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Outra consciência à vista: o papel do gestor educacional na construção de currículos para o futuro / Another conscience at sight: the role of the educational manager in the construction of curricula for the futureSciotti, Lucila Mara Sbrana 13 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-13 / This study presents an investigation that aims at understanding the nature of the reflective process lived by educational managers, on their role in the development of curricula for the future. The research is about promoting reflections on educational managers work field, considering the belief that these professionals have been claimed to think over their functions, understanding their interrelational and systemic relations, for surpassing dichotomizations and disaggregation. This study is based on a theoretic structure that considers Paulo Freire s Critical Pedagogy, Peter Senge s concepts of Organizational Learning and the reflections of Enrique Dussel, Ladislau Dowbor and Manuel Castells about the multidimensional realities of the world we live in. In order to create an investigation scenario, a virtual environment named by me as Collective Learning Walk was organized with a group of educational managers from Senac São Paulo. This option was conceived from the assumption that the most important walk to be considered is composed by the processes of reflection upon practice that demand an intentional organization which can be constituted as individual, collective and institutional learning processes. The interpretation of the written texts and the dynamics registered during the Collective Learning Walk indicated that the phenomenon of reflection of educational managers on their role in the development of curricula for the future can be perceived from three hermeneutical-phenomenological themes: Reflection, Mediation and Action. Considering these themes, a different route and three dimensions are proposed as contribution for the process of reflecting on the educational managers formation and on their day to day attributes / Este trabalho apresenta investigação que busca compreender como se evidencia o processo reflexivo do gestor educacional sobre o seu papel na construção de currículos para o futuro. Trata-se de promover a reflexão sobre os campos de atuação do gestor educacional, pois este tem sido chamado a revisar o conjunto de suas funções, para compreendê-las, de forma ampla, interrelacional e sistêmica, no caminho da superação de dicotomizações e desagregações. As principais referências teóricas deste estudo centram-se na Pedagogia Crítica de Paulo Freire, nos conceitos de Aprendizagem Organizacional de Peter Senge e nas reflexões de Enrique Dussel, Ladislau Dowbor e Manuel Castells sobre as realidades multidimensionais do mundo em que vivemos. Como campo de investigação, organizou-se com um grupo de gestores educacionais do Senac São Paulo, atividade em ambiente virtual, denominada Caminhada de Aprendizagem Coletiva . Essa escolha partiu da consideração de que o principal caminho a trilhar são os processos de reflexão da prática, que necessitam de organização intencional para se constituírem em processos de aprendizagem individual, coletiva e institucional. A interpretação dos registros e das dinâmicas, havidos na Caminhada de Aprendizagem Coletiva, indicou que o fenômeno de reflexão dos gestores educacionais sobre o seu papel na construção de currículos para o futuro tem sua natureza expressa em três temas hermenêutico-fenomenológicos: Reflexão, Mediação e Ação. A partir deles, são propostos um rumo e três dimensões, como contribuição para a reflexão sobre a formação de gestores educacionais e sobre o seu cotidiano de trabalho
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Pensamento complexo e educação para o futuro: entrelaçamentos na teia ideológica do capital / Complex thought and education for the future: interlacements in the ideological web of the capitalGOMES, Valdemarin Coelho January 2010 (has links)
GOMES, Valdemarin Coelho. Pensamento complexo e educação para o futuro: entrelaçamentos na teia ideológica do capital. 2010. 201f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Maria Josineide Góis (josineide@ufc.br) on 2012-07-13T18:05:26Z
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Previous issue date: 2010 / A crise na estrutura do capital (Mészáros, 2000) gera tensões em diferentes setores da prática social, impelindo o sistema à busca de mecanismos que restabeleçam seus patamares de acumulação. O campo educacional, tido como inadequado às demandas atuais da “nova ordem mundial”, apresenta-se como um complexo fundamental às disposições ideológicas necessárias à reprodução do sistema. Desse modo, torna-se comum a disseminação de pseudo teorias que ratificam a lógica do capital, a exemplo da teoria da complexidade, nosso objeto de investigação, difundida por Edgar Morin como a perspectiva imperiosa à operacionalização da reforma do pensamento que, para ele, é o urgente desafio a ser enfrentado se almejarmos romper com a pré-história da humanidade. Este trabalho tem como objetivo apontar os encontros ideológicos entre a perspectiva moriniana da Complexidade (pensamento complexo) e a formação da sociabilidade exigida pelo capital atualmente, que tem no projeto de educação para o futuro um de seus artifícios nucleares. Tal projeto, liderado por organismos a serviço da reprodução da ordem vigente, entre eles o Banco Mundial e a UNESCO, é legitimado através de eventos de âmbito global e da adoção de teorizações que corroboram, de uma forma ou de outra, com as determinações por eles fixadas. Ao confrontarmos o ideário reformista de Morin com os objetivos postos em curso pelo capital, concluímos que as proposições do autor francês são uma importante contribuição aos anseios burgueses, tanto pela supressão da contradição inconciliável entre trabalho e capital que resulta na presente condição da sociedade de classes, a qual impede a verdadeira história do mundo dos homens, quanto pelo fato da proposta de Morin não ultrapassar, sob qualquer aspecto, os limites permitidos pela lógica da produção de mercadorias, sendo esta, diga-se de passagem, o vetor primário da fragmentação do conhecimento por ele mesmo criticada. Disso decorre que o ideário moriniano situa-se no campo das teorizações que apontam para a possibilidade de humanização do capital, o que tem se mostrado uma preciosa mistificação (Mészáros, 2009). Nossa análise trouxe como fundamentação teórica a ontologia marxiana-lukacsiana, apontando, por essa via, que a emergência da autêntica humanidade só é possível mediante a completa superação da ordem do capital, horizonte em direção ao qual a reforma do pensamento alardeada por Morin é incapaz de nos fazer caminhar.
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