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"A natureza ensina" uma etnografia sobre modos de fazer mercado na Feira de Agricultores EcologistasCardoni, Júlia Santos January 2017 (has links)
Esta é uma etnografia realizada junto a Feira de Agricultores Ecologistas (FAE), na cidade de Porto Alegre. A FAE constitui-se como um mercado singular a partir do envolvimento de seus produtores, consumidores e produtos, tendo no engajamento ecológico e na imaginação de uma natureza agenciadora mediadores importantes. Dessa forma, este mercado se constitui como uma espécie de assemblage, cujo ato de troca propriamente dito é encompassado por crenças políticas, formas discursivas, experiências estéticas e realização de rituais que extrapolam, em boa medida, o tempo e espaço da FAE. O objetivo da pesquisa é revelar os nexos desta trama ou, seguindo uma orientação teórica de Michel Callon, explicitar a maneira como este mercado constitui cultura e sociedade. A inserção etnográfica se fixou em três eixos centrais. O primeiro deles refere-se à estética do mercado e aos dispositivos de sensibilização ecológica que envolvem os produtores, consumidores e produtos. O segundo relaciona-se ao núcleo de encaminhamentos burocráticos, de regularização e fiscalização da feira, a Comissão de Feira, espaço onde se discute a performação do mercado agroecológico. E o terceiro eixo, trata da formação de vínculos entre produtores ecologistas e consumidores, a partir de performances ecológicas e afetivas, realizadas nas propriedades dos feirantes. O encontro destes eixos suscita discussões sobre o agenciamento de uma natureza singular, envolta em certa magia e dotada de sabedoria que se mostra eficaz no engajamento de participantes no mercado. / This is an ethnography in a Fair of Ecological Farmers (FAE), in the city of Porto Alegre. The FAE constitutes a singular market from the involvement of producers, consumers and products, having in the ecological engagement and the imagination of an agency nature, important mediators. In this way, this market is constituted as a kind of assemblage, whose act of exchange itself is entangled by political beliefs, discursive forms, aesthetic experiences and rituals that extrapolate, to a great extent, the time and space of the FAE. The objective of this research is to reveal the nexus of this mesh or, following a theoretical orientation of Michel Callon, to explain the way in which this market constitutes culture and society. The ethnographic insertion was fixed in three central axes. The first of them refers to the aesthetics of the market and the devices of ecological sensibility that involve consumers. The second is related to the core management of bureaucracy, regularization and inspection of the fair, the Fair Committee, space where the performativity of agro ecological market is discussed. And the third axis develops discussions about the established link between ecological producers and consumers from ecological and affective performances. The meeting of these axes raises discussions about the agencement of a singular nature, wrapped in certain magic and endowed of wisdom that is effective in engaging market participants
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"A natureza ensina" uma etnografia sobre modos de fazer mercado na Feira de Agricultores EcologistasCardoni, Júlia Santos January 2017 (has links)
Esta é uma etnografia realizada junto a Feira de Agricultores Ecologistas (FAE), na cidade de Porto Alegre. A FAE constitui-se como um mercado singular a partir do envolvimento de seus produtores, consumidores e produtos, tendo no engajamento ecológico e na imaginação de uma natureza agenciadora mediadores importantes. Dessa forma, este mercado se constitui como uma espécie de assemblage, cujo ato de troca propriamente dito é encompassado por crenças políticas, formas discursivas, experiências estéticas e realização de rituais que extrapolam, em boa medida, o tempo e espaço da FAE. O objetivo da pesquisa é revelar os nexos desta trama ou, seguindo uma orientação teórica de Michel Callon, explicitar a maneira como este mercado constitui cultura e sociedade. A inserção etnográfica se fixou em três eixos centrais. O primeiro deles refere-se à estética do mercado e aos dispositivos de sensibilização ecológica que envolvem os produtores, consumidores e produtos. O segundo relaciona-se ao núcleo de encaminhamentos burocráticos, de regularização e fiscalização da feira, a Comissão de Feira, espaço onde se discute a performação do mercado agroecológico. E o terceiro eixo, trata da formação de vínculos entre produtores ecologistas e consumidores, a partir de performances ecológicas e afetivas, realizadas nas propriedades dos feirantes. O encontro destes eixos suscita discussões sobre o agenciamento de uma natureza singular, envolta em certa magia e dotada de sabedoria que se mostra eficaz no engajamento de participantes no mercado. / This is an ethnography in a Fair of Ecological Farmers (FAE), in the city of Porto Alegre. The FAE constitutes a singular market from the involvement of producers, consumers and products, having in the ecological engagement and the imagination of an agency nature, important mediators. In this way, this market is constituted as a kind of assemblage, whose act of exchange itself is entangled by political beliefs, discursive forms, aesthetic experiences and rituals that extrapolate, to a great extent, the time and space of the FAE. The objective of this research is to reveal the nexus of this mesh or, following a theoretical orientation of Michel Callon, to explain the way in which this market constitutes culture and society. The ethnographic insertion was fixed in three central axes. The first of them refers to the aesthetics of the market and the devices of ecological sensibility that involve consumers. The second is related to the core management of bureaucracy, regularization and inspection of the fair, the Fair Committee, space where the performativity of agro ecological market is discussed. And the third axis develops discussions about the established link between ecological producers and consumers from ecological and affective performances. The meeting of these axes raises discussions about the agencement of a singular nature, wrapped in certain magic and endowed of wisdom that is effective in engaging market participants
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"A natureza ensina" uma etnografia sobre modos de fazer mercado na Feira de Agricultores EcologistasCardoni, Júlia Santos January 2017 (has links)
Esta é uma etnografia realizada junto a Feira de Agricultores Ecologistas (FAE), na cidade de Porto Alegre. A FAE constitui-se como um mercado singular a partir do envolvimento de seus produtores, consumidores e produtos, tendo no engajamento ecológico e na imaginação de uma natureza agenciadora mediadores importantes. Dessa forma, este mercado se constitui como uma espécie de assemblage, cujo ato de troca propriamente dito é encompassado por crenças políticas, formas discursivas, experiências estéticas e realização de rituais que extrapolam, em boa medida, o tempo e espaço da FAE. O objetivo da pesquisa é revelar os nexos desta trama ou, seguindo uma orientação teórica de Michel Callon, explicitar a maneira como este mercado constitui cultura e sociedade. A inserção etnográfica se fixou em três eixos centrais. O primeiro deles refere-se à estética do mercado e aos dispositivos de sensibilização ecológica que envolvem os produtores, consumidores e produtos. O segundo relaciona-se ao núcleo de encaminhamentos burocráticos, de regularização e fiscalização da feira, a Comissão de Feira, espaço onde se discute a performação do mercado agroecológico. E o terceiro eixo, trata da formação de vínculos entre produtores ecologistas e consumidores, a partir de performances ecológicas e afetivas, realizadas nas propriedades dos feirantes. O encontro destes eixos suscita discussões sobre o agenciamento de uma natureza singular, envolta em certa magia e dotada de sabedoria que se mostra eficaz no engajamento de participantes no mercado. / This is an ethnography in a Fair of Ecological Farmers (FAE), in the city of Porto Alegre. The FAE constitutes a singular market from the involvement of producers, consumers and products, having in the ecological engagement and the imagination of an agency nature, important mediators. In this way, this market is constituted as a kind of assemblage, whose act of exchange itself is entangled by political beliefs, discursive forms, aesthetic experiences and rituals that extrapolate, to a great extent, the time and space of the FAE. The objective of this research is to reveal the nexus of this mesh or, following a theoretical orientation of Michel Callon, to explain the way in which this market constitutes culture and society. The ethnographic insertion was fixed in three central axes. The first of them refers to the aesthetics of the market and the devices of ecological sensibility that involve consumers. The second is related to the core management of bureaucracy, regularization and inspection of the fair, the Fair Committee, space where the performativity of agro ecological market is discussed. And the third axis develops discussions about the established link between ecological producers and consumers from ecological and affective performances. The meeting of these axes raises discussions about the agencement of a singular nature, wrapped in certain magic and endowed of wisdom that is effective in engaging market participants
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Implementación y eficacia del Plan Nacional de Derechos Humanos y el Protocolo para garantizar la protección de personas defensoras de Derechos Humanos de la Región de Cajamarca, período 2018 y 2019Bravo Valencia, Juliana 19 July 2023 (has links)
No es posible hablar de democracia y justicia social en un contexto donde la defensa
del ambiente es obstaculizada, perseguida y estigmatizada. Se hace imprescindible
que el Estado adopte medidas para la protección del ambiente y para compensar los
efectos negativos del cambio climático, y como parte de ello, debe garantizar la labor
de las y los defensores ambientales. Como parte de las obligaciones nacionales e
internacionales, el Estado peruano adoptó el denominado “Plan Nacional de
Derechos Humanos” (En adelante Plan, Plan Nacional o PNDH) y el “Protocolo para
garantizar
la protección de personas defensoras de Derechos Humanos” (En adelante Protocolo
o PPPDDH). Esta investigación brinda un diagnóstico sobre la eficacia de dichos
instrumentos, en relación con las necesidades de las personas defensoras del
ambiente en Cajamarca. Para ello, se ha examinado: el diseño del Plan y el
Protocolo a la luz de las normas y estándares nacionales e internacionales; la
actuación del Estado y el Gobierno Regional en la implementación del Plan Nacional
y el Protocolo; y finalmente la percepción y valoración de los actores sociales
involucrados en la protección y garantía de las y los defensores ambientales en sus
territorios. La investigación es un estudio de caso, de tipo cualitativa toda vez que intenta definir
si el Estado ejecuta de manera eficaz el Plan Nacional y el Protocolo para la
protección de defensores. Frente a esta problemática, lo que encontró la
investigación es que tanto el Plan Nacional como el Protocolo, constituyen un avance
importante en el reconocimiento del rol de las y los defensores; sin embargo, hay
enormes vacíos en la implementación de las acciones previstas, pues no responden
a necesidades ni enfoques del territorio. Es evidente que el proceso de elaboración
no fue participativo en los territorios y, por lo tanto, hay desconocimiento de este en
Cajamarca, en donde las y los defensores no se sienten incluidos, ni reconocidos.
También se encontró que no hay recursos económicos y técnicos destinados por
parte del Estado para la implementación de los mecanismos establecidos y falta
articulación interinstitucional en a nivel nacional, regional y local. Por otro lado, queda
establecido que hay profunda desconfianza en entidades como la Policía nacional y
la fiscalía, lo cual debe ser tenido en cuenta por parte de las autoridades al momento
de elaborar estos mecanismos y establecer roles y medidas, pues es fundamental
crear confianza, canales de comunicación y legitimidad para su actuación.
Finalmente, se encontró que el Estado debe comprometerse con la adopción de una política pública para la prevención y protección de carácter integral, y que tenga un
enfoque diferencial, territorial y de género construida desde los territorios.
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