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Interações tritróficas afetando os surtos de pragas em Myrtaceae / Tritrophic interactions affecting pest outbreaks in MyrtaceaeHoltz, Anderson Mathias 27 July 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001-07-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As Myrtaceae nativas do Brasil (goiabeira, guabirobeira, jaboticabeira, etc.) abrigam uma entomofauna indígena, a qual sobrevive nestes hospedeiros sem, aparentemente, apresentar surtos populacionais. No eucalipto, que é também uma Myrtaceae, porém exótica, observa-se um aumento do número de espécies de insetos herbívoros que vêm causando sérios prejuízos à eucaliptocultura nacional. Assim, indaga-se por que um mesmo inseto é praga em uma espécie de planta (eucalipto) e em outra não (goiaba). O crescimento, o desenvolvimento e a reprodução dos insetos dependem da quantidade e qualidade do alimento que utilizam. Sabe-se que plantas possuem compostos químicos, e que quando atacadas por insetos herbívoros, tais compostos são utilizados como defesa da planta, prejudicando a performance da praga e/ou servindo como guia (voláteis) para os inimigos naturais (IN) encontrarem estes insetos herbívoros. Em razão do exposto, este trabalho foi dividido em três etapas que abordaram o potencial de sobrevivência e reprodução do inseto herbívoro Thyrinteina arnobia (Lepidoptera: Geometridae) e a atração do predador Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae) em duas espécies de plantas: Eucalyptus cloesiana (eucalipto) e Psidium guajava (goiaba). Na primeira etapa, avaliou- se o desenvolvimento (biologia) deste herbívoro em folhas de goiaba e eucalipto em laboratório através do cálculo da taxa intrínsica de crescimento (rm). O rm encontrado mostrou que o desenvolvimento de T. arnobia foi melhor no hospedeiro eucalipto (0,103) do que no seu hospedeiro de origem (0.067) (goiaba). Possivelmente, plantas de goiaba possuem compostos químicos que agem negativamente sobre populações de herbívoros e, em eucalipto, aparentemente este tipo de defesa foi suplantado por estes herbívoros. A segunda etapa avaliou a preferência de forrageamento de P. nigrispinus às duas espécies de plantas aqui estudadas. Os ensaios foram realizados utilizando-se três plantas (controle) intercaladas com outras três plantas testes formando um hexágono. No centro desse hexágono foi liberado, em cada teste, um total de 100 percevejos. O experimento constou de quatro repetições para os seguintes tratamentos: (a) plantas de goiaba e eucalipto sem injúria; (b) plantas de eucalipto injuriadas por lagartas de T. arnobia, mas sem a permanência das mesmas nas plantas, e plantas sem injúria; (c) plantas de goiaba injuriadas por lagartas de T. arnobia, mas sem a permanência das mesmas nas plantas, e plantas sem injúria; (d) plantas de eucalipto e goiaba injuriadas por lagartas de T. arnobia, mas sem a permanência das mesmas nas plantas; (e) plantas de eucalipto e goiaba injuriadas por lagartas de T. arnobia, com a permanência das mesmas nas plantas. P. nigrispinus preferiu plantas de goiaba injuriadas por lagartas de T. arnobia com a permanência das mesmas nas plantas. Adicionalmente, plantas injuriadas, por lagartas de T. arnobia, sem a permanência das mesmas nas plantas, foram preferidas pelos percevejos, mesmo quando foram comparadas plantas da mesma espécie nos testes. Plantas sem injúria (limpas) também atraíram os percevejos, porém, a porcentagem de recaptura em plantas de goiaba foi maior que em plantas de eucalipto. Os resultados obtidos neste trabalho demonstram que o predador P. nigrispinus além de discriminar entre os odores liberados por espécies de plantas nativas (goiaba) e eucalipto, também discrimina voláteis associados à herbivoria. A terceira etapa avaliou a mortalidade de T. arnobia em campo em plantas de goiaba e eucalipto, e em laboratório, quando se induziu o sistema de defesa da planta. Em campo, a mortalidade foi maior no hospedeiro goiaba (70,77%) do que no hospedeiro eucalipto (22,00%). No teste de laboratório, para a avaliação de defesa induzida, foram utilizadas folhas de plantas de eucalipto limpas (sem terem sofrido nenhum tipo de injúria) e folhas de plantas de eucalipto injuriadas por lagartas de T. arnobia, para verificar se plantas de eucalipto injuriadas ativam seu mecanismo de defesa contra a herbivoria. A mortalidade larval foi de 30,00% em plantas injuriadas contra 10,00% em plantas limpas. Estes resultados demonstram que, quando atacadas por herbívoros, as plantas de eucalipto ativam seu mecanismo de defesa, o que afeta negativamente o desenvolvimento dos herbívoros. De acordo com os resultados apresentados nesse trabalho, é possível concluir que, as plantas de goiaba não são um hospedeiro adequado para o desenvolvimento e estabelecimento de populações de T. arnobia (apesar de ser um de seus hospedeiros nativos), devido à defesas químicas diretas (que agem sobre o herbívoro) ou indiretas (que atraem IN para predarem herbívoros). Por outro lado, T. arnobia vem, aparentemente, se desenvolvendo, adaptando-se e mantendo suas populações em plantios de eucalipto. De uma forma ou de outra, os herbívoros vêm conseguindo quebrar as barreiras de defesa das plantas em eucalipto, ao contrário com plantas de goiaba, onde esses herbívoros têm maior dificuldade em se estabelecer. / Native Myrtaceae of Brazil (guava tree, guabiroba tree, jaboticaba tree, etc.) they shelter an indigenous entomofauny, which survives in these hosts without, seemingly, present in populational outbreak. In the eucalyptus, that is also a Myrtaceae, even so exotic, an increase of the number of species of herbivore insects is observed that come causing serious damages to the national eucalyptus crop. Thus, the question is, why the same insect is a plague in a type of plant (eucalyptus) and not in other (guava). The growth, the development and the reproduction of the insects depend on the amount and quality of the food that is used. It is known that plants have chemical compounds, and that when attacked by herbivore insects, such compounds are used as a defense of the plant, harming the performance of the pest outbreaks and/or serving as guide (volatile) for the natural enemies (IN) they find these herbivore insects. In reason of the exposed, this work was divided in three stages that approached the survival potential and reproduction of the insect herbivore Thyrinteina arnobia (Lepidoptera: Geometridae) and the attraction of the predator Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae) in two species of plants: Eucalyptus cloesiana (eucalyptus) and Psidium guajava (guava). In the first stage, the development was evaluated (biology) of this herbivore in guava leaves and eucalyptus in laboratory through the calculation of the rate growth intrinsic (rm). The found rm showed that the development of T. arnobia was better in the host eucalyptus (0.103) than in its origin host (0. 067) (guava). Possibly, guava plants possess chemical compounds that act negatively on populations of herbivores and, in eucalyptus, seemingly this kind of defense was supplanted by these herbivores. The second stage evaluated the preference of foraging of P. nigrispinus to the two species of plants studied here. The rehearsals were accomplished using three plants (it controls) inserted with other three test plants forming an hexagon. In the center of that hexagon it was liberated, in each test, a total of 100 true bug. The experiment consisted of four repetitions for the following treatments: (a) guava plants and eucalyptus without offense; (b) eucalyptus plants reviled by caterpillars of T. arnobia, but without the permanence of the same ones in the plants, and plant without offense; (c) guava plants reviled by caterpillars of T. arnobia, but without the permanence of the same ones in the plants, and plant without offense; (d) eucalyptus plants and guava reviled by caterpillars of T. arnobia, but without the permanence of the same ones in the plants; (e) eucalyptus plants and guava reviled by caterpillars of T. arnobia, with the permanence of the same ones in the plants. P. nigrispinus preferred guava plants reviled by caterpillars of T. arnobia with the permanence of the same ones in the plants. Additeonally, reviled plants, by caterpillars of T. arnobia, without the permanence of the same ones in the plants, they were favorite for the true bug, same when plants of the same species were compared in the tests. Plants without offense (clean) they also attracted the true bug, even so, the percentage of its recaptures in guava plants was larger than in eucalyptus plants. The results obtained in this work demonstrate that the predator P. nigrispinus besides discriminating among the scents liberated by species of native plants (guava) and eucalyptus, also discriminates volatile associated to the herbivory. The third stage evaluated the mortality of T. arnobia in field in guava plants and eucalyptus, and in laboratory, when the system of defense of the plant was induced. In field, the mortality was larger in the host guava (70.77%) than in the host eucalyptus (22.00%). In the laboratory test, for the evaluation of induced defense, leaves of clean eucalyptus plants were used (without having suffered any, kind of offense) and leaves of eucalyptus plants reviled by caterpillars of T. arnobia, to verify if plants of reviled eucalyptus activate its defense mechanism against the herbivory. The larval mortality was of 30.00% in plants reviled against 10.00% in clean plants. These results demonstrate that, when attacked by herbivores, the eucalyptus plants activate their defense mechanism, what affects the development of the herbivores negatively. In agreement with the results presented in that work, it is possible to conclude that, the guava plants are not an adequate host for the development and establishment of populations of T. arnobia (in spite of being one of its native host), due to direct chemical defenses (that act on the herbivore) or insinuations (that attract IN for herbivore predarem). On the other hand, T. arnobia comes, seemingly, developing, it self adapting and maintaining its populations in eucalyptus plantations. One way or another, the herbivores are getting to break the barriers of defense of the plants in eucalyptus, to the contrary with guava plants, where those herbivores have larger difficulty in settling down.
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Interação formiga-planta: impacto da variação na oferta de néctar extrafloral sobre o forrageamento de formigas / Ant-plant interaction: impact of variation in extrafloral nectar supply on ant foragingSoares, Eduardo Calixto 24 July 2015 (has links)
As plantas, produtores da base das cadeias tróficas, apresentam diversos tipos de defesas contra a ação de consumidores, os herbívoros, podendo ser defesas físicas, químicas e bióticas. Nas defesas bióticas, plantas fornecem recursos alimentares (e.g. néctar extrafloral) e/ou moradia para predadores que em troca podem fornecer proteção contra herbívoros. Assim, a partir de comportamentos agressivos e/ou de patrulha, formigas são consideradas os principais protetores de plantas. Nessa perspectiva, a presente dissertação buscou investigar a influência que o néctar extrafloral tem sob a interação formiga-planta em uma área de Cerrado. O estudo foi realizado na Reserva Ecológica do Clube Caça e Pesca Itororó de Uberlândia, no município de Uberlândia, MG, em uma área com fitofisionomia de cerrado sentido restrito. A espécie de planta utilizada neste estudo foi Qualea multiflora (Vochysiaceae), uma das espécies mais abundantes do Cerrado, a qual apresenta nectários extraflorais (NEFs) na base do pecíolo foliar e nas inflorescências. Nossas hipóteses principais foram: a) que formigas visitantes dos NEFs de Q. multiflora impactam positivamente a planta, reduzindo a ação de herbívoros; b) que essas interações formigas-plantas são modificadas ao longo do desenvolvimento fenológico das folhas das plantas; c) que diferentes níveis de herbivoria nas plantas produzem também diferentes reações nas formigas visitantes; e d) que diferentes estruturas das plantas apresentam diferentes níveis de defesas. Os resultados demonstrados no Capítulo 1 comprovam que a herbivoria foliar em Q. multiflora foi baixa e similar nos diferentes estágios de desenvolvimento da folha, mostrando que as defesas expressas pela planta são eficientes. Das três defesas foliares avaliadas durante o desenvolvimento foliar, observou-se que a densidade de tricomas apresenta pico de efetividade no início do desenvolvimento, a defesa biótica (produtividade dos NEFs) apresenta pico de efetividade no período intermediário do desenvolvimento, e a dureza foliar apresenta pico de efetividade no período em que a folha já está adulta. Esses resultados comprovam a eficiência da variação temporal nas defesas foliares de Q. multiflora, o que interfere diretamente na interação formiga-planta. No Capítulo 2, foi mostrado que NEFs localizados em inflorescências produzem néctar mais volumoso e energético que atrai maior quantidade de formigas comparado ao néctar produzido pelos NEFs foliares. A produtividade e a atratividade dos NEFs, assim como o forrageamento de formigas, também foram afetados por variações na herbivoria (simulada experimentalmente). Esses resultados demonstram que Q. multiflora sincroniza suas defesas foliares ao longo do tempo garantindo a proteção contra herbívoros e que essas defesas (como evidenciado para defesa biótica) podem ser alteradas de acordo com o valor e probabilidade de ataque de suas estruturas. / Plants, producers of food chains, have different types of defenses against action of consumers, herbivores, which can be physical, chemical and biotic defenses. In biotic defenses, plants provide food resources (e.g. extrafloral nectar) and/or shelter for predators, which in turn may provide protection against herbivores. Thus, from patrol and/or aggressive behavior, ants are considered main plants protectors. From this perspective, the present work aimed to investigate the influence that extrafloral nectar has under ant-plant interaction in an area of Cerrado. The study was conducted in Reserva Ecológica do Clube Caça e Pesca Itororó de Uberlândia, in Uberlândia, MG, in an area with cerrado stricto sensu vegetation. The plant species used was Qualea multiflora (Vochysiaceae), one of the most abundant species of Cerrado, which has extrafloral nectaries (EFNs) at the base of leaf petiole and in inflorescences. Our main assumptions were: a) EFNs visitors ants of Q. multiflora positively impact the plant reducing the herbivore action; b) these ants-plants interactions are modified along the phenological development of plant leaves; c) different herbivory levels in plants produce different reactions in visitors ants; and d) different plant structures have different defenses levels. Results presented in Chapter 1 show that foliar herbivore in Q. multiflora was low and similar to different stages of leaf development, showing that expressed plant defenses are effective. Of the three foliar defenses evaluated during leaf development, it was observed that density of trichomes presents effectiveness peak in early development, biotic defense (EFNs productivity) in intermediated period of development and leaf toughness in the period in which the leaf is adult. These results show the efficacy of temporal variation in foliar defenses in Q. multiflora, which directly affects ant-plant interaction. In Chapter 2, it was shown that EFNs located in inflorescences produce nectar more quantitative and qualitative, which attract large amount of ants, than EFNs located in leaves. EFNs productivity and attractiveness, as well as ants foraging, were also influenced by herbivory variation (experimentally simulated). These results show that Q. multiflora synchronizes its leaf defenses over time ensuring protection against herbivores and that these defenses (as evidenced for biotic defense) can be changed according to value and attack probability of their structures.
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Interação formiga-planta: impacto da variação na oferta de néctar extrafloral sobre o forrageamento de formigas / Ant-plant interaction: impact of variation in extrafloral nectar supply on ant foragingEduardo Calixto Soares 24 July 2015 (has links)
As plantas, produtores da base das cadeias tróficas, apresentam diversos tipos de defesas contra a ação de consumidores, os herbívoros, podendo ser defesas físicas, químicas e bióticas. Nas defesas bióticas, plantas fornecem recursos alimentares (e.g. néctar extrafloral) e/ou moradia para predadores que em troca podem fornecer proteção contra herbívoros. Assim, a partir de comportamentos agressivos e/ou de patrulha, formigas são consideradas os principais protetores de plantas. Nessa perspectiva, a presente dissertação buscou investigar a influência que o néctar extrafloral tem sob a interação formiga-planta em uma área de Cerrado. O estudo foi realizado na Reserva Ecológica do Clube Caça e Pesca Itororó de Uberlândia, no município de Uberlândia, MG, em uma área com fitofisionomia de cerrado sentido restrito. A espécie de planta utilizada neste estudo foi Qualea multiflora (Vochysiaceae), uma das espécies mais abundantes do Cerrado, a qual apresenta nectários extraflorais (NEFs) na base do pecíolo foliar e nas inflorescências. Nossas hipóteses principais foram: a) que formigas visitantes dos NEFs de Q. multiflora impactam positivamente a planta, reduzindo a ação de herbívoros; b) que essas interações formigas-plantas são modificadas ao longo do desenvolvimento fenológico das folhas das plantas; c) que diferentes níveis de herbivoria nas plantas produzem também diferentes reações nas formigas visitantes; e d) que diferentes estruturas das plantas apresentam diferentes níveis de defesas. Os resultados demonstrados no Capítulo 1 comprovam que a herbivoria foliar em Q. multiflora foi baixa e similar nos diferentes estágios de desenvolvimento da folha, mostrando que as defesas expressas pela planta são eficientes. Das três defesas foliares avaliadas durante o desenvolvimento foliar, observou-se que a densidade de tricomas apresenta pico de efetividade no início do desenvolvimento, a defesa biótica (produtividade dos NEFs) apresenta pico de efetividade no período intermediário do desenvolvimento, e a dureza foliar apresenta pico de efetividade no período em que a folha já está adulta. Esses resultados comprovam a eficiência da variação temporal nas defesas foliares de Q. multiflora, o que interfere diretamente na interação formiga-planta. No Capítulo 2, foi mostrado que NEFs localizados em inflorescências produzem néctar mais volumoso e energético que atrai maior quantidade de formigas comparado ao néctar produzido pelos NEFs foliares. A produtividade e a atratividade dos NEFs, assim como o forrageamento de formigas, também foram afetados por variações na herbivoria (simulada experimentalmente). Esses resultados demonstram que Q. multiflora sincroniza suas defesas foliares ao longo do tempo garantindo a proteção contra herbívoros e que essas defesas (como evidenciado para defesa biótica) podem ser alteradas de acordo com o valor e probabilidade de ataque de suas estruturas. / Plants, producers of food chains, have different types of defenses against action of consumers, herbivores, which can be physical, chemical and biotic defenses. In biotic defenses, plants provide food resources (e.g. extrafloral nectar) and/or shelter for predators, which in turn may provide protection against herbivores. Thus, from patrol and/or aggressive behavior, ants are considered main plants protectors. From this perspective, the present work aimed to investigate the influence that extrafloral nectar has under ant-plant interaction in an area of Cerrado. The study was conducted in Reserva Ecológica do Clube Caça e Pesca Itororó de Uberlândia, in Uberlândia, MG, in an area with cerrado stricto sensu vegetation. The plant species used was Qualea multiflora (Vochysiaceae), one of the most abundant species of Cerrado, which has extrafloral nectaries (EFNs) at the base of leaf petiole and in inflorescences. Our main assumptions were: a) EFNs visitors ants of Q. multiflora positively impact the plant reducing the herbivore action; b) these ants-plants interactions are modified along the phenological development of plant leaves; c) different herbivory levels in plants produce different reactions in visitors ants; and d) different plant structures have different defenses levels. Results presented in Chapter 1 show that foliar herbivore in Q. multiflora was low and similar to different stages of leaf development, showing that expressed plant defenses are effective. Of the three foliar defenses evaluated during leaf development, it was observed that density of trichomes presents effectiveness peak in early development, biotic defense (EFNs productivity) in intermediated period of development and leaf toughness in the period in which the leaf is adult. These results show the efficacy of temporal variation in foliar defenses in Q. multiflora, which directly affects ant-plant interaction. In Chapter 2, it was shown that EFNs located in inflorescences produce nectar more quantitative and qualitative, which attract large amount of ants, than EFNs located in leaves. EFNs productivity and attractiveness, as well as ants foraging, were also influenced by herbivory variation (experimentally simulated). These results show that Q. multiflora synchronizes its leaf defenses over time ensuring protection against herbivores and that these defenses (as evidenced for biotic defense) can be changed according to value and attack probability of their structures.
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Ação de fertilizantes organominerais e acilbenzolar - S - metil sobre transmissão viral por, Bemisia tabaci biótipo B (Genn.) (Hemiptera: Aleyrodidae), em tomateiro / Action of fertilizers organic mineral and acibenzolar - S - methyl on the transmission of viral Bemisia tabaci biotype B (Genn.) (Hemiptera: Aleyrodidae) in tomatoSOUSA, Nayara Cristina de Magalhães 27 February 2015 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2016-08-30T12:44:49Z
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Previous issue date: 2015-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / An increasing use of products that triggers herbivores insects resistance induction and plant pathogens or that promote the strengthening of the plants after the emergence of begomovirose. Thus, this study aimed to evaluate the action of fertilizers and biofertilizers inducer acibenzolar - S - methyl (ASM) on mortality and B. tabaci adult behavior and its reflection in tomato disease. Nine products were tested as potential inducers of resistance, the standard insecticide thiamethoxam + lambda-cyhalothrin + 0.5% mineral oil, and the control which consisted only of water. To evaluate the insect mortality were used leaf discs of bean-to-pig. The citrus extract (Sumo K®) had action on insects from 24 hours and caused the highest cumulative mortality of adult whitefly (87.45%). In the interaction of cultivar with inductors on mortality of whitefly the citrus extract (Sumo K®) caused cumulative mortality exceeds 80% in 48 hours of exposure of insects, significantly different from the other products. In the evaluation of resistance induction treatments Sumo K® and Bion® promoted the reduction in the incidence and severity of begomovirose the plant, however, only the mixture insecticide presented desired results. Held adult preference test free choice. There was no significant difference between treatments, only plants sprayed with insecticides were less infested. Thus, we conclude that the use of Sumo-K and Bion in tomato options would be compatible with other control tactics aimed at management of whitefly and begomovírose. / É crescente o uso de produtos que desencadeiam a indução de resistência a insetos herbívoros e a fitopatógenos ou que propiciam o revigoramento das plantas após o surgimento da begomovirose. Com isso, o presente estudo teve como objetivo avaliar a ação de fertilizantes organominerais e do indutor acilbenzolar – S – metil (ASM) na mortalidade e no comportamento de adultos de B. tabaci e seu reflexo na doença em tomateiro. Foram testados nove produtos como possíveis indutores de resistência, o inseticida padrão tiametoxam+lambda-cialotrina+óleo mineral a 0,5%, além da testemunha que consistiu apenas de água. Para avaliação da mortalidade do inseto foram utilizados discos foliares de feijão-de-porco. O extrato cítrico (Sumo k®) apresentou ação sobre os insetos a partir de 24 horas e causou a maior mortalidade acumulada de adultos da mosca-branca (87,45%). Na interação da cultivar com os indutores sobre a mortalidade da mosca-branca o extrato cítrico (Sumo K®) ocasionou mortalidade acumulada superior a 80% em 48h de exposição dos insetos, diferindo significativamente dos demais produtos. Na avaliação da indução de resistência os tratamentos Sumo K e Bion promoveram a redução na incidência e severidade da begomovirose na planta, porém, somente a mistura inseticida apresentou resultados desejados. Realizou-se teste de preferência de adultos com chance de escolha. Não houve diferença significativa entre os tratamentos, somente plantas pulverizadas com o inseticida foram menos infestadas. Desta forma, é possível concluir que o emprego de Sumo-K e Bion na cultura do tomateiro seriam opções compatíveis com outras táticas de controle visando o manejo da mosca-branca e da begomovírose.
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