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A Tarefa da Educação na Consolidação da Paz e dos Direitos HumanosAbdul-Nour, Alfredo Dib 20 July 2011 (has links)
Economia / Doctoral Programme in Economics
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Determinantes da Adopção de Variedades Tradicionais de MacieirasDinis, Maria Isabel Ribeiro 07 February 2011 (has links)
Economia / Doctoral Programme in Economics / O presente trabalho está estruturado em três ensaios independentes mas visando um objectivo comum que consiste em identificar a natureza e o efeito dos factores que determinam a decisão dos fruticultores de adoptarem ou não variedades de fruteiras tradicionais. No primeiro ensaio elabora-se uma tipologia dos factores que determinam, de um modo genérico, a adopção de novas tecnologias na agricultura, no segundo é feito um estudo empírico sobre as determinantes da adopção no caso concreto das variedades de fruteiras regionais e, no terceiro, recorre-se a uma metodologia experimental para eliciação conjunta das atitudes ao risco e da taxa de desconto dos fruticultores, fazendo-se posteriormente a sua inclusão no modelo empírico desenvolvido no segundo ensaio.
A tipologia estabelecida no primeiro ensaio inclui cinco categorias principais que englobam as características da inovação, dos potenciais inovadores e das suas explorações, as condições ambientais e o contexto social em que operam.
No segundo ensaio, usando como caso de estudo a maçã Bravo de Esmolfe e utilizando como metodologia a Análise de Duração, conclui-se que a probabilidade condicionada de um agricultor adoptar a variedade num dado momento depende da área agrícola, do grau de especialização e do acesso à informação.
Os resultados obtidos no terceiro ensaio revelam uma clara apetência dos fruticultores pelo risco e taxas de desconto mais elevadas do que as taxas de juro reais. A introdução de cada uma destas variáveis no modelo de adopção anteriormente desenvolvido revela que, quer a postura face ao risco quer as taxas de desconto, individual ou conjuntamente consideradas, têm poder explicativo significativo sobre a decisão de adoptar ou não a variedade Bravo de Esmolfe. Consistente com o efeito esperado, maiores níveis de aversão ao risco e taxas de desconto mais elevadas exercem, ceteris paribus, um efeito negativo sobre a probabilidade condicionada de adoptar. / The present thesis is organized in three independent essays aiming at a common goal which consists in identifying the nature and effect of factors that determine the farmers decision to adopt traditional apple varieties. In the first essay a typology of factors that generically determine the adoption of new technologies in agriculture is presented. The second consists of an empirical study on the determinants of the adoption of a traditional apple variety. Finally, the third uses an experimental methodology for joint elicitation on farmers attitudes towards risk and their discount rate. Afterwards these variables are included in the empirical model developed in the second essay.
The typology established in the first essay includes five main categories concerning the characteristics of innovation, potential innovators and their farms, environmental background and social context where they operate.
In the second essay, using the Bravo de Esmolfe apple as a case study and Duration Analysis as a methodological approach, we conclude that the most important determinants for farmers decision to adopt this variety are related with the size of the farm, its production specialization degree and their access to different information sources.
The results of the third essay clearly reveal that farmers are risk lovers and that their discount rates are higher than real interest rates. The introduction of each one of these variables in the adoption model previously developed shows that risk aversion and discount rates, individual or jointly considered, have a significant effect on the decision to adopt Bravo de Esmolfe. Consistent with the expected effect, higher levels of risk aversion and discount rates have, ceteris paribus, a negative effect on the conditional probability of adoption.
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Essays on Macroeconomics of Banking: Credit Frictions, Business Cycle and Bank CapitalSousa, Maria Inês Ferreira Drumond 17 December 2007 (has links)
Economia / DOCTORAL PROGRAMME IN ECONOMICS / O papel das imperfeições do sistema financeiro na propagação de choques exógenos na economia tem sido tema de debate constante na literatura, com implicações significativas ao nível institucional. A principal questão em jogo é saber se as referidas imperfeições são capazes de transformar choques exógenos de pequena magnitude em movimentos amplificados e persistentes do produto agregado.
Esta dissertação insere-se nesta linha de investigação analisando a forma como as estruturas microeconómicas, tais como a forma de financiamento dos bancos e a relação entre estes e os seus clientes, interagem com as condições macroeconómicas. Este trabalho contribui para clarificar o papel do capital dos bancos e da sua regulação na propagação dos ciclos económicos, tendo em conta a presente alteração nos requisitos mínimos de capital proposta pelo Acordo de Basileia II.
Após o Capítulo 1, que articula a literatura teórica sobre a relação entre o capital dos bancos e os ciclos económicos com a literatura sobre os requisitos de capital exigidos pelos Acordos de Basileia, o Capítulo 2 propõe um modelo dinâmico de equilíbrio geral no qual os bancos estão sujeitos a requisitos mínimos de capital ajustados pelo risco. Tendo em conta que a emissão de capital pelos bancos é mais onerosa do que os depósitos, devido à preferência das famílias por liquidez, e que esta diferença de custo tende a aumentar (diminuir) durante uma recessão (expansão), exploramos, neste capítulo, um canal adicional através do qual os efeitos dos choques exógenos na actividade económica são amplificados o bank capital channel. Este efeito de amplificação é mais forte quando introduzimos as regras propostas por Basileia II (por oposição a Basileia I).
Para avaliar com mais exactidão os potenciais efeitos pró-cíclicos de Basileia II, integramos, no Capítulo 3, a relação entre o banco e as empresas às quais este empresta num modelo de agentes heterogéneos, de acordo com o qual as condições de acesso ao crédito por parte de cada uma dessas empresas dependem do seu risco de crédito. Este modelo permite-nos concluir que, na medida em que (i) é mais dispendioso deter capital dos bancos durante uma recessão e (ii) o portfolio do banco é caracterizado por uma fracção significativa de pequenas empresas fortemente dependentes do crédito bancário, a introdução de Basileia II acentua as tendências pró-cíclicas do sistema bancário, amplificando as flutuações dos ciclos económicos. / The role of financial frictions in the propagation of exogenous shocks in the economy has been subject of much debate in the literature and of significant implications at the institutional level. The main issue at stake is whether financial frictions are able to transform small exogenous shocks to the economy into amplified and persistent movements in aggregate output.
This dissertation fits in this line of research by centering its attention on how microeconomic structures, such as the bank funding structure and the relationship between banks and borrowers, interact with macroeconomic conditions. It contributes to clarify the role of bank capital and its regulatory environment in the propagation of business cycles, taking into account the current institutional changeover from Basel I to Basel II bank capital requirements.
After Chapter 1, that brings together the theoretical literature on the relationship between bank capital and the business cycle with the literature on the regulatory capital requirements under the Basel Accords, Chapter 2 proposes a dynamic general equilibrium model in which banks are constrained by a risk-based capital requirement. Taking into account that bank capital is more expensive to raise than deposits, due to households' preferences for liquidity, and that this difference tends to widen (narrow) during a recession (expansion), we explore an additional channel through which the effects of exogenous shocks on real activity are amplified - the bank capital channel. This amplification effect is larger under Basel II than under Basel I rules.
To evaluate more accurately the potential procyclical effects of Basel II, we embed, in Chapter 3, the bank-borrower relationship into a heterogeneous-agent model, in which firms have different access to bank credit depending on their credit risk. We conclude that, to the extent that it is more costly to hold bank capital during recessions and that the bank's loan portfolio is characterized by a significant fraction of highly leveraged and small firms, the introduction of Basel II accentuates the procyclical tendencies of banking, amplifying business cycle fluctuations.
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Neutralidade Monetária em Modelos de Produção e Troca com DesequilíbrioSantos, Rui Paulo Neves dos 22 July 2008 (has links)
Economia / Doctoral Programme in Economics / O tema desta tese é a neutralidade monetária.
O nosso objectivo é testar a hipótese da neutralidade monetária em dois tipos fundamentais de modelos, a que correspondem cada uma das partes da tese. Na primeira parte constrói-se um modelo de equilíbrio geral dinâmico com produção onde existe um mercado de crédito que abre espaço à actuação do Banco Central (BC). Recuperando o conceito wickselliano de taxa de juro natural, que tem começado a ser usado, também, em recentes modelos Novo-Keynesianos, analisamos as consequências para a economia decorrentes da fixação da taxa de juro pelo BC num nível que difere do valor da taxa de juro natural do modelo. Concluímos que se o BC agir desta forma quer o produto total quer a distribuição dos rendimentos dos agentes no modelo são afectados. Mostramos também que num modelo sem moeda a análise das consequências da fixação da taxa de juro tem que ser efectuada num quadro de desequilíbrio nos mercados; por outro lado, no modelo monetário, a introdução do BC juntamente com a sua capacidade para criar moeda, faz com que aí os efeitos da fixação da taxa de juro sejam fundamentalmente diferentes em relação ao modelo sem moeda.
Na segunda parte e no quadro de um modelo de troca bilateral, consideramos a hipótese de as transacções entre os agentes poderem ser realizadas a preços de desequilíbrio e analisamos as consequências em termos de neutralidade monetária. A principal conclusão consiste em que, para o mesmo modelo de base, a hipótese do equilíbrio geral é determinante para o tipo de consequências que advêm de um choque monetário. Mostramos que num modelo de troca em equilíbrio certo tipo de choque monetário é neutro ao passo que no mesmo modelo, mas admitindo transacções a preços de desequilíbrio, o mesmo choque afecta as variáveis reais. / This thesis is concerned with money neutrality.
Our main objective is to test the hypothesis of monetary neutrality in two basic types of models, dealt with in the two parts of the thesis. In the first part a model of dynamic general equilibrium with production is elaborated, where a credit market exists that provides the setup for the role of a Central Bank (CB) to issue money. We bring in the wicksellian concept of the natural rate of interest, which in fact has become used in New-Keynesian models, recently. We analyze the consequences for the economy after the setting of the interest rate by the CB at a level different than that of the natural interest rate in the model. We conclude that if the CB is to act in such a way, the total product and also the distribution of incomes of the agents in the model are affected. Moreover, we show that in the non-monetary model the analysis of the consequences of the setting of the interest rate has to be carried out in a disequilibrium setting; on the other hand, in the monetary model, the introduction of the CB together with its capacity to create money, results in that the effects of the setting of the interest rate are basically different than in the non-monetary model.
In the second part, in the framework of a model of bilateral exchange, we consider the hypothesis that transactions may be carried out at disequilibrium prices, and analyze the consequences in terms of monetary neutrality. The main conclusion here is that, for the same basic model, the hypothesis of general equilibrium is determinant for the pattern of consequences of a monetary shock. We show that in a pure exchange equilibrium model a certain type of monetary shock is neutral, whereas in the same model, but allowing for transactions at disequilibrium prices, the same shock affects the real variables.
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Debt, Government Size and Public Expenditure in a Heterogeneous-Agent FrameworkViegas, Miguel Lopes Batista 20 December 2010 (has links)
Economia / Doctoral Programme in Economics
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Essays on Health Economics: Equity and Access to Health Care and Public Hospital Performance under Corporatized ManagementCarneiro, César Alberto dos Santos 24 May 2011 (has links)
Economia / Doctoral Programme in Economics
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Monetary and Fiscal Policies Interactions in a Monetary Union With Country-size AsymmetryMachado, Celsa Maria Carvalho 21 December 2007 (has links)
Economia / Doctoral Programme in Economics / As interacções entre as políticas monetária e orçamental numa união monetária podem ser condicionadas, de forma crucial, pela existência de países com diferentes dimensões.
Pequenos E grandes países geram desiguais externalidades e podem possuir distintos poderes de negociação no jogo político da estabilização macroeconómica. As interacções estratégicas resultantes de diferentes objectivos de política e de comportamentos não cooperativos podem desempenhar um papel fundamental na política económica levada a cabo numa união monetária com países de dimensão assimétrica.
Neste contexto, analisamos as políticas de estabilização óptimas, cooperativas e não cooperativas, através de um modelo Novo-Keynesiano com fundamentos microeconómicos e que modeliza uma união monetária constituída por dois países, sob dois cenários de política diferentes. Um cenário em que os instrumentos de política orçamental e monetária exercem ambos o seu papel de estabilização exclusivamente através do lado da procura, sem qualquer consequência na acumulação de dívida pública; e um outro cenário onde a política orçamental afecta a procura e a oferta mas em que os impostos lump sum são insuficientes para assegurar o equilíbrio orçamental. Em cada um dos cenários, deriva-se a combinação óptima de políticas estratégicas avaliando, igualmente, os efeitos de alguns arranjos institucionais (cooperação, regras orçamentais e a opção por um banco central conservador) e do nível de endividamento público sobre a eficácia das políticas de estabilização.
Constata-se que a dimensão assimétrica dos países qualifica significativamente as interacções estratégicas da política orçamental e monetária. Um pequeno país, suportando maiores externalidades e beneficiando menos da estabilização promovida pela política monetária comum, terá de realizar uma política orçamental mais activa e, como seria de esperar, enfrenta maiores custos de estabilização do que um grande país. Além do mais, a avaliação do bem-estar social obtido sob jogos de política alternativos releva que um país grande obtém uma melhor estabilização quando a política orçamental lidera e que, portanto, pode oferecer resistência à cooperação. Também se verifica que grandes e pequenos níveis de endividamento público determinam especializações diferentes dos instrumentos de política na realização da estabilização económica. Tendo em conta apenas os custos de estabilização macroeconómica, observa-se que, numa união monetária com elevado nível de dívida pública, o país grande tem incentivos a aumentar o seu endividamento enquanto o pequeno pode desejar ser mais disciplinado. Numa união monetária em que o nível médio de dívida pública é pequeno, podem ocorrer incentivos contrários: o pequeno país pode sentir-se estimulado a aumentar a dívida pública permanentemente. / Country-size asymmetry may crucially shape the monetary and fiscal policy interactions in a monetary union. Small and large countries cause different cross-border effects and may have different bargaining power in a stabilization policy game. Strategic interactions arising from different policy objectives and non-cooperative policies might play a significant role in the actual policymaking of a country-size asymmetric monetary union.
We analyze cooperative and non cooperative optimizing stabilization policies in a micro-founded New-Keynesian two-country monetary union model, under two policy scenarios. One, where monetary and fiscal policy instruments exert their stabilization roles exclusively through the demand channel without any consequence on debt sustainability; other, where fiscal policy has both demand and supply-side effects but where lump-sum taxes are not enough to ensure fiscal policy solvency. We derive optimal strategic policy mix within an asymmetric country-size monetary union, and assess the effects of some institutional arrangements (cooperation, fiscal constraints, weight-conservative central bank) and of public debt on the effectiveness of policy stabilization.
We found that country-size asymmetry within a monetary union qualifies meaningfully monetary and fiscal policy strategic interactions. A small country, suffering larger externality effects and benefiting less from a common monetary policy for stabilization purposes, has to optimally rely on a more active fiscal policy and, as expected, it experiences more welfare costs than a larger country. Furthermore, welfare evaluation of the alternative policy games shows that a large country achieves a better stabilization performance under fiscal leadership and that it may resist to a policy cooperation arrangement. We also found out that large and small debt levels condition the stabilization assignments of the different policy instruments. Moreover, in a large-debt monetary union, and focusing exclusively on stabilization costs, the large country may face incentives to raise public debt while the small country may prefer to be more disciplined. In a small-debt monetary union, reverse incentives can occur: a small country may face incentives to raise debt permanently.
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Essays on liquidity and riskUmlauft, Roland 28 June 2013 (has links)
In Chapter 1 I investigate the economic importance of correlation in mutual fund flows for funds with overlapping portfolio positions. I illustrate theoretically that commonality in trading by funds due to flow correlation influences the optimal portfolio. Furthermore, I show that the expected return from an asset for a specific agent is conditional on correlation of this particular asset holder’s flows with his peers. Finally, I derive a theoretical upper bound of optimal flow correlation and hypothesize the existence of at least one optimal equilibrium outcome for any combination of pairwise fund flow correlations. Empirically, I introduce a measure of portfolio adjusted flow correlation and find that co-movement in flows can significantly deteriorate fund performance in the long-run, by about 1.4% annually between peer funds with high and low correlation, adjusted for style. Finally, I find that around one third of US mutual funds holds non-optimal portfolios as far as dynamic liquidity from correlated trading patterns is concerned.
The research in Chapter 2 presents evidence for the existence of differences in asset beta risk in the liquidity cross-section of stocks. I argue that because of differences in liquidity (or trading cost), most trading activity is concentrated on the subset of liquid assets. In the presence of systematic wealth shocks this leads to an increase in beta risk for the liquid asset class beyond their true level of risk from the underlying dividend process with regard to the market risk factor. Vice-versa, the risk of illiquid assets becomes understated. Moreover, it is argued that a reduction of trading cost in the cross-section will reduce such differences and lead to a convergence of risk factor estimates towards the true value of underlying risk. Empirical evidence using data surrounding the tick-reduction event at the New York Stock Exchange is supporting this hypothesis. I find that beta estimates for liquid assets exceed their illiquid peers, while the difference in beta between the groups is significantly reduced after the exogenous trading cost reduction due to the tick-change event.
In Chapter 3 I investigate asset liquidity surrounding fire-sale events by mutual funds. I develop revised method for identifying liquidity-driven sales. I find empirical evidence of both front running and liquidity provision surrounding liquidity-driven fire-sale events. Applying my identification method for sample selection I find significantly faster rates of return reversal compared to previous literature. Moreover, I show that asset liquidity measures return to their intrinsic values very shorty after a fire-sale. Finally, I show that a trading strategy of liquidity provision by outsiders provides economically significant returns. / En el Capítulo 1 investigo la importancia económica de la correlación entre los flujos de fondos relativos a fondos de inversión con carteras similares. Demuestro de forma teórica que la similitud entre las estrategias de trading de distintos fondos de inversión causadas por la alta correlación entre sus flujos de fondos influye en las decisiones optimas sobre carteras de inversión. De forma adicional, demuestro que el retorno esperado de los activos esta condicionado a la correlación de las corrientes de fon- dos con sus competidores. Finalmente, derivo el limite superior teórico de correlación y presento la hipótesis de existencia de una cartera ́optima para cada posible matriz de covarianzas. Introduzco una medida de correlación de flujos de fondos, ajustada por la cartera de inversión. Empíricamente, encuentro una caída del rendimiento a largo plazo de un 1.4% anualmente entre fondos de inversión con estilo similar de inversión. Adema ́s, demuestro que un tercio de los fondos de inversión en los EEUU adoptan carteras de inversión sub-óptimas con respeto a la dinámica de la liquidez derivada de la cercanía en sus estrategias de inversión.
En el Capítulo 2 presento evidencia empírica de que existen diferencias en el riesgo beta de los activos en la sección cruzada de la liquidez de las acciones. Las diferencias de liquidez o de costes de transacción hacen que los agentes centren su actividad de trading sobre la clase de los activos m ́as líquidos. Cuando existe el riesgo de shocks a la riqueza sistémicos, esto genera un incremento en el riesgo beta para la clase de los activos m ́as líquidos en exceso del valor real del riesgo que se deriva de sus dividendos con relación al factor de riesgo de mercado. Y vice-versa, el riesgo de los activos ilíquidos se subestima. Una reducción uniforme en costes de transacción puede reducir dicha diferencia entre las be- tas. Demuestro de forma empírica que esto es as ́ı, utilizando datos sobre precios de activos durante el per ́ıodo de cambio de la forma de contabilizar los precios que ocurrió en el New York Stock Exchange. Demuestro que la reducción de costes puede reducir la diferencia en la beta entre activos líquidos y ilíquidos.
En el Capítulo 3 estudio cambios en la liquidez de los activos durante ventas masivas por parte de fondos de inversión. Introduzco una innovación en la metodología de identificación de ventas por razones de liquidez frente a ventas por razones de valoración. Encuentro evidencia empírica de pre-venta de activos y provisión de liquidez durante de las ventas masivas por razones de liquidez. Utilizando mi método de identificación de ventas por razones de liquidez encuentro reversión de rendimientos negativos significativamente m ́as rápida que la que habían encontrado estudios anteriores. Demuestro también que las medidas de liquidez de los activos vuelven a sus valores intrínsecos inmediatamente después de las liquidaciones. Finalmente, demuestro que una estrategia de provisión de liquidez genera rendimientos positivos económicamente significativos.
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Los costes de calidad como estrategia empresarial: Evidencia empirica en la Comunidad ValencianaCliment Serrano, Salvador 10 September 2003 (has links)
Los costes de calidad como estrategia empresarial: evidencia empírica en la Comunmidad Valenciana.La implantación de los sistemas de calidad, vía las normas ISO 9000, está teniendo un incremento potencial en los últimos años. Sin embargo no ocurre lo mismo en la implantación de todo lo que engloba la filosofía de la calidad total. Éste puede ser uno de los motivos por el que los índices de conocimiento y de utilización de las metodologías de gestión de la calidad y sus herramientas sean muy reducidos; lo cual debe de hacer reflexionar a las empresas porque los buenos resultados, el incremento de productividad, la reducción de costes etc. van muy relacionados con la aplicación adecuada de los sistemas de calidad total, con sus metodologías y herramientas, así como con la experiencia que lleven las empresas con la filosofía de la calidad total.Las metodologías de gestión de la calidad tienen unos índices de aplicación muy bajos, sobre todo, las más fáciles de aplicar y de menos inversión, como las 5S y el TPM., sin embargo cuanto más aplican las empresas estas metodologías mejores resultados obtienen tanto en reducción de costes como en aumento de la productividad. También los índices de conocimiento y de utilización de las herramientas de calidad son muy bajos para tratarse de empresas que en teoría están volcadas hacia los temas de calidad. Por los resultados obtenidos, vemos que cuanto más involucrada está la empresa en calidad y más utiliza este tipo de herramientas consigue resultados mejores en la reducción de costes; sobre todo en costes de reparación de garantías, de reprocesos, costes intangibles y costes de calidad, y obtienen un mayor incremento de productividad.También son muy pocas las empresas que tienen integrados sistemas de gestión de la producción como una parte más de los sistemas de calidad. Los más implantados son el JIT y el ABC/ABM. En este caso los resultados obtenidos siguen por el mismo camino, ya que de las empresas que tienen estos sistemas implantados doblan en porcentaje en reducción de costes, incremento de productividad, reducción de reprocesos, reducción de reparación de garantías etc. a las empresas que no los tienen.Son muy pocas las empresas que tienen implantados sistemas de medición de los costes de calidad, y ninguna, tiene implantado los sistemas que hemos considerado en la revisión de la literatura sobre el tema, por lo que en este caso hay una gran desconexión entre los modelos teóricos de medición de los costes de calidad y la practica de las empresas, que son de verdad las que los tienen que aplicar.Otro dato importante es el impulso que está realizando la administración, tanto la central como la autonómica y algunas locales, para que las empresas se certifiquen, ya que en algunos casos es un requisito para poder mantener la empresa abierta, y en todos los casos es una ventaja si se tiene como cliente a la administración.Por otro lado, el mejorar los procesos internos y satisfacer a los clientes es el mayor motivo que ha decidido a nuestras empresas a certificarse; mucho más que el reducir los costes. Por último vemos que de las empresas de la Comunidad Valenciana certificadas en la Norma ISO 9000 de calidad, las de mayor tamaño aplican mejor los sistemas de calidad que las menos grandes. Cuantos más años llevan las empresas certificadas sus resultados, en general en todos los aspectos, son mejores. Las empresas exportadoras se toman más en serio la filosofía de calidad que las no exportadoras. Así también, los sectores industriales obtiene mejores resultados en la mayor parte de casos que hemos estudiado.Destacar el porcentaje medio que hemos obtenido de reducción de los costes de la empresa, teniendo en cuenta los costes que conlleva la implantación del sistema de calidad y su mantenimiento, comparado con los ahorros que produce. Ya que ha sido del 9.45%.Como modelo de empresa de la Comunidad Valencia, que aplica fielmente los principios de la filosofía de la calidad total, diríamos que es una empresa de tamaño mediano o grande del sector industrial, que se dedica a la exportación y que lleva bastante años certificada en la norma ISO 9000 de calidad y aplica el modelo de autoevaluación europeo de excelencia, con lo que ha conseguido reducir sus costes globales de la organización en más de un 10%. / The quality costs as management strategy: empirical obviousness in the Comunidad ValencianaThe introduction of the quality systems, through the ISO 9000, has had recently an enormous growth. However, the introduction of the whole philosophy of the global quality has not the same increase. This is one of the reasons for the index of the knowledge and the use of the methodologies for the quality management and their tools are very scarcely; nevertheless the good results obtained, the growth of the productivity, the reduction of costs,... are close related to putting into practice the global quality systems, including their methodologies and tools, as well as the acquired experience by the firm with the global quality philosophy.There are a small number of firms which have introduced systems for the estimation of the quality costs, and none of them has introduced the systems considered in the literature review we carried out, for this cause there is a big disconnection between the theoretical models for the measurement of the quality costs and the management practice.On the other hand, the improvement of the internal processes and customers satisfaction are the main reasons to move our companies in order to obtain the certify.The biggest size enterprise of the Comunidad Valenciana certified with ISO 9000 quality norms apply better the quality systems. The more years the enterprises have been certified the better results they obtained, including all aspects. The quality philosophy has been considered more seriously by the exporter enterprises. Even, the industrial sector's firms obtain better results in the main part of the studied cases .The average reduction percentage of the company costs was 9.45% taking into account the costs for the introduction of the quality system and their maintenance on comparing with the produced savings.As a model of the Comunidad Valenciana firm that applies rigorously the principle of global quality philosophy is a medium or big company, from the industrial sector, with export trade and has been certified with the ISO 9000 norm quite a lot of years, reducing his global costs of organization more than 10% percentage.
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La autoevaluación según los modelos de gestión de calidad total y el aprendizaje en la organización: Una investigación de carácter exploratorio.Balbastre Benavent, Francisco 26 September 2001 (has links)
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