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Pensamento complexo e educaÃÃo para o futuro: entrelaÃamentos na teia ideolÃgica do capital / Complex thought and education for the future: interlacements in the ideological web of the capital

Valdemarin Coelho Gomes 21 June 2010 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / A crise na estrutura do capital (MÃszÃros, 2000) gera tensÃes em diferentes setores da prÃtica social, impelindo o sistema à busca de mecanismos que restabeleÃam seus patamares de acumulaÃÃo. O campo educacional, tido como inadequado Ãs demandas atuais da ânova ordem mundialâ, apresenta-se como um complexo fundamental Ãs disposiÃÃes ideolÃgicas necessÃrias à reproduÃÃo do sistema. Desse modo, torna-se comum a disseminaÃÃo de pseudo teorias que ratificam a lÃgica do capital, a exemplo da teoria da complexidade, nosso objeto de investigaÃÃo, difundida por Edgar Morin como a perspectiva imperiosa à operacionalizaÃÃo da reforma do pensamento que, para ele, à o urgente desafio a ser enfrentado se almejarmos romper com a prÃ-histÃria da humanidade. Este trabalho tem como objetivo apontar os encontros ideolÃgicos entre a perspectiva moriniana da Complexidade (pensamento complexo) e a formaÃÃo da sociabilidade exigida pelo capital atualmente, que tem no projeto de educaÃÃo para o futuro um de seus artifÃcios nucleares. Tal projeto, liderado por organismos a serviÃo da reproduÃÃo da ordem vigente, entre eles o Banco Mundial e a UNESCO, à legitimado atravÃs de eventos de Ãmbito global e da adoÃÃo de teorizaÃÃes que corroboram, de uma forma ou de outra, com as determinaÃÃes por eles fixadas. Ao confrontarmos o ideÃrio reformista de Morin com os objetivos postos em curso pelo capital, concluÃmos que as proposiÃÃes do autor francÃs sÃo uma importante contribuiÃÃo aos anseios burgueses, tanto pela supressÃo da contradiÃÃo inconciliÃvel entre trabalho e capital que resulta na presente condiÃÃo da sociedade de classes, a qual impede a verdadeira histÃria do mundo dos homens, quanto pelo fato da proposta de Morin nÃo ultrapassar, sob qualquer aspecto, os limites permitidos pela lÃgica da produÃÃo de mercadorias, sendo esta, diga-se de passagem, o vetor primÃrio da fragmentaÃÃo do conhecimento por ele mesmo criticada. Disso decorre que o ideÃrio moriniano situa-se no campo das teorizaÃÃes que apontam para a possibilidade de humanizaÃÃo do capital, o que tem se mostrado uma preciosa mistificaÃÃo (MÃszÃros, 2009). Nossa anÃlise trouxe como fundamentaÃÃo teÃrica a ontologia marxiana-lukacsiana, apontando, por essa via, que a emergÃncia da autÃntica humanidade sà à possÃvel mediante a completa superaÃÃo da ordem do capital, horizonte em direÃÃo ao qual a reforma do pensamento alardeada por Morin à incapaz de nos fazer caminhar.
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Pensamento complexo e educação para o futuro: entrelaçamentos na teia ideológica do capital / Complex thought and education for the future: interlacements in the ideological web of the capital

GOMES, Valdemarin Coelho January 2010 (has links)
GOMES, Valdemarin Coelho. Pensamento complexo e educação para o futuro: entrelaçamentos na teia ideológica do capital. 2010. 201f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Maria Josineide Góis (josineide@ufc.br) on 2012-07-13T18:05:26Z No. of bitstreams: 1 2010_Tese_VCGOMES.pdf: 1598123 bytes, checksum: 35114917a0beba2735da55451c1887d9 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-17T12:44:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_Tese_VCGOMES.pdf: 1598123 bytes, checksum: 35114917a0beba2735da55451c1887d9 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-17T12:44:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_Tese_VCGOMES.pdf: 1598123 bytes, checksum: 35114917a0beba2735da55451c1887d9 (MD5) Previous issue date: 2010 / A crise na estrutura do capital (Mészáros, 2000) gera tensões em diferentes setores da prática social, impelindo o sistema à busca de mecanismos que restabeleçam seus patamares de acumulação. O campo educacional, tido como inadequado às demandas atuais da “nova ordem mundial”, apresenta-se como um complexo fundamental às disposições ideológicas necessárias à reprodução do sistema. Desse modo, torna-se comum a disseminação de pseudo teorias que ratificam a lógica do capital, a exemplo da teoria da complexidade, nosso objeto de investigação, difundida por Edgar Morin como a perspectiva imperiosa à operacionalização da reforma do pensamento que, para ele, é o urgente desafio a ser enfrentado se almejarmos romper com a pré-história da humanidade. Este trabalho tem como objetivo apontar os encontros ideológicos entre a perspectiva moriniana da Complexidade (pensamento complexo) e a formação da sociabilidade exigida pelo capital atualmente, que tem no projeto de educação para o futuro um de seus artifícios nucleares. Tal projeto, liderado por organismos a serviço da reprodução da ordem vigente, entre eles o Banco Mundial e a UNESCO, é legitimado através de eventos de âmbito global e da adoção de teorizações que corroboram, de uma forma ou de outra, com as determinações por eles fixadas. Ao confrontarmos o ideário reformista de Morin com os objetivos postos em curso pelo capital, concluímos que as proposições do autor francês são uma importante contribuição aos anseios burgueses, tanto pela supressão da contradição inconciliável entre trabalho e capital que resulta na presente condição da sociedade de classes, a qual impede a verdadeira história do mundo dos homens, quanto pelo fato da proposta de Morin não ultrapassar, sob qualquer aspecto, os limites permitidos pela lógica da produção de mercadorias, sendo esta, diga-se de passagem, o vetor primário da fragmentação do conhecimento por ele mesmo criticada. Disso decorre que o ideário moriniano situa-se no campo das teorizações que apontam para a possibilidade de humanização do capital, o que tem se mostrado uma preciosa mistificação (Mészáros, 2009). Nossa análise trouxe como fundamentação teórica a ontologia marxiana-lukacsiana, apontando, por essa via, que a emergência da autêntica humanidade só é possível mediante a completa superação da ordem do capital, horizonte em direção ao qual a reforma do pensamento alardeada por Morin é incapaz de nos fazer caminhar.

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