31 |
Avaliação de mecanismos de comunicação em grupo para ambiente WANGoulart, Ademir January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação. / Made available in DSpace on 2012-10-19T15:23:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T01:33:37Z : No. of bitstreams: 1
184340.pdf: 36764843 bytes, checksum: 6b7425d1f816a53c0c0791f46b384282 (MD5) / Um estudo sobre comunicação em grupo usada em sistemas distribuídos. É feita uma avaliação de diversos mecanismos de Comunicação em grupo existentes atualmente. Para uma análise mais detalhada, são selecionados três ambientes que trabalham tanto em redes locais como em redes de longa distância. Finalmente um dos mecanismos de comunicação em grupo é escolhido, o SPREAD, e submetido a testes de volume, funcionalidades e performance em um ambiente real de rede WAN. Também uma aplicação de gerenciamento de recursos em ambiente de sistemas distribuídos foi desenvolvida para ilustrar o uso deste mecanismo de comunicação em grupo. Concluiu-se que o SPREAD tem boa performance e escalabilidade em ambiente WAN podendo ser usado plenamente em uma ferramenta de gerência de recursos em sistemas distribuídos.
|
32 |
O padrão UMIOP como base para comunicação de grupo confiável em sistemas distribuídos de larga escalaBessani, Alysson Neves January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica. / Made available in DSpace on 2012-10-19T19:04:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
192327.pdf: 690827 bytes, checksum: 3e39343a9676283655769907ef9375b6 (MD5) / O conceito de grupo de objetos é uma abstração largamente usada no tratamento de replicação em sistemas distribuídos tolerantes a faltas. Os sistemas que se baseiam neste conceito geralmente utilizam algum tipo de suporte de comunicação de grupo (SCG), que oferece comunicação multiponto através de primitivas com níveis diferenciados de confiabilidade de entrega e ordenação de mensagens. Em sistemas de larga escala, como a Internet, o multicast IP é a tecnologia base para a construção de protocolos de difusão seletiva confiável, que se constituem na base dos SCG. A junção dos conceitos de objetos distribuídos e de grupo em suportes de middleware, em especial os que seguem a arquitetura CORBA, tem sido objeto de pesquisas recentes, que motivaram a OMG a lançar duas especificações no sentido de introduzir o conceito de grupo nesta arquitetura: FT-CORBA (Fault-Tolerant CORBA), que introduz alguns serviços para suporte à tolerância a faltas nesta arquitetura, e o UMIOP (Unreliable Multicast Inter-ORB Protocol), que provê um protocolo de difusão não confiável (MIOP) baseado em multicast IP e um modelo de objetos para suportar este protocolo em ORBs CORBA. Com estes dois padrões a OMG separa claramente aspectos de comunicação de grupo (UMIOP) e de membership (FT-CORBA). Este trabalho propõe um modelo de integração entre o FT-CORBA e o UMIOP utilizando o ReMIOP (Reliable MIOP), que corresponde ao protocolo MIOP acrescido de controle de fluxo e retransmissões a fim de dar confiabilidade a este, como base para suporte de comunicação de grupo. A concretização destas experiências com comunicação de grupo no CORBA deram origem ao MJaco, um ORB que implementa o padrão UMIOP e suas extensões para confiabilidade, bem como mantém suas capacidades de comunicação ponto a ponto. A existência do MJaco abre espaço para a implementação do modelo proposto e uma série de pesquisas sobre middleware adaptativo.
|
33 |
Uma proposta baseada em padrões de design para o desenvolvimento de sistemas cooperativos em ambiente aberto /Castro, Ceferino Castro January 1999 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. / Made available in DSpace on 2012-10-18T16:32:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T04:15:13Z : No. of bitstreams: 1
151846.pdf: 1934398 bytes, checksum: 94d2fe297eebfbb8b39ad25210bd09c6 (MD5) / No trabalho apresentado nesta dissertação, uma questão importante sobre os padrões de design é abordada: Os padrões de design constituem uma boa ferramenta para a construção de sistemas cooperativos flexíveis e reutilizáveis? Para tanto, foi desenvolvido um sistema de conversação virtual sobre o ambiente Internet utilizando-se uma metodologia totalmente baseada em padrões de design. O sistema inteiro foi desenvolvido sobre a plataforma Java da Sun Microsystems. O nível de reutilização do sistema foi avaliado sob o aspecto funcional, estendendo-o com novas funcionalidades, e estrutural, modificando sua estrutura de interação.
|
34 |
Disponibilidade em um sistema de arquivos distribuído flexível e adaptávelCarvalho, Lúcio Rodrigo de [UNESP] 04 December 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-09-17T15:24:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2014-12-04. Added 1 bitstream(s) on 2015-09-17T15:47:30Z : No. of bitstreams: 1
000844069.pdf: 3912635 bytes, checksum: ba04b4180d0780ce76331a7b3a9824d2 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Um sistema de arquivos distribuído permite que usuários e aplicações possam armazenar e compartilhar dados, acessando tais recursos remotamente como se fossem locais. As características de um sistema de arquivos distribuído podem ser variadas. Assim, é impossível conceber um sistema abrangendo todas as características desejáveis, tais como: transparência, desempenho, escalabilidade, confiabilidade e disponibilidade, por exemplo. O sistema de arquivos distribuído Flexível e Adaptável (FlexA) incorpora importantes características do NFS, AFS, GFS e Tahoe-LAFS. Este sistema elimina a necessidade de um servidor principal (como o master no GFS ou o Introducer no Tahoe-LAFS). Os arquivos são armazenados em dois grupos de servidores: um grupo de leitura, onde somente dados são armazenados, e um grupo de escrita, onde dados e metadados são armazenados. A disponibilidade é provida por um mecanismo semelhante ao apresentado pelo Tahoe-LAFS. No presente estudo são apresentadas as melhorias alcançadas por meio da disponibilidade do FlexA. Os detalhes sobre as modificações no FlexA, bem como os resultados obtidos indicam que o FlexA é uma importante opção de sistema de arquivos distribuído / A distributed file system allows users and applications to store and share data, accessing such resources remotely as if they were local. The characteristics of a distributed file system can be varied. Thereby, it is impossible to design a system covering all desirable characteristics, such as transparency, performance, scalability, reliability and availability, for example. The Flexible and Adaptable distributed file system (FlexA) incorporate important characteristics of NFS, AFS, GFS and Tahoe-LAFS. It eliminates the need for main server (such as the master in GFS or the introducer in Tahoe-LAFS). File storage is provided by two group of server: a reading group, where only data is found, and a writing group, where data and metadata are stored. Availability is provided in FlexA through a mechanism similar to the one presented by Tahoe-LAFS. In the present study the improvements achieved through the availability and performance of FlexA are presented. Details about the changes in the FlexA as well as the obtained results indicate that the FlexA is an important option for distributed file system / FAPESP: 2012/02926-5
|
35 |
Holoparadigma : um modelo multiparadigma orientado ao desenvolvimento de software distribuídoBarbosa, Jorge Luis Victoria January 2002 (has links)
Este texto apresenta um novo modelo multiparadigma orientado ao desenvolvimento de software distribuído, denominado Holoparadigma. O Holoparadigma possui uma semântica simples e distribuída. Sendo assim, estimula a modelagem subliminar da distribuição e sua exploração automática. A proposta é baseada em estudos relacionados com modelos multiparadigma, arquitetura de software, sistemas blackboard, sistemas distribuídos, mobilidade e grupos. Inicialmente, o texto descreve o modelo. Logo após, é apresentada a Hololinguagem, uma linguagem de programação que implementa os conceitos propostos pelo Holoparadigma. A linguagem integra os paradigmas em lógica, imperativo e orientado a objetos. Além disso, utiliza um modelo de coordenação que suporta invocações implícitas (blackboard) e explícitas (mensagens). A Hololinguagem suporta ainda, concorrência, modularidade, mobilidade e encapsulamento de blackboards em tipos abstratos de dados. Finalmente, o texto descreve a implementação da Holoplataforma, ou seja, uma plataforma de desenvolvimento e execução para a Hololinguagem. A Holoplataforma é composta de três partes: uma ferramenta de conversão de programas da Hololinguagem para Java (ferramenta HoloJava), um ambiente de desenvolvimento integrado (ambiente HoloEnv) e um plataforma de execução distribuída (plataforma DHolo).
|
36 |
Uso do network simulator-NS para simulação de sistemas distribuídos em cenários com defeitosTrindade, Renata de Moraes January 2003 (has links)
O desenvolvimento de protocolos distribuídos é uma tarefa complexa. Em sistemas tolerantes a falhas, a elaboração de mecanismos para detectar e mascarar defeitos representam grande parte do esforço de desenvolvimento. A técnica de simulação pode auxiliar significativamente nessa tarefa. Entretanto, existe uma carência de ferramentas de simulação para investigação de protocolos distribuídos em cenários com defeitos, particularmente com suporte a experimentos em configurações “típicas” da Internet. O objetivo deste trabalho é investigar o uso do simulador de redes NS (Network Simulator) como ambiente para simulação de sistemas distribuídos, particularmente em cenários sujeitos à ocorrência de defeitos. O NS é um simulador de redes multi-protocolos, que tem código aberto e pode ser estendido. Embora seja uma ferramenta destinada ao estudo de redes de computadores, o ajuste adequado de parâmetros e exploração de características permitiu utilizá-lo para simular defeitos em um sistema distribuído. Para isso, desenvolveu-se dois modelos de sistemas distribuídos que podem ser implementados no NS, dependendo do protocolo de transporte utilizado: um baseado em TCP e o outro baseado em UDP. Também, foram estudadas formas de modelar defeitos através do simulador. Para a simulação de defeito de colapso em um nodo, foi proposta a implementação de um método na classe de cada aplicação na qual se deseja simular defeitos. Para ilustrar como os modelos de sistemas distribuídos e de defeitos propostos podem ser utilizados, foram implementados diversos algoritmos distribuídos em sistemas síncronos e assíncronos. Algoritmos de eleição e o protocolo Primário-Backup são exemplos dessas implementações. A partir desses algoritmos, principalmente do Primário-Backup, no qual a simulação de defeitos foi realizada, foi possível constatar que o NS pode ser uma ferramenta de grande auxílio no desenvolvimento de novas técnicas de Tolerância a Falhas. Portanto, o NS pode ser estendido possibilitando que, com a utilização dos modelos apresentados nesse trabalho, simule-se defeitos em um sistema distribuído.
|
37 |
Avaliação de abordagens para captura de informações da aplicaçãoFontoura, Adriano Brum January 2002 (has links)
Numerosas pesquisas estão introduzindo o conceito de grupo em padrões abertos para programação distribuída. Nestas, o suporte a grupo de objetos por meio de middlewares, apresentam diferentes abordagens de interligação com a aplicação. Segundo princípios defendidos na tese de Felber, essas abordagens vão ao encontro do objetivo de facilitar o desenvolvimento e proporcionar confiabilidade e desempenho. Neste contexto, localizou-se três enfoques básicos para a interligação com a aplicação, denominados integração, serviço, e interceptação, que utilizam a captura de mensagens para obtenção de informações ou como meio para adicionar novas funcionalidades às aplicações. A utilização dessas informações pode auxiliar no ajuste de parâmetros funcionais de serviços relacionados, na escolha de mecanismos, influindo em aspectos como, desempenho e segurança. Ao longo do estudo dessas abordagens, sentiu-se a necessidade de estudar detalhes e testar aspectos de implementação, suas premissas de uso e as conseqüências advindas da incorporação de seus mecanismos junto à aplicação. Este trabalho visa apresentar uma análise do comportamento das referidas abordagens por meio da implementação de protótipos, possibilitando assim, investigar problemas relacionados ao emprego da técnica e suas conseqüências quando integradas à aplicação. Os objetivos específicos reúnem a busca de informações qualitativas, tais como: modularidade, transparência, facilidade de uso e portabilidade; e informações quantitativas, fundamentalmente traduzidas pelo grau de interferência no desempenho da aplicação. O desenvolvimento dos protótipos teve como início a busca por um ambiente que ofereceria suporte as condições necessárias para a implementação das diferentes abordagens. Percebeu-se que definir os mecanismos diretamente sobre uma linguagem de programação, como C ou C++, não era viável. As versões padrões dessas linguagens não oferecem mecanismos capazes de suportar algumas características de implementação como, por exemplo, a captura de mensagens na abordagem de interceptação. A possibilidade é introduzida apenas por extensões dessas linguagens. Assim, a investigação de um ambiente de implementação voltou-se para mecanismos disponíveis em sistemas operacionais. A opção pela utilização do Linux visou atender alguns requisitos importantes para o desenvolvimento dos protótipos tais como: facilidade de instalação, boa documentação e código aberto. Este último é um ponto essencial, pois a construção de parte dos protótipos explora a programação em nível do sistema operacional. A linguagem de programação C foi escolhida como base para a implementação, já que as diferentes abordagens exploram tanto o nível do kernel como o nível do usuário, e é compatível com o Linux. A etapa de desenvolvimento dos protótipos possibilitou a coleta de informações sobre aspectos qualitativos. As demais informações que fazem parte do perfil levantado por este trabalho sobre as abordagens, foram obtidas através da utilização dos protótipos em experimentos com duas aplicações distribuídas denominadas de “Ping-Pong” e “Escolha de Líderes”, que têm como característica geral à troca de mensagens, utilizando comunicação através de sockets. A realização de medidas em múltiplas execuções, avaliadas após o tratamento estatístico necessário, permitiu definir um perfil das diferentes abordagens.
|
38 |
Implementação de mecanismo de sincronismo virtual: experiência com JavaSilva, Robson Soares January 2002 (has links)
Este trabalho relata as atividades de estudo, projeto e implementação de uma aplicação distribuída que explora mecanismos básicos empregados em comunicação de grupo. O estudo é focado no desenvolvimento e uso dos conceitos de sincronismo virtual e em resultados aplicáveis para tolerância a falhas. O objetivo deste trabalho é o de demonstrar as repercussões práticas das principais características do modelo de sincronismo virtual no suporte à tolerância a falhas. São preceitos básicos os conceitos e primitivas de sistemas distribuídos utilizando troca de mensagens, bem como as alternativas de programação embasadas no conceito de grupos. O resultado final corresponde a um sistema Cliente/Servidor, desenvolvido em Java RMI, para simular um sistema distribuído com visões de grupo atualizadas em função da ocorrência de eventos significativos na composição dos grupos (sincronismo virtual). O sistema apresenta tratamento a falhas para o colapso (crash) de processos, inclusive do servidor (coordenador do grupo), e permite a consulta a dados armazenados em diferentes servidores. Foi projetado e implementado em um ambiente Windows NT, com protocolo TCP/IP. O resultado final corresponde a um conjunto de classes que pode ser utilizado para o controle da composição de grupos (membership). O aplicativo desenvolvido neste trabalho disponibiliza seis serviços, que são: inclusão de novos membros no grupo, onde as visões de todos os membros são atualizadas já com a identificação do novo membro; envio de mensagens em multicast aos membros participantes do grupo; envio de mensagens em unicast para um membro específico do grupo; permite a saída voluntária de membros do grupo, fazendo a atualização da visão a todos os membros do grupo; monitoramento de defeitos; e visualização dos membros participantes do grupo. Um destaque deve ser dado ao tratamento da suspeita de defeito do coordenador do grupo: se o mesmo sofrer um colapso, o membro mais antigo ativo é designado como o novo coordenador, e todos os membros do grupo são atualizados sobre a situação atual quanto à coordenação do grupo.
|
39 |
Implementação de mecanismo de sincronismo virtual: experiência com JavaSilva, Robson Soares January 2002 (has links)
Este trabalho relata as atividades de estudo, projeto e implementação de uma aplicação distribuída que explora mecanismos básicos empregados em comunicação de grupo. O estudo é focado no desenvolvimento e uso dos conceitos de sincronismo virtual e em resultados aplicáveis para tolerância a falhas. O objetivo deste trabalho é o de demonstrar as repercussões práticas das principais características do modelo de sincronismo virtual no suporte à tolerância a falhas. São preceitos básicos os conceitos e primitivas de sistemas distribuídos utilizando troca de mensagens, bem como as alternativas de programação embasadas no conceito de grupos. O resultado final corresponde a um sistema Cliente/Servidor, desenvolvido em Java RMI, para simular um sistema distribuído com visões de grupo atualizadas em função da ocorrência de eventos significativos na composição dos grupos (sincronismo virtual). O sistema apresenta tratamento a falhas para o colapso (crash) de processos, inclusive do servidor (coordenador do grupo), e permite a consulta a dados armazenados em diferentes servidores. Foi projetado e implementado em um ambiente Windows NT, com protocolo TCP/IP. O resultado final corresponde a um conjunto de classes que pode ser utilizado para o controle da composição de grupos (membership). O aplicativo desenvolvido neste trabalho disponibiliza seis serviços, que são: inclusão de novos membros no grupo, onde as visões de todos os membros são atualizadas já com a identificação do novo membro; envio de mensagens em multicast aos membros participantes do grupo; envio de mensagens em unicast para um membro específico do grupo; permite a saída voluntária de membros do grupo, fazendo a atualização da visão a todos os membros do grupo; monitoramento de defeitos; e visualização dos membros participantes do grupo. Um destaque deve ser dado ao tratamento da suspeita de defeito do coordenador do grupo: se o mesmo sofrer um colapso, o membro mais antigo ativo é designado como o novo coordenador, e todos os membros do grupo são atualizados sobre a situação atual quanto à coordenação do grupo.
|
40 |
Uso do network simulator-NS para simulação de sistemas distribuídos em cenários com defeitosTrindade, Renata de Moraes January 2003 (has links)
O desenvolvimento de protocolos distribuídos é uma tarefa complexa. Em sistemas tolerantes a falhas, a elaboração de mecanismos para detectar e mascarar defeitos representam grande parte do esforço de desenvolvimento. A técnica de simulação pode auxiliar significativamente nessa tarefa. Entretanto, existe uma carência de ferramentas de simulação para investigação de protocolos distribuídos em cenários com defeitos, particularmente com suporte a experimentos em configurações “típicas” da Internet. O objetivo deste trabalho é investigar o uso do simulador de redes NS (Network Simulator) como ambiente para simulação de sistemas distribuídos, particularmente em cenários sujeitos à ocorrência de defeitos. O NS é um simulador de redes multi-protocolos, que tem código aberto e pode ser estendido. Embora seja uma ferramenta destinada ao estudo de redes de computadores, o ajuste adequado de parâmetros e exploração de características permitiu utilizá-lo para simular defeitos em um sistema distribuído. Para isso, desenvolveu-se dois modelos de sistemas distribuídos que podem ser implementados no NS, dependendo do protocolo de transporte utilizado: um baseado em TCP e o outro baseado em UDP. Também, foram estudadas formas de modelar defeitos através do simulador. Para a simulação de defeito de colapso em um nodo, foi proposta a implementação de um método na classe de cada aplicação na qual se deseja simular defeitos. Para ilustrar como os modelos de sistemas distribuídos e de defeitos propostos podem ser utilizados, foram implementados diversos algoritmos distribuídos em sistemas síncronos e assíncronos. Algoritmos de eleição e o protocolo Primário-Backup são exemplos dessas implementações. A partir desses algoritmos, principalmente do Primário-Backup, no qual a simulação de defeitos foi realizada, foi possível constatar que o NS pode ser uma ferramenta de grande auxílio no desenvolvimento de novas técnicas de Tolerância a Falhas. Portanto, o NS pode ser estendido possibilitando que, com a utilização dos modelos apresentados nesse trabalho, simule-se defeitos em um sistema distribuído.
|
Page generated in 0.0735 seconds