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Proposta de novo método de aplicação da TENS e eficácia clínica em mulheres com dismenorréia primária: estudo controlado randomizado duplo cegoCamilo, Fábio Mendes 29 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-29 / Transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) is a non-pharmacological technique used to relieve pain. In general, the literature states that the analgesic results obtained with TENS are true, but when subjected to a statistical analysis did not show significant, hindering the development of an efficient and statistically significant script for the application of TENS. For that, we developed strategies that may increase the analgesic effectiveness of TENS, suggest a new methodology for their application form, using in a primary dysmenorrhea pain model to test its effectiveness. Where the first two studies aimed to verify the potential analgesic of the proposed method (interactive TENS) in primary dysmenorrhea were performed. Volunteers (124) between 18 to 36 years old with primary dysmenorrhea were randomly allocated into two groups: (A) iTENS (n=62) and (B) placebo (n=62) received a single application in a single menstrual cycle. Pain intensity was assessed using the Visual Analogue Scale (VAS) before and after application. Data were analyzed using independent t test to compare the effect of iTENS versus placebo (p <0.01). Results with VAS show a significant reduction in pain intensity for both groups: group A of 7.58 (± 1.36) before to 0.01 (± 0.05) after application and in group B 7.65 (± 1.28) to 7.0 (± 1.36). However, the total number of participants who received iTENS application, 93.5% reported effective analgesia, with an average duration of 8.5 hours, and 22.5% of them there was no return of dysmenorrhea during the next menstrual cycle. The second study aimed to examine the therapeutic effects of interactive TENS in the treatment of primary dysmenorrhea, and verify that the concentration of salivary cortisol can be used as a quantitative tool as measurement of analgesia. Volunteers (36) between 18 to 36 years with primary dysmenorrhea were randomly allocated into two groups: Group A (n=17) received an application of iTENS in three menstrual cycles (consecutive) and Group B (n=19) received a placebo TENS application in a single menstrual cycle, wherein the duration of each application was 35 minutes. The evaluation was accomplished through the following analysis: pain intensity was assessed by VAS; salivary cortisol level by electrochemical-luminescence; physical discomfort associated with dysmenorrhea by Smith Pregnancy Discomfort Intensity Index (SPADI); depressive state, by the Beck Depression Inventory (Beck Depression Inventory) (BDI) and quality of life with the WHOQOL-Bref. Data were statistically analyzed with the Statistica software, and the normality by Shapiro-Wilk test, pre and post treatment effects (both groups) by the nonparametric Wilcoxon test and comparison of data between groups after treatment adopted the non parametric test Mann-Whitney. The level of significance was 5% (p≤0.05). Comparing the results obtained analgesia between groups (after the first application), we notice a significant decrease (p<0.001) in VAS score in the group of iTENS, with an average duration of analgesia of 7.1 hours. There was an average reduction of salivary cortisol levels in volunteers from both groups, but the reductions intra-group and inter-group were not significant. Furthermore, treatment with the iTENS provided a significant reduction in the use of analgesic medications, the physical discomforts associated with dysmenorrhea and a real improvement in the quality of life of treated group (A). We can concluded that iTENS method besides being an effective palliative feature is also potentially curative for primary dysmenorrhea. The level of salivary cortisol is not adequate to evaluate the analgesic response in dysmenorrhea promoted by iTENS in pain index. However, other studies should be conducted with the aim to confirm these results. / A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) é uma técnica não farmacológica usada para aliviar a dor. De maneira geral, a literatura afirma que os resultados analgésicos obtidos com a TENS são verdadeiros. É com a intenção de contribuir com estratégias que possam aumentar a eficácia analgésica da TENS, que sugerimos no presente trabalho um nova forma metodológica para sua aplicação intitulada TENS interativa , utilizando dismenorreia primária como modelo de dor referencial para testar a sua eficácia. Foram realizados dois estudos onde o primeiro teve como objetivo verificar o potencial analgésico do novo método proposto (TENS interativa) na dismenorreia primária. Foram avaliadas 124 voluntárias com idade entre 18 e 36 anos com dismenorreia primária, alocadas aleatoriamente em 2 grupos: TENS interativa (n=62), que recebeu uma aplicação do novo método de aplicação proposto e TENS placebo (n=62) que receberam apenas uma simulação de aplicação da TENS, todas em um único ciclo menstrual. Tempo de cada aplicação foi estipulado em 35 minutos. A intensidade da dor foi avaliada por meio da Escala Visual Analógica (EVA) antes e após a aplicação, sendo também acompanhada a duração da analgesia obtida. Os dados foram analisados através do teste t, para comparar o efeito da TENS interativa versus TENS placebo, com nível de significância fixado em p <0,05. Os resultados obtidos a partir da EVA mostram redução significativa na intensidade média da dor para ambos os grupos: grupo tratado de 7,58 (±1,36) antes, para 0,01 (±0,05) após aplicação e no grupo placebo de 7,65 (±1,28) para 7,0 (±1,36). Porém, do total de participantes que receberam aplicação da TENS interativa, 93,5% registraram na EVA nenhuma dor , tendo esta analgesia duração média de 8,5 horas, sendo que em 22,5% delas não houve retorno da dismenorreia durante o ciclo menstrual. O segundo estudo teve como objetivo examinar os efeitos terapêuticos da TENS interativa no tratamento da dismenorreia primária, além de verificar se a concentração do cortisol salivar pode ser utilizado como ferramenta quantitativa na aferição da analgesia obtida. Foram avaliadas 36 voluntárias com faixa etária entre 18 e 36 anos com dismenorreia primária, alocadas aleatoriamente em 2 grupos: TENS interativa (n=17) que recebeu uma aplicação do método proposto por três ciclos menstruais (consecutivos) e TENS placebo (n=19) recebeu uma aplicação simulada de TENS e um único ciclo menstrual, sendo que o tempo de cada aplicação foi de 35 minutos. A avaliação foi realizada através da seguinte análise: a intensidade da dor foi avaliada, por meio da Escala Visual Analógica (EVA); nível do cortisol salivar por eletroquimio-luminescência; desconforto físico associados a dismenorreia, pelo Smith Pregnancy Discomfort Intensity Index (SPADI); estado depressivo, pelo Inventário de Beck (Beck Depression Inventory) (BDI) e a qualidade de vida com o WHOQOL-Bref. Os dados foram analisados estatisticamente no Programa Statistica, a normalidade dos dados pelo teste Shapiro-wilk, os efeitos pré e pós tratamento (ambos os grupos) pelo teste não paramétrico Wilcoxon e para comparação dos dados intergrupos após o tratamento adotou-se o teste não paramétrico de Mann-Whitney. O nível de significância foi de 5% (p ≤ 0,05). Comparando os resultados analgésicos obtidos entre os grupos (após a primeira aplicação), nota-se uma diminuição significativa (p<0,001), da intensidade de dor no grupo tratado com a TENS interativa, com duração média da analgesia de 7,1 horas. Houve redução dos níveis de cortisol salivar após a primeira aplicação no grupo tratado (pré = 0,240; pós = 0,233 μg/dL) e no grupo placebo (pré = 0,227; pós = 0,221 μg/dL), porém comparando os resultados obtidos intergrupo, nota-se que não houve diferença significativa (p=0,62). Além disso, tratamento com a TENS interativa proporcionou uma diminuição significativa no uso de medicamentos analgésicos, nos desconfortos físicos associados a dismenorreia e uma melhora efetiva na qualidade de vida das voluntárias do grupo tratado. Assim concluímos que o método TENS interativa além de ser um eficaz recurso analgésico para a dismenorreia primária, também pode proporcionar a interrupção do processo patológico, e que o nível do cortisol salivar não é um índice adequado para avaliar a resposta analgésica promovida pela TENS na dor dismenorreica. Entretanto outros trabalhos devem ser realizados com intuito de confirmar estes resultados.
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Avaliação da eficácia de duas formulações de anticoncepcionais combinados de uso contínuo no tratamento da dismenorréia moderada ou grave / Evaluation the efficacy of two formulations of continuous combined contraceptive in the treatment of moderate or severe dysmenorrhoeaThiago Rodrigues Dantas Pereira 10 June 2009 (has links)
Avaliar a eficácia de duas formulações de contraceptivos orais combinados, uma contendo 20g de etinilestradiol e 100 g de levonorgestrel (grupo 1) e outra contendo 30g de etinilestradiol e 150 g de levonorgestrel (grupo 2), no controle da dismenorréia moderada a grave. Ensaio clínico aberto, prospectivo e randomizado. O cálculo amostral evidenciou que 11 pacientes seriam necessárias em cada grupo para detectar uma diferença de 1,5 pontos na escala analógica visual. As pacientes foram avaliadas no início do estudo e com 6 meses de uso de medicação. A escala analógica visual foi usada para avaliar a dismenorréia, a dispareunia e a dor não-cíclica. O questionário de Beck foi usado para avaliar depressão e o Short-Form-36 foi usado para avaliar a qualidade de vida. Outros desfechos avaliados foram os efeitos adversos e o controle do ciclo. No grupo 1, oito pacientes completaram o estudo e no grupo 2, dez pacientes. Não houve diferença, aos seis meses, entre os grupos 1 e 2 nos desfechos avaliados. Ao combinarmos os dois grupos, houve redução significativa dos escores para dismenorréia (p<0,0001), dispareunia (p<0,04) e dor não cíclica (p<0,006) com o uso dos contraceptivos hormonais. Houve melhora da qualidade devida observada em todos os domínios do Short-form 36 e redução dos escores do questionário de Beck em 8 dos 12 questionários analisados. Não ocorreram eventos adversos graves. Os contraceptivos orais de uso contínuo mostraram-se muito eficientes no controle da dismenorréia moderada a grave. Este efeito pode ser medido também pela melhora na qualidade de vida das pacientes tratadas. Como são medicações de baixo custo e com poucos efeitos colaterais, constituem uma das primeiras opções no tratamento de pacientes com dismenorréia moderada a grave. / Evaluate the efficacy of two different oral contraceptive formulations, one containing 20 g of etinilestradiol and 100 g of levonorgestrel (group 1) and the other with 30 g of etinilestradiol and 150 g of levonorgestrel(group 2). Methods: This is an open label, prospective and randomized clinical trial. It was calculated that 11 patients in each group were necessary to detect a difference of 1,5 points on the pain scale. After randomization, each group was evaluated at the beginning and at 6 months of treatment. The visual analogue scale was used to assess dysmenorrhea, dyspareunia and non-menstrual pain. To asses quality of life the Short-form 36 questionnaire was used and the beck inventory was used to measure depression. Adverse events and bleeding episodes were also recorded. On group 1 a total of eight patients completed the study and on group 2 there were ten patients. There was no statistical difference between the two groups after six months of treatment on all outcomes evaluated. Combining the two groups, there was a significative reduction of dysmenorrhea (p<0,0001), dyspareunia (p<0,04) and non-menstrual pain (p<0,006) with the oral contraceptives and there were no major adverse events. It was also observed an important improvement on all short-form 36 domains and reduction on 8 out of 12 Becks questionnaires. Conclusion: Continuous oral contraceptive use is very effective on the management of moderate to severe dysmenorrhea. This effect could also be seen on quality of life improvement after the treatment. Because of the low cost and few side effects of the medication, oral contraceptives should be used as first line treatment.
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Avaliação da eficácia de duas formulações de anticoncepcionais combinados de uso contínuo no tratamento da dismenorréia moderada ou grave / Evaluation the efficacy of two formulations of continuous combined contraceptive in the treatment of moderate or severe dysmenorrhoeaThiago Rodrigues Dantas Pereira 10 June 2009 (has links)
Avaliar a eficácia de duas formulações de contraceptivos orais combinados, uma contendo 20g de etinilestradiol e 100 g de levonorgestrel (grupo 1) e outra contendo 30g de etinilestradiol e 150 g de levonorgestrel (grupo 2), no controle da dismenorréia moderada a grave. Ensaio clínico aberto, prospectivo e randomizado. O cálculo amostral evidenciou que 11 pacientes seriam necessárias em cada grupo para detectar uma diferença de 1,5 pontos na escala analógica visual. As pacientes foram avaliadas no início do estudo e com 6 meses de uso de medicação. A escala analógica visual foi usada para avaliar a dismenorréia, a dispareunia e a dor não-cíclica. O questionário de Beck foi usado para avaliar depressão e o Short-Form-36 foi usado para avaliar a qualidade de vida. Outros desfechos avaliados foram os efeitos adversos e o controle do ciclo. No grupo 1, oito pacientes completaram o estudo e no grupo 2, dez pacientes. Não houve diferença, aos seis meses, entre os grupos 1 e 2 nos desfechos avaliados. Ao combinarmos os dois grupos, houve redução significativa dos escores para dismenorréia (p<0,0001), dispareunia (p<0,04) e dor não cíclica (p<0,006) com o uso dos contraceptivos hormonais. Houve melhora da qualidade devida observada em todos os domínios do Short-form 36 e redução dos escores do questionário de Beck em 8 dos 12 questionários analisados. Não ocorreram eventos adversos graves. Os contraceptivos orais de uso contínuo mostraram-se muito eficientes no controle da dismenorréia moderada a grave. Este efeito pode ser medido também pela melhora na qualidade de vida das pacientes tratadas. Como são medicações de baixo custo e com poucos efeitos colaterais, constituem uma das primeiras opções no tratamento de pacientes com dismenorréia moderada a grave. / Evaluate the efficacy of two different oral contraceptive formulations, one containing 20 g of etinilestradiol and 100 g of levonorgestrel (group 1) and the other with 30 g of etinilestradiol and 150 g of levonorgestrel(group 2). Methods: This is an open label, prospective and randomized clinical trial. It was calculated that 11 patients in each group were necessary to detect a difference of 1,5 points on the pain scale. After randomization, each group was evaluated at the beginning and at 6 months of treatment. The visual analogue scale was used to assess dysmenorrhea, dyspareunia and non-menstrual pain. To asses quality of life the Short-form 36 questionnaire was used and the beck inventory was used to measure depression. Adverse events and bleeding episodes were also recorded. On group 1 a total of eight patients completed the study and on group 2 there were ten patients. There was no statistical difference between the two groups after six months of treatment on all outcomes evaluated. Combining the two groups, there was a significative reduction of dysmenorrhea (p<0,0001), dyspareunia (p<0,04) and non-menstrual pain (p<0,006) with the oral contraceptives and there were no major adverse events. It was also observed an important improvement on all short-form 36 domains and reduction on 8 out of 12 Becks questionnaires. Conclusion: Continuous oral contraceptive use is very effective on the management of moderate to severe dysmenorrhea. This effect could also be seen on quality of life improvement after the treatment. Because of the low cost and few side effects of the medication, oral contraceptives should be used as first line treatment.
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