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Influência da borda e do isolamento na fenologia e no sucesso reprodutivo de Anadenanthera Falcata (Benth.) Speg. (Fabaceae) em uma região de cerrado Stricto Sensu, Itirapina, São PauloAthayde, Eduardo Anversa [UNESP] 05 June 2007 (has links) (PDF)
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athayde_ea_me_rcla.pdf: 528033 bytes, checksum: 848db7d697c39eb44d6a5d5fe7d6cbcc (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O isolamento espacial causado pela fragmentação florestal e o isolamento temporal causado pela assincronia da floração das plantas têm sido propostos como importantes fatores afetando a reprodução de populações vegetais. Nós determinamos os efeitos da fragmentação florestal e isolamento espacial na fenologia reprodutiva e vegetativa e no sucesso reprodutivo de Anadenanthera falcata (Benth.) Speg. em uma região de cerrado stricto sensu em Itirapina, São Paulo. Para isso, nós comparamos populações em três diferentes ambientes: (1) árvores circundadas por pastagem, ou seja, isoladas; (2) árvores presentes na borda; e (3) árvores presentes no interior. Nós acompanhamos diferentes variáveis da população como: duração, freqüência, época e sincronia da floração, época da frutificação, do brotamento e da queda foliar, produção de flores e frutos, número de flores que se convertem em frutos, número de sementes por fruto, proporção de sementes predadas por fruto e número de plântulas. A duração e a freqüência da floração foram duas vezes maiores em indivíduos isolados. Nós encontramos diferenças na época de floração e frutificação entre os ambientes, assim como na proporção de indivíduos que floresceram e frutificaram, que foi maior no isolamento. A produção de flores e frutos foi maior nas plantas isoladas, no entanto, o sucesso reprodutivo não diferiu entre os ambientes, com o número de flores que se convertem em frutos e o número sementes por fruto semelhante entre eles. A proporção de sementes predadas por fruto foi menor nos indivíduos em isolamento. O número de plântulas diferiu entre os ambientes, com a pastagem não apresentando plântulas de A. falcata. Nós argumentamos que a falta de competição... / Spatial isolation caused by forest fragmentation and temporal isolation caused by asynchronous flowering of plants have been proposed as important factors that affect the reproduction of plant populations. We determined the effects of forest fragmentation and spatial isolation on phenology patterns and reproductive success of the tropical dry forest Anadenanthera falcata (Benth.) Speg. in a region of cerrado stricto sensu in Itirapina, São Paulo. For this, we compared populations in three habitat conditions: (1) trees in habitat surrounded by pasture, or isolated; (2) trees in anthropogenic edges; and (3) trees in the interior of the cerrado. We followed different variables of the population as: duration, frequency, time and synchrony of flowering, time of fruiting, time of leaf flushing and leaf fall, total flower production, total fruit production, the fruit set, the seed set, the predation of seed and the number of seedlings. The duration and the frequency of flowering were greater in the individuals in pasture. We also found little overlap in time flowering and fruiting among individuals in pasture, anthropogenic edge and interior. The total flower production and total fruit production were greater in the individuals in pasture. No have differed in fruit set nor on seed set among habitats. The proportion of predation seeds differed among the habitats with the isolated individuals presenting smaller damages for insects predators in their seeds. The number of seedlings differed among the habitats with the pasture not presenting seedlings of A. falcata. We argued that the competition lack and the resources availability for the plants in isolation are the responsible for the largest duration and frequency of the flowering, as well as for the... (Complete abstract click electronic access below)
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Fenologia e sucesso reprodutivo de Attalea geraensis e Syagrus petraea (Arecaceae) na borda e interior de um fragmento de cerradoApaza Quevedo, Amira Elvia [UNESP] 18 May 2007 (has links) (PDF)
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apazaquevedo_ae_me_rcla.pdf: 800607 bytes, checksum: 267307790610778739a78e2fefb26944 (MD5) / Os efeitos de borda incluem mudanças abióticas e bióticas nas condições ambientais, as quais afetam os padrões fenológicos das plantas. Comparamos a fenologia reprodutiva (quanto a data, duração, amplitude e sincronia) e o sucesso reprodutivo (medido pela conversão de flores em frutos fruit set) de Attalea geraensis e Syagrus petraea, entre borda e interior em um fragmento de Cerrado sensu stricto em Itirapina, estado de São Paulo, Brasil. Considerando as mudanças tanto abióticas quanto bióticas nos ambientes de borda em relação aos de interior, esperamos encontrar diferenças fenológicas entre ambientes. A caracterização do microclima local apresentou diferenças entre borda e interior na temperatura, umidade relativa, intensidade luminosa e abertura do dossel, tanto na estação úmida quanto na seca (exceto para abertura do dossel na estação seca, possivelmente pela queda de folhas no Cerrado). Attalea geraensis floresceu principalmente na estação úmida e frutificou o ano todo. Syagrus petraea floresceu e frutificou continuamente, com um pico de floração e frutificação em Outubro e Dezembro respectivamente. Ambas as espécies não apresentaram diferenças temporais significativas na fenologia reprodutiva entre borda e interior, o mesmo ocorrendo para duração, sincronia e sucesso reprodutivo. A reprodução vegetativa pode ter atenuado as diferenças entre as condições de borda e interior em Syagrus. A maior produção de inflorescências estaminadas em Attalea na borda pode estar relacionada com a elevada intensidade de luz neste ambiente. Características da borda tais como uma vegetação mais aberta, um baixo contraste em relação ao ambiente adjacente e, por outro lado, uma elevada abundância de indivíduos e longa duração das fenofases reprodutivas nestas espécies, poderia ter conduzido à resposta neutra observada. / Edge effects include both abiotic and biological changes on environmental conditions that affect plant phenological patterns. We compared the reproductive phenology (in terms of time, duration, amplitude and synchrony), and the reproductive success (fruit set) of Attalea geraensis and Syagrus petraea, between the edge and interior of a fragment of Cerrado sensu estricto (a savanna vegetation), at Itirapina, São Paulo State, Brazil. Considering both abiotic and biological changes on the edge in relation to the interior, we hope to find phenological differences between these environments. A local microclimatic characterization showed differences between edge and interior on temperature, relative humidity, light intensity and canopy openness in both wet and dry seasons (except for canopy openness in the dry season possibly due to the leaffall in the Cerrado). Attalea flowered mainly in the wet season and fruited all year round. Syagrus flowered and fruited continually, with a flower and fruit peak in October and December, respectively. Both species did not present temporal significant differences between edge and interior with regard to the reproductive phenology, duration, synchrony and fruit set. Any differences between edge and interior conditions could have been buffered by the vegetative reproduction in Syagrus. With regard to Attalea, the higher production of staminate inflorescences on the edge may be related to the greater light intensity in this environment. Edge characteristics such as the open structure of the vegetation and the low contrast with the adjacent environment, as well as the high abundance of individuals and long duration of the reproductive phenophases in these species, could have led to the neutral response observed.
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Fenologia e sucesso reprodutivo de Attalea geraensis e Syagrus petraea (Arecaceae) na borda e interior de um fragmento de cerrado /Apaza Quevedo, Amira Elvia. January 2007 (has links)
Orientador: Leonor Patricia Cerdeira Morellato / Banca: Vânia Regina Pivello / Banca: Marco Antonio de Assis / Artigo seguindo as normas da revista Journal of Tropical Ecology / Artigos em inglês e português / Resumo: Os efeitos de borda incluem mudanças abióticas e bióticas nas condições ambientais, as quais afetam os padrões fenológicos das plantas. Comparamos a fenologia reprodutiva (quanto a data, duração, amplitude e sincronia) e o sucesso reprodutivo (medido pela conversão de flores em frutos fruit set) de Attalea geraensis e Syagrus petraea, entre borda e interior em um fragmento de Cerrado sensu stricto em Itirapina, estado de São Paulo, Brasil. Considerando as mudanças tanto abióticas quanto bióticas nos ambientes de borda em relação aos de interior, esperamos encontrar diferenças fenológicas entre ambientes. A caracterização do microclima local apresentou diferenças entre borda e interior na temperatura, umidade relativa, intensidade luminosa e abertura do dossel, tanto na estação úmida quanto na seca (exceto para abertura do dossel na estação seca, possivelmente pela queda de folhas no Cerrado). Attalea geraensis floresceu principalmente na estação úmida e frutificou o ano todo. Syagrus petraea floresceu e frutificou continuamente, com um pico de floração e frutificação em Outubro e Dezembro respectivamente. Ambas as espécies não apresentaram diferenças temporais significativas na fenologia reprodutiva entre borda e interior, o mesmo ocorrendo para duração, sincronia e sucesso reprodutivo. A reprodução vegetativa pode ter atenuado as diferenças entre as condições de borda e interior em Syagrus. A maior produção de inflorescências estaminadas em Attalea na borda pode estar relacionada com a elevada intensidade de luz neste ambiente. Características da borda tais como uma vegetação mais aberta, um baixo contraste em relação ao ambiente adjacente e, por outro lado, uma elevada abundância de indivíduos e longa duração das fenofases reprodutivas nestas espécies, poderia ter conduzido à resposta neutra observada. / Abstract: Edge effects include both abiotic and biological changes on environmental conditions that affect plant phenological patterns. We compared the reproductive phenology (in terms of time, duration, amplitude and synchrony), and the reproductive success (fruit set) of Attalea geraensis and Syagrus petraea, between the edge and interior of a fragment of Cerrado sensu estricto (a savanna vegetation), at Itirapina, São Paulo State, Brazil. Considering both abiotic and biological changes on the edge in relation to the interior, we hope to find phenological differences between these environments. A local microclimatic characterization showed differences between edge and interior on temperature, relative humidity, light intensity and canopy openness in both wet and dry seasons (except for canopy openness in the dry season possibly due to the leaffall in the Cerrado). Attalea flowered mainly in the wet season and fruited all year round. Syagrus flowered and fruited continually, with a flower and fruit peak in October and December, respectively. Both species did not present temporal significant differences between edge and interior with regard to the reproductive phenology, duration, synchrony and fruit set. Any differences between edge and interior conditions could have been buffered by the vegetative reproduction in Syagrus. With regard to Attalea, the higher production of staminate inflorescences on the edge may be related to the greater light intensity in this environment. Edge characteristics such as the open structure of the vegetation and the low contrast with the adjacent environment, as well as the high abundance of individuals and long duration of the reproductive phenophases in these species, could have led to the neutral response observed. / Mestre
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Conservação da biodiversidade : efeitos de borda - revisão de literaturaGalvanese, Maíra Soares January 2018 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Waldir Mantovani / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental, Santo André, 2018. / O processo de fragmentação de habitats produz modificações ecológicas distintas entre a borda e o interior, chamado de efeito de borda. Essas alterações podem ocorrer desde alguns metros até toda a área do fragmento. Este estudo teve como objetivo identificar e qualificar os diferentes efeitos de borda, por meio de revisão de literatura; analisados com base nas metodologias aplicadas e na existência de padrões para o processo. Foram analisados 27 estudos referenciais e 187 estudos empíricos realizados em 28 países, com objetivos distintos e diferenças na descrição das características da paisagem local, tipo de vegetação, e metodologia utilizada. Os resultados mostraram que a maior parte dos estudos foi feita no Brasil e com plantas; e que os efeitos de borda estão relacionados principalmente à matriz do entorno dos fragmentos, orientação das bordas, tamanho e forma dos fragmentos e tempo decorrido desde a fragmentação. A análise mostrou que as bordas dos fragmentos apresentam maior incidência de luz, maior temperatura do ar, presença de ventos fortes, maior mortalidade de árvores, e maior presença de espécies pioneiras, exóticas e lianas. Ações que visem minimizar as consequências de efeitos de borda à conservação da biodiversidade devem priorizar a proteção dos remanescentes, a conectividade entre eles, zonas de amortecimento mais largas nas bordas orientadas à linha do equador, e manejo adequado da matriz que circunda os fragmentos florestais. / The process of fragmentation of habitats produces distinct ecological changes between the edge and the interior, called the edge effect. These changes can occur from a few meters to the entire area of the fragment. This study aimed to identify and qualify the different edge effects, through a literature review; analyzed based on the methodologies applied and the existence of standards for the process. We analyzed 27 reference studies and 187 empirical studies carried out in 28 countries, with different objectives and differences for the description of the characteristics of the local landscape, type of vegetation, and methodology used. The results showed that most of the studies were done in Brazil and with plants; and that the edge effects are related mainly to the matrix of the surroundings of the fragments, orientation of the edges, size and shape of the fragments and time elapsed since the fragmentation. The analysis showed that the edges of the fragments present a higher incidence of light, higher air temperature, presence of strong winds, higher tree mortality, and greater presence of pioneer, exotic and lianas species. Actions aimed at minimizing the consequences of edge effects on biodiversity conservation should prioritize the protection of remnants, connectivity between them, wider buffer zones at the edges oriented to the equator, and proper management of the matrix that surrounds the forest fragments.
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Incêndio em floresta estacional semidecidual: avaliação de impacto e estudo dos processos de regeneração / Fire in the seasonal semideciduous forest: impact evaluation and regeneration processesAntônio Carlos Galvão de Melo 05 July 2007 (has links)
Os incêndios estão entre as principais causas da perda de diversidade em florestas tropicais e aparentemente seus impactos são ainda mais intensos em áreas de floresta sob efeito de borda. Com o objetivo de quantificar os danos causados pelo fogo sobre o ecossistema e verificar se a dimensão dos danos e a resiliência do ecossistema estão correlacionados com a distância da borda, foram analisados o banco de sementes e a comunidade vegetal em um trecho de floresta estacional semidecidual, na estação ecológica dos Caetetus, Gália, SP. A área experimental compreende dois setores: a floresta queimada, alvo de incêndio acidental e a floresta não queimada adjacente, utilizada como controle. Cada setor foi subdividido em duas faixas de distância da borda da floresta: 0-20 m e 20-50 m. Para o estudo do banco de sementes foram coletadas amostras nas quatro situações de amostragem, cinco dias após o fogo. Para avaliação dos impactos do incêndio sobre a comunidade vegetal e monitoramento da regeneração dos estratos arbóreo e regenerante na área queimada, foram amostrados cinco transectos de 10 x 50 m sentido borda - interior, avaliados aos seis, 15 e 24 meses após a passagem do fogo. O mesmo desenho amostral foi utilizado na área não queimada, em um único levantamento. Visando verificar se a eliminação de gramíneas invasoras e lianas facilitaria a regeneração da comunidade arbórea, foram instalados cinco transectos adicionais de 10 x 20 m, perpendiculares à borda, nos quais foram efetuadas quatro operações de retirada de lianas e capins, em um período de 24 meses. No banco de sementes, tanto a densidade quanto o número de espécies foram consideravelmente inferiores na área queimada (97 sementes.m-2, de 26 espécies) em comparação com a área não queimada (257 sementes.m2, de 40 espécies). A avaliação dos impactos na estrutura da floresta revelou que o fogo foi mais intenso na faixa mais externa da borda, em que houve perda de 100% da biomassa arbórea, enquanto na faixa mais interna a perda foi de 89%. Em comparação com a floresta não queimada, a comunidade vegetal na área atingida pelo fogo apresentou 43 espécies a menos aos seis meses, diferença que diminuiu para 14 espécies aos 24 meses. A resiliência, analisada com base na recuperação da biomassa arbórea, é maior na faixa mais interna, devido às espécies pioneiras oriundas de sementes que se desenvolvem rapidamente. A rebrota de árvores atingidas pelo fogo também é maior na faixa mais distante da borda e contribuiu significativamente na recuperação da riqueza. O controle de gramíneas e cipós apresentou efeito benéfico exclusivamente para o estrato arbóreo e apenas na faixa de 0-10 m de distância da borda da floresta, proporcionando aumento de área basal, densidade total de plantas e cobertura de copas. Os resultados das operações de manejo indicam que técnicas complementares devem ser aplicadas, visando à facilitação da restauração da floresta após o incêndio. O fogo mostrou-se como elemento de degradação, desde o banco de sementes até o estrato arbóreo. Ainda que a floresta tenha recuperado parte de sua riqueza em dois anos, este processo é lento, caracterizando baixa resiliência, especialmente na faixa mais externa da floresta onde o fogo é ameaça permanente. / Fire is one of the main factors causing biodiversity losses in tropical forests and such losses are reported to be still more intense in forest edges. With the aim of quantifying the damages by fire on the seasonal semideciduous forest, and verifying weather their extension and the ecosystem resilience are correlated to the border distance or not, we analyzed both the seed bank and the plant community after fire in the forest edge of Caetetus ecological station (Gália, São Paulo state, Brazil). The experimental area comprised two sectors: 1) burned area (after an incidental fire in October 2003), and 2) unburned neighboring area (control). Every sector was divided in two strips, according to the distance from the edge: 0-20 m and 20-50 m. The soil seed bank was surveyed in the four situations described, five days after fire. Plant community structure and regeneration were assessed in five permanent transections (10 x 50 m), instaled from the edge to the interior, where plant individuals were measured and identified, at six, 15, 18 and 24 months after fire. The same design was repeated once in the unburned area, for comparison. Additionally, with the aim of verifying the hypothesis that arboreal community regeneration after fire could be improved by controlling lianas and invasive grasses, five managed transections (10 x 20 m each) were installed, perpendicular to the edge, where grasses and lianas were eliminated four times within a 24 months period. Fire effects on the ecosystem were remarkable. Richness and density of the seed bank after fire (97 seeds.m-2, 26 species) were considerably lower than in the neighboring unburned forest (257 seeds.m-2, 40 species), the difference being still larger close to the edge (0-20 m). Forest structure was totally changed, 100% of the arboreal biomass lost in the external strip (0-20 m) and 89% lost in the internal strip (20-50 m). Six months after fire the burned area had 43 species, less than the unburned forest. Richness has been slowly recovered and, 24 months after fire, that difference had decreased to 14 species. Resilience, analyzed in terms of biomass recovery, is higher in the internal strip (20-50 m from the edge), where pioneer species quickly regenerate from seeds. Sprouting, which has also been more effective in the internal strip, has equally contributed to the richness recovery. Eliminating grasses and lianas favored only arboreal species in the external strip (0-10 m) where their density, basal area and crown cover were slightly higher than in the unmanaged plots. We consider that this technique, alone, can not be recommended to improve the forest restoration after fire. Fire was, though, a very strong degrading agent in the studied forest, almost completely destroying the arboreal biomass, besides the remarkable reduction in species richness in the seed bank and in the arboreal layer as well. Even though the forest richness and biodiversity have been recovered, that has been a very slow process (low resilience) specially close to the forest edge, where fire is a permanent threat.
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Modeling the Role of Land-Use Change on the Spread of Infectious DiseaseJanuary 2020 (has links)
abstract: Land-use change has arguably been the largest contributor to the emergence of novel zoonotic diseases within the past century. However, the relationship between patterns of land-use change and the resulting landscape configuration on disease spread is poorly understood as current cross-species disease transmission models have not adequately incorporated spatial features of habitats. Furthermore, mathematical-epidemiological studies have not considered the role that land-use change plays in disease transmission throughout an ecosystem.
This dissertation models how a landscape's configuration, examining the amount and shape of habitat overlap, contributes to cross-species disease transmission to determine the role that land-use change has on the spread of infectious diseases. To approach this, an epidemiological model of transmission between a domesticated and a wild species is constructed. Each species is homogeneously mixed in its respective habitat and heterogeneously mixed in the habitat overlap, where cross-species transmission occurs. Habitat overlap is modeled using landscape ecology metrics.
This general framework is then applied to brucellosis transmission between elk and cattle in the Greater Yellowstone Ecosystem. The application of the general framework allows for the exploration of how land-use change has contributed to brucellosis prevalence in these two species, and how land management can be utilized to control disease transmission. This model is then extended to include a third species, bison, in order to provide insight to the indirect consequences of disease transmission for a species that is situated on land that has not been converted. The results of this study can ultimately help stakeholders develop policy for controlling brucellosis transmission between livestock, elk, and bison, and in turn, could lead to less disease prevalence, reduce associated costs, and assist in population management.
This research contributes novelty by combining landscape ecology metrics with theoretical epidemiological models to understand how the shape, size, and distribution of habitat fragments on a landscape affect cross-species disease transmission. The general framework demonstrates how habitat edge in single patch impacts cross-species disease transmission. The application to brucellosis transmission in the Greater Yellowstone Ecosystem between elk, cattle, and bison is original research that enhances understanding of how land conversion is associated with enzootic disease spread. / Dissertation/Thesis / Doctoral Dissertation Applied Mathematics for the Life and Social Sciences 2020
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Drivers of decomposition across Sphagnum bog margins / Påverkansfaktorer för nedbrytning i vitmossemyrars kantzonerNordström, Emil January 2022 (has links)
Peatlands provide multiple ecosystem services, including extensive carbon sequestration and storage, yet many peatlands have been degraded or destroyed. Peatlands carbon storage capacity is connected to inherently low decomposition rates, causing the build-up of organic matter. Reasons suggested for this include waterlogged conditions that reduce the amount of available oxygen for the decomposer community, a low pH that inhibits bacterial decomposition, and colder temperatures lowering metabolic rates. This study focused on edge effects on decomposition in the transition zone between Sphagnum bogs and surrounding forest, with the expectation that decomposition is lowest in the bog and highest in the forest, but with a mix of factors causing intermediate decomposition rates near the bog edge. Transitional decomposition rates were measured across six bogs in central Sweden during the summer of 2021, using the tea bag index. Three 20 meter transects, each containing seven pairs of tea bags, were buried across the margins of each bog, centred at the edge of the Sphagnum moss. Soil moisture content, pH, and plant composition was also recorded at each burial site, and with 12 temperature loggers placed evenly among four of the bogs. The results confirmed the hypothesis regarding edge effects, and soil moisture was the dominant factor affecting the decomposition rate, having a strong significant negative correlation. The interaction of pH was significant but with an unexpected negative correlation, most likely due to the low pH in the surrounding forest. Temperature displayed no significance, and plants indicative of low decomposition rates included Vaccinium oxycoccos, Drosera rotundifolia, and especially Sphagnum species. The conclusions are that there is an edge effect on decomposition, and maintaining, or restoring, the hydrology of a peatland is the most important factor for continued carbon storage, with a rough estimation of an areas decomposition rate possible to estimate based on its vegetation. / Torvmarker bidrar med flera ekosystemtjänster, däribland utbrett koldioxidupptag och kollagring, trots detta har många torvmarker idag antingen skadats eller förstörts. Torvmarkers förmåga att lagra kol beror på en låg nedbrytningstakt, vilket gör att organiskt material ackumuleras; möjliga förklaringar som föreslagits till detta är vattensjuk mark som minskar syretillgången för nedbrytarsamhället, ett surt pH som missgynnar bakteriell nedbrytning, samt lägre temperaturer vilket sänker metabolismen generellt. Den här studien fokuserade på hur kanteffekter påverkar nedbrytningen i övergångszonen mellan vitmossemyrar och skog, med förväntningen att nedbrytningen är lägst ute i myren och högst i skogen, men att flera olika faktorer orsakar en intermediär nedbrytningshastighet i myrkanten. Nedbrytningshastigheten i 6 myrars övergångszoner, belägna i centrala Sverige, uppskattades under sommaren 2021 med hjälp av tepåseindexet (tea bag index). Tre 20 meters transekter med 7 par tepåsar vardera begravdes vid varje myr, med mitten vid kanten på vitmossan. Mätningar gjordes vid varje tepåsepar gällande markfuktighet, pH, och växtsamhälle, samt vid 4 myrar så placerades totalt 12 temperaturloggrar. Resultaten bekräftar hypotesen om kanteffekter och markfuktighet framträdde som den dominerande faktorn, med en signifikant negativ effekt på nedbrytningshastigheten. Effekten av pH var också signifikant men med en oväntad negativ korrelation, förmodligen på grund av den sura jorden i omgivande tallskog (Pinus sylvestris). Temperatur hade inte någon signifikant effekt, och växter som indikerade låg nedbrytning var Vaccinium oxycoccos, Drosera rotundifolia, samt framförallt Sphagnum spp.. Slutsatsen är att det finns en kanteffekt och att bevara, eller återskapa, hydrologin av en vitmossemyr är den viktigaste faktorn för fortsatt kolinlagring, med en grov skattning av ett områdes nedbrytningshastighet möjlig att basera på markernas växtlighet.
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Ecological Consequences of Human-modified Landscapes: Features of Powerline CorridorsEyitayo, Damilola L. 22 September 2020 (has links)
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Failure Prediction of Complex Load Cases in Sheet Metal Forming : Emphasis on Non-Linear Strain Paths, Stretch-Bending and Edge EffectsBarlo, Alexander January 2023 (has links)
With the increased focus on reducing carbon emissions in today’s society, several industries have to overcome new challenges, where especially the automotive industry is under a lot of scrutiny to deliver improved and more environmentally friendly products. To meet the demands from customers and optimize vehicles aerodynamically, new cars often contain complex body geometries, together with advanced materials that are introduced to reduce the total vehicle weight. With the introduction of the complex body components and advanced materials,one area in the automotive industry that has to overcome these challenges is manufacturing engineering, and in particular the departments working with the sheet metal forming process. In this process complex body component geometries can lead to non-linear strain paths and stretch bending load cases, and newly introduced advanced materials can be prone to exhibit behaviour of edge cracks not observed in conventional sheet metals. This thesis takes it onset in the challenges seen in industry today with predicting failure of the three complex load cases: Non-Linear Strain Paths, Stretch-Bending,and Edge Cracks. Through Finite Element simulation attempts are made to accurately predict failure caused by aforementioned load cases in industrial components or experimental setups in an effort to develop post-processing methods that are applicable to all cases.
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Forest Edge Effects on the Behavioral Ecology of L'Hoest's Monkey (Cercopithecus lhoesti) in Bwindi Impenetrable National Park, UgandaUkizintambara, Tharcisse 26 February 2010 (has links)
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