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Efeitos da vegetação no conforto ambiental interno em Edifícios Corporativos / Effects of the vegetation upon internal environment comfort inside Business BuildingsAntunes, Flávia Corrêa Borges 21 November 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-11-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O surgimento e o crescimento das cidades têm provocado desequilíbrios no meio ambiente. Esse crescimento contribui para o aumento da temperatura média do planeta, a diminuição da quantidade de áreas verdes e das espécies vegetais existentes, altera o clima urbano e reduz as superfícies de absorção térmica, o que realça o efeito da ilha de calor. Uma forma para atenuar o clima urbano é a utilização do paisagismo vertical, realidade em várias regiões brasileiras. Todavia, o paisagismo é voltado principalmente para fatores estéticos associados a projetos arquitetônicos. Em alguns casos, esses fatores resultam em uma baixa eficiência energética das construções e conseqüentemente a insatisfação por parte dos usuários. Nesse contexto, percebeu-se a necessidade de desenvolver o presente trabalho visando a investigar as condições para implantar áreas verdes em Edifícios Corporativos e a delinear meios para controle natural da temperatura e da ventilação. Do ponto de vista experimental, a pesquisa foi realizada de fevereiro a março de 2003, em dois Edifícios Corporativos localizados próximos à área central da cidade de Viçosa - MG. Estes edifícios são vizinhos e diferem quanto aos materiais construtivos, orientação solar e aberturas para ventilação. Para realização do experimento foram escolhidas algumas salas dos edifícios, nas quais foram colocados vasos com plantas, próximos às paredes externas sujeitas a maior intercâmbio térmico devido a efeitos do sol e dos ventos. De acordo com as dimensões das salas, foram escolhidos os pontos para medição de fatores ambientais térmicos, de umidade e de ventilação. Em todos os pontos foram feitas medições no ar nas alturas de 0,80 m e 1,50 m do piso. Nos edifícios A e B, a inclusão de vegetação fez com que a temperatura abaixasse e a umidade aumentasse, o que repercutiu também nas salas próximas que não tinham a presença de plantas. Isso aconteceu porque a maior parte das salas ficava com as portas e janelas abertas. No edifício A, ao longo do período de medições sem vegetação, as temperaturas do ar oscilaram entre 23,5 e 32,8oC e as umidades relativas do ar entre 45 e 82%. Com a inclusão de vegetação, ocorreram reduções da temperatura de 1 a 5oC e aumento da umidade relativa de 8 a 22%. No edifício B, as temperaturas do ar oscilaram entre 24,5 e 30,9oC e as umidades relativas do ar entre de 49 e 79%. Com a inclusão de vegetação, ocorreram reduções da temperatura de 4,3 a 5,5oC e aumento da umidade relativa de 11 a 18%. Conjugando-se as variáveis ambientais associadas à condição de céu claro, pode-se dizer que, na maioria das salas, a sensação de conforto melhorou. Ainda que, de um modo geral, as temperaturas do ar em dias com vegetação tenham ficado próximas ou na faixa de conforto ótimo, a sensação de conforto não foi ótima devido ao aumento da umidade relativa. Ou seja, a quantidade e o tipo de vegetação e/ou déficits de ventilação influíram na condição de conforto. Avaliando os resultados em dias de céu nublado, verificou-se que mesmo a temperatura diminuindo, a presença de vegetação permitiu um aumento acentuado da umidade relativa, fazendo com que as salas ficassem desconfortáveis. A sala de computação gráfica, no edifício A, era o único ambiente com ar-condicionado e em todas as medições com e sem vegetação a sala permaneceu dentro dos limites de conforto. Baseando-se nos edifícios estudados, concluiu-se que o volume de vegetação dentro das salas não deve ser acima de 6% do volume do ambiente, tanto para condições de céu claro como nublado. Acima disso, em ambientes com baixíssima ventilação (var < 0,1 m/s), há grande tendência de se verificarem umidades relativas superiores a 75%, em condição de verão, aumentando as manifestações de desconforto higrotérmico. / The arrival and growth of cities has created an unstable environment. This growth has contributed for increasing the average temperature of the planet. The decrease of the quantity of green areas and the existing vegetation species, alter the urban climate and reduce the thermal intake of surfaces, which highlights the effects over the heat island. A way of attenuating the urban climate is the use of vertical landscaping, which is already a reality in many regions of Brazil. However, landscaping is regarded mainly to aesthetics factors related to architectural projects, in some cases these factors result in a low energy efficiency of constructions e consequently no satisfaction by part of users. The necessity of developing the present study with the aim of investigating the conditions for implanting green areas in business buildings and delineating means for natural control of the temperature and ventilation was noticed in this context. From an experimental point of view, the research was carried on from February to March of 2003, in two buildings, both located close to the central green area of Viçosa (MG).These buildings are next to each other and differ on constructive materials, solar orientation and fends for ventilation. For the realization of the experiment some rooms of both buildings were picked out. Vases with plants were put next to the external walls which were subject to a greater thermal interchange due to sun and wind effects. According to dimensions of the room, some points were chosen for the measuring of humidity and ventilation. In all points, air measurements were conducted at the height of 0.80m and 1.50m from the floor. In buildings A and B, the inclusion of vegetation made the temperature drop and the humidity rise, also reflecting on the offices which were close and had no presence of plants. This happened because most part of the offices had their doors and windows kept open. In building A, throughout the measuring period without plants, the air temperatures varied from 23.5 and 32.8° and the relative air humidity from 45 to 82%. With C the inclusion of vegetation, there were temperature drops of 1 to 5° and an C increase from 8 to 22% for the relative humidity. In building B, the air temperatures varied from 24.5 to 30.9° and the relative humidity among 49 C and 79%. With the inclusion of vegetation there were reductions of temperature from 4.3 to 5.5° and an increase of the relative humidity from 11% to 18%. C Conjugating the environmental variables associated with the condition of clear skies, it can be said that in most offices, the sensation of comfort was improved. Although the air temperatures in days with plants were kept close to or at the very good comfort range, the sensation of comfort was not, due to the increase of the relative humidity. In other words, the quantity and type of plants and/or deficit of ventilation influenced the comfort condition. Evaluating the results on cloudy days, it was verified that although the temperature dropped, the presence of plants resulted in a prominent increase of the relative humidity making the offices uncomfortable. The computer graphics room in building A was the only quarter equipped with air-conditioning and in all the measurements, with and without plants, the room had stayed within the comfort limits. Based on the buildings which were studied, it was concluded that volume of plants inside the offices should not be over 6% of the volume of the environment, whether for clear sky or cloudy sky conditions. Over this limit, in places with a very low ventilation (var < 0,1 m/s), it was verified a relative humidity above 75% in summer conditions, which increases the hygrothermal uncomfort. / Não foi localizado o cpf do autor.
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Edifícios de escritórios na cidade de Săo Paulo no início do século XXI 2001 a 2012: as principais características dos projetos atuaisTateoka, Rosana Simprini 14 August 2014 (has links)
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Rosana Simprini Tateoka.pdf: 16106513 bytes, checksum: a8adde836f2932281512bfb36a341b54 (MD5)
Previous issue date: 2014-08-14 / The aim of this work is to present three study cases of big office buildings in the city of São Paulo
built in the 21st century, between 2001 and 2012; show the main characteristics of its projects, such
as the requirements made by investors, architectural solutions, building´s dimensions, building´s
position on site, slab sizing, arrangement of pillars, ceiling height, location and spaces chosen to
integrate the support core, coating surfaces, air conditioning and automation system, urban
legislation, environmental certifications and structural challenges faced, besides making a brief view
of the relation between the city of São Paulo and office buildings, its constructions and conception
of how workplaces have been organized by enterprises. The first study case is the Infinity Tower
Building constructed in 2012, designed by Aflalo & Gasperini office in partnership with the American
office KPF. The second one is the Patio Victor Malzoni Building, constructed in 2011 and designed
by Botti Rubin Arquitetos office and the third study case is the Comendador Yerchanik Kissajikian
Building (CYK) constructed in 2003 and designed by KV&A architecture office. / Este trabalho tem a finalidade de apresentar três estudos de caso de edifícios corporativos de
grande porte na cidade de São Paulo no século XXI, no período de 2001 a 2012, e revelar as
principais características dos seus projetos, como: as solicitações dos investidores, as soluções
dadas pelos arquitetos, o dimensionamento dos prédios, o seu posicionamento no terreno, o
tamanho das lajes, a disposição dos pilares, o pé-direito, a localização e os ambientes contemplados
no núcleo de apoio, o revestimento da envoltória, os sistemas de ar condicionado e automação, a
legislação urbanística, as certificações ambientais obtidas e os desafios estruturais apresentados,
além de fazer um breve contextualização da relação da cidade de São Paulo com os edifícios de
escritórios, a sua produção e como os ambientes de trabalho estão sendo elaborados pelas
empresas. O primeiro estudo é do Edifício Infinity Tower, construído em 2012 e projetado pelo
escritório de arquitetura Aflalo & Gasperini em parceria com o escritório americano KPF, o segundo
é do Edifício Pátio Victor Malzoni, construído em 2011 e projetado pelo escritório Botti Rubin
Arquitetos e o terceiro é do Edifício Comendador Yerchanik Kissajikian (CYK), construído em 2003 e
projetado pelo escritório KV&A arquitetura.
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