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On Freud's theory of the unconscious黃淸華, Wong, Ching-wa. January 1997 (has links)
The Best MPhil Thesis in the Faculties of Architecture, Arts, Business& Economics, Education, Law and Social Sciences (University of HongKong), Li Ka Shing Prize, 1995-1997 / published_or_final_version / Philosophy / Master / Master of Philosophy
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On Freud's theory of the unconscious /Wong, Ching-wa. January 1997 (has links)
Thesis (M. Phil.)--University of Hong Kong, 1997. / Includes bibliographical references (leaf 186-195).
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Manifestations of impulse, ego and superego in adolescent girlsSmordin, Marcelyn Mary January 1962 (has links)
The general purpose of this study was to carry out an investigation based on psychoanalytic concepts as a frame of reference. Adolescent girls were chosen as subjects. The primary object was to assess the usefulness of the id, ego, superego (IES) test as a means for differentiating between delinquent adolescent girls of high rating in adjustment and those of low rating.
Two qualified observers, in a training school for delinquent girls, were asked to agree on a choice of two groups of girls whose daily behaviour in the school had shown one group to possess and the other to lack the ability to make socially acceptable adjustment. The subjects in both groups were given the IES Test and the scores were compared to determine whether the tests would differentiate between the groups.
None of the eight hypotheses concerning the expected differences of the two contrasting groups with regard to impulse, ego and superego test scores were confirmed. However, the arithmetic trends in the scores were consistent with the experimental hypotheses in seven out of eight Instances. / Arts, Faculty of / Psychology, Department of / Graduate
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A teoria freudiana do fênomeno moral e a filosofia moral de Kant: é o superego um imperativo categórico?Lara, Luciana Maccari 30 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho pretende utilizar a filosofia moral de Kant, em especial o conceito de autonomia, para a melhor compreensão da teoria freudiana do fenômeno moral, ou seja, a teoria do superego. Propõe, com este objetivo, três questões: a) qual a legitimidade de uma instância psíquica moral como conceito de uma teoria que tem como fundamento o determinismo inconsciente? b) qual a pertinência da comparação, por Freud, do superego com o imperativo categórico kantiano? c) qual a utilidade da filosofia moral de Kant para o entendimento da teoria freudiana do superego? O trabalho procura demonstrar a limitação da comparações, por Freud, entre o superego e o imperativo categórico, considerando que tais comparações ocorrem em momentos em que o conceito de superego estava em elaboração. Procura também destacar a raiz comum do pensamento de ambos os autores no conceito iluminista de razão, e as decorrências disto para a teoria freudiana do superego, em especial no sentido de responder à pergunta: é possível um superego a / This work intends to make use of Kant’s moral philosophy, specially the concept of autonomy, in order to get a better unsderstanding of Freud’s moral phenomenon theory, what means the superego theory. Aiming at this purpose, the work proposes three questions: a) what’s the legitimacy of a moral psychic instance as a concept of a theory that has in its basis the unconscious determinism? b) what’s the adequacy of the Freud’s parallel between the superego and Kant’s categorical imperative? c) what’s the use of Kant’s moral philosophy to a better understanding of Freud’s superego theory? The work tries to demonstrate the limitation of Freud’s parallels between the superego and the categorical imperative, considering that this paralles occurs in a moment of elaboration of the superego concept. It also looks to emphasize the shared bases of both Freud and Kant theories in the iluministic concept of reason, and the consequences of this fact for Freud’s superego theory, specially in order to answer the question: is
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Métapsychologie du sujet interdit pour une clinique du dompte-regard / Metapsychological development of the dumbfounded individual for a clinic Dompte-regardManfredini, Aurélia 16 December 2014 (has links)
Auprès du sujet sans «activité» (chômeur, allocataire du revenu minimal…) la pratique du clinicien évolue dans le champ de l’exclusion: entre principe de renoncement et logique de culpabilité, la dimension du mal-vu, suscitée par l’épreuve de l’impossible achèvement de l’action sociale, peut se révéler dans les discours des politiques sociales et des professionnels du secteur médico-social. S’ouvre ainsi la piste d’une clinique du Malaise. De plus, une posture singulière se profile où le sujet fait son entrée sur l’espace social soit par la plainte somatique, reconnaissable par la dimension d’injustice comme processus de déplacement, soit par le registre de l’obscénité de la scène du réel: d’une démonstration à une pure monstration –en montrant des clichés d’imagerie médicale, voire des parties du corps –la voie d’une clinique du Trauma semble se dégager également. Ce travail vise à proposer au lecteur une élaboration métapsychologique du sujet interdit, soit le sujet qui se montre incapable de répondre de l’impossible, se soumet à la loi surmoïque et manœuvre avec ce que Lacan définit de la fonction du tableau. Afin d’apaiser la relation avec l’Autre autorité, dont le pouvoir interdit le sujet de parole et de savoir, il met en place une tentative désespérée par le dispositif du «donné à voir» pour éprouver l’élision du regard; c’est un pouvoir capable de réduire la portée de l’œil féroce et vorace. A la croisée du malaise et du trauma, cette étude s’attache à présenter une clinique du Dompte-regard. / With an “inactive” individual (unemployed, beneficiary of social security...) the work of a clinician revolves around the field of exclusion: between the principle of renunciation and the sense of guilt, the dimension of the ill perceived, created by the ordeal ensuing the impossibility to achieve some kind of completion of social action, can come to light in the discourse on social policies and of professionals in the medical and social sector. This opens the path of a clinic malaise. Moreover, a singular posture looms where the individual enters the social arena. This posture either surfaces through a somatic complaint which is recognizable by the dimension of injustice as a moving process, or through the exposition of the real in an obscene way: from a mere explanation to a monstrous account of this reality -showing medical imaging , even body parts –the path to a trauma clinic seems to emerge as well. This work aspires to offer the reader a metapsychological elaboration of the dumbfounded individual, in other words, an individual who is unable to surmount the impossible, is submitted to the superego law and has to maneuver with what Lacan characterizes as the function of the painting. In order to appease the relationship with the Other authority whose power prohibits the individual of speech and knowledge, he sets up a desperate attempt through the method of “offered to view”, in order to test the elision of scrutiny; it is a power capable of reducing the scope of the ferocious and voracious eye. At the crossroads between discomfort and trauma, this study focuses on presenting a clinic of Dompte-regard.
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As incidências do supereu na clínica da histeria / The implications of the superego in clinical hysteriaSAMPAIO, Irvina Leite de January 2014 (has links)
SAMPAIO, Irvina Leite de. As incidências do supereu na clínica da histeria. 2014. 130f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2014 / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-07T13:20:56Z
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Previous issue date: 2014 / A presente pesquisa originou-se a partir de questões que se decantaram no decurso de nossa prática clínica com pacientes histéricos. Os achados provenientes desta clínica chamaram nossa atenção para a ação da instância superegóica nos sujeitos estruturados pela via da neurose histérica, o que nos direcionou a percorrer um caminho teórico-clínico cujo objetivo central era investigar as especificidades da incidência do Supereu na clínica da histeria, bem como os efeitos de tais particularidades para a posição do analista na direção do tratamento. Metodologicamente, partimos da clínica como sustentáculo maior de nossos questionamentos, para então chegarmos à teoria psicanalítica enquanto esteio de tais discussões. Ao nos propormos a discutir acerca das nuances das modalidades de comparecimento do Supereu em uma clínica nomeada como clínica da histeria, marcamos, logo de início, o modo como se opera a estruturação psíquica na neurose histérica, levando em consideração a castração, a identificação, o desejo e o gozo. Servimo-nos de casos clínicos apanhados da seara freudiana entrelaçados às elaborações metapsicológicas de Freud e às construções teóricas empreendidas por Lacan no tocante à histeria. Privilegiamos os casos clínicos de Freud edificados no período de sua primeira tópica do aparelho psíquico, por entendermos que tais construções nos ofereceram um panorama aprofundado do funcionamento psíquico dos sujeitos histéricos, sem o qual não teria sido possível compreender as singularidades da ação do Supereu nesta estrutura. Perscrutamos as incidências do Supereu na histeria a partir das obras de Freud, Lacan e Didier-Weill, o que nos levou a estabelecer contrapontos e aproximações entre o comparecimento da instância superegóica na neurose obsessiva e na histeria. Por intermédio do estudo da formação e das possibilidades de atuação do Supereu nestes dois tipos clínicos da estrutura neurótica, estabelecemos articulações entre Supereu, identificação e sintoma na clínica psicanalítica da histeria. Tais articulações foram viabilizadas pela apresentação e discussão de fragmentos de casos clínicos provenientes de nossa prática, que nos indicaram como operam, de um modo geral, o gozo e a culpa inerentes ao Supereu na neurose histérica e nos fizeram pensar acerca dos efeitos disto para a posição do analista na direção da cura. Destacamos entre nossos achados mais relevantes a demarcação de que na neurose histérica a dimensão da culpa atrelada ao Supereu engloba, mas ultrapassa o modelo culpa-sintoma próprio à neurose obsessiva. Com isso, tornou-se possível postularmos uma maior inconsciência da instância superegóica na neurose histérica, representada, entre outros aspectos, pela ação do sentimento de culpa inconsciente, a qual produz efeitos tão nefastos quanto aquela agenciada pelo sentimento de culpa consciente. Constatamos assim, que um dos maiores obstáculos à direção da cura produzido pela incidência do Supereu na clínica da histeria se refere à fixação do sujeito em uma posição de gozo que o aliena aos significantes advindos do Outro, impedindo-o de produzir seus próprios significantes. O gozo com a queixa agenciado pela ação do Supereu pode vir a se constituir como um empecilho à continuidade da análise. A relevância de nosso trabalho implica em podermos problematizar a posição do analista na direção da cura diante de tais efeitos superegóicos na clínica da histeria.
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A foraclusÃo do nome-do-pai e suas implicaÃÃes para o Outro e o supereu a partir do caso Schreber / The Name-of-the-Father foreclosure and its implications for the Other and the superego from the Schreber caseHenrique Riedel Nunes 02 June 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta dissertaÃÃo de mestrado teve como objetivo discorrer acerca das implicaÃÃes da noÃÃo lacaniana de foraclusÃo do significante Nome-do-Pai ao modo como o Outro e o supereu estÃo postos na dinÃmica do sujeito psicÃtico. Para tanto, utilizou-se como substrato clÃnico o caso do paranoico Daniel Schreber, tanto no que diz respeito a seu Ãmbito propriamente freudiano, quanto no que se refere Ãs contribuiÃÃes de Lacan ao referido caso. Deste modo, estabeleceu-se o seguinte tema: âA foraclusÃo do Nome-do-Pai e suas implicaÃÃes para o Outro e o supereu a partir do caso Schreberâ. O objetivo consistiu em identificar uma relaÃÃo entre a foraclusÃo do Nome-do-Pai e o carÃter do Outro em relaÃÃo ao sujeito psicÃtico, considerando as implicaÃÃes disso para o supereu nesta estrutura. Tocamos em pontos de extrema importÃncia metapsicolÃgica, de modo que, fora prezado um carÃter de ficcionamento, o qual nÃo deixa de implicar uma intrÃnseca dimensÃo clÃnica. ConcluÃmos que hà uma profunda relaÃÃo entre a foraclusÃo do Nome-do-Pai e o supereu como aquilo que se apresenta enquanto resto de linguagem advindo do Outro na constituiÃÃo do sujeito. Apontamos as especificidades disso em Schreber e na psicose de um modo geral, a saber, a influÃncia do legado da famÃlia Schreber, que se apresenta enquanto uma prÃ-histÃria pessoal - carga simbÃlica nÃo assimilada ao sujeito - no desenvolvimento delirante do paranoico em questÃo. / This masterâs dissertation aimed to discuss about the implications of Lacanian notion of Name-of-the-Father significant foreclosure in relation with the way Other and the superego are set in the dynamics of psychotic subject. For this purpose, the case of paranoid Daniel Schreber had been used, as the clinical substrate, with regard to its proper Freudian context, as with regard to the Lacanâs contributions to this case. Thus, the main theme of this dissertation had been established as: "The Name-of-the-Father foreclosure and its implications for the Other and the superego from the Schreber case". It has been designed to identify to what extent there is a relationship between the Name-of-the-Father foreclosure and the character of the Other in relation to the psychotic subject, considering the implications for the superego in this structure. It had touched at points of extreme metapsychological importance, so this dissertantion had esteemed a fictioning character, which does not involve leaving an intrinsic clinical dimension. We concluded that there is a profound relationship between the Name-of-the-Father foreclosure and the superego as what is presented as the languageâs rest coming from the Other in the constitution of the subject. We pointed that in the specific case of Schreber and psychosis in general, in other words, the Schreberâs family legacy, as a personal prehistory â symbolic charge unassimilated by the subject -, influences on Daniel P. Schreberâs delirious development.
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O Aspecto Afetivo da Conduta: um Estudo Sobre a Motivação para o Tratamento da Dependência Química.SCHIMITH, P. B. 08 June 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-06-08 / Esta tese teve como objetivo investigar os aspectos afetivos envolvidos tanto na motivação para buscar espontaneamente o tratamento para a dependência química quanto na motivação para manter o tratamento. A pesquisa empírica, de natureza qualitativa e exploratória, foi realizada por meio de cinco estudos de caso. Para a coleta de dados, foi utilizada uma série de quatro entrevistas semiestruturadas com cada um dos participantes. Participaram da pesquisa cinco homens que encontravam-se internados em uma clínica de amparo e recuperação de dependentes químicos, localizada na região metropolitana de Vitória. Para tratamento e análise de dados, utilizamos a Análise de Conteúdo. Para investigar a participação da afetividade na mudança da conduta, por conseguinte, na decisão de romper a relação com a droga, buscando o tratamento, adotamos abordagem sobre motivação apresentada por Jean Piaget (1954/2014a), segundo a qual a afetividade atua como móbile das ações. Os principais resultados apontam que, no momento de tomar a decisão de buscar pelo tratamento, os participantes passavam por um intenso sofrimento; ao longo do tratamento, o sentimento de culpa predominou, mobilizando a ação de mantê-lo. O rompimento da relação com a droga envolveu alguns outros sentimentos além da culpa, tais como vontade, tristeza, vergonha e medo, que tanto podem motivar o rompimento quanto a manutenção do consumo de drogas. A partir desses dados, por meio do referencial psicanalítico (Lacan, 1975/2016), compreendeu-se que a dependência química se trata de uma relação de gozo entre um sujeito e o objeto droga, na qual, por vezes, o sujeito se reduz a própria droga. Assim, na perspectiva da psicanálise, foi examinada a função do supereu, e de seu imperativo de gozo, na dependência; e, além disso, a participação do sentimento de culpa na motivação para o tratamento. Os principais resultados apontaram que, na prática clínica, é delicado fortalecer o supereu por meio da culpa; quanto ao rompimento da relação com a droga, ela ocorreu sempre de maneira imprevisível.
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The Development of a Projective Drawing Technique to Assess Id, Ego and Superego InteractionWall, Mark 01 1900 (has links)
The problem of the present study was threefold: 1) to devise a projective drawing analysis technique which would assess the operationally defined psychoanalytic concepts of id, ego, and superego, 2) to devise a preliminary scoring technique, and 3) to investigate the relationship between the drawings and the original clinical scales of the Minnesota Multiphasic Personality Inventory.
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Transtorno de ansiedade social: psiquiatria e psicanálise / Social anxiety disorder: psychiatry and psychoanalysisPeres, Karoline Rochelle Lacerda 18 June 2018 (has links)
O transtorno de ansiedade social (TAS) ou fobia social se caracteriza por ansiedade e medo excessivos em relação à situação social. Os indivíduos diagnosticados com TAS evitam às situações sociais temidas ou as suportam com imenso medo ou ansiedade. Além disso, sentem uma forte sensação de insuficiência e de inadequação diante do outro, também têm um medo excessivo do julgamento alheio, por supor que ele seja sempre desfavorável. Estudos epidemiológicos indicam que o TAS tem grande impacto funcional negativo, tanto social quanto educacional e ocupacional. Os fóbicos sociais, normalmente, recorrem ao saber médico que tende a apresentar uma resposta clara e objetiva: trata-se de um transtorno neurobiológico que deve ser tratado via medicação. A psicanálise se contrapõe às pretensões da ciência de reduzir o ser humano ao corpo biológico e à sedação indiscriminada do sofrimento psíquico através de psicofármacos. Diante disso, o objetivo deste trabalho é abordar o TAS sob a perspectiva da psicanálise. Esse trabalho se baseia em um modelo de pesquisa qualitativa em psicanálise, que permite compreender os fenômenos em sua complexidade. Segundo Freud, a fobia é um meio encontrado pelo indivíduo para se livrar da angústia, que é produzida pelo ego frente à ameaça de castração. O que ocorre na fobia, no fundo, é a substituição de um perigo interno, pulsional, por um externo, perceptivo. Através do conceito de narcisismo, Freud pôde concluir que os sentimentos de inferioridade e de insuficiência, bem presentes no TAS, são decorrentes da impossibilidade de satisfação narcísica através do ideal do ego e da dificuldade de obter satisfação da libido objetal. Já o conceito de superego lhe permitiu compreender que o neurótico atribui ao outro o olhar vigilante do superego, assim como seus julgamentos e suas censuras. Por isso, o fóbico social teme tanto o olhar alheio e tem a sensação clara de estar sendo observado pelo outro. Esse quadro foi denominado por Freud de delírio de observação, o qual revela o quanto a realidade psíquica é composta por fantasias que para o indivíduo adquire o mesmo estatuto de realidade da percepção. A partir dessas considerações, o transtorno de ansiedade social seria, para a psicanálise, uma tentativa do indivíduo de solucionar seu conflito psíquico. Diante da relevância deste quadro, a psicanálise, por meio de sua teoria e de sua prática clínica, pode contribuir para o alívio desse sofrimento humano / The social anxiety disorder (SAD) or social phobia is characterized by an excessive anxiety and fear towards the social situation. The individuals that are diagnosed with SAD avoid the feared social situations or they endure it with an immense fear and anxiety. Moreover, they feel a strong sensation of insufficiency and inadequacy towards others, they also have a great amount of fear of being judged, for supposing that they will always be negatively evaluated. Epidemiological researchs indicate that SAD has a great negative functional impact, in the social, educational and occupational areas. The social phobics usually look for a physician, who generally have a clear and objective answer: it is a neurobiological disorder that must be treated with medication. The psychoanalysis opposes the science´s pretension of reducing the human being to the biological body and to the indiscriminated use of medication to mitigate the psychic suffering. Therefore, the purpose of this thesis is to understand how the psychoanalysis perceives the SAD. This study is based on a qualitative psychoanalysis research, which allows the understanding of the phenomena in its complexity. According to Freud, the phobia is a way that the individual finds to get rid of the anguish that is produced by the ego when dealing with the castration threat. What truly occurs in the phobia is the substitution of an internal, pulsional, fear for an external, perceptive, one. Through the concept of narcisism, Freud could conclude that the feelings of inferiority and insuficiency, widely present on SAD, are consequences of the impossible narcissistic satisfaction through the ideal of the ego and the difficulty of obtaining the objectal libido satisfaction. And the concept of superego allowed him to understand that the neurotics attribute to the other the scrutiny eye of the superego, as well as its judgments and censure. Therefore, the social phobic fears the scrutiny from others and has the clear sensation of being observed by others. Freud has called these symptons observational delirium, which reveals how much of the psychic reality is composed by fantasys, that acquires the same status of the perception´s reality for the individual. From these considerations, the social anxiety disorder would be, for psychoanalysis, an attempt of the individual to solve his psychic conflict. Given the importance of this matter, psychoanalysis, through its theory and clinical practice, may contribute to the mitigation of this human suffering
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