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A economia da estagflação e a ordem econômica constitucionalNunes, Sergio José Zeri 05 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-05 / This study aims to analyze the economics of stagflation, extremely deleterious condition characterized by the presence of stagnation of the economy associated with high inflation,
thus it is a situation of great macroeconomic imbalance, with significant social implications, and interest in law. Initially, this research will study the theme through the economic field. In
this way, the analysis of inflation side of the disorder denotes impact on price stability, arbitrary redistribution of resources, wage disorder, discouragement of savings and investments, in addition to imply increased interest rate, and negative influence on economic growth in the long run. The recessive side demonstrates reduced production of goods and services, fall of social welfare, non-use of productive resources, and increase of
unemployment. After, the analysis will be made of its interaction with science of law, through constitutional paradigm. This correlation shows contrast between this situation and the
constitutional economic order, with opposition to its fundamentals of human labor and free enterprise, to its purposes of dignified existence and social justice, and contrasts with the
constitutional economics principles of sovereignty, free competition, consumer protection, reduction of regional and social inequalities, pursuit of full employment and favorable
treatment for small businesses. This research will investigate the related economic policies. Inadequate policies are etiologic factors for Stagflation, in this way, as all state actions, are
subject to limits and controls, especially constitutional. Finally, this study will discuss the interrelationship between economic policy, stagflation and development. The macroeconomics of stagflation is the polar opposite of a development macroeconomics, so governments should implement economic policies that combat stagflation and boost development. / O presente estudo visa analisar a economia da estagflação, condição extremamente nociva, caracterizada pela presença de estagnação da economia associada à inflação alta; deste modo
configura-se como situação de grande desequilíbrio macroeconômico, com importantes repercussões sociais, e de interesse ao Direito. Inicialmente, esta pesquisa estudará o tema
através da visão da ciência econômica. Sob este prisma, a análise do polo inflacionário do distúrbio denota impacto sobre a estabilidade dos preços, desordem salarial, redistribuição
arbitrária de recursos, desestímulo à poupança e a investimentos, além de implicar aumento de juros, com influência negativa no crescimento econômico a longo prazo. O polo recessivo demonstra redução da produção de bens e serviços, queda do bem-estar social, não aproveitamento de recursos produtivos, e tendência ao desemprego. Posteriormente, será feita análise de sua interação com o Direito, por meio do paradigma constitucional. Esta correlação demonstra contraposição entre esta conjuntura e a Ordem Econômica Constitucional, com oposição aos fundamentos de valorização do trabalho humano e da livre iniciativa, às finalidades de existência digna e de justiça social, bem como se contrapõe aos princípios econômico-constitucionais da soberania, livre concorrência, defesa do consumidor, redução das desigualdades regionais e sociais, pleno emprego e tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte. A presente pesquisa ainda irá investigar as políticas econômicas correlacionadas. Políticas inadequadas são fatores etiológicos para estagflação; assim, como todos os atos do Estado, são sujeitas a limites e controles, especialmente jurídicoconstitucionais. Por fim, este estudo discutirá a inter-relação entre políticas econômicas,
estagflação e desenvolvimento. A macroeconomia da estagflação é o polo oposto de uma macroeconomia do desenvolvimento, portanto, os governos devem aplicar políticas
econômicas que combatam a primeira e impulsionem o desenvolvimento.
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