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Claves para pensar en una ética del habitar urbano — Aporía y acontecimiento en DerridaBrain Valenzuela, Isabel January 2011 (has links)
La alteridad como elemento fundante de la vida urbana está prácticamente en las antípodas del modo en como hoy se conciben las grandes ciudades. Esa falta de contacto social entre distintos en las ciudades carcome las propias bases de lo que supone la vida en la ciudad. De ahí que la pregunta por aquello que constituye la esencia del habitar urbano, y sobre la posibilidad de hallar en ello un principio ético, es lo que motiva la realización de este proyecto. En particular, la hipótesis que sostiene este trabajo es que ese principio constitutivo de las ciudades consistiría en el encuentro accidental con otro –distinto—, el cual encuentra un contenido ético, si es analizado recurriendo las claves teóricas de acontecimiento, responsabilidad y decisión todas ellas contenidas en la estructura aporética de lo imposible que asedia lo posible; lo infinito en lo finito que postula Derrida.
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A escritura da natureza: derrida e o materialismo experimentalPinto Neto, Moysés da Fontoura January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / This thesis aims to read Derrida in a way to increase the speculative aspect of his thinking, in opposition with the dominant correlationist interpretation. The main keys for this reading are writing and différance. For this task, I trace a polygonal articulation between Derrida, Quentin Meillassoux, Sigmund Freud and Catherine Malabou, trying to reconstruct the philosopher's positions in an affirmative way as materialism. The effect of this polyhedron works by contrasts, reflecting (as an inverted mirror) on other philosophers with whom Derrida debated all his life (especially Kant, Hegel, Levinas, Husserl and Heidegger). The figure is constructed in three moments: comparative, structural and experimental. The comparison emerges with a genealogy of Derrida's thinking departing from the French materialism of XXth Century, aiming to demonstrate that his thinking has never been oriented by the Kantian gaps between thing-in-itself and phenomenon, nature and culture, empirical and transcendental. It emerges in a specific philosophical, scientific, political and cultural context that is only now being reconstituted. Next step is the structural argument: departing from the critique of totality (Book), the thinking of writing appears as a graphematics that exceeds the traditional space where writing was enclosed, considering it as the facilitation (frayage) of form in the real, a non-hylomorphic (plastic) theory of form. To this graphematics is added spectrology (hauntology), virtual science that thinks reality in the general economy of différance. From this general economy, restricted economies emerge: economimesis and economy of life_death. The graphems are inscribed in a surface without ground, empty and plastic, which Derrida nominates, remembering Plato, Khora. Finally, the third moment looks to relate experimentally Derrida's thinking with contemporary sciences (neuroscience and evolutionary biology), aiming to obliterate the boundaries between nature, culture and technology, on one side, and thinking and real, on the other. Writing and specters cross all these gaps in a generalized and hyper-historical materialism. / A tese procura ler a obra de Jacques Derrida para, opondo-se à interpretação correlacionista predominante, potencializar o aspecto especulativo desse pensamento. As principais chaves de leitura são a escritura e a dyferença. Para tanto, traço uma articulação poligonal entre Derrida, Quentin Meillassoux, Sigmund Freud e Catherine Malabou, buscando reconstruir as posições do filósofo de forma afirmativa enquanto um materialismo. O efeito desse poliedro funciona por contrastes, refletindo (como um espelho invertido) sobre outros pensadores com os quais Derrida debateu ao longo da sua vida (em especial Kant, Hegel, Levinas, Husserl e Heidegger). A figura é construída em três movimentos: comparativo, estrutural e experimental. A comparação emerge a partir de uma genealogia do pensamento de Derrida a partir do que nomeio materialismo francês do século XX, procurando demonstrar que esse pensamento nunca se orientou pelas cisões kantianas entre coisa em si e fenômeno, natureza e humano, empírico e transcendental. Ele emerge em um específico contexto filósofico, científico, político e cultural que apenas recentemente vem sendo reconstituído. Tecido esse primeiro fio, passo ao argumento estrutural.A partir da crítica da ideia de totalidade (Livro), o pensamento da escritura aparece como grafemática que não se detém no interior do espaço no qual a escritura esteve confinada, pensando antes a escritura como forma sulcada do real, teoria não-hilemórfica - plástica - da forma. A essa grafemática soma-se a espectrologia, ciência do virtual que pensa o real no modo da economia geral da dyferença. Dessa economia geral inconsistente emergem economias restritas: economímesis e economia da vida_morte. Os grafemas inscrevem-se em uma superfície sem fundo, vazia e plástica, que Derrida nomeia, lembrando Platão, khora. Finalmente, o terceiro momento procura relacionar experimentalmente o pensamento de Derrida com as ciências contemporâneas (neurociências e biologia evolucionista), almejando borrar as fronteiras entre natureza, cultura e tecnologia, de um lado, e pensamento e real, de outro. A escritura e os espectros atravessam todas essas cisões em um materialismo generalizado e hiper-histórico.
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O compromisso de fidelidade assumido pelo tradutor : contradições entre o declarar e o descrever nos prefacios das edições bilinguesSantos, Olivia A. Niemeyer dos 29 January 1998 (has links)
Orientador: Paulo Ottoni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-23T09:42:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: O distanciamento entre as declarações de fide1idade dos tradutores e suas descrições das infidelidades inevitáveis ocasionadas pelo ato de traduzir constitui o tema desta dissertação. Ao comentarem ou justificarem seu trabalho em prefácios, introduções e notas de rodapé de edições bilingües, os tradutores revelam a tensão entre o desejo de fidelidade ao original e a impossibilidade de realizar esse desejo. As declarações dos tradutores denotam o anseio por um significado transcendental que sobreviva às transformações do ato tradutório; por outro lado, as descrições e outras declarações contraditórias restituem ao texto seu caráter contingente, de acontecimento localizado no tempo e no espaço. A situação paradoxal criada pelas contradições nos prefácios abala os conceitos tradicionais dos estudos de tradução e constituem um ponto de aporia por onde é possível problematizar a questão da fidelidade. Para as teorias tradicionais, baseadas na possibilidade e, conseqüentemente, no dever de fidelidade a uma mensagem presente no texto, as qualidades e a importância do original são tomadas aprioristicamente, o qlJe coloca a tradução numa posição secundária e servil, rebaixando os tradutores à condição de parasitas do autor. Dessa forma, a análise do que dizem os próprios tradutores sobre seu trabalho é particularmente significante, pois as contradições revelam que os tradutores, mesmo de forma velada, resistem às teorias tradutórias que simplificam a questão da fidelidade. O jogo duplo de fidelidade/infidelidade, que transparece nas declarações conflitantes dos tradutores, é constitutivo do processo tradutório, pois o texto traduzido relaciona-se intimamente com o original por modificá-lo / Abstract: This thesis confronts express statements of translator fidelity with descriptions of the inevitable lack of fidelity resulting in actual translation. ln comments and j ustifications for their work found in prefaces, introductions, and footnotes of bilingual editions, translators betray the tension between attempts to be true to the original and the impossibility of so doing. Such statements of translators reveal a search for a transcendental meaning which wiIl survive the transformations wrought by the act of translation; on the other hand, the incompatibility of these statements with the descriptions questioning of traditional concepts of translation studies and hence the issue of fidelity. For traditional theories, based on the possibility of achieving fidelity to the message present in the original text, and consequent1y an obligation to do so, the value and importance ofthis original are taken for graÍ1ted, leaving the translation in a secondary and rather inferior position and reducing the translator to a mere parasite of the author. The analysis of what translators say about their own work is thus especialIy significant, since the contradictions reveal that translators resist translation theories which simplify the question of fidelity, even though this objection may be expressed covertly. The tension between fidelity/infidelity which appears in the conflicting statements of translators is constitutive ofthe process oftranslation, since in modifying the original, the translated text is intimately related to it / Mestrado / Tradução / Mestre em Linguística Aplicada
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Entwurf de uma tradução : Gabbi Jr. traduz FreudBeato, Zelina Marcia Pereira 27 July 2018 (has links)
Orientador: Paulo Roberto Ottoni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-27T12:03:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: A partir da análise de uma tradução realizada por Osmyr Faria Gabbi Jr., dos manuscritos freudianos de Entwuif einer Psychologie, esta dissertação aborda a delicada relação do homem com a linguagem, especialmente se essa relação se dá no interior de um evento que coloca juntas a tradução e a psicanálise. Esta dissertação examina os recursos tradutórios dos quais Gabbi Jr. lançou mão para com eles tentar realizar o seu declarado projeto: localizar na estrutura de Entwuif as idéias filosóficas de Stuart Mill e, ao mesmo tempo, desautorizar outras leituras, que na sua opinião, contribuem para uma visão equivocada dessa obra. A partir da perspectiva descontrutivista de Jacques Derrida, que reflete sobre o caráter transformador da tradução, e das idéias de Nicholas Abraham acerca da natureza anassêmica do discurso freudiano, minha dissertação localiza na tradução de Gabbi Jr. os traços que apontam que o tradutor, em sua relação com o texto original freudiano, está sob o domínio do jogo sempre proposto pela linguagem. Diante do original, longe de poder revirar suas entranhas e arrancar-lhe a origem, o tradutor está, na verdade, sob o domínio do jogo de promessas proposto pela língua, suportando o double bind e sendo assombrado pelo discurso anassêmico de Freud. Afinal, no derradeiro limite entre a promessa e o projeto, entre o que é prometido e o que é realizado, encontra-se o tradutor e seu ofício, a quem não é dado fugir desse jogo, livrar-se dessa paixão imposta pelo double bind, esquivar-se do assombro da anassemia, senão deixar-se à deriva da promessa para no seu encalço, como em busca do sonho, realizar aquilo que acredito ser sua tarefa singular, dar sobrevida a um e a todos os textos / Abstract: Analyzing the translation of the manuscript of Entwuif einer Psychologie made by Osmyr Faria Gabbi Jr., this dissertation approaches the delicate relation between man and language, specially if this relationship takes place in the interior of such an event which draws together translation and psychoanalysis. This thesis examine the translation devices used by Gabbi Jr. when trying to fullfil his so said project: to spot the philosophical ideas of Stuart Mill in the structure of Entwuif. At the same time throught his translation, Gabbi Jr. hopes to discredit other readings that, in his opinion, contribute to a misinterpretation of such work. From the interior of Derrida's deconstruction and his reflections about the way tmaslation transforms the original, and also taking into account Nicholas Abraham's ideas about the anassemic condition of Freud's language, my work points out in Gabbi Jr.'s translation the traces that shows how the translator deals with Freud's originaIs. Far from being able to get into its guts and getting there the origem, the translator is, in fact, within the game of promisses proposed by any language, supporting the double bind and being haunted the the anassemic discourse of Fremd. Finally, in the very far limits between promisses and project, between what is promised and what is accomplished we find the translator and his/her task. Language is the game he/she is not allowed to escape from, it is the passion he/she is not permitted to get rid of, it is the language haunted by the anassemy that keeps the translator captive in the process of translation necessity and impossibility. All the translator is allowed is to pursue this promise, as if chasing a dream. This is what I name the singular character of his/her task: to promote the survival of one and of alI texts / Mestrado / Mestre em Linguística Aplicada
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Escritas do suporte / Support writingsWinter, Ligia Maria, 1981- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Fabio Akcelrud Durão / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-19T21:55:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A proposta deste trabalho é pensar o estatuto literário e político de uma escrita, que nomeio Escrita do Suporte, partindo da imagem habitual de um suporte lido como sustentáculo ou mediador neutro, terreno sobre o qual edificar instituições, a que nomear "pátria" ou em que fundar um Estado. Esse terreno neutralizado funciona como lugar de arquivamento e violência, que representa, para as Escritas do Suporte, uma impostura que se deve expor, publicar em seu centro regulador, para que se possa repensar a História. Essa impostura do suporte neutro, que se pretende exposta pelas Escritas do Suporte, mobiliza questões políticas e jurídicas, filosóficas, psicanalíticas e autobiográficas. O trabalho parte de textos de Jacques Derrida e Antonin Artaud, em especial compreendendo a Escrita do Suporte compartilhada entre uma carta de Artaud a André Rolland de Rénéville, escrita em 1932, o ensaio Enlouquecer o subjétil (1998b), no original Forcener le subjectile (1986a), em que Derrida retoma essa carta de Artaud, e a pictografia de Lena Bergstein, no ensaio em português, que se inscreve no lugar da ausência dos desenhos de Artaud, retirados pela artista brasileira do ensaio original, que fazia parte do livro Antonin Artaud: dessins et portraits, de Derrida e Paule Thévenin (1986a). Pela leitura desses textos, trazemos ao questionamento khôra, que Derrida faz intercambiar com o subjétil. Khôra é o suporte metafísico de Platão que excede a dialética. Na leitura do Timeu, de Platão (2011), pensamos tanto esse excesso, como o problema do estrangeiro e da política externa de guerras para a validação da técnica interna grega, a partir de um elemento aparentemente acessório e "pouco sério", a introdução de Sócrates. O problema dessa relação com o estrangeiro, todavia, é destinado ao rodapé por Derrida em Khôra, livro escrito sete anos após o ensaio sobre Artaud (1995b), bem como por Rousseau, como retoma Derrida em nota. Para nossa Escrita do Suporte, trazemos ao centro essa questão, da mesma maneira como a Escrita do Suporte traz ao centro da cena os elementos que nela pareciam acessórios, reservados à margem. Nesse deslocamento, pensamos o problema da língua e da pátria, que Derrida traz a Enlouquecer o subjétil, e, em especial, a questão de um "habitar a casa na apatridade", que lemos com Vilém Flusser (2007). Juntamente com khôra, pensamos outro excesso que Derrida faz intercambiar com o subjétil: cruauté, e com ela relemos os textos de Antonin Artaud. Por fim, compreendemos as estratégias de antecipação, justaposição/sobreposição (l'air surajoutée) e encenação de um arrancamento de cena como técnicas compartilhadas por Artaud, Derrida e Bergstein nessa Escrita do Suporte, em seus quatro movimentos: uma primeira neutralização do suporte, seguida pelo desarquivamento de suas variantes, passando para uma denúncia ou publicação da violência dessa neutralidade e, por fim, pela antecipação epistolar do teatro, que compreenderemos como uma dimensão "missiva", referente às cartas que pedem o compartilhamento entre desencontros, recuando as remissões. Esses quatro movimentos são também lidos por um questionamento das políticas do presente, pois é justamente essa a necessidade que se impõe para tais escritas / Abstract: This paper presents the political and literary status of a different kind of writing, called here as Support Writings. This concept comes from the habitual image of a support read as the basis or mediator for institutions to be built upon, as somewhere to be called homeland or as somewhere to found a State. This neutral foundation site works as a place of an "archive of violence", that represents, for the Support Writings, an imposture that needs to be exposed, published, in order for History to be thought differently. The neutral foundation imposture involves political, juridical, philosophical, psychoanalytical and autobiographical issues. The paper starts by reading Jacques Derrida and Antonin Artaud, specially understanding the Support Writings shared by a letter from Artaud to André Rolland de Rénéville, written in 1932, and an essay by Jacques Derrida, Maddening the subjectile, in Portuguese Enlouquecer o subjétil (1998b), from the original Forcener le subjectile (1986a), in which Derrida brings this letter by Artaud. The Support Writings is also shared by the graphic work of a Brazilian artist, Lena Bergstein, who removes the drawings by Artaud, included as part of the book Antonin Artaud: dessins et portraits, by Derrida and Paule Thévenin (1986a), and inserts her own, in the Portuguese version. From these texts, we bring the image of khôra, which Derrida thinks as part of the image of his subjectile. In Plato's text Timeu (2011), khôra is the metaphysical support that exceeds dialectics. Reading Timeu, we considered this excess also in relation to the question of the "foreigner" and the external politics of war as a validation of the internal Greek technique, by reading the apparently "accessory" and "less serious" introduction by Socrates. These questions are destined to footnotes by Derrida in Khôra, written seven years after the essay about Artaud (1995b), as well as by Rousseau, who Derrida talks about in the footnote. To our Support Writings, we bring this problem back to the center or the argument, the same way as the Support Writings bring back to the center its elements destined to the margins, considered accessories. With this displacement, we think about language and homeland, together with Derrida in Maddening the subjectile, specially through the topic of an "habitar a casa na apatridade", read with the Czech- Brazilian critic Vilém Flusser (2007). Together with khôra, we consider another "excess" that Derrida thinks as the subjectile: cruauté, and with it we read Antonin Artaud's texts. At last, we present the strategies of anticipation, juxtaposition (l'air surajoutée) and the scene of a scene displacement as shared techniques by Artaud, Derrida and Bergstein in these Support Writings, with its four movements: a first support neutralization, followed by a disorganization of the archive and its variants, then an exposure or publication of its "neutral violence", and, at last, an epistolary anticipation of the Theater, which we understand as a "missive" dimension, referring to the letters, asking for the displacement to be shared, retreating language's remissions. These four movements are also read by a questioning of the politics of the present, because that is the first necessity imposed by these writings / Doutorado / Teoria e Critica Literaria / Doutor em Teoria e História Literária
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Jacques Derrida e o recit da tradução : o Sobreviver/Diario de Borda e seus transbordamentosFerreira, Elida Paulina 01 September 2004 (has links)
Orientador: Paulo Roberto Ottoni / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T19:59:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: Esta tese aborda a relação entre tradução e desconstrução, a partir de Survivre/Joumal de Bord, mais particularmente a partir do que Derrida chama de récit da tradução. Está implicada ali a impossibilidade de totalizar na tradução, na escrita, na leitura; o que traz para esta tese a questão do transbordamento, com o qual se compromete e do qual não pode se desvencilhar. Enxerto na tese uma tradução Sobreviver/Diário de Borda, promovendo, por assim dizer, um efeito de transbordamento fundamental para pensarmos a necessidade e impossibilidade de um volume, na sua unidade presumida, encerrar uma tese numa língua traduzível. Trata-se de uma situação de borda na borda. Esta problemática estará ligada, e no texto de Derrida, à questão da borda, do récit, da assinatura, da tradução como sobrevivência; todos esses elementos implicados nos paradoxos e no tal récit da tradução. Transborda desse récit um outro, e, por uma necessidade de apostar numa política da desconstrução, pela qual clama a-tese, proponho uma tradução da desconstrução; ou seja, proponho explicitar, de um certo modo, o que esteve transbordando, a contratempo, o tempo todo na tese: uma tradução da desconstrução - da palavra e de sua tradução bem como disso, desconstrução, que passou a ser associado ao pensamento derridiano no Brasil. Esta tese aborda, numa borda, a aresta em que se encontra o "é preciso" dos contratos que a instituição prevê. Proponho nesse limiar um deslocamento que pode implicar uma política para o tratamento da tradução na instituição; uma tal política, a discutir a história desse conceito, voltaria, para a própria instituição e o saber estabelecido, questionamentos sobre o lugar e destinação da tradução na instituição universitária / Abstract: This Thesis examines the relation between translation and deeonstruction, in Survivre/Journa/ de Bord, more preeisely in what Derrida calls récit of translation. What is at stake in this work is the impossibility of eompleteness in translation, in writing, in reading; this impossibility brings out to this thesis the question of what I eal~ :ITom and with Derrida, the overrun, with whieh it is committed and :ITom whieh it ean not disengage. A translation - Sobreviver/Diário de Borda has been grafted in the body of this thesis, promoting, as we can say it, an effect of overrun, whieh is essential to thinking over the necessity and the impossibility of the unity of a thesis in a translatable language. What is at stake is a situation ofborder in the border. This problem is related, also in Derrida's text, to the question of the border, the récit, the signature, the translation eonsidered as survive; alI these elements are implicated in the paradoxes and in the récit of translation. This Thesis examines, in the border, the comer in whieh the "is necessary" finds its plaee without plaee in the eontracts, whieh are required by the institution. In this threshold, I propose a displacement, whieh can, furthermore, be implicated in a polities eonceming the plaee of translation in the institution. Sueh a polities, we must discuss this eoncept, should tum baek, to the knowledge and the institution itseH: questions on the place and destination of translation in the university / Doutorado / Doutor em Linguística Aplicada
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'The pleasures of merely circulation' : the interpretive anthropology of Clifford Geerts and the 'postmodern' anthropology of James Clifford : a deconstructive readingRichardson, Joanne January 1990 (has links)
In this dissertation I attempt to explicate Jacques Derrida's strategy of deconstruction and, through a deconstructive reading of Clifford Geertz's interpretive anthropology and James Clifford's 'postmodern' anthropology respectively, to show its relevance to the discipline of anthropology in general. The following is a skeletal outline of how I set about this endeavour.
In my Introductory chapter, I attempt to indicate the way in which the notion of logos or presence has dominated Western philosophy from its inception in ancient Greece up to and including the present day. As Derrlda utilizes it, the term •presence' has to do with the assumption of and desire for the existence of a self-certain and self-identical basis for all extant phenomena and is manifested in such notions as truth, meaning, God, self, concept and so on. Because it is always defined as self-sufficient and self-identical, wherever it operates, presence entails the suppression of difference and otherness. In Chapter Two, I offer an explication of Derrida's strategy for exposing and delimiting presence as it manifests itself through and throughout Western conceptuality, paying particular attention to his work on undecidability. Briefly, this has to do with arguing that concepts, as such, are always already originarlly doubled and hence, Aristotelian logic notwithstanding, are both possible (as effects of undecidabllity) and Impossible (as self-sufficient and self-identical ideas). This calls radically into question our assumptions about the nature of conceptuality and indicates the way in which these assumptions ensure the repression of difference and otherness. In Chapter Three, I look at the phenomenological (Husserl) and hermeneutic (esp. Heidegger, Gadamer, Ricoeur) background of contemporary interpretive and •postmodern' anthropology and, in so doing, attempt to show that it is premised upon an assumption of presence. In Chapter Four, I offer a deconstructive reading of certain works by Clifford Geertz and by James Clifford respectively, and attempt to show that their unrecognized dedication to an assumed notion of presence prevents them from seeing the repressive/oppressive nature of their chosen conceptuality. And, finally, in my concluding chapter, I argue that Geertzian interpretive anthropology and Cliffordian 'postmodern' anthropology are two sides of the same old coin and that, with respect to the latter's work, the term 'postmodern' is a misnomer. I further argue that Western conceptuality is, by definition and in principle, both repressive and oppressive and that, this being the case, anthropology must either reexamine
and re-evaluate its most basic assumptions or, failing that, resign itself to perpetuating the inherited legacy of a ruthless metaphysics. / Arts, Faculty of / Anthropology, Department of / Graduate
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O modelo teorico integral de tradução em Francis Henrik Aubert : entre a necessidade e a impossibilidadeFerreira, Elida Paulina 28 August 1998 (has links)
Orientador: Paulo Roberto Ottoni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-24T01:29:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: Essa dissertação aborda, a partir de uma análise da obra de Francis Henrik Aubert, a resistência da tradução à sistematização no interior de uma teoria. Detecto em sua teorização uma tensão que revela um conflito flutuando entre a admissão da provisoriedade da tradução e a elaboração de construtos para controlá-Ia, pela tentativa de limitação da intervenção do tradutor, supostamente isento em relação ao seu objeto, a língua. Proponho uma leitura da trajetória e dos compromissos teóricos de Aubert, a partir do seguinte recorte: um perfil geral da sua reflexão teórica, abrangendo várias áreas de atuação; o modelo integral, que inclui a abordagem lingüística, a cultural e as "(In)Fidelidades da Tradução", quando o autor propõe redimensionar o papel tradicionalmente atribuído ao tradutor e à tradução; e a encenação da resistência da . tradução à sistematicidade em Aubert, analisada através do double bind. A dimensão desconstrutivista mostra que a tradução, através da língua, é necessária e impossível e que o tradutor, ao traduzir, não se separa do seu objeto a, língua. Esse duplo endividamento entre o tradutor e o seu objeto revela o double bind, que não se analisa integralmente e deflagra a resistência. Em Aubert, aponto um jogo duplo, em sua reflexão, entre necessidade e impossibilidade, que encena a resistência da tradução à sistematização / Abstract:The main goal of this thesis is to discuss the resistance of translation to the systhematization within a theory. Based on the analysis of the work of Francis Henrik Aubert, I have detected a tension which revels a conflict between his admission that translation is provisional and his attempt to control it, by trying to limite the translator's intervention, supposedly free from his object, the language. I shall propose this study of Aubert's theoretical compromises, guided by the sequence of themes, such as it follows: an overview of his theorization, including the discussion of selected articles dealing with linguistics, terminology, translation and computers, translation and linguistics, cultural translation, translation and the role of the translator, translation and the university. From this study I discuss the modelo integral, which includes the approaches that the author proposes to explain the translation and the role of the translator. And, finally, the resistance of translation to systhematization is discussed, in Aubert's theorization, which is shaken by the double bind. The deconstruction shows that the translation, through the language, is necessary and impossible; and that the translator, while translating, is not ftee ftom his object, the language itself This double commitment between the translator and the language revels the double bind, which can't be totally analysed and provokes resistance. I point out a double strategy at stak:e, which marks the resistance of translation to systhematization within a theory / Mestrado / Mestre em Linguística Aplicada
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Absoluta distancia: una aproximación a la noción de Hospitalidad en Jacques DerridaTapia Rodríguez, Constanza January 2019 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Filosofía / La presente indagación se desplazará por el concepto de hospitalidad, para dar cuenta de la pervertibilidad propia que subyace a toda hospitalidad política u hospitalidad condicional, como también la nombra Jacques Derrida. De esta forma, se analizarán los alcances y límites —lingüísticos y éticos— intrínsecos a la noción de hospitalidad condicional o política. Para esto, será necesario tener a la vista la relación necesariamente binaria que está presente (latente o expresamente) en este vínculo, configurándose a partir de él las figuras del anfitrión y del huésped específicamente, subyaciendo a estas las efigies del requisito, la selección, la permisión, la violencia y el sacrificio, problematizándose en este panorama la racionalidad de la mensurabilidad, el tiempo y la presencia en cuanto a la relación con el otro. No obstante, dentro de este juego, deberemos pensar la (im)posibilidad de experimentar en el advenimiento del radicalmente otro el acontecimiento de una hospitalidad incondicional o hiperbólica: inmensurable, atemporal y oculta.
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The contribution of the concept of difference to the problematic of the subject in the work of Gregory Bateson and Jacques Derrida /Allègre, Christian B. January 1980 (has links)
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