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Avaliação do efeito da terapia antiviral sobre a expressão de marcadores laboratoriais de autoimunidade em portadores da infecção crônica pelo vírus da hepatite CRodrigues, Jonatas da Silva 30 November 2012 (has links)
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JONATAS.pdf: 3036944 bytes, checksum: 53597feb372d2d4e4ad40f7c3d90119a (MD5) / FAPESB / CAPES / O vírus da hepatite C (HCV) é a principal causa de hepatite crônica, insuficiência hepática terminal, cirrose, carcinoma hepatocelular e transplante hepático nos países industrializados. A infecção crônica pelo HCV promove, também, uma complexa disfunção nos linfócitos B que leva à produção de autoanticorpos não órgãos específicos (NOSA) e crioglobulinas (CG). Os mecanismos envolvidos nessa disfunção não estão completamente elucidados e os significados desses marcadores na imunopatologia da doença e no resultado da terapia antiviral são contraditórios assim como o efeito da terapia na expressão de tais marcadores durante tratamento. Objetivos: Avaliar o efeito da terapia antiviral sobre a expressão de marcadores laboratoriais de autoimunidade na hepatite C crônica e os significados de tais marcadores no prognóstico da doença e no resultado do tratamento. Pacientes, Materiais e Métodos: Foram incluídos 29 pacientes, sem tratamento prévio para a hepatite C, 15 homens e 14 mulheres, que foram investigados para autoanticorpos e crioglobulinas antes e nas semanas 12 e 24 após início do tratamento com interferon-α (IFN-α) peguilado mais ribavirina. Anticorpos séricos antimúsculo liso (SMA) e antinúcleo (ANA) foram pesquisados por imunofluorescência indireta; os autoanticorpos tireoidianos, antitireoperoxidase (anti- TPO) e antitireoglobulina (anti-TG), por ensaio imunoenzimático (ELISA). As crioglobulinas foram investigadas por crioprecipitação em tubo e por difusão em gel, enquanto o fator reumatóide (FR) foi quantificado por nefelometria. Resultados: Dos 29 pacientes incluídos, 24 (82,8%) eram portadores do genótipo 1, cinco (17,2%) estavam infectados pelo genótipo 3 e 17/29 (58,6%) tinham carga viral (CV) alta (>600.000 cópias). Na histopatologia hepática, segundo a classificação METAVIR, 72,4% (21/29) possuíam atividade necroinflamatória leve a moderada (A1 ou A2) e 51,7% (15/29) estavam com fibrose avançada e cirrose (F3 ou F4). FR, SMA e CG foram os mais prevalentes biomarcadores autoimunes nos pacientes pré-tratamento, com taxas de 62,1% (18/29), 51,7% (15/29) e 46,4% (13/28), respectivamente. A terapia antiviral diminuiu a positividade de CG após a 12ª e na 24ª semana de tratamento, P = 0,026 e P = 0,013, respectivamente. Ambas, CG e SMA foram associadas com fibrose avançada, P = 0,003, P = 0,017, respectivamente. No entanto, nenhuma positividade de ANA ou FR foi associada com histopatologia hepática (atividade necroinflamatória ou fibrose), e nem tiveram influência na resposta ao tratamento. Conclusões: Nossos resultados sugerem que a terapia antiviral diminui a produção de crioglobulinas devido à eliminação do HCV. Adicionalmente, a presença de alguns marcadores autoimunes em portadores do HCV, está associado com gravidade da doença sem qualquer influência no resultado do tratamento. / The hepatitis C virus (HCV) is the main cause of chronic hepatitis, terminal hepatic failure, cirrhosis, hepatocellular carcinoma and hepatic transplantation in the industrialized countries. HCV chronic infection also promotes a complex dysfunction in B-lymphocytes that leads to the production of non-organspecific- autoantibodies (NOSA) and cryoglobulins (CG). The mechanisms involved in this dysfunction are not fully elucidated and the meanings of these markers in the immunopathology of the disease and in the antiviral therapy outcomes are controversial as well as the effect of therapy in the expression of these markers during treatment. Objectives: The aims of this work were evaluate the effect of antiviral therapy on the expression of these autoimmune biomarkers in chronic hepatitis C and their meaning in disease prognosis and treatment outcome. Patients, Material and Methods: Twenty-nine hepatitis C untreated patients were enrolled in this study, 15 men and 14 women, and investigated for autoantibodies and cryoglobulins before and at 12 and 24 week treatment with pegylated interferon-α (IFN-α) plus ribavirin. Serum smooth muscle (SMA) and antinuclear (ANA) antibodies were tested by indirect immunofluorescence and enzyme-linked immunosorbent assay was used to determine serum anti-thyroid peroxidase (anti-TPO) and antithyroglobulin (anti-TG) antibody levels. Cryoglobulins were investigated by cryoprecipitation using tube and gel-diffusion techniques and rheumatoid factor (RF) was determined by nephelometry. Results: Twenty-four out of 29 patients (82.8%) were infected with HCV genotype, whereas five (17.2%) were infected with HCV genotype 3. High HCV load above 600,000 copies was found in 17 out of 29 patients before treatment. Twenty-one individuals had mild or moderate liver necroinflammatory activity (A1 or A2) and 15 patients and advanced fibrosis (F3) or cirrhosis (F4). RF, SMA and CG were the most prevalent autoimmune biomarkers in untreated patients with prevalence of 62.1% (18/29), 51.7% (15/29) and 46.4% (13/28), respectively. Antiviral therapy decreased cryoglobulin positivity after 12 and 24 weeks of treatment (P = 0.026 and P = 0.013, respectively). Both cryoglobulin and smooth muscle antibodies were associated with advanced fibrosis (P = 0.003 and P = 0.017, respectively). Neither ANA nor RF positivity was associated with liver histopathology (necroinflammatory activity or fibrosis), and they did not have influence on treatment outcome. Conclusions: Our results suggest that antiviral
therapy decreases cryoglobulin production due to HCV eradication. In addition, the presence of some autoimmune biomarkers in HCV patients is associated with
disease severity without any influence on treatment outcome.
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