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Mais alÃm dos transtornos alimentares: a impulsÃo e a compulsÃo a partir da clÃnica psicanalitica / Beyond the eating disorders: impulsion and compulsion from the psychoanalytic clinic

Ana Carolina Pacheco Bittencourt Fontes 10 April 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Nossa pesquisa partiu dos achados advindos de nossa experiÃncia clÃnica junto a uma equipe de trabalho interdisciplinar que tinha o propÃsito de tratar transtornos alimentares. No nosso caso, trabalhamos mais especificamente com pacientes que nos eram indicados com o diagnÃstico prÃvio de transtorno de compulsÃo alimentar. Os problemas clÃnicos decorrentes desse tipo de diagnÃstico nos levaram a problematizar os diferentes fenÃmenos relacionados com o esse tipo de patologia que incide sobre a pulsÃo em sua relaÃÃo com o alimento. Tal aspecto nos levou ao objetivo de procurar compreender e diferenciar, à luz da teoria psicanalÃtica, as manifestaÃÃes psicopatolÃgicas da impulsÃo e da compulsÃo em geral e mais especificamente em relaÃÃo ao alimento, em suas relaÃÃes com os conceitos de gozo, desejo e angÃstia. AlÃm disso, buscamos refletir acerca das implicaÃÃes clÃnicas dessas relaÃÃes para o tratamento de pacientes que manifestam tais sintomas ou atos, levando em consideraÃÃo, principalmente, as possÃveis medidas terapÃuticas a serem propostas pela equipe para o tratamento do paciente, sobretudo sobre a prescriÃÃo ou nÃo da cirurgia bariÃtrica e suas possÃveis consequÃncias para os pacientes em sua singularidade, tendo em vista a ocorrÃncia, jà registrada em pesquisas anteriores, de Ãbitos ou de reganho de peso apÃs a realizaÃÃo da mesma. Do ponto de vista metodolÃgico, nos valemos da precisÃo de conceitos necessÃrios à nossa reflexÃo clÃnica, principal condutora de nossa anÃlise, acerca de casos por nÃs atendidos e por casos clÃssicos e contemporÃneos que se revelaram relevantes para o tratamento de nossas questÃes de pesquisa. Neste contexto nos ocuparmos, mais detidamente, na anÃlise desses casos para compreendermos a complexidade e a relevÃncia clÃnica das articulaÃÃes que as impulsÃes e as compulsÃes estabelecem com as categorias de sintoma e ato. A partir disso, destacamos a importÃncia de diferenciar a direÃÃo do tratamento e a posiÃÃo do analista, quando no contexto de um tratamento padrÃo e quando inserido em equipes interdisciplinares que se dedicam ao tratamento de pacientes que manifestam tais sintomas ou atos como, por exemplo, à o caso dos programas voltados para o tratamento de patologias que produzem efeitos de recusa ou excesso alimentares e que, em geral, as definem, segundo a classificaÃÃo internacional das doenÃas, como Transtornos Alimentares. Dentre nossos principais achados conclusivos, constatamos que as aÃÃes compulsivas devem ser compreendidas como encarnaÃÃo dos sintomas, estÃo inseridas na lÃgica do gozo fÃlico e sÃo formadas com o fito de evitar a emergÃncia da angÃstia. Jà as impulsÃes sÃo atos que emergem suscitando uma satisfaÃÃo corporal que deixa o sujeito mudo e sem lugar e estÃo inseridas na lÃgica de um gozo autoerÃtico, situado entre o gozo do ser e o gozo fÃlico. Por nÃo serem compreendidas como sintomas, mas como atos, as impulsÃes podem aparecer em sujeitos organizados em qualquer uma das trÃs estruturas clÃnicas. Tais achados nos possibilitaram refletir acerca da direÃÃo do tratamento em casos de compulsÃo e/ou impulsÃo diagnosticados pela psiquiatria como portadores de compulsÃo alimentar. Assim, a originalidade do nosso trabalho està na abordagem que realizamos do diagnÃstico psiquiÃtrico de compulsÃo alimentar, a partir da perspectiva psicanalÃtica da impulsÃo e da compulsÃo. Consideramos, afinal, que os resultados deste trabalho podem contribuir para o tratamento de casos relacionados a outros quadros clÃnicos que envolvem outros objetos que nÃo aqueles das patologias alimentares como, por exemplo, as adiÃÃes em geral, o vÃcio em jogo, o consumo patolÃgico, dentre outros.
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As incidÃncias do supereu na clÃnica da histeria / the implications of the superego in clinical hysteria

Irvina Leite de Sampaio 30 May 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A presente pesquisa originou-se a partir de questÃes que se decantaram no decurso de nossa prÃtica clÃnica com pacientes histÃricos. Os achados provenientes desta clÃnica chamaram nossa atenÃÃo para a aÃÃo da instÃncia superegÃica nos sujeitos estruturados pela via da neurose histÃrica, o que nos direcionou a percorrer um caminho teÃrico-clÃnico cujo objetivo central era investigar as especificidades da incidÃncia do Supereu na clÃnica da histeria, bem como os efeitos de tais particularidades para a posiÃÃo do analista na direÃÃo do tratamento. Metodologicamente, partimos da clÃnica como sustentÃculo maior de nossos questionamentos, para entÃo chegarmos à teoria psicanalÃtica enquanto esteio de tais discussÃes. Ao nos propormos a discutir acerca das nuances das modalidades de comparecimento do Supereu em uma clÃnica nomeada como clÃnica da histeria, marcamos, logo de inÃcio, o modo como se opera a estruturaÃÃo psÃquica na neurose histÃrica, levando em consideraÃÃo a castraÃÃo, a identificaÃÃo, o desejo e o gozo. Servimo-nos de casos clÃnicos apanhados da seara freudiana entrelaÃados Ãs elaboraÃÃes metapsicolÃgicas de Freud e Ãs construÃÃes teÃricas empreendidas por Lacan no tocante à histeria. Privilegiamos os casos clÃnicos de Freud edificados no perÃodo de sua primeira tÃpica do aparelho psÃquico, por entendermos que tais construÃÃes nos ofereceram um panorama aprofundado do funcionamento psÃquico dos sujeitos histÃricos, sem o qual nÃo teria sido possÃvel compreender as singularidades da aÃÃo do Supereu nesta estrutura. Perscrutamos as incidÃncias do Supereu na histeria a partir das obras de Freud, Lacan e Didier-Weill, o que nos levou a estabelecer contrapontos e aproximaÃÃes entre o comparecimento da instÃncia superegÃica na neurose obsessiva e na histeria. Por intermÃdio do estudo da formaÃÃo e das possibilidades de atuaÃÃo do Supereu nestes dois tipos clÃnicos da estrutura neurÃtica, estabelecemos articulaÃÃes entre Supereu, identificaÃÃo e sintoma na clÃnica psicanalÃtica da histeria. Tais articulaÃÃes foram viabilizadas pela apresentaÃÃo e discussÃo de fragmentos de casos clÃnicos provenientes de nossa prÃtica, que nos indicaram como operam, de um modo geral, o gozo e a culpa inerentes ao Supereu na neurose histÃrica e nos fizeram pensar acerca dos efeitos disto para a posiÃÃo do analista na direÃÃo da cura. Destacamos entre nossos achados mais relevantes a demarcaÃÃo de que na neurose histÃrica a dimensÃo da culpa atrelada ao Supereu engloba, mas ultrapassa o modelo culpa-sintoma prÃprio à neurose obsessiva. Com isso, tornou-se possÃvel postularmos uma maior inconsciÃncia da instÃncia superegÃica na neurose histÃrica, representada, entre outros aspectos, pela aÃÃo do sentimento de culpa inconsciente, a qual produz efeitos tÃo nefastos quanto aquela agenciada pelo sentimento de culpa consciente. Constatamos assim, que um dos maiores obstÃculos à direÃÃo da cura produzido pela incidÃncia do Supereu na clÃnica da histeria se refere à fixaÃÃo do sujeito em uma posiÃÃo de gozo que o aliena aos significantes advindos do Outro, impedindo-o de produzir seus prÃprios significantes. O gozo com a queixa agenciado pela aÃÃo do Supereu pode vir a se constituir como um empecilho à continuidade da anÃlise. A relevÃncia de nosso trabalho implica em podermos problematizar a posiÃÃo do analista na direÃÃo da cura diante de tais efeitos superegÃicos na clÃnica da histeria.

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