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Eficácia do programa de remediação fonológica play on em escolares com dislexia de desenvolvimentoGermano, Giseli Donadon [UNESP] 22 January 2008 (has links) (PDF)
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germano_gd_me_mar.pdf: 933303 bytes, checksum: 46ae02531ba26ddbdb3cdb3b17394286 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Dislexia do desenvolvimento é um distúrbio específico de aprendizagem, de origem neurológica, caracterizado pela dificuldade na fluência correta na leitura e dificuldade na habilidade de decodificação e soletração, resultantes de um déficit no componente fonológico da linguagem. O objetivo geral deste estudo é verificar a eficácia de um programa de remediação fonológica em escolares com dislexia do desenvolvimento. Os objetivos específicos incluem a comparação do desempenho auditivo e cognitivo-lingüístico de alunos com dislexia do desenvolvimento, com discentes sem dificuldade de aprendizagem, comparar os achados dos procedimentos de avaliação utilizados na pré e póstestagem em crianças com dislexia do desenvolvimento submetidas e não submetidas ao programa de remediação fonológica, e comparar os achados do programa de remediação em ambos os escolares remediados. Participam deste estudo 20 estudantes da 2 ª. à 4 ª. séries do Ensino Fundamental, sendo o GI subdividido em: GIe (5 escolares com dislexia do desenvolvimento, que foram submetidos ao programa de remediação fonológica) e GIc (5 discentes com dislexia do desenvolvimento não submetidos ao programa de remediação). O GII subdividido em: GIIe (5 indivíduos com bom desempenho escolar submetidos ao programa de remediação fonológica) e GIIc (5 pessoas com bom desempenho escolar submetidas e não submetidas ao programa de remediação). Os escolares são submetidos à aplicação de pré-testagem, programa de remediação e pós-testagem. Os resultados indicam que o GI apresentou desempenho inferior ao GII em habilidades fonológicas e que GIe apresentou melhor desempenho em habilidades auditiva e cognitivolingüísticas após ser submetido ao programa de remediação fonológica, quando comparados os achados de pré e pós-testagem. / Development dyslexia is a specific learning impairment, of neurological origin, characterized by difficulty in correct fluency in reading and difficulty in decoding and spelling, resultant of a deficit in the phonological component of the language. The general objective of this project was to verify the effectiveness of a program of phonological remediation in students with development dyslexia. The specific objectives included the comparison of auditory and cognitivelinguistic performance of students with development dyslexia and students without learning difficulties, who read according to their age and school grade; the comparison of the findings from the evaluation procedures of pre-test and post-test in students with development dyslexia submitted and not submitted to the remediation program; and the comparison of the findings of the program of remediation in both submitted groups. Twenty students participated in this study, from 2nd and 4th grades, divided into Group I (GI) subdivided into: GIe (5 students with development dyslexia submitted to the remediation program) and GIc (5 students with development dyslexia not submitted to the remediation program). Group II (GII) subdivided into: GIIe (5 students without learning difficulties submitted to the remediation program) and GIIc (5 students without learning difficulties not submitted to the remediation program. The students were submitted to the application of a pre-test, a remediation program and a pos-test. The results indicated that GI presented inferior performance in relation to GII in phonological abilities and GIe improved its performance in auditory skills and cognitive-linguistic skills after having been submitted to the remediation program, when compared in the pre and pos-test.
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Características do desempenho no WISC-III em crianças com dislexia do desenvolvimento / Characteristics of the WISC-III performance in children with developmental dyslexiaCarvalho, Mariana Kisse Sato 22 March 2013 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo analisar e comparar o desempenho no WISC-III de crianças com dislexia do desenvolvimento com o de dois grupos controle, a fim de verificar a existência de características específicas no desempenho desta escala no grupo com dislexia. Ao todo foram 57 sujeitos, divididos entre o grupo dos disléxicos (n=20), o grupo controle 1 (GC1) formado por crianças sem queixa de dificuldade escolar da mesma idade cronológica e série dos disléxicos (n=21), e grupo controle 2 (GC2) formado por alunos do segundo ano do Ensino Fundamental, que ainda estavam no processo inicial de aprendizagem da leitura e da escrita (n=16). Os dados do grupo dos disléxicos foram coletados a partir dos registros da Clínica Psicológica da Universidade Estadual de Londrina, em que constava o diagnóstico de dislexia no período de 2006 a 2011. Para o delineamento dos grupos controle, levou-se em consideração também a escola em que os disléxicos estavam matriculados na época da avaliação (estadual, municipal e particular). Para análise estatística, foi utilizado o programa SPSS para Windows, sendo que a significância adotada foi menor que 0,05. Quanto aos resultados, o grupo dos disléxicos, quando comparado aos dois grupos controle, teve pior desempenho nas Escalas de Resistência à Distração e Velocidade de Processamento. Pesquisas mostram que os disléxicos geralmente apresentam baixo desempenho em alguns subtestes, descrito como perfil ACID. Nesta pesquisa, o grupo dos disléxicos teve desempenho menor que os dois grupos controle nos subtestes Dígitos, Código e Procurar Símbolos, mas este dado não foi encontrado no subteste Aritmética. O desempenho dos disléxicos também foi menor nos subtestes Informação e Semelhanças, mas apenas em comparação ao GC1, o que sugere que esse resultado seja devido à dificuldade escolar do disléxico vivenciada através dos anos. Comparando-se as escolas, os alunos da escola particular tiveram melhor desempenho no subteste Códigos e pior desempenho no subteste Armar Objetos apenas em relação aos alunos da escola estadual. Como o grupo da escola particular foi muito pequeno, acredita-se que isso seja uma variação referente a este grupo específico de alunos. Quanto à comparação entre os disléxicos do sexo feminino e masculino, e com e sem TDAH, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no desempenho dos subtestes. Concluindo, os dados da pesquisa coincidem com algumas pesquisas feitas de que parece haver um perfil dos disléxicos, que possuem menor desempenho nos subtestes que avaliam atenção visual e memória de trabalho. Entretanto, ao contrário dessas pesquisas, acredita-se que o menor desempenho no subteste Informação não seja uma característica peculiar dos disléxicos, mas sim consequência de sua dificuldade escolar / This study aimed to analyze and compare the performance on WISC-III in children with developmental dyslexia with the two control groups in order to check for specific performance characteristics of this scale in the group with dyslexia. Altogether, there were 57 subjects, divided between the group of dyslexics (n = 20), the control group 1 (GC1) formed by children without school difficulties of the same chronological age and grade of dyslexics (n = 21) and control group 2 (CG2) formed by students of the second year of elementary school, that were still in the initial process of reading and writing (n= 16). Data from the group of dyslexics were collected from the records of the Psychological Clinic at the Universidade Estadual de Londrina, which appeared the diagnosis of dyslexia in the period from 2006 to 2011. For the design of the control groups, the school that dyslexics were enrolled at the time of assessment (state, municipal and private) was considered. Statistical analysis was performed using the SPSS program for Windows, and the significance adopted was less than 0.05. As for the results, the group of dyslexics when compared to control groups had lower performance in sub scales Freedom from Distractibility and Processing Speed. Research shows that dyslexics often have low performance on some subtests, described as ACID profile. In this study, the dyslexic group had lower performance than the two control groups on Digit Span, Coding and Symbol Search, but this finding was not found in the Arithmetic subtest. The performance of dyslexics was also lower in Information and Similarities subtests, but only compared to the GC1, suggesting that this result is due to the difficulty of dyslexic school experienced through the years. Comparing schools, students in private schools performed better on subtest Coding and poorer performance on subtest Object Assembly only in relation to students of state school. As the private school group was very small, it is believed that this is a variation regarding this particular group of students. Regarding the comparison between dyslexics female and male, and with and without ADHD, there were no statistically significant differences. In conclusion, the survey data coincide with some research done that there seems to be a profile of dyslexics, who have lower performance in the tests that assess visual attention and working memory. However, unlike these studies, it is believed that the lower performance in the Information subtest is not a peculiar characteristic of dyslexics, but a consequence of their school difficulties
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Habilidade de leitura e escrita em crianças disléxicas e leitores competentes - Uma análise de grupos contrastantes na bateria de leitura e escrita computadorizada (BALE-Computadorizada) / Reading skills in Dyslexics and good readers – An analysis based on the Word and Pseudoword Reading Competence TestPiza, Carolina Mattar Julien de Toledo [UNIFESP] 25 March 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-03-25 / A análise dos processos cognitivos subjacentes aos processos de leitura e escrita pode auxiliar na identificação de diferentes perfis de leitura. No presente estudo o objetivo foi comparar crianças disléxicas a dois grupos controle: um pareado por idade cronológica e outro pelo nível de leitura, a fim de verificar possíveis diferenças no desempenho dos grupos em uma bateria de leitura e escrita nacional. Método: foram avaliados 28 disléxicos (DX) de ambos os sexos, com idade média de 9,82 (±1,44) anos, estudantes de escolas públicas e particulares. Estes foram comparados com: 1) Grupo Controle por Idade (AC), composto por 26 leitores competentes, com idade média de 9,77 (±1,37) anos, pareados por idade, série, sexo e tipo de escola; 2) Grupo Controle por nível de leitura (RC), composto por 28 leitores com idade média de 7,82 (±1,06) anos, pareados por sexo, tipo de escola e desempenho de leitura em tarefa de compreensão de sentenças (TCSE). Os grupos foram avaliados em quatro provas da Bateria de Leitura e Escrita Computadorizada - a BALEComputadorizada: o Teste de Competência de Leitura de Sentença (TCSE), Teste de Competência de Sentença Falada (TCSF), Teste de Competência de Leitura de Palavra (TCLP) e Teste de Nomeação de Figuras por Escrita (TENOFE). Estas provas avaliam o padrão de leitura de palavras e pseudopalavras, leitura de sentenças, compreensão de sentença oral e escrita de palavras. Resultados indicaram que disléxicos apresentaram um total de acertos inferior e tempo médio de execução mais elevado, quando comparados ao grupo AC em todas as tarefas. Quando comparados ao grupo RC, não foram observadas diferenças no total de acertos das provas de leitura, nem na prova de compreensão oral. Entretanto, disléxicos permaneceram com uma lentidão no tempo de execução da leitura e obtiveram um escore total na escrita significativamente inferior, mesmo quando comparados aos leitores mais novos. Análises detalhadas dos tipos de erro na prova de leitura de palavras e pseudopalavras (TCLP) apontaram que disléxicos obtiveram escores inferiores aos dois grupos na leitura de pseudopalavras, principalmente as que envolviam um processamento fonológico, ou decodificação ortográfica. Discussão/Conclusão: Disléxicos têm desempenho semelhante ao de leitores mais novos no total de acertos de leitura de palavras e na compreensão oral de sentenças, porém déficits específicos na decodificação fonológica e no armazenamento visual (léxico), bem como na velocidade do processamento da leitura, diferem estes grupos. / The analysis of undergoing cognitive processes in reading and writing skills can help us distinguish different profiles of reading abilities. The present study aims to compare the performance of dyslexic children with two individually matched control groups (one contrasting in reading competence, but not age and a second contrasting in age, but not in reading competence) in a Brazilian Reading and Writing Battery. Participants were: 28 dyslexics of both genders, with mean age of 9,82 (±1,44) years, studying in public and private schools. These were matched to: 1) an Age Control Group (AC): composed of 26 good readers, with mean age of 9,77 (±1,44) years, matched by age, sex, years of schooling and type of school. 2) Reading Control Group (RC): composed of 28 younger controls, with a mean age of 7,82 (±1,06) years, matched by sex, type of school and reading level. All groups were tested on 4 tasks of the battery entitled “BALE”. These were: 1. Sentence Reading Comprehension Test (SRCT), 2. Sentence Hearing Comprehension Test (SHCT), 3.Picture-Print Writing Test (PPWT 1.1-Writing) and 4. Word Reading Competence Test (WRCT). Such tasks evaluate sentence reading comprehension, oral sentence comprehension, spelling and reading of isolated words and pseudowords. Results showed dyslexics obtained lower total scores and a higher execution time, when compared AC. When compared to RC, no differences in total scores of reading tasks or oral comprehension tasks were observed. However, dyslexics presented a slower reading speed, with a higher execution time and a lower score in spelling tasks, even when compared to younger controls. Detailed analysis of types of errors on word and pseudoword reading, demonstrated that dyslexics obtained lower scores in the reading of pseudowords, when compared to both groups. Such findings suggest that overall scores of dyslexics were similar to the younger readers. However, specific deficits in phonological and visual decoding, showed both groups have different underpinning reading strategies. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Análise de medidas fisiológicas e comportamentais durante a leitura de textos por disléxicos e bons leitoresBarbosa, Anna Carolina Cassiano 22 January 2013 (has links)
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Anna Carolina Cassiano Brabosa.pdf: 1148993 bytes, checksum: a240fc0effdaa5732859d8fabc86f715 (MD5)
Previous issue date: 2013-01-22 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / The developmental dyslexia is a learning disorder that includes behavioral and cognitive disorders such as slow reading and reversals errors of letters and syllables. The analysis of physiological measures during reading can help to understand the deficits present by dyslexics. The main physiological measures related to visual analysis of read items include: patterns of eye movements and pupil diameter variations. This study aims to analyze behavioral and physiological measures of good readers and dyslexics during reading of texts. The study included 16 children, 8 of whom were dyslexic and 8 good readers, with an average age of 10.71 years (sd = 1.799) and 10.57 years (sd= 1,761) respectively. The subjects read four different texts on a computer screen with equipment for analyzing eye movements. The results revealed that dyslexics presented worse than good readers on tests of reading, spelling and phonological awareness. Thus dyslexics have difficulties in the rapid identification of words, confusions committed by visual and auditory similarity, and demonstrate losses in phonological awareness. Additionally, took longer to complete tasks. Analysis of physiological measurements reveal the average duration of fixations was greater for dyslexics. Analysis of pupillary variance indicates that good readers showed no change in pupil diameter in four texts but dyslexics presented pupil contraction in Text 1. / A dislexia do desenvolvimento é um distúrbio de aprendizagem que abrange alterações comportamentais e cognitivas tais como leitura lenta e com erros de inversões de letras e sílabas. A análise de medidas fisiológicas durante a leitura pode auxiliar na compreensão dos déficits apresentados por disléxicos. Dentre as principais medidas fisiológicas relacionadas com a análise visual dos itens lidos destacam-se padrões de movimentos oculares e variações do diâmetro pupilar. O presente trabalho tem como objetivo analisar medidas comportamentais e fisiológicas de disléxicos e bons leitores durante a leitura de textos. Participaram do estudo 16 crianças, sendo 8 disléxicos e 8 bons leitores, com idade média de 10,71 anos (dp=1,799) e 10,57 anos (dp= 1,761) respectivamente. Os sujeitos leram 4 textos diferentes na tela de um computador com equipamento de análise dos movimentos oculares. Os resultados revelaram que disléxicos apresentaram desempenho inferior aos bons leitores nas provas de leitura, escrita e consciência fonológica. Assim, disléxicos apresentam dificuldades na identificação rápida de palavras, cometeram confusões por semelhança visual e auditiva, e demonstram prejuízos em consciência fonológica. Além disso, levaram mais tempo para executar as tarefas. Análises das medidas fisiológicas revelam que a duração média das fixações foi maior para os disléxicos. Análise da variação pupilométrica indica que bons leitores não apresentaram variação no diâmetro da pupila nos 4 textos, mas os disléxicos apresentaram contração pupilar no Texto 1.
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Características do desempenho no WISC-III em crianças com dislexia do desenvolvimento / Characteristics of the WISC-III performance in children with developmental dyslexiaMariana Kisse Sato Carvalho 22 March 2013 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo analisar e comparar o desempenho no WISC-III de crianças com dislexia do desenvolvimento com o de dois grupos controle, a fim de verificar a existência de características específicas no desempenho desta escala no grupo com dislexia. Ao todo foram 57 sujeitos, divididos entre o grupo dos disléxicos (n=20), o grupo controle 1 (GC1) formado por crianças sem queixa de dificuldade escolar da mesma idade cronológica e série dos disléxicos (n=21), e grupo controle 2 (GC2) formado por alunos do segundo ano do Ensino Fundamental, que ainda estavam no processo inicial de aprendizagem da leitura e da escrita (n=16). Os dados do grupo dos disléxicos foram coletados a partir dos registros da Clínica Psicológica da Universidade Estadual de Londrina, em que constava o diagnóstico de dislexia no período de 2006 a 2011. Para o delineamento dos grupos controle, levou-se em consideração também a escola em que os disléxicos estavam matriculados na época da avaliação (estadual, municipal e particular). Para análise estatística, foi utilizado o programa SPSS para Windows, sendo que a significância adotada foi menor que 0,05. Quanto aos resultados, o grupo dos disléxicos, quando comparado aos dois grupos controle, teve pior desempenho nas Escalas de Resistência à Distração e Velocidade de Processamento. Pesquisas mostram que os disléxicos geralmente apresentam baixo desempenho em alguns subtestes, descrito como perfil ACID. Nesta pesquisa, o grupo dos disléxicos teve desempenho menor que os dois grupos controle nos subtestes Dígitos, Código e Procurar Símbolos, mas este dado não foi encontrado no subteste Aritmética. O desempenho dos disléxicos também foi menor nos subtestes Informação e Semelhanças, mas apenas em comparação ao GC1, o que sugere que esse resultado seja devido à dificuldade escolar do disléxico vivenciada através dos anos. Comparando-se as escolas, os alunos da escola particular tiveram melhor desempenho no subteste Códigos e pior desempenho no subteste Armar Objetos apenas em relação aos alunos da escola estadual. Como o grupo da escola particular foi muito pequeno, acredita-se que isso seja uma variação referente a este grupo específico de alunos. Quanto à comparação entre os disléxicos do sexo feminino e masculino, e com e sem TDAH, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no desempenho dos subtestes. Concluindo, os dados da pesquisa coincidem com algumas pesquisas feitas de que parece haver um perfil dos disléxicos, que possuem menor desempenho nos subtestes que avaliam atenção visual e memória de trabalho. Entretanto, ao contrário dessas pesquisas, acredita-se que o menor desempenho no subteste Informação não seja uma característica peculiar dos disléxicos, mas sim consequência de sua dificuldade escolar / This study aimed to analyze and compare the performance on WISC-III in children with developmental dyslexia with the two control groups in order to check for specific performance characteristics of this scale in the group with dyslexia. Altogether, there were 57 subjects, divided between the group of dyslexics (n = 20), the control group 1 (GC1) formed by children without school difficulties of the same chronological age and grade of dyslexics (n = 21) and control group 2 (CG2) formed by students of the second year of elementary school, that were still in the initial process of reading and writing (n= 16). Data from the group of dyslexics were collected from the records of the Psychological Clinic at the Universidade Estadual de Londrina, which appeared the diagnosis of dyslexia in the period from 2006 to 2011. For the design of the control groups, the school that dyslexics were enrolled at the time of assessment (state, municipal and private) was considered. Statistical analysis was performed using the SPSS program for Windows, and the significance adopted was less than 0.05. As for the results, the group of dyslexics when compared to control groups had lower performance in sub scales Freedom from Distractibility and Processing Speed. Research shows that dyslexics often have low performance on some subtests, described as ACID profile. In this study, the dyslexic group had lower performance than the two control groups on Digit Span, Coding and Symbol Search, but this finding was not found in the Arithmetic subtest. The performance of dyslexics was also lower in Information and Similarities subtests, but only compared to the GC1, suggesting that this result is due to the difficulty of dyslexic school experienced through the years. Comparing schools, students in private schools performed better on subtest Coding and poorer performance on subtest Object Assembly only in relation to students of state school. As the private school group was very small, it is believed that this is a variation regarding this particular group of students. Regarding the comparison between dyslexics female and male, and with and without ADHD, there were no statistically significant differences. In conclusion, the survey data coincide with some research done that there seems to be a profile of dyslexics, who have lower performance in the tests that assess visual attention and working memory. However, unlike these studies, it is believed that the lower performance in the Information subtest is not a peculiar characteristic of dyslexics, but a consequence of their school difficulties
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Estudo comportamental e eletrofisiológico de crianças e adultos com dislexia do desenvolvimento em uma tarefa de decisão lexical / Behavioral and electrophysiological study of children and adults with Developmental Dyslexia in a lexical decision taskOliveira, Darlene Godoy de 31 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:41:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Darlene Godoy de Oliveira.pdf: 3172504 bytes, checksum: 95d543d037f25f72c573d89ce7ccd732 (MD5)
Previous issue date: 2014-07-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Developmental Dyslexia has a main deficit the effective word recognition, which is a complex cognitive processing due perceptual skills, language and later stages of syntactic and semantic integration. Among the wide range neurobiological evidence related this disorder in childhood and across life-span, event-related potential measures indicates differentiated pattern in amplitudes, latencies and hemispheric processing in different stages of sensory/perceptual, orthographic, phonologic and semantic processing. These electrophysiological evidences are related to behavioral deficits and to reading compensatory mechanisms in Dyslexia. The present thesis aimed to verify and compare the behavioral and electrophysiological pattern of adults (Study 1) and children and adolescents (Study 2) with and without Dyslexia during a Lexical Decision task. The sample of Study 1 comprised by 20 dyslexics and 23 normal readers with college degree. In Study 2, twenty dyslexic children and adolescents and twenty normal readers were included. All participants were matched for gender, age and educational level and performed a battery of intelligence, reading, writing and phonological awareness tasks. The lexical decision task was composed by regular high frequency words in Brazilian Portuguese, quasi-words derived from real words and pseudowords not derived from real words. Behavioral results in both studies revealed that dyslexics had worse accuracy and increased reaction times in all lexical categories. ERPs analysis of Study 1 indicated greater amplitudes in right P100 for both groups. The N170, N400 and LPC were reduces on the left hemisphere for dyslexics. N400 and LPC were higher for words and quasi-words, stimuli that are represented on orthographic and phonological lexicon. Correlations data in all sample verified reduced N170 and LPC left amplitudes associated with good performance in behavioral reading, writing and phonological awareness tests. GD with slow behavioral performance exhibited higher N170 and N400 on left hemisphere. Study 2 results indicated greater P100 on right hemisphere for all lexical categories in all sample, and reduced for DG. N170 were higher at left side and for quasi-words. N400 were higher for words and quasi-words, as well reduced in left hemisphere for DG. LPC were higher in left hemisphere for pseudowords and reduced in dyslexics. Correlational results revealed reduced left N170, N400 and LPC in dyslexics with slow behavioral performance. Controls with slow performance exibithed higher P100 amplitudes, as well higher left N400 if they had higher reading skills. Generally, ERP analysis indicated lacks of hemispheric specialization in dyslexics. The absence of ERP group differences on Study 2 can be related to developmental reading fluency processes, although we verified positive correlations between higher linguistic ERP amplitudes and better behavioral performances for both children and adults. We conclude that dyslexic children and adults present differenciated ERP amplitudes and hemispheric distribution during reading in Brazilian Portuguese. / A Dislexia do Desenvolvimento tem como déficit principal o reconhecimento eficaz de palavras, sendo este um processamento cognitivo complexo. Dentre as evidências neurobiológicas do transtorno, disléxicos apresentam alterações nos potenciais relacionados a eventos durante o reconhecimento de palavras, com padrão diferenciado de latência, amplitude e processamento hemisférico nos estágios sensório/perceptual, ortográfico, fonológico e semântico. Estes indicam déficits no processamento eletrofisiológico e uso de mecanismos compensatórios de leitura. Esta tese objetivou mensurar e comparar o padrão comportamental e eletrofisiológico de adultos (Estudo 1) e crianças e adolescentes (Estudo 2) com e sem Dislexia do Desenvolvimento durante uma tarefa de decisão lexical. Participaram do Estudo 1 vinte universitários disléxicos e vinte e três adultos bons leitores. Participaram do Estudo 2 vinte crianças e adolescentes disléxicos e vinte controles bom leitores. Os participantes foram pareados por sexo, idade e nível de escolaridade e realizaram uma bateria de testes de inteligência, leitura, escrita e consciência fonológica. A tarefa de decisão lexical foi composta por palavras regulares de alta frequência no português brasileiro, quase-palavras derivadas de palavras reais e pseudopalavras não derivadas. Os resultados comportamentais da tarefa de decisão lexical nos estudos indicaram pior acurácia, maior omissão e lentidão no julgamento dos itens de todas as classes lexicais pelos disléxicos. Análises dos ERPs no Estudo 1 indicaram maior amplitude do P100 no hemisfério direito em ambos os grupos. Os potenciais N170, N400 e LPC foram reduzidos no hemisfério esquerdo dos disléxicos. O N400 e o LPC foram mais pronunciados nas palavras e quase-palavras, estímulos com representação no léxico fonológico e ortográfico. Correlações com os dados da amostra total; indicaram menores amplitudes N170 e LPC no hemisfério esquerdo associadas à alta acurácia nos testes comportamentais de leitura, escrita e consciência fonológica, enquanto que no GD, o N170 e o N400 foram mais pronunciados no hemisfério esquerdo dos sujeitos mais lentos nas tarefas. Análises do Estudo 2 indicaram P100 maior no hemisfério direito em todas as categorias lexicais nos dois grupos, e reduzido no GD. O N170 tendeu a ser mais pronunciado no hemisfério esquerdo e nas quase-palavras. O N400 foi maior nas palavras e quase-palavras, sendo reduzido no hemisfério esquerdo do GD. O LPC foi maior no hemisfério esquerdo para as pseudopalavras e foi reduzido no GD. Foram encontradas correlações negativas entre amplitudes do N170, N400 e LPC esquerdo nos disléxicos com o tempo de execução nas tarefas comportamentais. No GC, o P100 foi maior nos sujeitos mais lentos e houve associação positiva dasamplitudes do N400 esquerdo e acurácia na leitura. No geral, as análises dos ERPs nos experimentos indicam déficits de especialização hemisférica em disléxicos. Ausências de diferenças entre os grupos do Estudo 2 nos ERPs analisados podem estar relacionadas a fatores desenvolvimentais da leitura, embora tanto em crianças como em adultos disléxicos já haja associação positiva entre bom desempenho comportamental e maiores amplitudes nos ERPs linguísticos. Conclui-se que crianças e adultos disléxicos apresentam padrão diferenciado de amplitudes e distribuição hemisférica em distintos ERPs durante a leitura no Português Brasileiro.
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Criatividade e suas rela??es com intelig?ncia em crian?as com e sem dislexia / Creativity and its relationship to intelligence in children with and without dyslexiaAlves, Rauni Jand? Roama 13 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-04T18:28:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
RAUNI JANDE ROAMA ALVES.pdf: 1597487 bytes, checksum: 2c5fc0e1ecfc2b3e4750ae14cfbd068e (MD5)
Previous issue date: 2013-12-13 / Pontif?cia Universidade Cat?lica de Campinas / Dyslexia is a disorder resulting from neuropsychological dysfunction and mostly causes difficulties in learning to read. International studies speculate that this framework does not only involve deficient cognitive skills, but also well developed, such as creativity. Starting from this hypothesis, the present study aimed to compare the creativity of children with dyslexia (GC) with children without difficulties in reading and writing (GN). It was also investigated how the intelligence is related to that performance in both groups. The GC was recruited at the Clinical Hospital of the State University of Campinas (UNICAMP) and the GN in a regular school of the state of S?o Paulo. It was investigated 13 children in each group, ranging in age from eight years to 11 years and eight months (GC: M=10,92+1,03; GN: M=10,61+0,50), with five females and eight males in group GC and nine females and four males in group GN. To survey the creativity was used the "Test of Figural Creativity for Children (TCFI) and for intelligence was administered the test "Raven Coloured Progressive Matrices (MPCR)", "Human Figure Drawing (DFH)" and "Wechsler Intelligence Scale for Children - third version (WISC-III)", the latter two only in GC. For the selection of the GN was used a questionnaire for parents and a semistructured interview for teachers to eliminate diagnostic criteria for dyslexia, besides the "Academic Performance Test", with the aim of selecting children with reading and writing performance expected for age and grade. The results showed no statistically significant differences between both groups in creativity. However, the GC had a lower average than the GN in the total TCFI, while also showed higher scores for 18 of the 31 characteristics evaluated by it. High correlation was observed between the MPCR and the TCFI in both groups and no significant correlations between the DFH and the WISC-III with the TCFI in GC. Some hypotheses have been formulated: the existence of possible relationships between creativity and executive functions, the latter being to the detriment of individuals with dyslexia, which could explain the result of the total TCFI; the influence of emotional and possibly aspects of personality that are characteristic of dyslexia, which could explain the better performance in the majority of the characteristics evaluated in TCFI. There was no pattern in the correlations between measures of intelligence and creativity in both investigated groups, as found in the literature. It is concluded that this study provided important findings for early clarification on a possible relationship between creativity and dyslexia, however, considering the complexity of both constructs, studies involving the investigation of their relations with other psychological variables as well as expansion and diversification of the sample are needed. / A dislexia ? um transtorno decorrente de disfun??es neuropsicol?gicas e acarreta principalmente dificuldades no aprendizado da leitura. Estudos internacionais especulam que esse quadro n?o somente envolveria habilidades cognitivas deficit?rias, mas tamb?m bem desenvolvidas, como a criatividade. Partindo-se dessa hip?tese, o presente estudo objetivou comparar a criatividade de crian?as com dislexia (GC) com o de crian?as sem dificuldades em leitura e escrita (GN). Tamb?m se investigou a rela??o entre criatividade e intelig?ncia em ambos os grupos. O GC foi recrutado no Hospital de Cl?nicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e o GN em uma escola de ensino regular de uma cidade do interior de S?o Paulo. Foram investigadas 13 crian?as em cada grupo, com faixa et?ria de oito anos a 11 anos e oito meses (GC: M=10,92+1,03; GN: M=10,61+0,50), sendo cinco do sexo feminino e oito do masculino no GC e nove do sexo feminino e quatro do masculino no GN. Para a avalia??o da criatividade foi utilizado o Teste de Criatividade Figural Infantil (TCFI) e para intelig?ncia foram administrados os testes Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (MPCR) , Desenho da Figura Humana (DFH) e Escala de Intelig?ncia Wechsler para crian?as (WISC-III) , sendo os dois ?ltimos somente no GC. Para a sele??o do GN foi utilizado um question?rio para os pais e uma entrevista semiestruturada para os professores a fim de eliminar crit?rios diagn?sticos para dislexia, al?m do Teste de Desempenho Escolar , com o objetivo de selecionar somente aquelas crian?as que apresentassem desempenho em leitura e em escrita esperado para a idade e s?rie. Os resultados encontrados n?o evidenciaram diferen?as estat?sticas significativas entre ambos os grupos na medida de criatividade. No entanto, o GC apresentou menor m?dia em rela??o ao GN no total do TCFI, ao mesmo tempo em que tamb?m apresentou m?dias mais altas em 18 das 31 caracter?sticas avaliadas por esse mesmo teste. Foi verificada alta correla??o entre os testes MPCR e o TCFI em ambos os grupos e correla??es n?o significativas entre o DFH e o WISC-III com o TCFI no GC. Algumas hip?teses foram elaboradas: a exist?ncia de poss?veis rela??es entre criatividade e fun??es executivas, sendo essas ?ltimas em preju?zo em sujeitos com dislexia, que poderia explicar o resultado obtido no total do TCFI; a influ?ncia de aspectos emocionais e possivelmente de personalidade, caracter?sticos a dislexia, que poderiam explicar o melhor desempenho obtido na maioria das caracter?sticas avaliadas no TCFI. N?o foi verificado um padr?o nas correla??es entre as medidas de intelig?ncia e de criatividade em ambos os grupos investigados, assim como encontrado na literatura. Conclui-se que o presente estudo forneceu achados importantes para o in?cio do esclarecimento sobre uma poss?vel rela??o entre criatividade e dislexia, no entanto, considerando a complexidade de ambos os constructos, estudos que envolvam a investiga??o de suas rela??es com outras vari?veis psicol?gicas bem como amplia??o e diversifica??o da amostra se fazem necess?rios.
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