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[en] AFRO-ATLANTIC PERFORMANCES: INSCRIPTIONS OF BLACK DYNAMICS BEYOND MODERNITY / [pt] PERFORMANCES AFRO-ATLÂNTICAS: INSCRIÇÕES DA DINÂMICA NEGRA COMO CONTRACULTURA PARA ALÉM DA MODERNIDADERENATA CARMO ALVES 01 August 2024 (has links)
[pt] Trata-se de uma reflexão acerca da agencia das performances afro-atlânticas
na perspectiva de uma descolonialidade epistêmica. A performance afro-atlântica é
um conceito que deve ser compreendido como a maneira pela qual as marcas do
oceano Atlântico e seus atravessamentos simbólicos se revelam na cultura, e aqui
em específico no teatro negro brasileiro contemporâneo, através da relação com
marcadores da colonialidade. O Atlântico é compreendido como espaço
fundamental de reflexão para a História da humanidade, através do qual se
formulam processos culturais resultantes das imposições relacionadas com a
ampliação do mundo (tal como era concebido até então pelo Ocidente), bem como
a partir de uma necessidade contínua de reformulações para a memória do trauma
colonial. As performances são tomadas então como gestos artísticos que criam
fissuras na colonialidade como visão de mundo e são forjados a partir de relações
estéticas e conceituais marcadas por rotas atlânticas inacabadas. O estudo vai
observar os espetáculos teatrais Traga-me a cabeça de Lima Barreto, Vaga carne e
Oboró – masculinidades negras considerando os marcadores coloniais de tempo,
espaço e palavra, numa perspectiva de que são projetos de anticolonialidade. / [en] This is a reflection on the agency of Afro-Atlantic performances from the
perspective of epistemic decoloniality. Afro-Atlantic performance is a concept that
must be understood as the way in which the marks of the Atlantic Ocean and its
symbolic crossings are revealed in culture, and here specifically in contemporary
Brazilian black theater, through the relationship with the markers of coloniality.
The Atlantic is understood as a fundamental space of reflection for the History of
humanity, through which cultural processes are formulated resulting from the
impositions related to the expansion of the world (as it was previously conceived
by the West), as well as from a continuous need of reformulations for the memory
of colonial trauma. The performances are then taken as artistic gestures that create
fissures in coloniality as a worldview and are forged from aesthetic and conceptual
relationships marked by unfinished Atlantic routes. The study will observe the
theatrical performances Traga-me a cabeça de Lima Barreto, Vaga carne and
Oboró – masculinidades negras considering the colonial markers of time, space and
word/language, from a perspective that they are projects of anti-coloniality.
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