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"A criança com câncer vivenciando a reinserção escolar: estratégia de atuação do psicólogo". / The child with cancer living deeply the pertaining to school reinsection: strategy of performance of the psychologist

Moreira, Gisele Machado da Silva 07 June 2002 (has links)
Dentro da perspectiva de integrar a criança com câncer à escola para a manutenção de seu desenvolvimento psicossocial, este estudo se propõe a ouvir crianças sobre sua vivência de voltar à escola durante seu tratamento oncológico, após um trabalho informativo realizado com seus colegas e professores. Seguindo todas as normas éticas atuais recomendadas, foram identificadas, no Setor de Pediatria e Puericultura do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), oito crianças, de cinco a onze anos, participantes do estudo. Foi proposto a elas e a suas mães o desenvolvimento desta pesquisa, que se deu através da realização de um trabalho informativo sobre o câncer infantil a partir da apresentação do desenho animado pela Turma do Snoopy “Não tem choro", a fim de proporcionar esclarecimentos sobre a doença e tratamento aos colegas e professores. Aproximadamente trinta dias após sua volta às aulas, em um de seus retornos hospitalares, foi feita uma entrevista com as crianças no HCFMRP-USP, a partir da seguinte questão: “Gostaria que você me contasse como está sendo voltar para a escola depois deste tempo que você passou afastado para se tratar". As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas qualitativamente de acordo com os referenciais da psicologia fenomenológica. Esta análise revelou que a reinserção escolar é estressante para as crianças com câncer por envolver aspectos emocionais e questões relativas à aceitação social. Antes do trabalho informativo a falta de esclarecimento sobre o câncer propiciou o estabelecimento do “mistério" em torno da aparência física das crianças doentes na escola, configurando um clima hostil e agressivo para elas. Todavia, mantiveram sua posição em continuar freqüentando a escola, esforçando-se para apresentarem bom desempenho acadêmico e comportamental, além de criarem alternativas para “burlarem" a rejeição dos colegas. Segundo as crianças, o trabalho informativo constituiu-se em um importante apoio no momento da reinserção escolar, contribuindo para a compreensão dos colegas a respeito do câncer, dando-lhes, assim, a tranqüilidade necessária para o desempenho das atividades acadêmicas e sociais pertinentes à sua faixa etária. As limitações físicas impostas pela doença e/ou pelo tratamento foram sentidas na escola, possibilitando às crianças o contato com a realidade de serem-alunos-em-tratamento de câncer. Apesar das dificuldades encontradas, foram unânimes em revelar simpatia para com o ambiente escolar e desejo pelo aprendizado e convívio social próprios dele. Este estudo vem corroborar os resultados de outros estudos na área e vem confirmar a importância de atividades informativas e de comunicação entre hospital e escola na facilitação da reinserção escolar da criança com câncer. / In the perspective of integrating the child with cancer to the school for the maintenance of her psycho-social development , this study proposes to listen to the children about their experience of returning to school during oncological treatment, after an informative work performed with their colleagues and teachers. Following all the current ethical norms recommended, eight children of this study, from five to eleven years old, were identified by the Pediatric and Puericulture Sector of the Clinical Hospital at the Medicine School of Ribeirão Preto, University of São Paulo (HCFMRP-USP). The development of this research was proposed to them and their mothers through the accomplishment of an informative work about the childhood cancer presented by the Snoopy cartoon "Why Charlie Brown, Why?", in order to clearly inform about disease and treatment to the colleagues and teachers. About 30 days after the children’s return to classes, in one of their hospital returns, after the informative work, an interview was made with the children at HCFMRP-USP, from the following question: “I would like that you tell me how you feel about returning to school after the time you were absent for treatment". The interviews were recorded, transcribed and analyzed qualitatively according to the phenomenological psychology references. This analysis revealed that the school reinsertion is stressful for the children with cancer for involving emotional aspects and social acceptance matters. Before the informative work the lack of information about cancer established the "mystery" around the physical appearance of the sick children in the school, providing a hostile and aggressive climate for them. However, they kept their position to continue attending the school, making efforts to introduce a good academical and behavioral performance, besides creating options to “fake" colleagues' rejection. According to the children, the informative work constituted an important support at the school reinsertion moment, contributing to the colleagues' comprehension about the cancer, giving them the necessary tranquillity to perform academic and social activities pertinent to their age group. The physical limitations imposed by the disease and/or by the treatment were felt at school, enabling the children to have contact with the reality of being-students-in-cancer treatment. Although the difficulties found, they were unanimous in revealing sympathy to the school environment and showed the wish of learning and proper social living. This study comes to corroborate the results of other studies in this field and comes to confirm the importance of the informative activities and communication between hospital and school in order to make the school reinsertion easier for the child with cancer.
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"A criança com câncer vivenciando a reinserção escolar: estratégia de atuação do psicólogo". / The child with cancer living deeply the pertaining to school reinsection: strategy of performance of the psychologist

Gisele Machado da Silva Moreira 07 June 2002 (has links)
Dentro da perspectiva de integrar a criança com câncer à escola para a manutenção de seu desenvolvimento psicossocial, este estudo se propõe a ouvir crianças sobre sua vivência de voltar à escola durante seu tratamento oncológico, após um trabalho informativo realizado com seus colegas e professores. Seguindo todas as normas éticas atuais recomendadas, foram identificadas, no Setor de Pediatria e Puericultura do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), oito crianças, de cinco a onze anos, participantes do estudo. Foi proposto a elas e a suas mães o desenvolvimento desta pesquisa, que se deu através da realização de um trabalho informativo sobre o câncer infantil a partir da apresentação do desenho animado pela Turma do Snoopy “Não tem choro”, a fim de proporcionar esclarecimentos sobre a doença e tratamento aos colegas e professores. Aproximadamente trinta dias após sua volta às aulas, em um de seus retornos hospitalares, foi feita uma entrevista com as crianças no HCFMRP-USP, a partir da seguinte questão: “Gostaria que você me contasse como está sendo voltar para a escola depois deste tempo que você passou afastado para se tratar”. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas qualitativamente de acordo com os referenciais da psicologia fenomenológica. Esta análise revelou que a reinserção escolar é estressante para as crianças com câncer por envolver aspectos emocionais e questões relativas à aceitação social. Antes do trabalho informativo a falta de esclarecimento sobre o câncer propiciou o estabelecimento do “mistério” em torno da aparência física das crianças doentes na escola, configurando um clima hostil e agressivo para elas. Todavia, mantiveram sua posição em continuar freqüentando a escola, esforçando-se para apresentarem bom desempenho acadêmico e comportamental, além de criarem alternativas para “burlarem” a rejeição dos colegas. Segundo as crianças, o trabalho informativo constituiu-se em um importante apoio no momento da reinserção escolar, contribuindo para a compreensão dos colegas a respeito do câncer, dando-lhes, assim, a tranqüilidade necessária para o desempenho das atividades acadêmicas e sociais pertinentes à sua faixa etária. As limitações físicas impostas pela doença e/ou pelo tratamento foram sentidas na escola, possibilitando às crianças o contato com a realidade de serem-alunos-em-tratamento de câncer. Apesar das dificuldades encontradas, foram unânimes em revelar simpatia para com o ambiente escolar e desejo pelo aprendizado e convívio social próprios dele. Este estudo vem corroborar os resultados de outros estudos na área e vem confirmar a importância de atividades informativas e de comunicação entre hospital e escola na facilitação da reinserção escolar da criança com câncer. / In the perspective of integrating the child with cancer to the school for the maintenance of her psycho-social development , this study proposes to listen to the children about their experience of returning to school during oncological treatment, after an informative work performed with their colleagues and teachers. Following all the current ethical norms recommended, eight children of this study, from five to eleven years old, were identified by the Pediatric and Puericulture Sector of the Clinical Hospital at the Medicine School of Ribeirão Preto, University of São Paulo (HCFMRP-USP). The development of this research was proposed to them and their mothers through the accomplishment of an informative work about the childhood cancer presented by the Snoopy cartoon "Why Charlie Brown, Why?", in order to clearly inform about disease and treatment to the colleagues and teachers. About 30 days after the children’s return to classes, in one of their hospital returns, after the informative work, an interview was made with the children at HCFMRP-USP, from the following question: “I would like that you tell me how you feel about returning to school after the time you were absent for treatment”. The interviews were recorded, transcribed and analyzed qualitatively according to the phenomenological psychology references. This analysis revealed that the school reinsertion is stressful for the children with cancer for involving emotional aspects and social acceptance matters. Before the informative work the lack of information about cancer established the "mystery" around the physical appearance of the sick children in the school, providing a hostile and aggressive climate for them. However, they kept their position to continue attending the school, making efforts to introduce a good academical and behavioral performance, besides creating options to “fake” colleagues' rejection. According to the children, the informative work constituted an important support at the school reinsertion moment, contributing to the colleagues' comprehension about the cancer, giving them the necessary tranquillity to perform academic and social activities pertinent to their age group. The physical limitations imposed by the disease and/or by the treatment were felt at school, enabling the children to have contact with the reality of being-students-in-cancer treatment. Although the difficulties found, they were unanimous in revealing sympathy to the school environment and showed the wish of learning and proper social living. This study comes to corroborate the results of other studies in this field and comes to confirm the importance of the informative activities and communication between hospital and school in order to make the school reinsertion easier for the child with cancer.
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"Do vivendo para brincar ao brincando para viver: o desvelar da criança com câncer em tratamento ambulatorial na brinquedoteca" / "From living to play to playing to live: the unveiling of the child"

Melo, Luciana de Lione 26 September 2003 (has links)
O câncer infantil é uma doença crônica que demanda um tratamento longo, invasivo e doloroso. Os avanços terapêuticos possibilitam sua realização ao nível ambulatorial, no entanto, este se mostra tão desgastante e cansativo quanto a hospitalização. Com isso, é importante que a criança com câncer tenha um espaço para que possa distrair-se, além de expressar suas angústias e ansiedades com relação a sua nova realidade – o mundo da doença e do tratamento oncológico – enquanto aguarda ser atendida. A brinquedoteca se mostra como o espaço capaz de favorecer o desenvolvimento da criança, além de ajudá-la a compreender o que está acontecendo consigo por meio do brincar. A proposta deste estudo é desvelar o sentido de Ser-criança com câncer em tratamento ambulatorial, utilizando a brinquedoteca como possibilidade de favorecer a expressão, pela criança, de seu mundo cotidiano. Para isso foi implantada uma brinquedoteca em um hospital filantrópico de Ribeirão Preto, S. P. Houve a participação de sete crianças entre 3 e 9 anos com diagnóstico de algum tipo de câncer infantil, no período de agosto/01 a janeiro/02. Durante o retorno médico, a criança era convidada a brincar na brinquedoteca e orientada a permanecer o período que desejasse. Após as “sessões de brinquedo", as fitas foram transcritas e complementadas com as observações anotadas. A fim de desvelar o sentido das vivências das crianças com câncer em tratamento ambulatorial, foi realizada uma análise à luz da fenomenologia existencial de Martin Heidegger. A criança-com-câncer configurou-se como um ir e vir permeado ora pela autenticidade, quando a criança assumia sua doença e seu ser-para-a-morte, ora pela inautenticidade, quando deixava-se levar pelo modo de ser da decadência dos familiares e da equipe de saúde. O brincar pôde favorecer um rico acesso às vivências da criança gravemente doente. / Children’s cancer is a chronic disease that demands a long, invasive and painful treatment. The therapeutic advances enable the ambulatory treatment. However, it is as stressful as the hospitalization. Therefore, it is important for the child to have space to express their anxieties regarding this new reality – the disease’s world and the oncology treatment– when they are waiting to receive their treatment. The playing room is a place that favors the children’s development and help them to understand what is happening with them while they play. The purpose of this study is to learn the meaning of being children with cancer being submitted to ambulatory treatment and using the play room as a possibility to enable their expression about their world. Thus, a play room was built at a philanthropic hospital in the city of Ribeirão Preto, SP, Brazil. Seven children from 3 to 9 years of age with the diagnosis of cancer participated in the study from August, 2001 to January, 2002. During their appointments, the children were invited to play and oriented to stay there as long as they wanted. After the playing sessions, the tapes were transcribed and complemented with observations. Aiming at learning about the meaning of these experiences to children with cancer, author analyzed these data based on the Marting Heidegger’s existential phenomenology. The children-with-cancer showed a movement that was permeated sometimes by the authenticity, when the child assumed the disease and their being-to-death and also by the lack of authenticity, when they were influenced by their family and members of the health team. The situation of playing enabled the access to these children who were severely ill.
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"Do vivendo para brincar ao brincando para viver: o desvelar da criança com câncer em tratamento ambulatorial na brinquedoteca" / "From living to play to playing to live: the unveiling of the child"

Luciana de Lione Melo 26 September 2003 (has links)
O câncer infantil é uma doença crônica que demanda um tratamento longo, invasivo e doloroso. Os avanços terapêuticos possibilitam sua realização ao nível ambulatorial, no entanto, este se mostra tão desgastante e cansativo quanto a hospitalização. Com isso, é importante que a criança com câncer tenha um espaço para que possa distrair-se, além de expressar suas angústias e ansiedades com relação a sua nova realidade – o mundo da doença e do tratamento oncológico – enquanto aguarda ser atendida. A brinquedoteca se mostra como o espaço capaz de favorecer o desenvolvimento da criança, além de ajudá-la a compreender o que está acontecendo consigo por meio do brincar. A proposta deste estudo é desvelar o sentido de Ser-criança com câncer em tratamento ambulatorial, utilizando a brinquedoteca como possibilidade de favorecer a expressão, pela criança, de seu mundo cotidiano. Para isso foi implantada uma brinquedoteca em um hospital filantrópico de Ribeirão Preto, S. P. Houve a participação de sete crianças entre 3 e 9 anos com diagnóstico de algum tipo de câncer infantil, no período de agosto/01 a janeiro/02. Durante o retorno médico, a criança era convidada a brincar na brinquedoteca e orientada a permanecer o período que desejasse. Após as “sessões de brinquedo”, as fitas foram transcritas e complementadas com as observações anotadas. A fim de desvelar o sentido das vivências das crianças com câncer em tratamento ambulatorial, foi realizada uma análise à luz da fenomenologia existencial de Martin Heidegger. A criança-com-câncer configurou-se como um ir e vir permeado ora pela autenticidade, quando a criança assumia sua doença e seu ser-para-a-morte, ora pela inautenticidade, quando deixava-se levar pelo modo de ser da decadência dos familiares e da equipe de saúde. O brincar pôde favorecer um rico acesso às vivências da criança gravemente doente. / Children’s cancer is a chronic disease that demands a long, invasive and painful treatment. The therapeutic advances enable the ambulatory treatment. However, it is as stressful as the hospitalization. Therefore, it is important for the child to have space to express their anxieties regarding this new reality – the disease’s world and the oncology treatment– when they are waiting to receive their treatment. The playing room is a place that favors the children’s development and help them to understand what is happening with them while they play. The purpose of this study is to learn the meaning of being children with cancer being submitted to ambulatory treatment and using the play room as a possibility to enable their expression about their world. Thus, a play room was built at a philanthropic hospital in the city of Ribeirão Preto, SP, Brazil. Seven children from 3 to 9 years of age with the diagnosis of cancer participated in the study from August, 2001 to January, 2002. During their appointments, the children were invited to play and oriented to stay there as long as they wanted. After the playing sessions, the tapes were transcribed and complemented with observations. Aiming at learning about the meaning of these experiences to children with cancer, author analyzed these data based on the Marting Heidegger’s existential phenomenology. The children-with-cancer showed a movement that was permeated sometimes by the authenticity, when the child assumed the disease and their being-to-death and also by the lack of authenticity, when they were influenced by their family and members of the health team. The situation of playing enabled the access to these children who were severely ill.
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E a vida sofre transformações: compreendendo a vivência de crianças com câncer à luz da psicologia fenomenológico existencial

Gomes, Kássia Karina Amorim 28 July 2015 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-10-06T15:18:15Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Kássia Karina Amorim Gomes.pdf: 4425787 bytes, checksum: 16e608da31477390f30d0f0c66927d5d (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-08T20:07:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Kássia Karina Amorim Gomes.pdf: 4425787 bytes, checksum: 16e608da31477390f30d0f0c66927d5d (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-08T20:12:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Kássia Karina Amorim Gomes.pdf: 4425787 bytes, checksum: 16e608da31477390f30d0f0c66927d5d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-08T20:12:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Kássia Karina Amorim Gomes.pdf: 4425787 bytes, checksum: 16e608da31477390f30d0f0c66927d5d (MD5) Previous issue date: 2015-07-28 / BASA - Banco da Amazônia / Cancer is a chronical disease that affects various tissues and organs making transformations in the lives of those who experience it. When a child experiences it, harsh and sudden changes need to be made the routine, affecting interpersonal relations and disorganizing the family’s dynamics. This study’s goal was to understand, from a phenomenological perspective, how children with cancer deal with this disease. This research is qualitative and was developed based on the precepts of the phenomenological method, which aims to capture the essence of the experienced phenomenon. The participants were ten children, age range from seven to twelve years old, accompanied by the Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC), in the city of Manaus. The data gathering was made throughout individual meetings with the participants, in which an interview was conducted with guideline questions to learn about the children’s experience from their verbalizations. The sessions were audio recorded and later transcribed. The data analysis was elaborated based on the guidance of Martins e Bicudo, it was sought the convergence of the meaning unities which were transformed in thematic categories and contributed to understand the existential experience of these children who face the cancer diagnosis, enabling the comprehensive synthesis of the child with cancer and the comprehensive analysis based on the Existential-Phenomenology, using, essentially, the phenomenological focus of personality elaborated by Forghieri. The research showed that the children experience the first evidences and symptoms on their body, noticing that something is different in its functions, beginning a journey of medical appointments and exams that can clarify what is happening. When the disease is finally confirmed, the parents or the doctors inform the child about his or her nosological framework. For the children to receive the cancer diagnosis is something impacting, suddenly they see themselves in a hospital undergoing a very invasive and painful medical treatment. Children worry, mainly with the disease’s consequences in their lives, thus the condition brings shocking changes in the personal, social and family life routine. The children’s world goes through a series of transformations due to their appearance and routine changes, making the child to live with fear of the disease and its consequences, including the fear of its life, as they face the death of their treatment partners they see that cancer is a diseases whose end is unpredictable and can lead to death. To deal with the repercussion originated by the disease, children use as a facing resource family, friends and health staff support along with their faith in God. All these elements are pictured as motivational factors so children can face the hard battle with neoplasia. So, despite all the physical and emotional suffering caused by the disease, children can believe in their recovery and see a silver lining full of possibilities for their future. This way, being a child with cancer is a painful experience, full of radical transformations, but with the opportunity of overcoming and knowledge. / O câncer é uma doença crônica que afeta uma diversidade de tecidos e órgãos ocasionando transformações na vida de quem é acometido por essa patologia. Quando surge em uma criança, bruscas e repentinas mudanças precisam ser realizadas em seu cotidiano, comprometendo suas relações interpessoais e consequentemente desestruturando sua dinâmica familiar. O presente estudo objetivou compreender, em uma perspectiva fenomenológica, como crianças com câncer vivenciam a doença. Essa pesquisa é de natureza qualitativa e foi desenvolvida de acordo com os preceitos do método fenomenológico, o qual busca captar a essência do fenômeno experienciado. Os participantes foram dez crianças, na faixa etária de sete a doze anos, acompanhadas pelo Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC), na cidade de Manaus. A obtenção dos dados foi realizada através de encontros individuais com os participantes, no qual foi feita uma entrevista com questões norteadoras para apreender a vivência das crianças a partir de suas verbalizações. As sessões foram áudio gravadas e posteriormente transcritas. A análise dos dados foi elaborada de acordo com as orientações de Martins e Bicudo, buscou-se a convergência das unidades de significados que foram transformadas em categorias temáticas e contribuíram para compreender a existencialidade dessas crianças diante do diagnóstico de câncer, possibilitando a síntese compreensiva do ser-criança-com-câncer e a análise compreensiva a partir da Fenomenologia-Existencial, utilizando, fundamentalmente, o enfoque fenomenológico da personalidade elaborado por Forghieri. A pesquisa revelou que a criança experiencia os primeiros sinais e sintomas em seu corpo, percebendo que há algo diferente em seu funcionamento corporal, iniciando, assim, uma jornada em busca de consultas médicas e exames que possam elucidar o que está acontecendo. Quando a doença é finalmente confirmada os pais ou médicos revelam à criança sobre seu quadro nosológico. Para a criança receber o diagnóstico de câncer é algo impactante, de repente elas se percebem em um hospital sendo submetidas a um tratamento médico bastante invasivo e doloroso. As crianças se preocupam, principalmente, com as consequências da doença em sua vida, pois o adoecimento traz alterações marcantes em seu contexto pessoal, social e familiar. O mundo da criança passa por uma série de transformações devido às mudanças em sua imagem corporal e em sua rotina, levando a criança a conviver com o medo da doença e das suas consequências, inclusive o medo de sua própria finitude, posto que ao se deparar com a morte dos seus companheiros de tratamento as crianças evidenciam que o câncer é uma doença cujo desfecho é imprevisível e pode levar à morte. Para lidar com as repercussões engendradas pelo adoecimento as crianças utilizaram como recurso de enfrentamento o apoio da família, dos amigos, dos profissionais da equipe de saúde e a fé em Deus. Todos esses elementos se configuraram como fatores motivadores para que as crianças pudessem enfrentar a árdua batalha de ser acometida por uma neoplasia. Sendo assim, apesar de todo o sofrimento físico e emocional causado pelo adoecimento as crianças creem em sua recuperação e conseguem ver um horizonte repleto de possibilidades para seu futuro. Dessa forma, ser-criança-com-câncer é uma experiência dolorosa, plena de transformações radicais, mas com possibilidades de aprendizado e superação.

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