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[en] RUMOR AND REASON IN JEAN-PIERRE VERNANT AND MARCEL DETIENNE / [pt] RUMOR E RAZÃO EM JEAN-PIERRE VERNANT E MARCEL DETIENNE

MARIA ELIZABETH BUENO DE GODOY 15 February 2016 (has links)
[pt] O que queremos dizer quando falamos do homem grego? O singular cria um impasse diante da diversidade de situações, modos de vida e dos regimes políticos da história grega antiga. Este grego seria aquele dos tempos arcaicos, o herói homérico, o polites, ou o homem trágico do século V a.C? Através das reflexões e pesquisas dos helenistas Jean-Pierre Vernant e Marcel Detienne, o (homem grego) é apresentado em sua multiplicidade de facetas, fruto de suas relações com o divino, com a natureza, com os outros e consigo mesmo. Ao longo dos séculos VI e V a.C. os gregos desenvolveram práticas e reflexões acerca de sua identidade, práticas essas, pertinentes à construção do ideal figurado pelo que os autores definem como o mesmo. Seu par diametralmente oposto, o Outro, traduz os excessos. Em busca do ideal de conduta e virtude, o homem grego olha para este outro em si; aquele que precisa ser olhado de frente. Da leitura de Vernant e Detienne, numa construção reflexiva que parte do modelo de homem da epopéia de Homero àquele problematizado na tragédia Ática, delineia-se neste estudo, não o grego como foi em si, mas o grego tal como aparece para estes helenistas, neste incessante ir e vir da alteridade. / [en] What does one mean when speaking of the Greek man? Singularity brings an obstacle due to the diversity of situations, ways of life and the politics along Greek ancient history. Would that be the man from archaic times, the Homer hero, the polites, or the tragic man of the fifth century B.C? Trough the reflexions and researches of both Hellenists, Jean-Pierre Vernant and Marcel Detienne, the (Greek man) is presented in its multiplicity of facets, result of its relations with the divine, the nature, with others and with itself. Along the sixth and fifth centuries before our Era, Greeks developed practices and reflexions about their identity, practices concerned to the construction of an ideal, figured at what authors define as the Equal. Its opposite, the Other, figures the excess. In search for the ideal of behavior and virtue, the Greek man looks for this other within itself; the one who needs to be faced. In both authors readings trough a constructive reflexion, from the man presented in Homer s epic poems to the one subject of the Attic tragedy, we figure out in this study, not the Greek like he used to be, but the one how it appears to be both Hellenists, in this constant come and go fo alterity.

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