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Argilominerais em solos de manguezais da costa brasileira / Clay minerals in mangrove soils of Brazilian coast

Andrade, Gabriel Ramatis Pugliese 14 September 2010 (has links)
Manguezais são ecossistemas de transição entre ambientes continental e marinho. Estão amplamente distribuídos ao longo da costa brasileira, sob grande variabilidade de condições climáticas, oceanográficas, geológicas e geomorfológicas. A mineralogia dos solos reflete e interfere nos processos de formação de solos e no comportamento biogeoquímico de nutrientes e potenciais substâncias poluentes, orgânicas e inorgânicas. O presente estudo avaliou a composição mineralógica dos solos de oito manguezais, do litoral sul ao norte do país, por meio de DRX, infravermelho e MET, das frações finas (silte, argila total e argila fina). A assembléia mineralógica da fração argila é composta, predominantemente, por caulinita, esmectita, ilitas férricas e traços de quartzo e gibbsita. Na argila fina, observou-se a presença de grandes quantidades de caulinita e esmectitas, provavelmente férricas, associadas a algum mineral 2:1 HE além de ilita de baixa cristalinidade interestratificada com minerais expansivos. Dados de semi-quantificação e características cristalográficas de caulinitas e ilitas revelam que a geologia das áreas continentais adjacentes aos manguezais influencia diretamente a assembléia mineralógica dos solos desses ambientes. Sob esse olhar, três padrões de manguezais foram identificados ao longo da costa: manguezais influenciados diretamente por sedimentos derivados de solos desenvolvidos sobre materiais geológicos do escudo cristalino pré-cambriano, com caulinitas pouco cristalinas, ilitas originadas das micas presentes nas rochas correspondentes e esmectitas autigênicas; manguezais próximos a áreas dos tabuleiros terciários do grupo Barreiras, com caulinitas mais cristalinas e menores teores de minerais 2:1; e aqueles sob influência de materiais advindos do clima semi-árido nordestino (menos alterados), com grande quantidade de minerais 2:1 neoformados e herdados dos solos dessas áreas adjacentes, o que pode ser apoiado pelas maiores quantidades de ilitas, com cristalinidade menor. Estudos mais específicos acerca da composição química dos minerais e de seus mecanismos geoquímicos de formação devem ser realizados futuramente, para melhor entendimento dos processos propostos e sua relação com a dinâmica biogeoquímica de importantes elementos nesses ambientes, especialmente do Fe presente nos filossilicatos. / Mangroves are transitional ecosytems between continental and marine environments. Its widely distributed along Brazilian coast under great variability of climatic, oceanographic, geological and geomorphological conditions. Its soil mineralogy has a relevant role in the pedogenic processes and biogeochemical behavior of nutrients and potential inorganic and organic pollutants substances. The present study evaluated the mineralogical composition of fine fractions (silt, clay and fine clay) of eight Brazilian mangrove soils of south to north coast using XRD, infrared spectrometry and TEM analyses. The mineralogical assemblage of clay fraction consists on kaolinite, smectite, ferric illite and traces of quartz and gibbsite. In fine clay fraction it can be observed great amounts of kaolinite and smectites, probably ferric, associated with 2:1 hydroxy interlayered minerals beyond poorly crystalline illite-smectite interstratified minerals. Semi-quantification data and kaolinite/illite crystallographic characteristics reveal the importance of geological materials of continental adjacent areas for mineralogical composition of mangrove soils. Thus three different patterns were identified along the coast: mangrove influenced directly by sediments derived from soils developed on geological materials of Pre-Cambrian basement rocks, with poorly crystalline kaolinites, illite transformed from diagenetic mica present in Pre-Cambrian and authigenic smectites; mangroves next to Tertiary Barreiras Group sediments, with better crystalline kaolinites and less amounts of 2:1 phyllosilicates; and mangroves under influence of sediments that come from soils developed under northeastern semi-arid climate (less weathered), evidenced by great amounts of inherited and neoformed 2:1 phyllosilicates and poorly-crystalline illite. More specific studies about clay minerals chemical composition and its geochemical formation mechanisms should be performed in future, for better understanding of proposed processes and its relation with the biogeochemical dynamics of certain elements in this environment, specially the iron present in phyllosilicates.
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Cristalografia estrutural aplicada a complexos organometálicos / Structural crystallography applied to organometallic complexes

Bonfadini, Marcos Roberto 17 April 1998 (has links)
No Capítulo 1, os fundamentos da cristalografia de raios X estão sucintamente descritos. No Capítulo 2, seis estruturas de pequenas moléculas contendo átomos pesados em sua constituição foram determinadas. As quais são resumidas a seguir: 1)[Ru2Cl5(CO)(PPh3)3], Mr = 1194,21, cristaliza-se no sistema monoclínico, grupo espacial P21/c com a =14,618(4)&#197, b=18,043(7)&#197, c=20,31(3)&#197; &#946=99,81(5)&#176; V=5277(8)&#1973; Z=4; Dcalç =1,503g/cm-3; &#955(MoK&#945) = 0,71073&#197; &#956 = 0,954 mm-1; F(000) = 2404; R=0,538 para 9281 reflexões independentes e 487 parâmetros refinados. Os átomos de Ru estão ligados em ponte através de três ânions Cl. Um átomo de Ru é coordenado a dois outros átomos de Cl e a um ligante PPh3, o outro átomo de Ru está coordenado a dois ligantes PPh3 e a uma molécula de CO. 2)[RuCl3(dppb)H2O], Mr = 651,88, cristaliza-se no sistema ortorrômbico, grupo espacial Pbca; com a=14,932(1) &#197, b=18,133 (3)&#197, c=20,59(3)&#197; V=5576,0(1)&#1973; Z=8; Dcalc =1,553g/cm-3; &#955(MoK&#945) = 0,71073&#197; &#956 = 0,985 mm-1; F(000)=2648; R=0,0461 para 4892 reflexões independentes e 316 parâmetros refinados. O complexo é hexacoordenado. Os átomos P encontram-se em posição cis, um em relação ao outro, formando um complexo próximo de uma estrutura octaédrica. Esta estrutura apresentou interação intermolecular Cl...H. A distância entre o H de uma molécula e o Cl é de 2,48(2)&#197. 3) FeC19H1919N19S19], Mr=377,28, cristaliza-se no sistema monoclínico, grupo espacial P21/n; com a=11,715(2)&#197, b=7,830(2)&#197, c=18,728(3)&#197; &#946=91,570(1)&#176; V=1717,1(6)&#1973; Z=4; Dcalc =1,459g/cm-3; &#955(MoK&#945) = 0,71073&#197; &#956 = 1,004 mm-1; F(000)=784; R=0,0453 para 3018 reflexões independentes e 218 parâmetros refinados. O complexo é formado por um átomo de ferro decacoordenado em uma extremidade e na outra existe um anel aromático, indicando que os radicais genéricos mostrados na Seção (2.5) são R\'=C\'H IND. 3\', X=S1 e R\"=fenil. 4)[pyH][RuCl4(dmso)(py)].(CH2Cl2)1/2, Mr=562,11 cristaliza-se no sistema triclínico, grupo espacial P1; com a= 7,7608(1)&#197, b=85451(1)&#197, c=15,095(5)&#197; &#945=88,27(2)&#186; &#946=79,33(2)&#186; &#947,=88,77(1)&#186; V=983,2(4)&#1973; Z=2; Dcalc=1,899gcm-3; &#955(CuK&#945)=1,54184 &#197; &#956=15,001 mm-1; F(000)=556; R=0,0886 para 2909 reflexões independentes e 204 parâmetros refinados. O Ru está octaedricamente coordenado a quatro átomos Cl coplanares, a um N do anel de uma piridina e ao dmso, em posição trans entre si. Um outro grupo piridina protonado, que forma o cátion da estrutura, completa a estrutura. 5)[RuCl2(CO)2(AsPh3)2, Mr =840,43, cristaliza-se no sistema monoclínico, grupo espacial P21/n; com a=710,520(4)&#197, b=25,823(5)&#197, c=12,780(2)&#197; &#946=100,7401(1)&#176; V=3411,0(1)&#1973; Z=4; Dcalc =1,637gcm-3; &#955(CuK&#945)=1,54184 &#197; &#956=7,576 mm-1; F(000)=1672; R=0,0739 para 4284 reflexões independentes e 406 parâmetros refinados. O átomo de Ru está ligado a dois átomos de Cl e a duas moléculas CO, que formam aproximadamente um plano entre si. Os CO\'s estão em posição trans em relação aos Cl\'s. O átomo de Ru também apresenta coordenação com duas PPh3. 6)[Ru2ClBr4(CO)(AsPh3).CH2Cl2)<, Mr=154,88 cristaliza-se no sistema monoclínico, grupo espacial P21/c; com a=14,766(2)&#197, b=18,519(2)&#197, c=20,730(4)&#197; &#946=100,085(1)&#176; V=5581,2(1)&#1973; Dcalc =1,839gcm-3; &#955(CuK&#945)=1,54184 &#197; &#956=10,947mm-1; F (000)=3004; R=0,0955 para 5738 reflexões independentes e 493 parâmetros refinados. O complexo é formado por dois átomos de Ru em ponte através de três ânions Br. Um átomo de Ru é também coordenado a um átomo Br, a um Cl e a um ligante trifenilfosfina. O outro átomo de Ru está ligado a duas trifenilarsinas e a uma molécula de monóxido de carbono. No capítulo 3, apresentam-se as conclusões e planos futuros / In Chapter 1, the basic principles of X-ray crystallography that have been used in this work are briefly described. In Chapter 2, six small molecule structures with heavy atoms are presented. They are summarized as follows: 1)[Ru2Cl5(CO)(PPh3)3], Mr = 1194,21, crystallizes in the monoclinic system, space group P21/c com a =14,618(4)&#197, b=18,043(7)&#197, c=20,31(3)&#197; &#946=99,81(5)&#176; V=5277(8)&#1973; Z=4; Dcalc =1,503g/cm-3; &#955(MoK&#945) = 0,71073&#197; &#956 = 0,954 mm-1; F(000) = 2404; R=0,538 for 9281 independent reflections and 487 refined parameters. This triply chloro-bridged binuclear complex is formed by two Ru atoms bridged through three chloride anions. One Ru atom is further coordinated to two non-bridging Cl atoms and a triphenylphosphine ligand, whereas the other is bonded to two PPh3 ligands and to a carbon monoxide molecule. 2) 3(dppb)H2O], Mr = 651,88, crystallizes in the orthorhombic system, space group Pbca; a=14,932(1) &#197, b=18,133 (3)&#197, c=20,59(3)&#197; V=5576,0(1)&#1973; Z=8; Dcalc =1,553g/cm-3; &#955(MoK&#945) = 0,71073&#197; &#956 = 0,985 mm-1; F(000)=2648; R=0,0461 for 4892 independent reflections and 316 refined parameters. The complex is hexacoordinated. The P atoms are in cis position to each other, forming a octhaedrical structure. This structure shows an intermolecular interaction between one Cl atom from one complex and a water hydrogen of a neighboring complex in the lattice, with Cl...H distance of 2,48(2)A. 3)[FeC19H1919N19S19], Mr=377,28, crystallizes in the monoclinic system, space group P21/n; a=11,715(2)&#197, b=7,830(2)&#197, c=18,728(3)&#197; &#946=91,570(1)&#176; V=1717,1(6)&#1973; Z=4; Dcalc =1,459g/cm-3; &#955(MoK&#945) = 0,71073&#197; &#956 = 1,004 mm-1; F(000)=784; R=0,0453 for 3018 indepen dent reflections and 218 refined parameters. This complex shows a decacoordinated Fe atom in one end of the molecule and an aromatic ring in the other, showing that the gereric radicals in Section (2.5) are R\'= CH3, X=Sl and R\" =phenyl. 4)[pyH][RuCl4(dmso)(py)].(CH2Cl2)1/2, Mr=562,11, crystallizes in the triclinic system, space group P1; a= 7,7608(1)&#197, b=85451(1)&#197, c=15,095(5)&#197; &#945=88,27(2)&#186; &#946=79,33(2)&#186; &#947,=88,77(1)&#186; V=983,2(4)&#1973; Z=2; Dcalç=1,899gcm-3; &#955(CuK&#945)=1,54184 &#197; &#956=15,001 mm-1; F(000)=556; R=0,0886 for 2909 independent reflections and 204 refined parameters. The Ru ion is octahedrally coordinated to four co-planar chloride atoms and to the nitrogen of the pyridine ring, which are trans to each other. Another protonated pyridine group, which forms the counter-cation complete the crystal struet ure. 5)[RuCl2(CO)2(AsPh3)2, Mr =840,43, crystalizes in the monoclinic system, space group P21/n; a=710,520(4)&#197, b=25,823(5)&#197, c=12,780(2)&#197; &#946=100,7401(1)&#176; V=3411,0(1)&#1973; Z=4; Dcalc =1,637gcm-3; &#955(CuK&#945)=1,54184 &#197; &#956=7,576 mm-1; F(000)=1672; R=0,0739 for 4284 independent reflections and 406 refined parameters. This complex shows a Ru atom bonded to two Cl atoms and to two CO molecules, which aproximatelly form a plane between then. The CO\'s are trans to the chlorides and the Ru further presents a coordination to two PPh3. 6) [Ru2ClBr4(CO)(AsPh3).CH2Cl2)<, Mr=154,88, crystallizes in the monoclinic system, space group P21/c; com a=14,766(2)&#197, b=18,519(2)&#197, c=20,730(4)&#197; &#946=100,085(1)&#176; V=5581,2(1)&#1973; Dcalc =1,839gcm-3; &#955(CuK&#945)=1,54184 &#197; &#956=10,947mm-1; F (000)=3004; R=0,0955 for 5738 independent reflections and 493 refined parameters. This complex is formed by two Ru atoms bridged by three Br anions. One Ru atom is further coordenated to a Br atom, to a CI atom and to a triphenylphosphine ligand, whereas the other is bonded to two AsPh3 and to a carbon monoxide molecule. In chapter 3, conclusions and future plans are given.
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Estrutura cristalográfica da bothropstoxina-I, uma miotoxina k49 tipo fosfolipase A2 / Crystal Structure of Bothropstoxin-I, a K49 type myotoxic phospholipase A2

Silva, Maria Teresa da 13 September 1996 (has links)
A bothropstoxina I (BthTX-I) é uma miotoxina isolada do veneno da serpente brasileira Bothrops jararacussu, a qual é um membro da família das fosfolipases A2, mas não apresentam atividade catalítica devido á substituição D49K. A proteína for fornecida pelo Prof. Dr. J. R. Giglio e Profa. Dra. A. C. O. Cintra do Departamento de Bioquímica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e usada em experimentos de cristalização, os quais foram realizados usando a técnica de difusão de vapor \"hanging drop\" a 18°C. A BthTX-I cristalizou em tampão HEPES 0.1 M, pH variando entre 7.0 e 7.6. O agente precipitante foi o (NH4)SO4 em concentrações que variaram de 57% a 62% de saturação. A coleta de dados foi inicialmente feita utilizando o difratômetro automático R-AXIS IIC da Rigaku Co. do Laboratório de Cristalografia de proteínas do IFSC-USP. Subseqüentemente foi realizado uma segunda coleta de dados no SERC Daresbury Laboratory na Inglaterra, usando radiação síncrotron. A BthTX-I cristalizou no grupo espacial P3121 com os seguintes parâmetros de rede: a=b=57.58 ANGSTROM, c= 131.27 ANGSTROM, ALPHA=BETA=90° e GAMA=120°. O processamento de dados foi realizado com o programa MOSFLM, conduzindo a um Rmerge=6.3% e completeza de 99.6% a uma resolução de 2.1 ANGSTROM. A estrutura foi resolvida por Substituição Molecular, utilizando o programa AMoRe, onde foi utilizada como modelo inicial a estrutura da miotoxina da serpente Agkistrodon piscivorus piscivorus e refinada usando o programa XPLOR que conduziu a um fator Rfinal= 18.7% e Rfree=27.4%. A unidade assimétrica contém dois monômeros, os quais podem ser escolhidos de forma a apresentar interações similares aquelas descritas para a miotoxina II da Bothrops asper. A superfície de interface é entretanto, surpreendentemente pequena quando comparada com outras estruturas diméricas e a complementaridade é menor do que o valor esperado. Um modelo teórico para a ligação do fosfolipídeo na BthTX-I sugere que nenhuma interação direta entre a ligação ester sn-2 e a K49 deve ser esperada de forma a explicar a falta de atividade catalítica. Foi visto também, que é possível se reproduzir um dendrograma baseado na seqüência de aminoácidos, pelo uso de estruturas tridimensionais para os membros da família das PLA2 / Bothropstoxin- I (BthTX-I) is a myotoxin isolated from the Brazilian snake Bothrops jararacussu which is a member of the phospholipase A2 but presents no catalytic activity due to a D49K substitution. Protein was provided from the Departamento de Medecina de Ribeirão Preto by Prof. Dr. J. R. Giglio and Profa. Dra. A. C. O. Cintra and used in crystallization experiments which were performed using the vapor diffusion technique in hanging drops at 18°C. The BthTX-I crystallized in 0.1 M HEPES, pH ranging from 7.0 to 7.6. The precipitant was (NH4)SO4 in concentrations ranging from 57% to 62%. The data collection was initially performed using the automatic difractometer R-AXIS IIC from the Rigaku Co. at the Laboratório de Cristalografia of IFSC-USP. Subsequently a second data set was collected at SERC Daresbury Laboratory in England using synchrotron radiation. BthTX-I crystallizes in space group P3121 with a=b=57.58 ANGSTROM, c= 131.27 ANGSTROM, ALPHA=BETA=90° e GAMA=120°. Processing of the data was performed with the MOSFLM program yielding an Rmerge= 6.3% and completeness of 99.6% at 2.1 ANGSTROM. resolution. The structure was solved by Molecular Replacement using the package AMoRe with the Agkistrodon piscivorus piscivorus enzyme as search model and refined using the refinement program X-PLOR to a Rfinal= 18.7% and Rfree=27.4%. The asymmetric unit contains two BthTX-I monomers, which can be chosen such that they present similar interactions to those described for the homologous myotoxin II from Bothrops asper. The interface is, however, surprisingly small when compared to other dimeric structures and is less complementary than expected. A theorical model for phospholipid building to BthTX-I suggests that no direct interactions between the sn-2 ester bond and K49 would be expected, thus explaining the lack of catalytic activity. It is shown that it is possible to reproduce a dendrogram based on amino acid sequences and by the use of three dimensional structures for members of the PLA2 family
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Cristalização e análise cristalográfica preliminar da N-acetilglicosamina 6-fosfato desacetilase de Escherichia coli / Crystallization and preliminary crystallographic analysis of the N-aceylglucosamine 6-phosphate deacetylase from Escherichia coli

Ferreira, Frederico Moraes 23 May 2000 (has links)
A N-acetilglicosamina 6-fosfato desacetilase (EC 3.5.1.25), uma enzima envolvida na via catabólica de açucares aminados da Escherichia coli, foi cristalizada pela técnica de difusão de vapor utilizando-se fosfato como agente precipitante. Experimentos de difração de raios-X mostraram que os cristais pertencem ao sistema cristalino ortorrômbico com grupo espacial P21212. Os parâmetros de cela são a=82,09(2) &#197;, b=114,50(1) &#197; e c=80,17(1) &#197;. Os cristais difrataram a uma resolução máxima de 1,8 &#197; e um conjunto de dados foi coletado até 2.0 &#197;. O conteúdo da unidade assimétrica provavelmente é um dímero, produzindo um coeficiente de Matthews de 2,30 &#197;3 Da-1 / N-acetylglucosamine 6-phosphate deacetylase (EC 3.5.1.25), an enzyme involved in amino sugar catabolismo from Escherichia coli has been crystallized by the vapor diffusion technique using phosphate as precipitant. X-ray diffraction experiments show the crystals to belong to the orthorhombic crystals system with space group P21212. The unit cell parameters are a=82,09(2) &#197;, b=114,50(1) &#197; e c=80,17(1) &#197;. The crystals diffract to a maximum resolution of 1.8 &#197; and a initial dataset was collected to 2.0 &#197;. The asymmetric unit content is likely to be a dimer, yielding a Matthews coefficient of 2.30 &#197;3 Da-1
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Dados cristalográficos de alguns produtos naturais: rubrinolídio, rubrenolídio, cristais mistos de rubrinolídio e rubrenolídio e rubranina / Crystal data for some natural products: rubrinolideo, rubrenolídeo, and mixed crystals of rubrinolideo, rubrenolídeo and rubranina

Pinto, José Pereira 21 February 1975 (has links)
Foram determinados os dados cristalográficos das substâncias denominadas rubrinolídeo, rubrenolídeo, cristais mistos de rubrinolídeo e rubrenolídeo e rubranina. Além disso, foi verificado o isomorfismo entre os cristais mistos de rubrinolídeo, rubrenolídeoe dos cristais mistos do rubrinolídeo e rubrenolídeo. A partir de considerações derivadas do conhecimento das dimensões da cela unitária e da simetria do grupo espacial foi possível sugerir uma possível configuração estereoquímica Para esses compostos. E dada uma introdução geral dos métodos experimentais utilizados e dos fundamentos da teoria da difração dos raios x pelos cristais. Rubrinolídeo: a= (32,95 &#177 0,08)&#197 V = (879 &#177;21)&#1973 b = (5,18 &#177 0,04)&#197 Z=2 molec/cela c= (5,15 &#177 0,07)&#197 massa específica observada &#945 = &#947 = 90&#176 (1,22 &#177 0,16) g/cm3 &#946 = 88&#176 52&#8217 &#177 18&#8217 massa específica calculada 1,13&#177 g/cm3 Rubrenolídeo: &#8204a&#8204 = (34,25 &#177 0,17)&#197 V = (953 &#177 12)&#1973 &#8204b&#8204 = (5,19 &#177 0,03)&#197 Z=2 molec/cela &#8204c&#8204 = (5,36 &#177 0,01)&#197 massa específica observada &#945 = &#947 = 90&#176 (1,24 &#177 0,21) g/cm3 &#946 = 88&#176 52&#8217 &#177 18&#8217 massa específica calculada 1,08&#177 g/cm3 Cristais mistos: &#8204a&#8204 = (33,66 &#177 0,09)&#197 V = (889 &#177 20)&#1973 &#8204b&#8204 = (5,08 &#177 0,01)&#197 z=2 molec/cela &#8204c&#8204 = (5,20 &#177 0,08)&#197 massa específica observada &#945 = &#947 = 90&#176 (1,20 &#177 0,18) g/cm3 &#946 = 88&#176 52&#8217 &#177 18&#8217 massa específica calculada 1,12&#177 g/cm3 Rubranina: &#8204a&#8204 = (15,62 &#177 0,02)&#197 V = (4102 &#177 106)&#1973 &#8204b&#8204 = (11,92 &#177 0,03)&#197 z=2 molec/cela &#8204c&#8204 = (26,84 &#177 0,03)&#197 massa específica observada &#945 = &#947 = 90&#176 (1,24 &#177 0,13) g/cm3 &#946 = 55&#1765 3&#8217 &#177 6&#8217 massa específica calculada 1,27&#177 g/cm3 / The crystal data of the compounds rubrinolideo, rubrenolideo and its mixed crystals ando f rubranine were determined using the Weissenberg equi-inclination and the Buerguer\'s precession methods. The crystal data for these compounds are the following: Rubrinolideo: &#8204a&#8204 = (32,95 &#177 0,08)&#197 V = (879 &#177 21)&#1973 &#8204b&#8204 = (5,18 &#177 0,04)&#197 z=2 molec/cell &#8204c&#8204 = (5,15 &#177 0,07)&#197 dobs=(1,22 &#177 0,16) g/cm3 &#945 = &#947 = 90&#176 dcalc=1,13 &#177 g/cm3 &#946 = 88 &#176 52\' &#8217 18\' Rubrenolideo: &#8204a&#8204 = (34,25 &#177 0,17)&#197 V = (953 &#177 12)&#1973 &#8204b&#8204 = (5,19 &#177 0,03)&#197 z=2 molec/cela &#8204c&#8204 = (5,36 &#177 0,01)&#197 > dobs.=(1,24 &#177 0,21) g/cm3 &#945 = &#947 = 90&#176 dcalc=1,08 &#177 g/cm3 &#946 = 88&#176 52 &#8217 18\' Mixed Crystals: &#8204a&#8204 = (33,66 &#177 0,09)&#197 V = (889 &#177 20)&#1973 &#8204b&#8204 = (5,08 &#177 0,01)&#197 z=2 molec/cell &#8204c&#8204 = (5,20 &#177 0,08)&#197 > dobs=(1,20 &#177 0,18) g/cm3 &#945 = &#947 = 90&#176 dcalc=1,12 &#177 g/cm3 &#946 = 88&#176 52 &#8217 18\' Rubranine: &#8204a&#8204 = (15,62 &#177 0,02)&#197 V = (4102 &#177 106)&#1973 &#8204b&#8204 = (11,92 &#177 0,03)&#197 z=8 molec/cell &#8204c&#8204 = (26,84 &#177 0,03)&#197 > dobs=(1,24 &#177 0,13) g/cm3 &#945 = &#947 = 90&#176 dcalc = 1,27&#177 g/cm3 &#946 = 55&#176 3\' &#8217 6\' There is isomorphism in the crystals of rubrenolideo, rubrinolideo and its mixed crystals. From considerations derived from their cell dimensions and space group symmetry it is proposed a possible estereochemical configuration for these compounds. It is given a general introduction to the used experimental methods and to the fundamental theory of x-rays diffraction by crystals
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Correlação entre difusão iônica e estrutura em fluoretos vítreos cristalinos. / Ionic diffusion and structure correlation for vitreous and crystalline fluorides.

Pulcinelli, Sandra Helena 26 March 1987 (has links)
O estudo de propriedades de transporte das fases vítreas do sistema LixTh1-xF4-3x por RMN do 7Li e do 19F mostrou que tanto os ions Li+ quanto F- são condutores. O lítio é móvel para todas as temperaturas estudadas e atua como cátion modificador do retículo, enquanto que o flúor é condutor apenas acima de 373K. Por espectroscopia vibracional ficou evidenciada a variação do número de coordenação do Th (de 8,5 a 9,5) em função da composição. No sistema LixU1-xF4-3x verificou-se que o átomo de urânio assume coordenação 8, independentemente da composição. O paramagnetismo dos vidros de urânio, determinado por medidas magnéticas e de RPE, é devido ao paramagnetismo inerente ao átomo de urânio isolado impedindo o estudo destas amostras por RMN. A determinação da estrutura cristalina da fase Li3ThF7 utilizando difração de raios-X por monocristal mostrou que este material cristaliza-se no grupo espacial P4/ncc do sistema tetragonal; a=6,200(1)&#197, c=12,937(2)&#197, Z=4 moléculas/cela unitária. A estrutura é formada por camadas de poliedros (ThF9) ,com quatro vértices comuns no plano ab. Os átomos de lítio localizam-se entre estas cama das ligando os poliedros [ThF9) ao longo do eixo c. Há uma desordem dos átomos de lítio que ocupam os sítios 8f e 16g na proporção 1:3. O efeito quadrupolar observado por RMN do 7Li na fase cristalina, acima de 333K, pode ser explicado pela troca de íons lítio entre sítios não equivalentes que modulam os gradientes de campo elétrico a que cada núcleo individual esta submetido. Cálculos dos componentes principais do tensor gradiente de campo elétrico, para os diferentes sítios ocupados pelo lítio, indicam a ionocovalência da ligação Th-F e o processo de difusão planar deste íon entre as camadas de poliedros de tório. O processo de difusão planar do lítio na fase cristalina Li3ThF7 comparado ao da amostra vítrea de mesma composição Li0,75Th0,25F1,75, explica o valor ligeiramente inferior da energia de ativação do lítio medido para a amostra cristalina. No cristal há periodicidade das camadas de lítio facilitando a mobilidade o que não acontece no vidro onde o encadeamento dos poliedros é distorcido a curta distância. O estudo cristaloquímico da fase policristalina LiZnF3 exibiu três tipos de estrutura possíveis: coríndon, ilmenita e LiTaO3, cujos grupos espaciais são indistinguíveis por difração de raios-X em policristais. Cálculos de segundo momento teórico comparados ao experimental observado por RMN continua do 19F, permitiram descartar a hipótese estrutural tipo LiTaO3. A desconvolução do espéctro de ressonância do 7Li, evidenciando o mascaramento dos satélites quadrupolares do lítio, possibilitou o cálculo do momento quadrupolar. Este efeito permitiu eliminar a estrutura tipo coríndon e mostrou que este é o primeiro fluoreto sintetizado com estrutura ilmenita. / The 7Li and 19F NMR study of transport properties of the vitreous phases in the system LixTh1-xF4-3x shows that both Li+ and F- are ionic carriers. In all the temperature range studied lithium cations are mobile and behave as a network modifier, meanwhile fluorine anions are mobile above 373K. The variation of the thorium coordination number (from 8.5 to 9.5) with composition is followed by vibration spectroscopy. It has been verified that, in the system LixU1-xF4-3x the coordination number of uranium (equal to 8) does not depends on the composition. The paramagnetism of uranium glasses determined by EPR and magnetic measurements, due to the paramagnetism of isolated uranium atom, forbids NMR studies on these samples. Crystal structure determination of Li3ThF7 has been performed on single crystal by X-ray diffraction: tetragonal system, space group P4/ncc; a= 6.200(1)&#197, c=12.937(2)&#197, Z=4. The structure is characterized by layers of ThF9 polyhedra sharing 4 corners in ab plane. The lithium atoms are localized between these layers and bridge ThF9 polyhedra along c-axis. There is a 1:3 disorder of lithium atoms in the sites 8f and 16g. The rapid exchange of the lithium ions between non equivalent sites modulates the electric field gradients seen by individual lithium and can explain the behavior of the 7Li quadrupolar effect observed (above 333K) in the crystalline phase. Calculations of the main components of the electric field gradient tensor according to the different sites of lithium atoms indicate a part of covalence in the Th-F bond and support the lithium planar diffusion between thorium polyhedra layers. The comparison between the lithium planar diffusion in the crystalline phase Li3ThF7, and in the vitreous composition Li0,75Th0,25F1,75 allows an explanation of the slightly weaker activation energy observed in the crystal. The periodicity of the Li+ layers in the crystal facilities this mobility hindered at the contrary by the short range distorted chains of thorium polyhedral in the glass. An X-ray study of the polycrystalline phase LiZnF3 does not permit to choose between the three possible structures: corindon, ilmenite or LiTaO3 type. A comparison between experimental and theoretical 19F second moment leads to eliminate the structural hypothesis of LiTaO3 type. The deconvolution of the 7Li resonance spectrum shows a first order quadrupolar effect of the lithium and allows the calculation of the quadrupolar splitting. This effect in contradiction with a corindon type structure, is in good agreement with the ilmenite type, showing the first fluoride synthesized with an ilmenite structure.
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Estudo cristalino, molecular, supramolecular e de \" Docking\" de alguns compostos derivados de quinonas / Crystal structure, molecular, supramolecular and docking studies of some substituted quinones

Trindade, Antonio Carlos 21 June 2006 (has links)
Neste trabalho são apresentados os resultados das determinações cristalinas, estruturais e supramoleculares, por difração de raio X, bem como os estudos de \"docking\" , de oito compostos derivados da 1,4-quinona. As estruturas resolvidas e refinadas mostraram a existência de ligações de hidrogênio, não convencionais intra e intermoleculares. Estas últimas permitiram entender o empacotamento cristalino em cada composto. Os resultados cristalográficos foram comparados com aqueles encontrados na literatura. Mas as estruturas correspondentes aos compostos AC1 (6,7-bis-fenilsulfanil-1,4-dihidro-1,4-metano-naftaleno-5,8-diona) e AC6 (6,7-bis-metilsulfanil-1,4-dihidro-1,4-metano-naftaleno-5,8-diol) possuem esqueletos químicos ainda não descritos na cristalografia. Os estudos de \"docking\" foram realizados utilizando as conformações cristalográficas dos oito compostos e da estrutura cristalográfica da tripanotiona redutase, uma proteína, dimérica, envolvida no sistema anti-stress oxidativo no Tripanosoma cruzi, parasita responsável pela enfermidade de Chagas. Foram, então, gerados complexos proteína-ligante no sítio da interface entre monômeros. Os complexos resultantes foram agrupados de acordo com orientações preferenciais e em cada grupo, a estrutura com menor energia total foi selecionada como representante do conjunto e analisado em tela gráfica. Para cada uma das moléculas foram realizados estudos detalhados das suas interações com todos os aminoácidos que as rodeavam. Finalmente, levando em conta as energias envolvidas e as interações foi possível escolher aquela que mostra o melhor encaixe. Dentre todas as moléculas, a AC8 [4a,8a-Dicloro-6-etilsulfanil-7-(metiletil-fenil-amino)-1,4,4a,8a-tetrahidro-1,4-metano-naftaleno-5,8,-diona] foi considerada como a mais promissora, a qual apresentou melhores resultados, um maior número de interações favoráveis com menor energia. / In this work the results of the crystal structure and supramolecular determination by X-ray diffraction together with docking studies, of eight compounds derived from 1,4-quinone, are presented. The solved and refined structures showed the existence of non-conventional hydrogen bonds, intra and inter-molecular. These last ones gave an insight about the crystal packing in each compound. The crystallographic results have been compared with those found in the literature. It should pointed out that structures of compounds AC1 (6,7-bis-phenylsulfanyl-1,4-dihydro-1,4-methano-naphthalene-5,8-dione) and AC6 (6,7-bis-methylsulfanyl-1,4-dihydro-1,4-methane-naphthalene-5,8-diol) have chemical skeletons which were not described before in crystallography. The docking studies have been carried out using the crystallographic conformations of the eight compounds and the crystallographic structure of trypanothione reductase, a dimmeric protein, involved in the anti-stress oxidative system of the Trypanosoma cruzi, the parasite responsible for the Chagas disease. The compounds were docked in the dimmer interface, which is the most likely binding site. The resulting complexes have been clustered together according with their orientation and of each group the one with the lowest total energy was chosen as representative of the cluster and analyzed in graphical screen. Thus, for that complex a detailed study of its interactions with all the neighbor amino acids was done. Finally, taking in account the energies and the interactions it was possible to choose the one that showed the best docking result. Amongst all molecules, the AC8 [4a,8a-dicloro-6-etilsulfanil-7-(metiletil-fenil-amino)-1,4,4a,8a-tetrahidro-1,4-methane-naftaleno-5,8,-diona] was considered as the most promising, which presented better results, a bigger number of favorable interactions with lesser energy.
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Avaliação da tensão residual em alumínio 7050 conformado pelo  processo peen forming / Residual stress evaluation and curvature behavior of aluminun 7050 peen forming processed

Oliveira, Rene Ramos de 11 April 2011 (has links)
O tratamento superficial de shot peening tem por objetivo aumentar a resistência à fadiga sendo comparada pelas medidas de tensão residual. O processo peen forming é uma variante do processo shot peening onde se obtém uma curvatura na placa produzida pelo jateamento das esferas através da compressão dos grãos localizados próximos à superfície. Foi estudado neste trabalho a influência dos parâmetros pressão e tamanho de granalha, utilizado no processo de peen forming, no perfil de tensão residual e no raio de curvatura em amostras de alumínio 7050. A avaliação do perfil de tensão de residual foi efetuada por difração de raios-x utilizando o método de sen2 . Os resultados mostram que a formação da altura do arco de curvatura é proporcional a pressão de jateamento e ao tamanho das esferas e inversamente proporcional a espessura da amostra, e que o fator de concentração de tensões é maior para amostras jateadas com menores esferas. Na seção final deste trabalho apresenta um estudo complementar sobre microdeformação e tamanho médio de cristalito, podendo avaliar o perfil das amostras após jateamento. / Shot peening is a superficial cold work process used to increase the fatigue life evaluated by residual stress measurements. The peen forming process is a variant of the shot peening process, where a curvature in the plate is obtained by the compression of the grains near to the surface. In this paper, the influence of the parameters such as: pressure of shot, ball shot size and thickness of aluminum 7050 samples with respect to residual stress profile and resulting arc height was studied. The evaluation of the residual stress profile was obtained by sin2 method. The results show that the formation of the curvature arc height is proportional to the shot peening pressure, of spheres size and inversely proportional to the thickness of the sample, and that stress concentration factor is larger for samples shot peened with small balls. On final of this paper presents an additional study on microstrain and average crystallite size, which can evaluate the profile of the samples after blasting.
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Introdução à biocristalografia com o estudo estrutural da quinase dependente de ciclina 2 (CDK2) complexada com inibidores / Introduction to bio-crystallography through the structural study of the kinase dependent of cycline 2 (CDK2) complexed with inhibitors

Azevedo Junior, Walter Filgueira de 23 April 1997 (has links)
O ciclo celular é controlado pela atividade das quinases dependentes de ciclinas (Ciclin-dependent kinases, CDKs). As CDKs são inativas como monômeros, e a sua ativação necessita da ligação às ciclinas, uma família diversa de proteínas cujos os níveis oscilam durante o ciclo celular, e fosforilação pela CAK (CDK-activating kinase) sobre um resíduo de treonina específico. As CDKs são capazes de fosforilar muitas proteínas que estão envolvidas nos eventos do ciclo celular, incluindo histonas e proteínas supressoras de tumores como pRb. Além da função de regulação positiva das ciclinas e CAK, muitas proteínas inibidoras de CDKs (CDK inhibitors, CKIs) têm sido descobertas, tais como p16, p21 e p28. Visto que, a desregulação das ciclinas e/ou alteração ou ausência de CKIs têm sido associadas com muitos cânceres, há um forte interesse em inibidores químicos de CDKs que possam ter uma função importante na descoberta de novas famílias de agentes anti-tumores. Vistoque, ATP é o autêntico co-fator da CDK2 este pode ser considerado como um \"pseudo-composto líder\" para a descoberta de inibidores de CDK2. Entretanto, há duas preocupações maiores a serem consideradas: composto contendo adenina são ligantes comuns para muitas enzimas nas células, desta forma, qualquer composto altamente carregado como ATP não será absorvido pelas células. Nós descrevemos aqui as estruturas determinadas por difração de raios-X da CDK2 em complexo com dois inibidores diferentes, descloro-flavopiridol (DFP) e Roscovitine. A estrutura do complexo binário CDK2-DFP foi resolvida por substituição molecular e refinada até um Rfactor=20,3% e a estrutura da CDK-2Roscovitine foi refinada até um Rfactor=18%. O descloro-flavopiridol é uma flavona com uma nova estrutura,comparável àquelas de flavonas polihidroxiladas. Estudos prévios mostraram que flavopiridol, um flavonóide, pode inibir cânceres de mama e de pulmão. O Roscovitine é um derivado de adenina e um potente inibidor de CDK2. A comparação das estruturas tridimensionais de CDK2-DFP e CDK2-Roscovitine com a de CDK2-ATP mostraram que o bolsão hidrofóbico de ligação de adenina tem a habilidade surpreendente de acomodar estruturas moleculares diferentes daquelas da ATP / Cell cycle progression is tightly controlled by the activity of ciclin-dependent kinases (CDKs). CDKs are inactive as monomers, and activation requires binding to cyclins, a diverse family of proteins whose levels oscillate during cell cycle, and phosphorilation by CDK-activating kinase (CAK) on a specific threonine residue. CDKs are able to phosphorylate many proteins that are in volvedin cell cycle events, including histones and tumor suppressor proteins like the retinoblastoma gene product pRb. In addition to the positive regulatory role of cyclins and CAK, many negative regulatory proteins (CDK Inhibitors, CIGs) have been discovered, such as p16, p21, and p28. Since deregulation of cyclins and/or alteration or absence ofCKIs have been associated with many cancers, there is strong interest in chemical inhibitors of CDKs that could play an important role in the discovery of new family of antitumor agents. Since ATP is the authentic cofactor of CDK2 it can be considered as a \"pseudo-lead compound\" for discovery of CDK2 inhibitors. However there are two major concerns: adenine containing compounds are common ligants for many enzymes in cells, thus, any adenine derivatives may inhibit many enzymes in the cells: second, any highly charged compounds such as ATP will prevent them from uptake by cells. We report here the x-ray structures of CDK2 in complex with two different inhibitors, deschloro-flavopiridol(DFP) and Roscovitine. The structure of the binary complex CDK2-DFP was solved by molecular replacement and refined to Rfactor = 20.3% and the structure ofCDK2-Roscovitine was refined to Rfactor = 18.0 %. The deschloro-flavopiridol(DFP) is a flavone with a novel structure, compared to that of polyhydroxylated flavones. Previous studies have shown that flavopiridol, a flavonoid, can inhibit growth of breast and lung carcinoma cell lines. The Roscovitine is an adenine derivative and a potent CDK2 inhibitor. The two inhibitors are competitive inhibitors for ATP binding to CDK2 and bind to the ATP binding pocket ofCDK2. The comparison of the three-dimensional structures of CDK2-DFP and CDK2-Roscovitine with the CDK2-ATP shows that the hydrophobic adenine-binding pocket has a surprising ability to accommodate molecular structures that are different from ATP.
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Caracterização de super-redes semicondutoras amorfas por difração de raios x. / Characterization of amorphous semiconductive super-networks by x-ray diffraction.

Velasquez, Elvira Leticia Zeballos 05 July 1995 (has links)
Neste trabalho foram investigados dois sistemas de multicamadas de semicondutores amorfos, a-SI:h/SI IND.1-XC IND.X:h e a-SI:h/a-GE:h, crescidos pela técnica de plasma enhanced chemical vapor deposition (PECVD). A difração de raios x a baixo angulo (SAXRD) foi a técnica utilizada para estudo das propriedades estruturais destas super-redes. Os objetivos deste trabalho foram: a) determinar as propriedades estruturais destes sistemas, no que tange a periodicidade da super-rede, uniformidade em espessura e tipo de interface; b) desenvolver modelos teóricos de simulação das intensidades difratadas; e c) avaliar o processo de difusão e cristalização dos componentes das multicamadas, através de tratamentos térmicos. As multicamadas de a-SI:h/a-SI IND.1-XC IND.X:h foram crescidas variando-se dois parâmetros de deposição: a concentração de metano na mistura gasosa e o tempo de plasma etching de hidrogênio entre deposições consecutivas. A combinação dos resultados de espectroscopia de eletrons auger (aes) e saxrd permitiram avaliar a espessura das interfaces. Interfaces mais abruptas foram obtidas em sistemas crescidos sobre uma camada buffer, tempos de plasma etching de hidrogênio de, pelo menos, 2min, e camadas de a-SI IND.1-XC IND.X:H crescidas com mais alta concentração de CH IND.4 na mistura gasosa e em condições de baixo fluxo de silano. / In this work, two types of amorphous semiconductor multilayers were investigated, a-SI:h/SI IND.1-XC IND.X:h and a-SI:h/a-GE:h, deposited by the Plasma Enhanced Chemical Vapor Deposition (PECVD) method. The Small Angle X-Ray Diffraction (SAXRD) technique was used to study the structural properties of these super-lattices. The aim of this work was: a) to determine the structural properties of these systems, including the periodicity, thickness uniformity and interface sharpness; b) to develop theoretical models to simulate the diffracted intensities; and c) to evaluate the diffusion and crystallization processes of the multilayer components, by means of heat treatments. The a-SI:h/a-SI IND.1-XC IND.X multilayers were deposited, varying two growth parameters: the methane concentration in the gaseous mixture and the intermediate plasma etching time between consecutive depositions. The Auger Electron Spectroscopy (AES) and SAXRD results were combined to evaluate the interface thickness. The sharpest interfaces were obtained on samples deposited on top of a buffer layer, plasma etching times of at least 2 min. and a-SI IND.1-XC IND.X:H layers deposited with a higher CH IND.4. concentration in the gaseous mixture and in conditions of low silane flow.

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