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Estudo da atividade antinoceptiva de β-amirina, um triterpeno pentaciclíco isolado de Protium heptaphyllum March. em modelos experimentais de dor / Studies on the antinociceptive activity of β-amyrin, a pentacyclic triterpene isolated from Protium heptaphyllum March. (Burceraceae) in experimental models of painOliveira, Cinthya Iamille Frithz Brandão de January 2010 (has links)
OLIVEIRA, Cinthya Iamille Frithz Brandão de. Estudo da atividade antinoceptiva de ß-amirina, um triterpeno pentaciclíco isolado de Protium heptaphyllum March. em modelos experimentais de dor. 2010. 162 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-06-06T13:19:38Z
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Previous issue date: 2010 / The effects of pentacyclic triterpene β-amiryn and β-amyrin, isolated from resin of Protium heptaphyllum March. (Burseraceae), were preliminarily showed significant tested in models of nociception oral, and antinociceptives effects, guiding the search with this isolate in the investigation of their effects in models of orofacial pain induced by capsaicin or formalin and against capsaicin-induced corneal pain; thermal pain (tail immersion test in hot water and hot-plate) and in acetic acid 0,6%-induced visceral nociception in mice. Male Swiss mice (n = 8 per group) were pre-treated with β-Amyrin (10, 30, and 100 mg/kg, p.o.), morphine (5 mg/kg, s.c.) or vehicle (distlled water + 0,05% Tween 80), one hour before the capsaicin (20 μl, 1.5 μg) or formalin (20 μl, 1.5%) injection into the right vibrissa. β-Amyrin was also assessed on pain-related behavioral test (Eye-wiping) by topical application of capsaicin (20 μl, 1.5 μg) on to the mouse conjuctiva and the time (sec) that the animal spent in eye wiping was determined during a 10 min period. The triterpenoid demonstrated mostly a dose-unrelated antinociception in all the test models of nociception. Against the orofacial pain induced by capsaicin, β-Amyrin (30 e 100 mg/kg, p.o.) and morphine showed greater potency in reducing the nociceptive response. At the doses employed, the reductions were 81 and 90% to β-Amyrin and 97% for the morphine, respectively. Capsaicin nociception in orofacial test is accompanied by a localized thermal flare (measured by thermometry), which was significantly diminished by pretreatment of animals with β-Amyrin or L-NAME, an NOS inhibitor. In four weeks diabetic mice, capsaicin injected into vibrissa pad demonstrated a lesser degree of orofacial nociception compared to non-diabetics. In formalin test, both morphine and β-Amyrin showed significant naloxone reversible antinociception in both phases. However, β-Amyrin inhibited the second phase response, more prominently, at 30 mg/kg. The caliculated ED50 values for β-Amyrin and morphine were 16,44 mg/kg (CL 10,0 - 38,41) and 3 mg/kg (CL 2,5 - 5,0) in the first phase and 43,37 mg/kg (CL 30,52 - 39,30) and 3 mg/kg (CL 2,5 - 5,0) in the second phase, respectively. Co-administration of β-Amyrin and morphine at their respective ED50 dose levels failed to demonstrate any additive or potentiating effect on anti-nociception. However, at ED25 and ED12.5 dose-combinations exhibited an antinociception that equalled their ED50 combination effect, suggesting that by the use of β-Amyrin, the analgesic dose of morphine could be minimised to avoid its high-dose-associated side-effects. Similar to morphine, β-Amyrin significantly blocked the pain-related suppression of food intake in formalin test. β-Amyrin (30 and 100 mg/kg was also effective in increasing the thermal pain threshold in hot-water tail immersion test (but not in hot-plate test), and in reducing the acetic acid-induced writhes. The antinociception produced by 30 mg/kg β-Amyrin was significantly blocked in animals pre-treated with the respective antagonists capsazepine (5 mg/kg, s.c.), and naloxone (1 mg kg/kg, i.p.), indicating the involvement of capsaicin (TRPV1) and opioid receptors in its mechanism. Like morphine, β-Amyrin showed an inhibitory effect on intestinal transit, an effect reversed by pretreatment with nonseletive opióide antagonist, naloxona. These data indicate that β-Amyrin has the antinociceptive potential comparable to peripheral analgesia produced by morphine that could be explored further on its suitability in developing a non-opioid analgesic useful in pharmacotherapy of trigeminal and visceral pathologies. / Os efeitos dos triterpenos pentaciclicos -amirina e -amirina, isolados a partir da resina de Protium heptaphyllum March. (Burseraceae), foram testados preliminarmente em modelos de nocicepção oral, sendo que -amirina apresentou significantes efeitos antinociceptivos, norteando a pesquisa com este isolado na investigação de seus efeitos em modelos de dor orofacial induzida por capsaicina ou formalina e na dor induzida por capsaicina na córnea de camundongos; na dor térmica (testes de imersão de cauda em água quente e placa quente); e na nocicepção visceral induzida por ácido acético 0,6%. Camundongos Swiss machos (n = 8 / grupo) foram pré-tratados com β-amirina (10, 30 e 100 mg / kg, v.o.), morfina (5 mg / kg, s.c.) ou controle (água destilada + 0,05% de Tween 80, v.o.), uma hora antes de capsaicina (20 L, 1,5 g) ou formalina (20L/animal) serem administradas na vibrissa direita. β-amirina também foi avaliada em teste comportamental relacionado à dor, desta vez por aplicação tópica de capsaicina na conjuntiva do camundongo (“eye wiping test”). Neste teste foi medido o tempo, em segundos, que o animal passou “limpando” o olho durante um período de 10 minutos. O triterpenóide demonstrou principalmente um efeito antinociceptivo dose-independente em todos os modelos de nocicepção testados. Na dor orofacial induzida por capsaicina, -amirina (30 e 100 mg/kg) e morfina foram mais eficazes na redução da resposta nociceptiva. Nestas doses, as reduções foram de 81 e 90% para -amirina e 97% para morfina, respectivamente. No modelo de dor orofacial, a nocicepção produzida pela capsaicina é acompanhada por um aumento na resposta térmica localizada (que foi mensurada por termometria), e reduzida significantemente pelo pré-tratamento dos animais com -amirina ou L-NAME, um inibidor da NOS. Em animais diabéticos, a capsaicina injetada na vibrissa promoveu um menor grau de nocicepção orofacial comparada com os não-diabéticos. No teste da formalina, morfina e β-amirina apresentaram antinocicepção significativa reversível nas duas fases por naloxona. No entanto, β-amirina (30 mg/kg) inibiu a segunda fase com maior eficiência. Os valores de DE50 para β-amirina e morfina foram 16,44 mg/kg (LC 10,0-38,41) e 3 mg/kg (LC 2,5-5,0) na primeira fase e 43,37 mg/kg (LC 30,52-39,30) e 3 mg/kg (LC 2,5-5,0) na segunda fase, respectivamente. A co-administração de β-amirina e morfina, em seus respectivos níveis de dose de DE50, não apresentou qualquer efeito aditivo ou potencializador antinociceptivo. No entanto, as combinações das doses DE25 e DE12,5 apresentaram uma antinocicepção comparável ao efeito combinado da DE50, sugerindo que através da utilização de β-amirina, a dose analgésica de morfina poderia ser minimizada para evitar a sua alta dose e os efeitos colaterais associados. β-amirina também foi eficaz em aumentar o limiar de dor térmica no teste da imersão da cauda (mais não no teste placa quente) e, na redução das contorções induzidas por ácido acético. A antinocicepção produzida por β-amirina, foi significativamente bloqueada em animais pré-tratados com os respectivos antagonistas vermelho de rutênio (2 mg/kg, s.c.) e naloxona (1 mg/kg, i.p.), indicando o envolvimento de receptores da capsaicina (TRPV1) e opióides em seu mecanismo. No teste da formalina, de forma similar à morfina, β-amirina bloqueou significativamente a inibição da ingestão alimentar associada a dor. Assim como morfina, β-amirina apresentou ação inibitória sobre o trânsito intestinal, efeito esse revertido pelo pré-tratamento com antagonista opióide não seletivo, naloxona. Estes dados sugerem que β-amirina apresenta um potencial antinociceptivo comparável à analgesia periférica produzida pela morfina, evidencia a exploração desta para o desenvolvimento de um analgésico não-opióide útil na farmacoterapia de patologias do trigêmeo e visceral.
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Estudo da Relação entre Hiperatividade dos Músculos Esfenomandibulares e dor ocular / Study of the Relationship between Muscle Hyperactivity Sphenomandibular and eye painBORGES, Raulino Naves 13 July 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-07-13 / study was based on the hypothesis that a TMD can be the etiological
factor in ocular pain and to test it the authors performed a clinical evaluation in TMD
patients presenting with sphenomandibular muscle hyperactivity. The hypothesis is
based on the fact that the muscle originates in the lateral aspect of the orbit, with a
point of insertion in the mandible. It is an observational and descriptive study,
characterized by: 1) an anatomical investigation performed in cadavers and 2) a
clinical interpretation of the physiological relationship between sphenomandibular
muscle functions and symptoms involving temporomandibular disorders presenting
with ocular pain. Ten anatomical specimens (five cadavers) from the Anatomy
Department of the School of Medicine of the Catholic University of Goiás were
examined. One hundred three patients with temporomandibular disorders (TMD)
were treated and followed in the Outpatient Clinic of the School of Dentistry of the
Federal University of Goiás for the purpose of studying the interrelationship between
cervical and craniofacial pain symptoms and craniomandibular disorders. The work
was carried out in the Outpatient Clinic of the School of Dentistry of the Federal
University of Goiás, between April 2006 and December 2008. Inclusion criteria, used
to form Group I, totaling 58 patients, included temporomandibular disorders, referred
ocular pain and sphenomandibular muscle hyperactivity. Group II comprised 45
patients who did not present with sphenomandibular muscle hyperactivity. All the
patients received treatment for Temporomandibular Disorder (Groups I and II) and
were followed for two years, with biannual evaluation visits. Response to treatment
was evaluated by means of an opinion-based questionnaire that served to stratify the
level of ocular pain, which was reported as eliminated in 46 of the 58 patients in Group I (79.3%) and in eight Group II patients (17.8%). This evaluation has made it
possible for the authors to affirm that the sphenomandibular muscle is independent
from the temporal muscle and is closely related to the orbit; the clinical examinations
conducted along the study enabled the evaluation of sphenomandibular muscle
hyperactivity in temporomandibular disorder episodes; and this hyperactivity is
significantly associated to the presence of referred ocular pain. / Este estudo partiu da hipótese de que a DTM pode ser o fator etiológico de
dor ocular e avaliou clinicamente pacientes portadores de DTM e que apresentaram
os músculos esfenomandibulares hiperativos. A hipótese se fundamenta na origem
daquele músculo na face lateral da órbita, com inserção na mandíbula. Foi um
estudo observacional e descritivo, e se caracterizou por: 1) estudo anatômico feito
em cadáveres e 2) avaliação clínica interpretativa das relações fisiológicas entre as
funções do músculo esfenomandibular e a sintomatologia que envolve a Desordem
Temporomandibular com dor ocular. Foram examinados dez conjuntos anatômicos
(cinco cadáveres) no Departamento de Anatomia da Faculdade de Medicina da
Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Foram tratados e acompanhados 103
pacientes atendidos no Ambulatório da Faculdade de Odontologia da Universidade
Federal de Goiás, portadores de desordem temporomandibular (DTM) para estudo
da inter-relação entre sintomatologia dolorosa cérvico-crânio-facial e desordens
craniomandibulares. O trabalho foi desenvolvido na Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal de Goiás, entre abril de 2006 e dezembro de 2008. Os critérios
de inclusão levaram à formação do Grupo I, que reuniu pacientes que apresentavam
distúrbio temporomandibular, dor ocular reflexa e hiperatividade dos músculos
esfenomandibulares, totalizando 58 pacientes. O Grupo II foi composto de 45
pacientes que não apresentaram hiperatividade dos músculos esfenomandibulares.
Todos os pacientes receberam tratamento para a Desordem Temporomandibular
(Grupos I e II e foram acompanhados durante dois anos, com avaliações semestrais.
A resposta ao tratamento foi avaliada mediante questionário de opinião que
estratifica o nível da dor ocular. A dor foi considerada eliminada em 46 dos 58 pacientes do Grupo I (79,3%) e em oito pacientes do Grupo II (17,8%). A avaliação
permitiu a afirmação de que o músculo esfenomandibular é um músculo
independente do temporal e está em intima relação com a órbita; o exame clínico
permitiu a avaliação da hiperatividade dos músculos esfenomandibulares nos
episódios de desordens temporomandibulares; A hiperatividade dos músculos
esfenomandibulares foi significativamente associada à presença de dor ocular
reflexa.
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