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Ensaios toxicológicos, não clínico e clínicos fase I e II, com o antiviral tópico celodenina no tratamento de herpes labial recorrente / Non-clinical and clinical phase I and II toxicological tests with topical antiviral celodenina in the treatment of recurrent herpes labialisCunha, Mônica Lorena Dias Meirelles da 21 November 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Herpes simplex labialis, one of the most prevalent viral infections worldwide, is a chronic, relapsing incurable disease, persist throughout the lifetime of the host, usually in a latent form. Facing the difficulty of finding an effective therapy to traditional medicine, we seek new possibilities in complementary medicine treatment for this condition. The study aimed to perform non-clinical and clinical phase I and II toxicological tests with topical antiviral celodenina, neoflavonide synthesized from the ethanol extract of the stem bark of Coutarea hexandra (Jacq) K. Shum, topically. Preclinical studies have evaluated the dermal primary skin irritation - acute effect (single dose) and acute eye irritation (single dose) and in both experiments albino rabbits Zealanders, healthy adults were used in number 12, being 6 males and 6 females (control and treated) at a dose of 0.5 g of the cream. The assessment of primary skin irritation demonstrated that the cream does not irritate the skin of rabbits tested in Drug Testing Laboratory of the Federal University of Paraíba, since none showed any degree of erythema and edema throughout the experiment. Regarding eye irritation simple, cream showed low irritant effect, as only 33.3% rabbits showed redness in conjunctiva during the first 24 hours after application of the test substance. Did not identify any changes in the iris and cornea, in any animal throughout the experiment. To investigate the clinical phase I toxicity in humans, the celodenina, 30 volunteers were selected, of both sexes, clinically healthy, aged between 18 and 65 years. Study participants were treated daily, the night shift, by dermal route, with the cream for a period of four weeks and evaluated before the start of the study and after its termination hematology (CBC), biochemical (glucose, urea, creatinine, total cholesterol, AST, ALT, alkaline phosphatase), in order to detect possible changes resulting from use of cream in them, as well as to compare the results before and after the study. No abnormal values for both hematological variables as for biochemical between times and groups were highlighted. During treatment with the cream, some adverse reactions were observed in participants: local dryness (7%), burning (13%), tingling (7%) and erythema (7%), but the number of affected subjects was small, and symptoms and signs reported occurred in the first week of the study, not requiring specific treatment, disappearing spontaneously. Clinical phase II trials were randomized, double-blind, comparing celodenina 4% with placebo in 33 patients with recurrent herpes labialis between 18 and 65 years, who used these substances three times daily for 15 days. Patients were also assessed before and after the study of hematological and biochemical tests, which showed no significant values between times. Few adverse effects were reported, burning (21%) and local dryness (5.3%), both mildly during the first 30 minutes after application in the first five days. Herpes recurrences were evaluated for 30, 60 and 90 days and the participants treated with celodenina 4% had lower percentage of same relative to placebo at all time. These results suggest a low toxicity of the product, satisfactorily efficient control of relapses and indicate that this formulation can be used in Phase III clinical trials, dose and route of administration tested in the treatment of recurrent herpes labialis. / O herpes simples labial, uma das infecções virais mais prevalentes no mundo, é doença crônica, recidivante e incurável, persistindo durante toda a vida do hospedeiro, geralmente sob a forma latente.
Frente à dificuldade de se encontrar uma terapia eficaz com a medicina tradicional, busca-se na medicina complementar novas possibilidades de tratamento para esta patologia. O estudo objetivou realizar ensaios toxicológicos, não clínico e clínicos fase I e II, com o antiviral celodenina, neoflavonoide sintetizado, a partir do extrato etanólico das cascas do caule de Coutarea hexandra (Jacq) K. Shum, via tópica. Os estudos dermais não clínicos avaliaram a irritação primária da pele efeito agudo (dose simples) e a irritação ocular aguda (dose simples) e em ambos os experimentos foram utilizados coelhos albinos neozelandeses, sadios, adultos, em número de 12, sendo 6 machos e 6 fêmeas (controle e tratado) para uma dose de 0,5 g do referido creme. A avaliação da irritação primária da pele demonstrou que o creme não é irritante para a pele dos coelhos testados no Laboratório de Ensaios Toxicológicos da Universidade Federal da Paraíba, já que nenhum deles apresentou nenhum grau de eritema e edema durante todo o experimento. Em relação à irritação ocular simples, o creme demonstrou efeito de baixa irritabilidade, porque apenas 33,3% coelhos apresentaram rubor em conjuntiva nas primeiras 24 horas após a aplicação da substância em estudo. Não foi identificada nenhuma alteração na íris e na córnea, em qualquer dos animais em todo o experimento. Para investigar a toxicidade clínica fase I, em seres humanos, da celodenina, foram selecionados 30 voluntários, de ambos os sexos, clinicamente saudáveis, com faixa etária compreendida entre 18 e 65 anos. Os participantes do estudo foram tratados diariamente, no turno da noite, por via dermal, com o creme por um período de 4 semanas e avaliados antes do início do estudo e após o seu término com exames hematológicos (hemograma completo), bioquímicos (glicemia, uréia, creatinina, colesterol total, AST, ALT, fosfatase alcalina), com o objetivo de detectar possíveis alterações decorrentes da utilização do creme nos mesmos, bem como, comparar os resultados antes e após o término do estudo. Não foram evidenciados valores alterados, tanto para as variáveis hematológicas como para as bioquímicas entre os tempos e os grupos. Ao longo do tratamento com o creme, foram observadas algumas reações adversas nos participantes: ressecamento local (7%), ardor (13%), formigamento (7%) e eritema (7%), mas o número de voluntários acometidos foi pequeno, e os sintomas e sinais relatados ocorreram na primeira semana do estudo, não necessitando de tratamento específico, desaparecendo espontaneamente. Os estudos clínicos fase II foi randomizado, duplo-cego, comparando a celodenina 4% com placebo em 33 pacientes portadores de herpes labial recorrente entre 18 e 65 anos, que utilizaram as referidas substâncias 3 vezes ao dia durante 15 dias. Os pacientes também foram avaliados antes e após o término do estudo com exames hematológicos e bioquímicos, os quais não demonstraram valores significativos entre os tempos. Poucos efeitos adversos foram relatados, o ardor (21%) e o ressecamento local (5,3%), ambos, de forma branda, durante os primeiros 30 minutos após a aplicação nos primeiros 5 dias. As recidivas herpéticas foram avaliadas durante 30, 60 e 90 dias e os participantes tratados com celodenina 4% apresentaram menor percentual das mesmas em relação ao placebo em todos os tempos. Estes resultados sugerem a baixa toxicidade do produto, eficiência satisfatória no controle das recidivas e indicam que esta formulação pode ser utilizada para testes clínicos fase III, na dose e via de administração testada no tratamento do herpes labial recorrente.
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Ensaios toxicológicos dermais, pré-clínicos e clínicos fase i, com o hidrogel do extrato alcoólico das cascas do caule de anacardium occidentale linn. / Dermal toxicity tests, preclinical and clinical phase I, the hydrogel of the alcoholic extract of stem bark of Anacardium occidentale Linn.Cunha, Mônica Lorena Dias Meirelles da 01 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The study aimed to perform toxicological tests and preclinical dermal clinical phase I, the hydrogel obtained from the hydroalcoholic extract from the bark of Anacardium occidentale Linn. The dermal preclinical studies have assessed the primary irritation of the skin - acute (single dose) and acute eye irritation (single dose) and in both experiments were used rabbits albino, New Zealand, healthy adults, numbering 12, with 6 males and 6 females (control and treated) for a dose of 0.5 g of the hydrogel obtained from the alcoholic extract of Anacardium occidentale Linn. The evaluation of primary irritation of the skin demonstrated that the hydrogel from the stem bark of Anacardium occidentale Linn is not irritating to the skin of rabbits tested in our laboratory, since only 25% of the rabbits showed barely perceptible erythema in the initial phase of the experiment (first time), and no degree of swelling was observed in rabbits throughout the experiment. In relation to the simple eye irritation, the hydrogel from the stem bark of Anacardium occidentale Linn also did not showed irritant effect, because only 33,3% and 8,3% rabbits showed, respectively, conjunctival redness and swelling in the first 24 hours after application of test substance. Did not present any change in level of the iris and cornea, in any animal throughout the experiment. To investigate the clinical phase I toxicity in humans, hydrogel from the stem bark of Anacardium occidentale Linn, we selected 28 volunteers, clinically healthy, aged between 18 and 25. Study participants were divided into two groups, male and female, with 14 participants each, and treated daily, on the night shift, via dermal, with the hydrogel from the stem bark of Anacardium occidentale Linn by a period of 4 weeks. The volunteers were tested before the start of the study and eight weeks after the study, haematological (CBC) and biochemical (glucose, urea, creatinine, total cholesterol, AST, ALT, alkaline phosphatase), in order to detect possible changes arising from the use of hydrogel in patients, as well as compare the results before and after the study. There was no evidence values changed for both hematology and for biochemical variables between times and groups. During treatment with the hydrogel from the stem bark of Anacardium occidentale Linn, Some adverse reactions were observed in participants: tingling, redness, and stinging, but the number of volunteers affected was small, and the reported symptoms occurred during the first weeks of the study and did not require specific treatment and disappeared spontaneously. Only 3,5% of the female volunteers reported feeling oily skin in three weeks of the study. In contrast, 10,7% (first week) and 3,5% (second week) of male volunteers reported skin feeling soft, "cleaner". These results suggest and the low toxicity of the product and indicate that this herbal formulation can be used by the population, the dose and route of administration tested. / O estudo objetivou realizar ensaios toxicológicos pré-clínicos dermais e clínicos fase I, com o hidrogel obtido a partir do extrato alcoólico das cascas de Anacardium occidentale Linn. Os estudos dermais pré-clínicos avaliaram a irritação primária da pele efeito agudo (dose simples) e a irritação ocular aguda (dose simples) e em ambos os experimentos foram utilizados coelhos albinos neozelandeses, sadios, adultos, em número de 12, sendo 6 machos e 6 fêmeas (controle e tratado) para uma dose de 0,5 g do hidrogel obtido a partir do extrato alcoólico das cascas de Anacardium occidentale Linn. A avaliação da irritação primária da pele demonstrou que o hidrogel das cascas do caule de Anacardium occidentale Linn não é irritante para a pele dos coelhos testados em nosso laboratório, já que apenas 25% dos coelhos estudados apresentaram eritema apenas perceptível, na fase inicial do experimento (primeira hora), e nenhum grau de edema foi observado nos coelhos durante todo o experimento. Em relação à irritação ocular simples, o hidrogel das cascas do caule de Anacardium occidentale Linn demonstrou também efeito não irritativo, porque apenas 33,3% e 8,3% dos coelhos, respectivamente, apresentaram rubor e edema em conjuntiva nas primeiras 24 horas após a aplicação da substância em estudo. Não foi identificada nenhuma alteração na íris e na córnea, em qualquer dos animais em todo o experimento. Para investigar a toxicidade clínica fase I, em seres humanos, do hidrogel das cascas do caule de Anacardium occidentale Linn, foram selecionados 28 voluntários, clinicamente saudáveis, com faixa etária compreendida entre 18 e 25 anos. Os participantes do estudo foram distribuídos em dois grupos, masculino e feminino, com 14 participantes cada um, e tratados diariamente, no turno da noite, por via dermal, com o hidrogel das cascas do caule de Anacardium occidentale Linn por um período de 4 semanas. Os voluntários foram avaliados antes do início do estudo e 8 semanas após o seu término com exames hematológicos (hemograma completo), bioquímicos (glicemia, uréia, creatinina, colesterol total, AST, ALT, fosfatase alcalina), com o objetivo de detectar possíveis alterações decorrentes da utilização do hidrogel nos pacientes, bem como, comparar os resultados antes e após o término do estudo. Não foram evidenciados valores alterados, tanto para as variáveis hematológicas como para as bioquímicas entre os tempos e os grupos. Ao longo do tratamento com o hidrogel das cascas do caule de Anacardium occidentale Linn, foram observadas algumas reações adversas nos participantes: formigamento, hiperemia, e ardência, mas o número de voluntários acometidos foi pequeno, e os sintomas relatados ocorreram nas primeiras semanas do estudo, não necessitando de tratamento específico, desaparecendo espontaneamente. Apenas 3,5% dos voluntários do sexo feminino relatou sensação de pele oleosa nas 3 últimas semanas do estudo. Em contrapartida, 10,7% (primeira semana) e 3,5% (segunda semana) dos voluntários do sexo masculino referiram sensação de pele macia, mais limpa . Estes resultados sugerem a baixa toxicidade do produto e indicam que esta formulação fitoterápica pode ser utilizada pela população, na dose e via de administração testada.
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