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Efeito do estresse alimentar no quinto estádio e da suplementação alimentar com Eucalyptus urophylla / Effect of prey shortage an the Fifth instar and Supplementary feeding on Eucalyptus urophylla

Pinto, Rosenilson 31 July 2002 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-03-14T12:14:28Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 365865 bytes, checksum: d8d6ecc41953f8e963a55304b2745f34 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-14T12:14:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 365865 bytes, checksum: d8d6ecc41953f8e963a55304b2745f34 (MD5) Previous issue date: 2002-07-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, Minas Gerais, com Brontocoris tabidus (Signoret, 1852) (Heteroptera: Pentatomidae), em presença de Eucalyptus urophylla sob condições de campo. Objetivou-se estudar o efeito de diferentes períodos sem alimento no quinto estádio no potencial reprodutivo, na longevidade de adultos e no ritmo de postura do predador B. tabidus com suplementação de folhas de E. urophylla. O delineamento foi inteiramente casualizado, com três grupos de 120 ninfas individualizadas em sacos de organza (31 x 21 cm), em duas plantas de E. urophylla, sendo 20 ninfas por tratamento, por grupo. Essas ninfas passaram a receber pupas de Tenebrio molitor L., 1758 (Coleoptera: Tenebrionidae) após 0, 5, 10, 15 e 20 dias do início do quinto estádio e E. urophylla constituindo os tratamentos T2, T3, T4, T5 e T6, enquanto outro grupo de ninfas recebeu a presa T. molitor (T1), mas sem E. urophylla. A duração do quinto estádio nos tratamentos T5 e T6 foi menor que o período sem alimento, com os adultos emergindo em cerca de 11 dias, não sendo, por isto, incluídos na análise. O estresse alimentar aumentou a duração do quinto estádio para machos de B. tabidus nos tratamentos T3 e T4, mas não a de suas fêmeas. O peso de fêmeas de B. tabidus foi menor no T4, enquanto o estresse alimentar não afetou a capacidade reprodutiva desse predador. O tratamento sem planta de eucalipto apresentou menor período de oviposição e menor número de posturas, de ovos e de ninfas, mas teve maior porcentagem de eclosão de ninfas. A longevidade de machos e fêmeas foi semelhante entre tratamentos. O ritmo de postura foi avaliado, comparando-se os tratamentos com presa, água e planta de eucalipto e presa e água, mostrando que a suplementação de eucalipto aumenta o período de oviposição de fêmeas de B. tabidus e o tempo necessário para atingirem o pico de produção de ovos. A longevidade e a capacidade reprodutiva de fêmeas desse predador foi maior com a presença de planta de eucalipto. / This work was carried at the Universidade Federal de Viçosa (UFV) in Viçosa, Minas Gerais, Brazil on Brontocoris tabidus (Signoret, 1852) (Heteroptera: Pentatomidae) in Eucalyptus urophylla under field conditions. The objective was to study the effect of different periods without prey at the beginning of the fifth instar on the reproductive potential, adult longevity and egg laying rhythm of the predator B. tabidus with E. urophyllas plant. A completely randomized design with three groups of 120 nymphs individually placed in tulle bags (31 x 21 cm) was used with 20 nymphs per treatment in each group. These nymphs were fed Tenebrio molitor L., 1758 (Coleoptera: Tenebrionidae) pupae after 0, 5, 10, 15 and 20 days from the beginning of the fifth instar constituting the treatments T2, T3, T4, T5 and T6 while another group of nymphs was fed only the prey T. molitor (T1) without Eucalyptus. The duration of the fifth instar in the treatments T5 and T6 was shorter than the period without prey. Thus their results were not included in the analysis. Periods without prey increased the duration of the fifth instar for males in treatments T3 and T4 but not for females. Female weight was lower in treatment T4 and the reproductive capacity of P. nigrispinus females was not affected by period without prey on the fifth instar. Females in the treatment without eucalyptus showed shorter oviposition period, lower number of egg layings, eggs and nymphs and higher percentage of nymph hatching. Longevity of males and females was similar between treatments. Eggs laying rhythm was evaluated by comparing treatments T1 and T2. Females in the treatment with eucalyptus leaves showed longer reproductive period and higher oviposition rate. Egg production peak was higher in the treatment with eucalyptus since it occurred within 15 and 30 days for treatments without and with eucalyptus plant, respectively. Longevity and reproductive capacity of this predator’s females were higher with eucalyptus plant.
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Glândulas salivares de Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae): morfologia e enzimas / Salivary glands of Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae): morphology and enzymes

Oliveira, Joel Antônio de 30 July 2004 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-03-30T12:17:24Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 6298113 bytes, checksum: d062e887b062b16684f43141310ca424 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-30T12:17:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 6298113 bytes, checksum: d062e887b062b16684f43141310ca424 (MD5) Previous issue date: 2004-07-30 / O objetivo deste trabalho foi analisar a morfologia das glândulas salivares do predador Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Heteroptera: Pentatomidae) e caracterizar a atividade bioquímico-enzimática dessas glândulas. P. nigrispinus apresenta um par de glândulas salivares principais e um de acessórias. Cada glândula principal é constituída por um lóbo anterior e um posterior sendo o anterior localizado na região do protórax. O lóbo posterior apresenta forma de saco alongado, translúcido com a porção próxima ao lóbo anterior dilatada. Entre esses lóbos existe uma forte constrição, caracterizando um hilo onde se inserem dois ductos, o excretor e o da glândula salivar acessória. As glândulas salivares principais e acessórias de P. nigrispinus são supridas por uma rede de traquéias. A ultraestrutura das glândulas salivares principais de P. nigrispinus mostrou que o epitélio do lóbo anterior está constituído por uma camada única de células achatadas com núcleo volumoso e predomínio de cromatina descondensada com porção apical apresentando microvilosidades curtas e irregulares. Mitocôndrias, retículo endoplasmático rugoso, inclusões lipídicas, figuras mielínicas e grânulos de secreção com diferentes eletrondensidades se acumulam no citoplasma. O conteúdo do lúmen das glândulas salivares de P. nigrispinus é muito eletrondenso, mas apresenta inclusões esféricas e eletrontransparentes. Na porção mediana da célula verificou-se retículo endoplasmático rugoso, elementos do complexo de Golgi, mitocôndrias e corpos densos tomados como lisossomos. A porção basal da célula apresenta invaginações da membrana plasmática basal, mitocôndrias e vacúolos eletrontransparentes. A membrana basal apresenta uma túnica formada por células musculares e elementos traqueais. O epitélio do lóbo posterior é achatado com vesículas eletrontransparentes e cisternas do retículo endoplasmático rugoso. A porção apical da célula apresenta eliminação de porções do citoplasma para o lúmen preenchido por secreção eletrondensa e homogênea, enquanto a basal apresenta invaginações da membrana plasmática basal. O núcleo é irregular com cromatina condensada. Externamente há células musculares e traqueais. A porção secretora das glândulas salivares acessórias de P. nigrispinus apresenta uma camada única de células colunares com cutícula espessa e lúmen vazio. A porção apical da célula secretora tem microvilosidades curtas e irregulares com acúmulo de grânulos eletrondensos e vacúolos. A porção basal da célula é rica em mitocôndrias, com retículo endoplasmático rugoso, vacúolos e alguns grânulos eletrondensos. O núcleo, caracteristicamente, apresenta cromatina descondensada. A célula está assentada sobre uma fina membrana basal, sem células musculares externas. O epitélio do ducto das glândulas salivares acessórias de P. nigrispinus é mais baixo que na porção secretora, com citoplasma vacuolizado. A caracterização bioquímico-enzimática do extrato de glândulas salivares de P. nigrispinus mostrou atividades das enzimas digestivas amilase, lipase e proteases. A atividade específica de amilase sobre o amido e aquela da lipase sobre o tributirato de ditiopropanol apresentaram aumento linear com o aumento da concentração do substrato. A atividade proteásica, determinada sobre a azocaseína em concentrações de 0 a 0,6 mg/mL, apresentou curva hiperbólica seguindo a cinética Michaeliana. A atividade específica tripsina-like, caracterizada com o substrato sintético L- BApNA em diferentes pH apresentou picos de atividade específica a pH 5,0 e 8,0, com maior atividade neste último. A atividade tripsina-like, a diferentes temperaturas, apresentou, picos de atividade a 25o C e 37,5o C. O efeito de inibidores, sobre a atividade esterásica, foi determinado em presença de benzamidina, um inibidor competitivo clássico de tripsina e do TLCK, inibidor irreversível desta enzima. Esses inibidores ocasionaram queda na atividade da tripsina-like com aumento da concentração dos mesmos, com redução de 65,2 e 70,9% nessa atividade, respectivamente. O gráfico de Michaelis-Mentem apresentou valor de Km 1,57 mM e Vmáx 0,166 μM.s-1. As glândulas salivares de P. nigrispinus contêm enzimas hidrolíticas, com pronunciada atividade catalítica que, possivelmente, estão envolvidas no processo de predação e fitofágico desse predador. / The objective of this investigation was to analyze the morphology of the salivary glands of the predator Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Heteroptera: Pentatomidae) and to characterize biochemical-enzymatic activity of these glands. P. nigrispinus presents a pair of main salivary glands and one pair of ancillaries. Each main gland is constituted by an anterior and one posterior lobe being the anterior located in the protoraxial region. The posterior lobe exhibit the format of an oblong sac, translucid with the proximal portion of the lobe dilated. Between these lobes exists a strong constriction, characterizing a hilum where two ducts are inserted, the excretory and the one of the ancillary salivary gland. The main and ancillary salivary glands of the P. nigrispinus are supplied by a net of tracheas. The ultra structure of the main salivary glands of P. nigrispinnus shows that the epithelium of the anterior lobe is constituted by a single layer of flattened cells with a bulky nucleus and a predominance of descondensed chromatin with the apical portion presenting short and irregular microvilosides. Mitochondria, creasy endoplasmatic reticules, fatty inclusions, myelin images and secretion granules with different electron densities accumulates in the cytoplasm. The lumen content of the salivary glands of the P. nigrispinus is very electron dense, but exhibits spherical and electron transparent inclusions. In the median portion of the cell a creasy endoplasmatic reticule was detected, as well as elements of the Golgi complex, mitochondria and dense bodies considered as lisosomes. The basal portion of the cell exhibits invaginations of the basal plasmatic membrane, mitochondria and electron transparent vacuoles. The basal membrane presents a tunic formed muscular cells and tracheal elements. The epithelium of posterior lobe is flattened with electron transparent vesicles and cisterns of the creasy endoplasmatic reticule. The apical portion of the cell presents elimination of portions of the cytoplasm to the lumen filled by electron dense and homogeneous secretion, whereas the basal portion presents invaginations of the basal plasmatic membrane. The nucleus is irregular with condensed chromatin. Externally there are muscular and tracheal cells. The secretor portion of the ancillary salivary glands of the P. nigrispinus exhibits a single layer of columnar cells with thick cuticle and empty lumen. The apical portion of the secretor cell has short and irregular micromicrovilosides with accumulation of electron dense granules and vacuoles. The basal portion of the cell is rich in mitochondria, with creasy endoplasmatic reticule, vacuoles and some electron dense granules. The nucleus, characteristically, presents decondensated chromatin. The cell is settled on a thin basal membrane, with no external muscular cells. The epithelium of the ducts of the ancillary salivary glands of P. nigrispinus is lower than in the secretor portion, with vacuolated cytoplasm. The biochemical-enzymatic characterization of the extract of the salivary glands of P. nigrispinus exhibited activity of the digestive enzymes amylase, lipase and protease. The specific activity of the amylase on the starch and that of the lipase on dithiopropanol tributyrate exhibited linear increase with the concentration of the substrate. The protease activity, determined on azocaseine in concentrations from 0 to 0.6 mg/mL, exhibited a hyperbole curve following a Michaelian kinetics. The specific trypsine-like activity, characterized with the synthetic substrate L-BapNA at different pH’s exhibited peaks of specific activity at pH 5.0 and 8.0, with a higher activity with respect to the latter. The trypsine-like activity, at different temperatures, exhibited activity peaks at 25oC and 37.5 oC. The effect of inhibitors on the stereoastic activity was determined in the presence of benzamidyne, a classic competive inhibitor of trypsine and of TLCK, irreversible inhibitor of this enzyme. These inhibitors caused decrease in the activity of the trypsine-like with the increase of the concentrations of the same, with a reduction of 65.2 and 70.9 % of this activity, respectively. The Michaelis-Mentem graph exhibited a value of KM 1.57 mM and Vmax 0.166 mM.s-1. The salivary glands of P. nigrispinus contain hydrolytic enzymes, with prominent catalytic activity that, possibly, are involved in the predatory and phytophagic process of this predator.
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Efeito do cultivar de soja resistente a insetos IAC 100 no desenvolvimento do predador Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae) no campo / Effect of the resistant soybean cultivar IAC 100 on development of the predator Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae) in the field

Cordeiro, Jorge Chaves 13 March 2003 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-05-10T17:19:44Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 250583 bytes, checksum: f2ce4990e53b22442916135deb1f18a6 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-10T17:19:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 250583 bytes, checksum: f2ce4990e53b22442916135deb1f18a6 (MD5) Previous issue date: 2003-03-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O efeito dos cultivares de soja resistente IAC 100 e susceptível UFV 16 a percevejos foi avaliado no desenvolvimento ninfal, nas características reprodutivas e nos parâmetros das tabelas de esperança de vida e de fertilidade do percevejo predador Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae). O experimento foi conduzido em plantas de soja desses cultivares em área próxima ao Insetário do Departamento de Biologia Animal, da Universidade Federal de Viçosa, com os seguintes tratamentos: T1 - P. nigrispinus alimentado com pupas de Tenebrio molitor (L.) (Coleoptera: Tenebrionidae) (controle), T2 – P. nigrispinus alimentado com pupas de T. molitor e plantas do cultivar de soja resistente a insetos IAC 100 e T3 – P. nigrispinus alimentado com pupas de T. molitor e plantas do cultivar de soja susceptível a insetos UFV 16. A duração do II, III e IV estádios de P. nigrispinus foi semelhante entre tratamentos, mas a duração do V estádio e da fase ninfal foi menor com o cultivar UFV 16. A viabilidade ninfal de P. nigripinus foi semelhante entre tratamentos. O peso de ninfas de III e V estádios e de machos e de fêmeas recém emergidos foi semelhante entre tratamentos, mas ninfas do IV estádio foram mais pesadas com plantas de soja que, apenas, com pupas de T. molitor. A longevidade, período de pré-oviposição, oviposição, pós-oviposição, número de posturas por fêmea, intervalo entre posturas, número de ovos por postura e de ninfas por fêmea de P. nigrispinus foram semelhantes entre tratamentos. O número de ovos por fêmea mostrou efeito deletério do cultivar resistente a insetos IAC 100 sobre fêmeas de P. nigrispinus, mas a taxa de eclosão de ninfas desse predador foi maior nesse cultivar. A produção de descendentes de P. nigrispinus variou entre tratamentos, com taxa bruta (TBR) e líquida (Ro) de reprodução de 107,6 (T1), 95,5 (T2) e 112,2 (T3) e de 39,6 (T1), 31,6 (T2) e 36,6 (T3) fêmeas/fêmea, respectivamente; duração de uma geração (DG) de 73,78 (T1), 71,29 (T2) e 74,79 (T3) dias; tempo necessário para a população do predador dobrar em número de indivíduos (TD) de 13,90 (T1), 14,32 (T2) e 14,40 (T3) dias; razão infinitesimal de aumento (rm) de 0,050 (T1), 0,048 (T2) e 0,048 (T3); razão finita de aumento (λ) de 1,051 (T1), 1,050 (T2) e 1,049 (T3) fêmeas/fêmea adicionadas à população por dia. Além disso, constatou-se maiores valores de reprodução (VRx) para adultos recém emergidos, com 60,98, 56,80 e 80,27 fêmeas por fêmea nos T1, T2 e T3, respectivamente. O cultivar de soja resistente apresentou efeitos deletérios, somente, na duração do quinto estádio e da fase ninfal de P. nigrispinus, no número de ovos por fêmea desse predador e nos valores das TBR e Ro, mas os resultados para as DG, TD e λ foram melhores com esse cultivar. Isto mostra que o cultivar IAC 100 não apresenta efeitos negativos importantes nas fases ninfal e adulta e na dinâmica populacional de P. nigrispinus. Por isto, este cultivar pode ser usado com o predador P. nigrispinus em programas de manejo integrado de pragas da soja. / The effect of the resistant IAC 100 and susceptible UFV 16 soybean cultivars was evaluated on nymphal development, reproductive characteristics and parameters of life and fertility tables for the predator Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae). The experiment was developed in soybean plants of these two cultivars in the “Universidade Federal de Viçosa” with the following treatments: T1- P. nigrispinus and Tenebrio molitor (L.) (Coleoptera: Tenebrionidae) (control), T2– T. molitor and plants of the soybean cultivar IAC 100, T3– T. molitor and plants of the soybean cultivar UFV 16. Duration of II, III and IV instars of P. nigrispinus was similar betweem treatments but duration of V instar and of the nymphal phase was shorter with the UFV 16. Nymphal viability of P. nigrispinus was similar between treatments. Weight of III and V instar nymphs and recently emerged males and females was similar between treatments but IV instar nymphs were heavier with soybean plants than only with pupae of T. molitor. Longevity, pre-oviposition, ovipositon and post-oviposition periods, number of egg masses per female, interval between egg mass laying, number of eggs per egg mass and of nymphs per female of P. nigrispinus were similar between treatments. Number of eggs per female showed deleterious effect of the resistant cultivate IAC 100 but nymph hatching of this predator was higher in the presence of this cultivate. Offspring production P. nigrispinus showed differences between treatments with total (TBR) and net (Ro) reproductive rates of 107.6 (T1), 95.5 (T2) and 112.2 (T3) and of 39.6 (T1), 31.6 (T2) and 36.6 (T3) females/female, respectively; duration of one generation (DG) of 73.78 (T1), 71.29 (T2) and 74.79 (T3) days; time necessary for the population of this predator to double in number of individuals (TD) of 13.90 (T1), 14.32 (T2) and 14.40 (T3) days; infinitesimal rate of increase (rm) of 0.050 (T1), 0.048 (T2) and 0.048 (T3); finite rate of increase (λ) of 1.051 (T1), 1.050 (T2) and 1.049 (T3) females/female added to the population per day and higher reproductive values (VRx) for newly emerged adults with 60.98, 56.80 and 80.27 females per female. The resistant soybean cultivar showed deleterious effects only on duration of fifth instar and on the nymphal phase and also on number of eggs per female and on TBR and Ro values of P. nigrispinus but results for DG, TD and λ were better for this predator with this cultivate. This shows that the IAC 100 did not present serious deleterious effect on nymphs, adults and on population dynamics of P. nigrispinus. Therefore this predator can be used in programs of integrated pest management in soybean culture with the resistant cultivar IAC 100. / Não foi localizado o cpf do autor.
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Influência da temperatura no desenvolvimento e na reprodução de Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) e no desenvolvimento de sua presa, Alabama argillacea (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae) / Influence of the temperature on development and reproduction of Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae), and on development of its prey, Alabama argillacea (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae)

Medeiros, Rômulo Sátiro de 07 March 2001 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-06-21T16:45:31Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 423911 bytes, checksum: ef47c2ed4ee210669ecca58739cb981c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-21T16:45:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 423911 bytes, checksum: ef47c2ed4ee210669ecca58739cb981c (MD5) Previous issue date: 2001-03-07 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo da pesquisa foi estudar, em laboratório, a influência da temperatura no desenvolvimento e na reprodução do predador Podisus nigrispinus (Dallas) e no desenvolvimento de sua presa, Alabama argillacea (Hübner). A duração da forma imatura de P. nigrispinus de indivíduos que originaram machos e fêmeas variou de 19,0 (33 °C) a 73,3 (17 °C) dias, e de 18,0 (33 °C) a 74,4 (17 °C) dias, respectivamente; enquanto a sobrevivência variou de 1,1 (33 °C) a 64,3% (28 °C). A duração e sobrevivência da fase de ovo de A. argillacea variou de 2,0 (28, 30 e 33 °C) a 5,0 (20 °C) dias, e de 19,0 (33 °C) a 93,0% (20 °C), respectivamente; a duração e sobrevivência da fase de lagarta variou, respectivamente, de 9,2 (33 °C) a 19,0 (20 °C) dias, e de 50,0 (33 °C) a 84,0% (23 e 25 °C); a duração e sobrevivência da fase de pré-pupa variou de 1,0 (23, 25, 28, 30 e 33 °C) a 1,6 (20 °C) dias, e de 88,0 (33 °C) a 100,0% (28 °C), respectivamente; e a duração e sobrevivência da fase de pupa variou de 5,0 (33 °C) a 13,7 (20 °C) dias, e de 75,6 (28 °C) a 100,0% (23 °C), respectivamente. Nenhum indivíduo de P. nigrispinus e de sua presa, A. argillacea, submetido a 35 °C completou seu desenvolvimento. Os baixos valores de R 2 obtidos para os modelos de Davidson e de Stinner et al. indicaram que estes modelos não são adequados para estimar o tempo de desenvolvimento de P. nigrispinus e de sua presa, A. argillacea, em função da temperatura. Entretanto, os altos valores de R 2 obtidos para os modelos de Sharpe & DeMichele e de Lactin et al. indicaram que estes modelos estimam, adequadamente, o tempo de desenvolvimento de P. nigrispinus e de sua presa, A. argillacea, em função da temperatura. A fecundidade de P. nigrispinus variou de 401,2 (33 °C) a 841,3 (28 °C) ovos por fêmea. A pré- oviposição, a alta fecundidade e o declínio de fecundidade de P. nigrispinus foram afetados pela temperatura [pré-oviposição: 4,0 (33 °C) a 13,2 (20 °C) dias; duração da alta fecundidade: 9,0 (33 °C) a 33 (20 °C) dias; e a duração do declínio de fecundidade: 16,0 (33 °C) a 46,0 (20 °C) dias]. A longevidade de fêmeas e machos de P. nigrispinus variou, respectivamente, de 28,4 (33 °C) a 88,6 (20 °C) dias, e de 42,7 (33 °C) a 114,3 (20 °C) dias. As estatísticas utilizadas para avaliar a resposta numérica de P. nigrispinus variaram com a temperatura. Assim, a taxa bruta (TBR) e líquida (R o ) de reprodução variou de 1,6 a 366,6 e de 0,02 a 189,5 fêmeas/fêmea, a 33 e 28 °C, respectivamente; a duração de uma geração (DG) variou de 33,3 (33 °C) a 85,5 (20 °C) dias; o tempo necessário para a população do predador dobrar em número de indivíduos (TD) variou de 0,82 (33 °C) a 17,8 (20 °C) dias; a razão infinitesimal de aumento (r m ) variou de – 0,13 (33 °C) a 0,12 (28 °C) por dia; e a razão finita de aumento ( λ ) variou de 0,88 (33 °C) a 1,12 (28 °C) fêmeas/fêmea adicionadas a população por dia. / The objective of this research was to study, under laboratory condictions, the influence of the temperature on development and reproduction of the predator Podisus nigrispinus (Dallas), and on development of its prey, Alabama argillacea (Hübner). Development time of the immature stage of individuals which originated males and females of P. nigrispinus ranged from 19.0 (33 °C) to 73.3 (17 °C) days, and from 18.0 (33 °C) to 74.4 (17 °C) days, respectively; and survival of the immature stage ranged from 1.1 (33 °C) to 64.3% (28 °C). Developmental period and survival of the egg stage of A. argillacea ranged from 2.0 (28, 30 and 33 °C) to 5.0 (20 °C) days, and from 19.0 (33 °C) to 93.0% (20 °C), respectively; developmental period and survival of the larval stage ranged from 9.2 (33 °C) to 19.0 (20 °C) days, and from 50.0 (33 °C) to 84.0% (23 and 25 °C), respectively; developmental period and survival of the pre-pupa stage ranged from 1.0 (23 ,25, 28, 30 and 33 °C) to 1.6 (20 °C) days, and from 88.0 (33 °C) to 100.0% (28 °C), respectively; and developmental period and survival of the pupa stage ranged from 5.0 (33 °C) to 13.7 (20 °C) days, and from 75.6 (28 °C) to 100.0% (23 °C), respectively. All individuals of P. nigrispinus and of its prey, A. argillacea, were unable to complete development at 35 °C. The low R 2 values obtained from Davidson and Stinner et al. models no indicated a good fit to the data obtained from P. nigrispinus and of its prey, A. argillacea. However, the high R 2 values obtained from Sharpe & DeMichele and Lactin et al. models indicated a good fit to the data obtained from P. nigrispinus and of its prey, A. argillacea. The fecundity of P. nigrispinus ranged from 401.2 (33 °C) to 841.3 (28 °C) eggs/female. The pre-ovipositional period, fecundity plateau, and declining fecundity of P. nigrispinus were affected by temperature [pre- ovipositional: 4.0 (33 °C) to 13.2 (20 °C) days; time of fecundity plateau: 9.0 (33 °C) to 33.0 (20 °C) days; and time of declining fecundity: 16.0 (33 °C) to 46.0 (20 °C) days]. The longevity of females and males of P. nigrispinus ranged, respectively, from 28.4 (33 °C) to 88.6 (20 °C) days, and from 42.7 (33 °C) to 114.3 (20 °C) days. The statistics used to evaluate the numerical response of P. nigrispinus ranged with the temperature. Then, the gross (GRR) and net (R o ) reproductive rate ranged from 1.6 to 366.6, and from 0.02 to 189.5 females/female at temperatures of 33 and 28 °C, respectively; the generation time (GT) ranged from 33.3 (33 °C) to 85.5 (20 °C) days; the doubling time (DT) ranged from 0.82 (33 °C) to 17.8 (20 °C) days; the intrisic rate of increase (r m ) ranged from – 0.13 (33 °C) to 0.12 (28 °C) by day; and the finite rate of increase ( λ ) ranged from 0.88 (33 °C) to 1.12 (28 °C) females/female added to population by day. / Dissertação importada do Alexandria
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Desenvolvimento e reprodução do predador Podisus nigrispinus (Het.: Pentatomidae) em plantas de soja com os fungicidas epoxiconazole + piraclostrobina, tetraconazole ou tebuconazole / Development and reproduction of the predator Podisus nigrispinus (Het.: Pentatomidae) in soybean plants with the fungicides epoxiconazole + piraclostrobina, tetraconazole or tebuconazole

Lacerda, Mabio Chrisley 15 February 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:40:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 492515 bytes, checksum: 668ea65946c1df0b0c6b0aa8a1574dc3 (MD5) Previous issue date: 2006-02-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The predator Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) is an important agent of biological control found in different cultures including soybean. The use of pesticides can reduce the diversity of the fauna and to increase the susceptibility of this culture to pests. The objective of this research was to verify the effect of fungicides, commonly used in the soybean culture, in the reproductive parameters of P. nigrispinus. The treatments consisted of the control with the application of only water and spreader-sticker (treatment T1); plants treated with the fungicide epoxiconazole + piraclostrobina (Opera®) (treatment T2); tetraconazole (Domark®) (treatment T3); tebuconazole (Folicur®) (treatment T4); and rotation of these products (Opera®/Domark®/ Folicur®/ Opera®) (treatment T5). Soybean plants were immersed during five seconds in the fungicide solution with the dosage recommended by the manufacturers. Second instar nymphs of P. nigrispinus were taken to the field and conditioned in organza bags involving a trifoliate soybean leaf, two hours after the treatment with the fungicide solution. Seventy five percent or more of the eggs of P. nigrispinus were laid up to the 37th day after the emergency of its females. The numbers of eggs and of nymphs per female and of nymphs per egg mass were higher in the treatment with the tebuconazole than that with the tetraconazole. The oviposition peak of P. nigrispinus was recorded between the 20th and the 30th days (60% of the eggs laid) of the adult stage in all treatments. The finite (λ) and the infinitesimal (rm) reason of population increase showed higher values in the control, but P. nigrispinus had population growth in all treatments. The period of the population of this predator to double its population in number of individuals (TD) was longer in the treatments with the fungicides epoxiconazole + piraclostrobina, tebuconazole and the rotation of these products than in the control and in the treatment with the tetraconazole. The liquid reproductive rate (Ro) was lower in the control and in the treatment with the tetraconazole than in that with the tebuconazole. The fungicides tested are compatible with P. nigrispinus what indicates that these products can be used in programs of biological control in the soybean culture with this predator. However, the tebuconazole presented better results and it can stimulate the population increase of P. nigrispinus. / O percevejo predador Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) destaca-se entre os agentes de controle biológico encontrados na cultura da soja. O uso de agrotóxicos pode reduzir a diversidade faunística e aumentar a suscetibilidade dessa cultura ao ataque de pragas. Assim, o objetivo desse trabalho foi verificar o efeito de fungicidas, comumente utilizados na cultura da soja, nos parâmetros reprodutivos de P. nigrispinus. Os tratamentos constaram da testemunha com apenas água e espalhante adesivo (tratamento T1); plantas tratadas com o fungicida epoxiconazole + piraclostrobina (Opera®) (tratamento T2); tetraconazole (Domark®) (tratamento T3); tebuconazole (Folicur®) (tratamento T4); e rotação desses produtos (Opera®/Domark®/Folicur®/Opera®) (tratamento T5). Plantas de soja foram imersas por cinco segundos na calda fungicida na dosagem recomendada pelo fabricante. Ninfas de segundo estádio de P. nigrispinus foram levadas a campo e acondicionadas em sacos de tecido organza envolvendo uma folha trifoliolada de soja, duas horas após o tratamento com a calda fungicida. Setenta e cinco por cento ou mais dos ovos de P. nigrispinus foram colocados até o 37º dia da emergência de suas fêmeas. O número de ovos e de ninfas por fêmea e de ninfas por postura foram maiores no tratamento com tebuconazole em relação ao com tetraconazole. O pico de oviposição de P. nigrispinus ocorreu entre os 20º e 30º dias (60% dos ovos colocados) em todos os tratamentos. A razão finita (λ) e a infinitesimal (rm) de aumento populacional tiveram maiores valores na testemunha, porém P. nigrispinus mostrou crescimento populacional em todos os tratamentos. O período para a população desse predador dobrar em número de indivíduos (TD) foi maior nos tratamentos com os fungicidas epoxiconazole + piraclostrobina, tebuconazole e a rotação de produtos que na testemunha e no tratamento com tetraconazole. A taxa líquida de reprodução (Ro) foi menor na testemunha e no tratamento com o tetraconazole que naquele com o tebuconazole. Os fungicidas foram compatíveis com P. nigrispinus, o que indica que esses produtos podem ser utilizados em programas de controle biológico na cultura da soja com esse predador. No entanto, o tebuconazole apresentou melhores resultados e pode estimular o aumento populacional de P. nigrispinus.
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Interações tritróficas afetando os surtos de pragas em Myrtaceae / Tritrophic interactions affecting pest outbreaks in Myrtaceae

Holtz, Anderson Mathias 27 July 2001 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-07-06T19:41:59Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 436835 bytes, checksum: 905b9939d8842a296225034c547c232a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-06T19:41:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 436835 bytes, checksum: 905b9939d8842a296225034c547c232a (MD5) Previous issue date: 2001-07-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As Myrtaceae nativas do Brasil (goiabeira, guabirobeira, jaboticabeira, etc.) abrigam uma entomofauna indígena, a qual sobrevive nestes hospedeiros sem, aparentemente, apresentar surtos populacionais. No eucalipto, que é também uma Myrtaceae, porém exótica, observa-se um aumento do número de espécies de insetos herbívoros que vêm causando sérios prejuízos à eucaliptocultura nacional. Assim, indaga-se por que um mesmo inseto é praga em uma espécie de planta (eucalipto) e em outra não (goiaba). O crescimento, o desenvolvimento e a reprodução dos insetos dependem da quantidade e qualidade do alimento que utilizam. Sabe-se que plantas possuem compostos químicos, e que quando atacadas por insetos herbívoros, tais compostos são utilizados como defesa da planta, prejudicando a performance da praga e/ou servindo como guia (voláteis) para os inimigos naturais (IN) encontrarem estes insetos herbívoros. Em razão do exposto, este trabalho foi dividido em três etapas que abordaram o potencial de sobrevivência e reprodução do inseto herbívoro Thyrinteina arnobia (Lepidoptera: Geometridae) e a atração do predador Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae) em duas espécies de plantas: Eucalyptus cloesiana (eucalipto) e Psidium guajava (goiaba). Na primeira etapa, avaliou- se o desenvolvimento (biologia) deste herbívoro em folhas de goiaba e eucalipto em laboratório através do cálculo da taxa intrínsica de crescimento (rm). O rm encontrado mostrou que o desenvolvimento de T. arnobia foi melhor no hospedeiro eucalipto (0,103) do que no seu hospedeiro de origem (0.067) (goiaba). Possivelmente, plantas de goiaba possuem compostos químicos que agem negativamente sobre populações de herbívoros e, em eucalipto, aparentemente este tipo de defesa foi suplantado por estes herbívoros. A segunda etapa avaliou a preferência de forrageamento de P. nigrispinus às duas espécies de plantas aqui estudadas. Os ensaios foram realizados utilizando-se três plantas (controle) intercaladas com outras três plantas testes formando um hexágono. No centro desse hexágono foi liberado, em cada teste, um total de 100 percevejos. O experimento constou de quatro repetições para os seguintes tratamentos: (a) plantas de goiaba e eucalipto sem injúria; (b) plantas de eucalipto injuriadas por lagartas de T. arnobia, mas sem a permanência das mesmas nas plantas, e plantas sem injúria; (c) plantas de goiaba injuriadas por lagartas de T. arnobia, mas sem a permanência das mesmas nas plantas, e plantas sem injúria; (d) plantas de eucalipto e goiaba injuriadas por lagartas de T. arnobia, mas sem a permanência das mesmas nas plantas; (e) plantas de eucalipto e goiaba injuriadas por lagartas de T. arnobia, com a permanência das mesmas nas plantas. P. nigrispinus preferiu plantas de goiaba injuriadas por lagartas de T. arnobia com a permanência das mesmas nas plantas. Adicionalmente, plantas injuriadas, por lagartas de T. arnobia, sem a permanência das mesmas nas plantas, foram preferidas pelos percevejos, mesmo quando foram comparadas plantas da mesma espécie nos testes. Plantas sem injúria (limpas) também atraíram os percevejos, porém, a porcentagem de recaptura em plantas de goiaba foi maior que em plantas de eucalipto. Os resultados obtidos neste trabalho demonstram que o predador P. nigrispinus além de discriminar entre os odores liberados por espécies de plantas nativas (goiaba) e eucalipto, também discrimina voláteis associados à herbivoria. A terceira etapa avaliou a mortalidade de T. arnobia em campo em plantas de goiaba e eucalipto, e em laboratório, quando se induziu o sistema de defesa da planta. Em campo, a mortalidade foi maior no hospedeiro goiaba (70,77%) do que no hospedeiro eucalipto (22,00%). No teste de laboratório, para a avaliação de defesa induzida, foram utilizadas folhas de plantas de eucalipto limpas (sem terem sofrido nenhum tipo de injúria) e folhas de plantas de eucalipto injuriadas por lagartas de T. arnobia, para verificar se plantas de eucalipto injuriadas ativam seu mecanismo de defesa contra a herbivoria. A mortalidade larval foi de 30,00% em plantas injuriadas contra 10,00% em plantas limpas. Estes resultados demonstram que, quando atacadas por herbívoros, as plantas de eucalipto ativam seu mecanismo de defesa, o que afeta negativamente o desenvolvimento dos herbívoros. De acordo com os resultados apresentados nesse trabalho, é possível concluir que, as plantas de goiaba não são um hospedeiro adequado para o desenvolvimento e estabelecimento de populações de T. arnobia (apesar de ser um de seus hospedeiros nativos), devido à defesas químicas diretas (que agem sobre o herbívoro) ou indiretas (que atraem IN para predarem herbívoros). Por outro lado, T. arnobia vem, aparentemente, se desenvolvendo, adaptando-se e mantendo suas populações em plantios de eucalipto. De uma forma ou de outra, os herbívoros vêm conseguindo quebrar as barreiras de defesa das plantas em eucalipto, ao contrário com plantas de goiaba, onde esses herbívoros têm maior dificuldade em se estabelecer. / Native Myrtaceae of Brazil (guava tree, guabiroba tree, jaboticaba tree, etc.) they shelter an indigenous entomofauny, which survives in these hosts without, seemingly, present in populational outbreak. In the eucalyptus, that is also a Myrtaceae, even so exotic, an increase of the number of species of herbivore insects is observed that come causing serious damages to the national eucalyptus crop. Thus, the question is, why the same insect is a plague in a type of plant (eucalyptus) and not in other (guava). The growth, the development and the reproduction of the insects depend on the amount and quality of the food that is used. It is known that plants have chemical compounds, and that when attacked by herbivore insects, such compounds are used as a defense of the plant, harming the performance of the pest outbreaks and/or serving as guide (volatile) for the natural enemies (IN) they find these herbivore insects. In reason of the exposed, this work was divided in three stages that approached the survival potential and reproduction of the insect herbivore Thyrinteina arnobia (Lepidoptera: Geometridae) and the attraction of the predator Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae) in two species of plants: Eucalyptus cloesiana (eucalyptus) and Psidium guajava (guava). In the first stage, the development was evaluated (biology) of this herbivore in guava leaves and eucalyptus in laboratory through the calculation of the rate growth intrinsic (rm). The found rm showed that the development of T. arnobia was better in the host eucalyptus (0.103) than in its origin host (0. 067) (guava). Possibly, guava plants possess chemical compounds that act negatively on populations of herbivores and, in eucalyptus, seemingly this kind of defense was supplanted by these herbivores. The second stage evaluated the preference of foraging of P. nigrispinus to the two species of plants studied here. The rehearsals were accomplished using three plants (it controls) inserted with other three test plants forming an hexagon. In the center of that hexagon it was liberated, in each test, a total of 100 true bug. The experiment consisted of four repetitions for the following treatments: (a) guava plants and eucalyptus without offense; (b) eucalyptus plants reviled by caterpillars of T. arnobia, but without the permanence of the same ones in the plants, and plant without offense; (c) guava plants reviled by caterpillars of T. arnobia, but without the permanence of the same ones in the plants, and plant without offense; (d) eucalyptus plants and guava reviled by caterpillars of T. arnobia, but without the permanence of the same ones in the plants; (e) eucalyptus plants and guava reviled by caterpillars of T. arnobia, with the permanence of the same ones in the plants. P. nigrispinus preferred guava plants reviled by caterpillars of T. arnobia with the permanence of the same ones in the plants. Additeonally, reviled plants, by caterpillars of T. arnobia, without the permanence of the same ones in the plants, they were favorite for the true bug, same when plants of the same species were compared in the tests. Plants without offense (clean) they also attracted the true bug, even so, the percentage of its recaptures in guava plants was larger than in eucalyptus plants. The results obtained in this work demonstrate that the predator P. nigrispinus besides discriminating among the scents liberated by species of native plants (guava) and eucalyptus, also discriminates volatile associated to the herbivory. The third stage evaluated the mortality of T. arnobia in field in guava plants and eucalyptus, and in laboratory, when the system of defense of the plant was induced. In field, the mortality was larger in the host guava (70.77%) than in the host eucalyptus (22.00%). In the laboratory test, for the evaluation of induced defense, leaves of clean eucalyptus plants were used (without having suffered any, kind of offense) and leaves of eucalyptus plants reviled by caterpillars of T. arnobia, to verify if plants of reviled eucalyptus activate its defense mechanism against the herbivory. The larval mortality was of 30.00% in plants reviled against 10.00% in clean plants. These results demonstrate that, when attacked by herbivores, the eucalyptus plants activate their defense mechanism, what affects the development of the herbivores negatively. In agreement with the results presented in that work, it is possible to conclude that, the guava plants are not an adequate host for the development and establishment of populations of T. arnobia (in spite of being one of its native host), due to direct chemical defenses (that act on the herbivore) or insinuations (that attract IN for herbivore predarem). On the other hand, T. arnobia comes, seemingly, developing, it self adapting and maintaining its populations in eucalyptus plantations. One way or another, the herbivores are getting to break the barriers of defense of the plants in eucalyptus, to the contrary with guava plants, where those herbivores have larger difficulty in settling down.
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Defesa química direta e indireta de plantas de eucalipto afetando a ação de predadores / Direct and indirect defenses of the eucalyptus plants affected action of the predators

Holtz, Anderson Mathias 29 July 2005 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-04-05T18:23:48Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 867523 bytes, checksum: 13db136eba594a90382a72a1ac57fbde (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-05T18:23:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 867523 bytes, checksum: 13db136eba594a90382a72a1ac57fbde (MD5) Previous issue date: 2005-07-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O gênero Eucalyptus (mirtácea exótica proveniente da Austrália) inclui as espécies mais utilizadas para reflorestamento no Brasil, principalmente, a partir de 1966. Assim, além de exótica, a eucaliptocultura é recente no país. Periodicamente são observados surtos de lepidópteros desfolhadores (Thyrinteina arnobia, por exemplo) provenientes de mirtáceas nativas, como a goiabeira. No Brasil, o predador Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae) vem sendo utilizado como agente de controle desses lepidópteros desfolhadores, porém não existem dados demonstrando seu estabelecimento em campo. O possível insucesso desse predador pode estar relacionado ao fator co-evolutivo (predador e planta de eucalipto). Ou seja, os compostos de defesa direta e indireta que agiriam em benefício da planta e do predador, podem estar afetando, negativamente, a performance desse inimigo natural, provavelmente por não estarem adaptados a estes compostos devido ao pouco tempo de co-evolução com a planta e pelas altas concentrações de compostos secundários em sua estrutura. Em razão do exposto, este trabalho foi dividido em três etapas. Essas etapas abordaram o efeito de aprendizado e aspectos biológicos do predador P. nigrispinus sobre lagartas de T. arnobia em plantas de Eucalyptus urophylla e Psidium guajava. Na primeira etapa foi avaliado se P. nigrispinus provenientes de criação em laboratório sobre pupas de Tenebrio molitor (Coleoptera: Tenebrionidae), quando condicionado em plantas de eucalipto com lagartas de T. arnobia consegue desenvolver uma experiência prévia (aprendizado) para aumentar a eficiência de localização da planta e do hospedeiro. Uma vez que sendo criado em laboratório e apresentando pequena história co-evolutiva com o eucalipto, P. nigrispinus inicialmente pode ter dificuldade em encontrar as plantas e presas através dos voláteis induzidos por herbivoria. Fêmeas experientes de P. nigrispinus foram mais atraídas para plantas de eucalipto do que as fêmeas provenientes da criação massal de laboratório (sem experiência) em um período curto de condicionamento (48 horas). As respostas de predadores aos voláteis é rápida e estes predadores podem aprender a responder aos voláteis da nova planta hospedeira. O fato desse mecanismo (aprendizado) tornar a busca pelo hospedeiro mais eficiente faz com que seja um método potencial para melhorar o controle por esse predador. P. nigrispinus, após curto período de tempo condicionado na planta hospedeira com a presa, foi eficaz na localização da planta e da presa. Desta forma, se há aprendizado por parte do predador, volta-se à mesma pergunta. Porque, então, a eficiência desse predador no controle de pragas em campo é uma incógnita? A segunda etapa avaliou a hipótese de que as plantas de eucalipto poderiam interagir negativamente com predadores (e parasitóides), ou seja, as lagartas que se alimentam de folhas de eucalipto poderiam seqüestrar compostos tóxicos dessas plantas e tornam-se impalatáveis ou tóxicas aos inimigos naturais. Desta forma, estudou-se aspectos biológicos de P. nigrispinus em lagartas de T. arnobia criadas em plantas de eucalipto e de goiaba (planta nativa) para comparar se o predador seria afetado pelas lagartas provenientes de eucalipto. A performance de P. nigrispinus (reprodução e sobrevivência) foi melhor sobre lagartas criadas em goiabeira do que lagartas provenientes de eucalipto. Isto demonstra, provavelmente, que pela pouca história co-evolutiva (inimigo natural e planta de eucalipto), esse predador estaria sendo afetado pelas altas concentrações de compostos secundários das plantas de eucalipto. Como a história co-evolutiva entre predador e planta de eucalipto é recente, esses predadores não conseguiriam assimilar tais compostos secundários, enquanto que em plantas de goiaba (planta nativa), com uma história co-evolutiva mais longa (planta e predador), o mesmo já estaria adaptado aos possíveis compostos seqüestrados pelo herbívoro. Se estes predadores estão sendo afetados pelas presas provenientes de eucalipto, as próprias plantas poderiam também estar diretamente afetando os mesmos, pois tais insetos, além de predadores, também têm o hábito de sugarem a seiva das plantas para obterem água e nutrientes. Desta forma, estudou-se a performance de P. nigrispinus (reprodução e sobrevivência) sobre plantas de eucalipto e goiaba, sem presa. A performance de P. nigrispinus foi melhor em plantas de goiaba do que em plantas de eucalipto. Isto demonstra que esse predador é afetado negativamente pelas plantas de eucalipto (Myrtaceae exótica). Com os resultados obtidos neste trabalho podemos concluir que compostos de defesa direta e/ou indireta desta essência florestal (eucalipto), que inicialmente agiriam em benefício da planta e do predador, estão afetando negativamente a performance de P. nigrispinus. Este fato deve estar relacionado, provavelmente, com o fator co-evolutivo entre predador e planta de eucalipto. Como os predadores têm uma história co-evolutiva recente com essa planta, os mesmos não estariam conseguindo assimilar os compostos secundários, enquanto em plantas de goiaba (planta nativa), com uma história co- evolutiva maior (planta e predador), o mesmo estaria adaptado aos compostos de defesa dessa planta. / Eucalyptus species were recently imported from Australia and are among the most-used species for reforestation in Brazil since 1966. Periodic outbreaks of defoliating lepidopterans such as Thyrinteina arnobia are observed in eucalyptus. These lepidopterans originate from native Mirtaceae such as guava. In Brazil, the predator Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae) is being used as control agent of these lepidopterans, however, there is no evidence for its establishment in eucalyptus fields. This might be caused by the lack of adaptation of the predator to the exotic host plant, for example to the secondary compounds, which it will ingest directly when feeding itself with plant saps, or indirectly when feeding itself with prey from this host plant. In addition, the predators could not have evolved a response to the volatile signals that are produced by plants that are attacked by herbivores. The present work is divided in three phases, concerning the effect of learning to recognize plant-produced volatiles when foraging for prey, as well as effects of the host plant on life history aspects of the predator. As a first step, the effect of experience of P. nigrispinus with caterpillars of T. arnobia on Eucalyptus urophylla and Psidium guajava on foraging behaviour was studied. Because the predator is reared in the laboratory and has not co-evolved with eucalyptus, it could have difficulties in recognizing the volatiles that are associated with herbivory on eucalyptus and guava. The results show that females with a short experience (48 h) with eucalyptus with prey were more attracted by eucalyptus than females without experience. The response of the predators to the volatiles is rapid and they can learn to respond to these volatiles. Therefore, the question remains why the predators do not establish in eucalyptus stands. As a second step, it was evaluated whether eucalyptus plants have a negative interaction with predators (and parasitoids) because the herbivores sequester toxic compounds of the host plant. To this end, the reproduction and survival of P. nigrispinus was evaluated when feeding on T. arnobia caterpillars that came from either eucalyptus or guava. Reproduction and survival was higher when feeding on caterpillars coming from guava then on caterpillars from eucalyptus. This is possibly due to a higher concentration of secondary plant compounds in the caterpillars. If this is true, it is expected that the omnivorous feeding habits of the predator would also bring it into direct contact with the secondary plant compounds when feeding on the sap of the plants. Therefore, the survival and reproduction of P. nigrispinus was also studied on eucalyptus and guava plants without prey. The performance of the predator was better on guava plants than on eucalyptus. This demonstrates that the predators are negatively affected by the exotic host plants. From these results, we can conclude that the direct and indirect defences of eucalyptus have a negative effect on the performance of the predator. This may be caused by the lack of coevolution between the predator and the exotic plant.
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Comportamento e fisiologia reprodutiva do macho de Podisus nigrispinus (Dallas) (Hemiptera : Pentatomidae) / Male reproductive behavior and physiology of Podisus nigrispinus (Dallas) (Hemiptera : Pentatomidae)

RODRIGUES, Agna Rita dos Santos 01 February 2008 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-11-22T15:55:38Z No. of bitstreams: 1 Agna Rita dos Santos Rodrigues.pdf: 1041996 bytes, checksum: 09225af0315071627118074737e4ebda (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-22T15:55:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Agna Rita dos Santos Rodrigues.pdf: 1041996 bytes, checksum: 09225af0315071627118074737e4ebda (MD5) Previous issue date: 2008-02-01 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The reasons of multiple and long successive mates accomplished by Podisus nigrispinus (Dallas) (Hem.: Pentatomidae) males has been unknown. Thus, mating behavior of P. nigrispinus was investigated as function of male body size (i), previous mating status (ii), risk of predation (iii), interrupted mating (iv), and spermatogenesis (v). The female choice for mating with large or small body size males was investigated under three conditions: multiples choice within a population of large and small males; partial choice (ca. only one pair of small and large male) and no choice (only small or large male). Time to initiate a copula and its duration was observed after pairing males and females under the risk of predation imposed by the presence of the predatory wasp Polistes versicolor Oliver (Hym.: Vespidae). Furthermore, females had their reproductive success evaluated with interrupted mating at different intervals (30, 60, 120 and 240 minutes afterinitiating a mating) and when mating with males previously mated. The spermatogenesis of these mated and unmated males was investigated. The outcomes show that P. nigrispinus female mates with males disregarding their body size, previous mating status and, exhibits no mating partner preference in successive mates. In addition, duration of mating, partner choice and female fertility were not influenced by male body size. The risk of predation did not alter mating behavior and duration of mating. However, females with interrupted mating at 30, 60, 120 and 240 minutesexhibited low egg viability (0, 3.1, 7.7, and 34%, respectively) compared to females with uninterrupted mating (338 to 671 minutes) that showed egg viability of 74.2%. The dissection of males of different mating status shows that P. nigrispinus exhibits continuous spermatogenesis and absence of a storage seminal vesicle. Spermatozoa were present in the lumen of the vas deferents independent of mating status. The spermatheca does not change size according to the duration of mating, although its duct exhibited elasticity with significant deformation after mating for 30 minutes. Females under uninterrupted mating exhibited spermathecal duct fully expanded and spermatheca filled with spermatozoa. Based on the results, the reproductive success of P. nigrispinus male is related to the duration of copula and female requires multiple mates to fill spermatheca with spermatozoa. However, the reproductive success of the species does not depend on males’ body size and their mating status. / A realização de múltiplas e longas cópulas por Podisus nigrispinus (Dallas) (Hem.: Pentatomidae) tem sido uma incógnita. Assim, este trabalho teve como objetivo investigar o comportamento reprodutivo de macho de P. nigrispinus. A cópula foi estudada em função do tamanho do macho, status prévio de acasalamento do macho e risco de predação (i). Também, foram analisados a espermatogênese e o efeito do tempo de cópula na transferência de espermatozóides para fêmeas (ii), bem como foram descritas a espermateca e estruturas relacionadas quanto à morfologia interna e modificações ocorridas durante a cópula (iii). A escolha da fêmea por machos virgens ou previamente acasalados foi estudada sob chance múltipla, parcial ou sem chance de escolha por machos grandes ou pequenos. O comportamento para o acasalamento e duração da cópula sob risco de predação [presença de Polistes versicolor Oliver (Hym.: Vespidae)] foi comparado com casais sem risco de predação. Fêmeas tiveram osucesso de fertilização e inseminação avaliado através da interrupção da cópula após 30, 60, 120 e 240 minutos. Em função do status de acasalamento, machos foram dissecados e investigados quanto a produção e transferência de espermatozóides para as fêmeas. Os resultados mostram que o acasalamento em P. nigrispinus independe do tamanho e status prévio de acasalamento dosmachos, além de não apresentar preferência de parceiro. A duração da cópula, escolha do parceiro e a fertilidade das fêmeas não sofrem influência do tamanho do macho. Também, o risco de predação não alterou o comportamento de acasalamento e duração de cópula. Fêmeas com cópulas interrompidas após 30, 60, 120 e 240 minutos apresentaram baixa viabilidade de ovos (0; 3,1; 7,7; e 34%, respectivamente), enquanto aquelas sem interrupção de cópula (338 a 671 minutos) obtiveram 74,2% de viabilidade de ovos. Também, foi observado que machos possuem espermatogênese contínua e ausência de vesícula seminal. A análise do ducto deferente mostra espermatozóides presentes no seu lúmen independente do status de acasalamento (machos virgens, 0h, 12h ou 24h após término da cópula). Em fêmeas, o volume da espermateca não sofre alteração com a cópula. Contudo, ocorre mudança de formato do ducto elástico da espermateca a partir de 30 minutos do início da cópula. Fêmeas que tiveram cópula sem interrupção apresentaram espermatecas completamente preenchidas com espermatozóides. Para P. nigrispinus o sucesso de inseminação e fertilização de fêmeas é dependente da duração da cópula e de múltiplas cópulas. Por outro lado, o sucesso reprodutivo não depende do tamanho do macho e de seu status de acasalamento.
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Parâmetros imunológicos e morfofisiológicos em Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera : Noctuidae) e Podisus nigrispinus (Dallas) (Hemiptera : Pentatomidae) expostos a CRY1AC / Immunological parameters and morphophysiological on Spodoptera frugiperda (JE Smith) (Lepidoptera : Noctuidae) and Podisus nigrispinus (Dallas) (Hemiptera : Pentatomidae) exposed to CRY1AC.

CUNHA, Franklin Magliano da 01 February 2011 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-12-01T14:58:58Z No. of bitstreams: 1 Franklin Magliano da Cunha.pdf: 1121804 bytes, checksum: 66cbfdb39feb9b059c8f94887174e30c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-01T14:58:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Franklin Magliano da Cunha.pdf: 1121804 bytes, checksum: 66cbfdb39feb9b059c8f94887174e30c (MD5) Previous issue date: 2011-02-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Despite of the Bt formulation and transgenic Bt plants efficiency against several lepidopteran species, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) exhibits low susceptibility to the majority of them. The reasons to this low susceptibility specifically to toxins Cry1Ac and Cry1Ab are not fully clarified. Also, it is possible that species moderately or not susceptible to Cry1Ac can convey the toxin to the third trophic level. This study investigated response of S. frugiperda related to Bt with three hypotheses about its low suscepbility: regenerative cells from midgut are activated by Cry1Ac protein and renovate the epithelial cells (i) in hemolymph they increase the nitric oxide and phenoloxidases as a toxin response (ii) and the tolerance is associated to the qualitative and quantitative variations from hemocytes. We still tested the hypothesis that S. frugiperda fed with Bt-cotton can induce alterations in the ultrastructure and histochemistry of digestive cells, in humoral parameters, hemogram and ultrastructure of hemocytes of Podisus nigrispinus (Dallas) (Hemiptera: Pentatomidae), a generalist predator. It was concluded that Cry1Ac in Bt-cotton is not toxic enough to kill the armyworm, but it induce to humoral and cellular alterations as signal of response to xenobiotic. The Cry1Ac toxin ingested by S. frugiperda can expose the third trophic level (P. nigrispinus) and it causes alterations in the distribution of glycogen, lipids and calcium caused by perimicrovillar matrix disorganization. The TEM revealed the presence of spherocrystals that appear to be involved in the defense against the toxin. The humorals parameters and the hemogram of P. nigrispinus are not affected when they are reared with prey S. frugiperda fed daily with leaf Bt-cotton. However it is capable of induces little modifications in granulocytes and plasmocytes. / Apesar da eficiência de formulações Bacillus thuringiensis (Bt) e plantas transgênicas Bt contra vários lepidópteros, Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) apresenta baixa suscetibilidade a maioria deles. As razões dessa baixa suscetibilidade especificamente para toxinas Cry1Ac e Cry1Ab não estão totalmente esclarecidas. É possível que espécies moderadamente ou não suscetíveis ao Cry1Ac possam adquirir essa toxina e expô-la ao terceiro nível trófico. Este estudo investigou a resposta de S. frugiperda relacionadas ao Bt baseado em três hipóteses sobre sua baixa suscetibilidade: células regenerativas do intestino médio são ativadas pela toxina Cry1Ac e renovam as células epiteliais (i), na hemolinfa aumentam a produção de óxido nítrico e fenoloxidase como resposta à toxina (ii), e a tolerância está associada a variações qualitativas e quantitativas dos hemócitos. Testamos ainda a hipotese de que o consumo de S. frugiperda alimentadas com algodão Bt pode levar a alterações na ultraestrutura e histoquímica das células digestivas, nos parâmetros humorais, hemograma e ultraestrutura dos hemócitos de Podisus nigrispinus (Dallas) (Hemiptera: Pentatomidae). Conclui-se que toxina Cry1Ac no algodão Bt não é suficientemente tóxica para matar as lagartas, mas induz alteração humoral e celular como sinal de resposta a um xenobiótico. A toxina Cry1Ac ingerida por S. frugiperda pode expor o terceiro nível trófico (P. nigrispinus) e ocasionar alterações na distribuição de glicogênio, lipídios e cálcio em decorrência da desorganização da matriz perimicrovilar. O Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET) revelou a presença de esferocristais que parecem estar envolvidos na defesa contra toxina. Os parâmetros humorals e o hemograma de P. nigrispinus não são afetados quando são criados com presa S. frugiperda alimentadas diariamente com folhas frescas de algodão Bt. No entanto, é capaz de induzir modificações pequenas em granulócitos e plasmócitos.
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Seleção de isolados de fungos entomopatogênicos para o controle de Plutella xylostella (Lepidoptera: plutellidae) e sua ação em inimigos naturais da praga

Almeida, Aline Maria Belasco de [UNESP] 10 August 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-08-10Bitstream added on 2014-06-13T19:56:01Z : No. of bitstreams: 1 almeida_amb_me_jabo.pdf: 563129 bytes, checksum: 02996595fd1963684492476407b56da9 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A traça-das-crucíferas Plutella xylostella é relatada como uma das principais pragas das crucíferas no Brasil e no mundo. Sua principal forma de controle ainda é o químico, mas seu uso indiscriminado tem causado problemas de resistência de algumas populações, além de matar seus inimigos naturais e trazer malefícios para o ambiente e para o homem. Alguns estudos de controle biológico vêm sendo realizados para o controle dessa praga, dentre eles destacando-se o uso de fungos entomopatogênicos e de parasitóides. Assim, foi realizado um estudo com o objetivo de determinar a concentração e tempo letal 50 e 90 dos fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana, Isaria fumosorosea e Metarhizium anisopliae para lagartas de P. xylostella, e a patogenicidade de isolados deste fungos para ovos, lagartas, pupas e adultos da praga. Foram utilizados cinco isolados de cada espécie fúngica, sendo que os mais patogênicos à todas as fases do ciclo de vida do inseto foram utilizados para investigar a interação dos entomopatógenos com os parasitóides Trichogramma pretiosum e T. exiguum e com o predador Podisus nigrispinus. As CL90 para B. bassiana, I. fumosorosea e M. anisopliae foram 2 x 108, 8,65 x 107 e 1,77 x 108 conídios mL-1, respectivamente, sendo que estas foram utilizadas em todos os experimentos posteriores. Os isolados CB 75 e IBCB 133 de I. fumosorosea mostraram uma ação patogênica eficiente para ovos da praga, causando, respectivamente, 66 e 70% de mortalidade. Para a fase de lagarta os isolados E9 e o IBCB 425 de M. anisopliae, causaram, respectivamente, 98 e 96% de mortes. Considerando a mortalidade total de pupas tratadas e seus adultos emergidos, a ação dos isolados AM 09, JAB 07, IBCB 74 e IBCB 87 não diferiu significativamente (p<0,01) causando, respectivamente, 94, 92, 82 e 100% de mortalidade do inseto. Para os adultos não houve diferença significativa... / The diamondback moth Plutella xylostella is related as one of mainly pests in crucifers in Brazil. Its mainly control way still is chemical, but its indiscriminate use has been causing resistance in some populations, besides to kill its natural enemies and bring bad things for environment and human. Some studies of biological control have been made, outsdanding entomopathogenic fungi and parasitoids. Thus, it was determinated the lethal time and concentration 50 and 90 of entomopathogenic fungi Beauveria bassiana, Isaria fumosorosea and Metarhizium anisopliae to larvae of P. xylostella, and the pathogenicity of strains of these fungi to eggs, larvae, pupae and adults of the pest. It was used five strains of each fungal specie, and the most pathogenic were used to investigate the interaction between entomopathogens and the parasitoids Trichogramma pretiosum and T. exiguum and with the predator Podisus nigrispinus. The LC90 for B. bassiana, I. fumosorosea and M. anisopliae were 2 x 108, 8,65 x 107 e 1,77 x 108 conidia ml-1, respectively, being used in the following bioassays. The strains CB 75 and IBCB 133 of I. fumosorosea showed an efficient pathogenic action for the eggs of the pest, causing, respectively, 66 and 70% of mortality. For larvae the isolates E9 and IBCB 425 of M. anisopliae, caused, respectively, 98 and 96% of death. Considering the total mortality of treated pupae and its emerged adults, the action of AM 09, JAB 07, IBCB 74 and IBCB 87, did not differ significantly (p<0,01) causing, respectively, 94, 92, 82 e 100% of insect mortality. For adults there was no statistical difference between the B. bassiana strains. The isolates CB 75 and IBCB 133 of I. fumosorosea caused, respectively, 98 and 94% of adults death of P. xylostella and the strains E9, IBCB 159 and IBCB 425 of M. anisopliae, caused 100, 92 and 96% of death. For the obtained results in all the stages of this study... (Complete abstract click electronic access below)

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