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Significados de Saúde e Doença na Percepção de Crianças com HIV / AIDS/ Gleide de Souza da Costa

Costa, Gleide de Souza da 05 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:16:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 parte1.pdf: 2366795 bytes, checksum: 07b0cfc9dcf61f510f55e9f9af69e63c (MD5) Previous issue date: 2010-04-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Relations implied in cases of infantile illness and treatment are, in most of the cases, entirely mediated by adults, usually by the mother, as if the child were not also able to inform doctors about its own condition. However, we can assume that there are existential dimensions of the disease that only the sick child is fully capable to know and to say. In order to orient adequate treatment and obtain better health results for this population, it is important to grasp the meanings attributed by the child to the illness and the beliefs, perceptions and representations created by the child about its health condition. In this sense, this study aims to apprehend the meaning of health and illness in the perception of HIV seropositive children, considering their social context and process of living with HIV. This study is based on qualitative research and was developed in two Non Governmental Organizations (NGO's), located in the city of João Pessoa (PB) and Manaus (AM), being supported by the Theory of the Social Representations. About 13 children, 07 to 10 years old, with positive diagnosis for HIV by vertical transmission, participated of the research. Data were collected through a Socio-Demographic and Clinical Questionnaire (answered by their responsible adults/caretakers) and, with the children, the technique of Drawing-story with Subject was used, requesting them to make two drawings, of a sick person and of a healthful person, and their respective stories. Children were also asked to tell which drawing they prefer and which of them they identify themselves, and a semi-structured interview concerning the meanings of health and illness among children was used, as well. The socio-demographic and clinical data have been dealt with by descriptive statistics and the interviews by Content Analysis. Drawings and stories have been submitted to procedures proposed by Coutinho (2001). Findings: In relation to clinical data, time passed since the confirmation for diagnosis varied between 03 and 08 years (M = 05 years), all the children are symptomatic, 10 of them had already been affected by opportunist illnesses (pneumonia, tuberculosis and malnutrition), 09 had already been hospitalized a number of times (from 1 week to 2 months). According to information given by caretakers, 11 of these children have got knowledge of their diagnosis of AIDS, in 09 cases communicated by a Psychologist. Mother´s (06) or father´s (03) deaths were experienced by 09 children and 10 children live in contact with other seropositive people (mother [02], father [03], both parents [03], both parents + brothers and sisters [02]. Nowadays, their caretakers are parents (02), mother (04, one of them by adoption), father (02), grandmother (03) and aunt (01). The contents of the semistructured interview and the drawing-story with subject, produced similar and complementary data about seropositive children´s perception of health, strongly associated to playing, to being joyful and to good feeding. Illness, instead, appeared associated to physical limitations for playing, symptomatology, exposition to environmental risks, infection by virus, hospitalization, and medication. Final Considerations: The findings of this study draw attention for seropositive children, in order to stimulate the people legally responsible for them, caretakers and health professionals to adopt differentiated attitudes towards children in treatment, helping them to understand what happens to them and to get better quality of life. The study also stresses the lack and need of much more research on children with HIV/AIDS, which propose actions directly related to children and teenagers and, thus, to develop public policies that would correspond to the yearnings of this population. / As relações implicadas no caso da doença infantil ainda tem sido mediadas, na maioria dos casos, pelo adulto, geralmente a mãe, como se a criança não fosse também capaz de informar ao pediatra sobre seu estado. No entanto, pode-se pressupor que existe uma dimensão vivencial da enfermidade na infância sobre a qual a criança doente é capaz de saber e de dizer. Desta forma, revela-se importante perceber os significados atribuídos à doença, ou seja, as crenças, percepções, representações criadas pela criança relativamente à sua doença, já que esta compreensão poderá permitir uma intervenção mais adequada junto desta população. Nesse sentido, este trabalho tem por objetivo apreender o significado de saúde e de doença na percepção da criança soropositiva considerando seu contexto e processo enquanto portadora do vírus HIV. Este estudo é de caráter qualitativo e utiliza como lócus duas Organizações Não-Governamentais (ONG s), localizadas na cidade de João Pessoa (PB) e Manaus (AM), subsidiado no aporte da Teoria das Representações Sociais. Participaram da pesquisa 13 crianças com diagnóstico HIV positivo por transmissão vertical, na faixa etária de 07 a 10 anos. Para a coleta de dados foi utilizado um Questionário Sociodemográfico e Clínico (respondido pelo responsável/cuidador). Com a criança utilizou-se a técnica de Desenho-Estória com Tema, com a solicitação de dois desenhos: uma pessoa doente e uma pessoa saudável e suas respectivas estórias, além do questionamento sobre qual desenho prefere e com qual se identifica, bem como uma entrevista semi-estruturada acerca dos significados da saúde e da doença. Os dados sociodemográficos e clínicos foram tratados através de estatística descritiva e as entrevistas por Análise de Conteúdo. Os desenhos e as estórias foram submetidos aos procedimentos propostos por Coutinho (2001). Os resultados indicam que em relação aos dados clínicos, o tempo de diagnóstico variou entre 3 e 8 anos (M= 5 anos), todas as crianças são sintomáticas, 10 já apresentaram doenças oportunistas (pneumonia, tuberculose e desnutrição), 9 já foram hospitalizadas acima de 6 vezes, com tempo variando de 1 semana a 2 meses). Foi informado que 11 destas crianças têm conhecimento do diagnóstico de AIDS, sendo 09 passados por uma Psicóloga. A morte da mãe (06) ou do pai (03) foi vivenciada por 09 crianças e 10 convivem com outras pessoas também soropositivas (mãe (02), pai (03), pais (03) e pais e irmãos (02). Atualmente são cuidadas por pais (2), mãe (4, sendo uma adotiva), pai (2), avós (3) e tia. Tanto a entrevista semi-estruturada quanto o desenho-estória com tema demonstraram similitude de conteúdo e complementaridade dos dados, onde a percepção das crianças soropositivas em relação à saúde se mostrou associada ao brincar, ao sentimento de alegria e a boa alimentação. A doença, por sua vez, surgiu associada às limitações físicas e do brincar, à sintomatologia, à exposição aos riscos ambientais, ao contágio por vírus, à hospitalização e à medicação. Considerações Finais: Tais resultados chamam atenção para a infância soropositiva, buscando suscitar nos profissionais de saúde, nos cuidadores e responsáveis legais uma postura diferenciada nas relações estabelecidas com as crianças em tratamento, ajudando-as a entender o que lhes acontece, e a obter qualidade de vida. Outra questão evidenciada foi a necessidade de pesquisas voltadas a essa faixa etária com HIV/AIDS, que visem a possibilitar mais ações que envolvam diretamente crianças e adolescentes e, quem sabe, assim desenvolver políticas públicas que correspondam melhor aos anseios dessa população.

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