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Efeito da própolis sobre a agressividade do tumor venéreo transmissível canino : ensaios in vitro /Silva, Sandra Bassani. January 2005 (has links)
Resumo: O tumor venéreo transmissível (TVT) é a segunda neoplasia de maior prevalência nos cães atendidos no Hospital Veterinário de Botucatu. Na associação entre o comportamento biológico do tumor e a clínica desses animais, há fortes diferenças em relação às apresentadas na literatura especializada no assunto. O TVT desperta, no meio científico, o interesse pela sua origem, modo de transmissão e questionável regressão espontânea, fato atribuído ao comportamento versátil desse tumor, diferindo dos mecanismos de outras neoplasias. Investigações têm sugerido fenômenos semelhantes aos que ocorrem nos tumores de outras espécies, inclusive no homem. A quimioterapia para o TVT é a mais indicada. Porém, traz efeitos colaterais extremamente tóxicos às células desses animais. Pesquisadores relatam a propriedade antitumoral in vitro da própolis sobre o grau de agressividade do TVT. Para tal, foram utilizadas células neoplásicas de 77 animais, sem distinção por raça, sexo e idade. Os animais foram provenientes do Hospital Veterinário da FMVZ - UNESP, Campus de Botucatu. As neoplasias foram divididas em três Grupos: TVT linfocitóide; TVT plasmocitóide e TVT misto. Nestas neoplasias, o índice de proliferação celular foi verificado pelo AgNOR e CEC, para auxiliar a averiguar o grau de agressividade do tumor. No final do estudo, foi possível observar que a própolis apresenta atividade antitumoral tempo-dose dependente sobre as células de TVT, incluindo nas do grupo plasmocitóide (considerada a de maior agressividade), onde, após 48 horas e na concentração de 100 æg, a atividade antitumoral é efetiva. Concluímos também que os marcadores de proliferação (AgNOR e CEC) mostram-se eficientes para monitorar a evolução do TVT e que, a avaliação clínica, morfológica e o estudo in vitro auxiliam no diagnóstico, na conduta terapêutica e na monitoração do TVT. / Abstract: The transmissible venereal tumor is the second most common neoplasia among the dogs attended in the Veterinary Hospital of Botucatu. When neoplastic biological behavior and clinical findings are associated, intense differences were presented with the literature. In the scientific environment, interest in the origin of this tumor, the means of transmissible and questionable spontaneous regression, since this tumour has a versatile behavior, differs from that in other neoplasias. Studies have been done that show similar phenomena occurring in human neoplasias. Chemotherapy is advised for transmissible venereal tumor, but it has extreme toxicity for other cells. Investigators have related the antitumoral properties of propolis; so, this study aimed to verify the supposed antitumoral effect on the transmissible venereal canine tumor, in order to minimize the toxicity caused by chemotherapy. Seventy-seven animals from Veterinary Hospital of Botucatu, were used. Based on the cellular morphology stained with Giemsa, new nomenclature was created and the animals were divided into three groups: "lymphocyte-like" transmissible venereal tumor, "plasmocyte-like" transmissible venereal tumor and "mixed" transmissible venereal tumor. Proliferation markers (AgNOR and CEC) were used to verify whether there were malignancies, in different morphological groups and in the sensitivity to propolis, were studied in vitro. In this study, we saw that propolis showed activity on transmissible venereal tumor. After 48 hours and with 100 æg of propolis, the antitumoral activity was effective, including the "plasmocyte-like" transmissible venereal tumor, that showed cytotoxic effect only with the greatest dose and the longest time. / Orientador: Noeme Sousa Rocha / Coorientador: José Maurício Sforcin / Mestre
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Efeito da própolis sobre a agressividade do tumor venéreo transmissível canino: ensaios in vitroSilva, Sandra Bassani [UNESP] January 2005 (has links) (PDF)
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silva_sb_me_botfmvz.pdf: 1275136 bytes, checksum: c4961a43687de964361a407adaa3c185 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP) / O tumor venéreo transmissível (TVT) é a segunda neoplasia de maior prevalência nos cães atendidos no Hospital Veterinário de Botucatu. Na associação entre o comportamento biológico do tumor e a clínica desses animais, há fortes diferenças em relação às apresentadas na literatura especializada no assunto. O TVT desperta, no meio científico, o interesse pela sua origem, modo de transmissão e questionável regressão espontânea, fato atribuído ao comportamento versátil desse tumor, diferindo dos mecanismos de outras neoplasias. Investigações têm sugerido fenômenos semelhantes aos que ocorrem nos tumores de outras espécies, inclusive no homem. A quimioterapia para o TVT é a mais indicada. Porém, traz efeitos colaterais extremamente tóxicos às células desses animais. Pesquisadores relatam a propriedade antitumoral in vitro da própolis sobre o grau de agressividade do TVT. Para tal, foram utilizadas células neoplásicas de 77 animais, sem distinção por raça, sexo e idade. Os animais foram provenientes do Hospital Veterinário da FMVZ - UNESP, Campus de Botucatu. As neoplasias foram divididas em três Grupos: TVT linfocitóide; TVT plasmocitóide e TVT misto. Nestas neoplasias, o índice de proliferação celular foi verificado pelo AgNOR e CEC, para auxiliar a averiguar o grau de agressividade do tumor. No final do estudo, foi possível observar que a própolis apresenta atividade antitumoral tempo-dose dependente sobre as células de TVT, incluindo nas do grupo plasmocitóide (considerada a de maior agressividade), onde, após 48 horas e na concentração de 100 æg, a atividade antitumoral é efetiva. Concluímos também que os marcadores de proliferação (AgNOR e CEC) mostram-se eficientes para monitorar a evolução do TVT e que, a avaliação clínica, morfológica e o estudo in vitro auxiliam no diagnóstico, na conduta terapêutica e na monitoração do TVT. / The transmissible venereal tumor is the second most common neoplasia among the dogs attended in the Veterinary Hospital of Botucatu. When neoplastic biological behavior and clinical findings are associated, intense differences were presented with the literature. In the scientific environment, interest in the origin of this tumor, the means of transmissible and questionable spontaneous regression, since this tumour has a versatile behavior, differs from that in other neoplasias. Studies have been done that show similar phenomena occurring in human neoplasias. Chemotherapy is advised for transmissible venereal tumor, but it has extreme toxicity for other cells. Investigators have related the antitumoral properties of propolis; so, this study aimed to verify the supposed antitumoral effect on the transmissible venereal canine tumor, in order to minimize the toxicity caused by chemotherapy. Seventy-seven animals from Veterinary Hospital of Botucatu, were used. Based on the cellular morphology stained with Giemsa, new nomenclature was created and the animals were divided into three groups: lymphocyte-like transmissible venereal tumor, plasmocyte-like transmissible venereal tumor and mixed transmissible venereal tumor. Proliferation markers (AgNOR and CEC) were used to verify whether there were malignancies, in different morphological groups and in the sensitivity to propolis, were studied in vitro. In this study, we saw that propolis showed activity on transmissible venereal tumor. After 48 hours and with 100 æg of propolis, the antitumoral activity was effective, including the plasmocyte-like transmissible venereal tumor, that showed cytotoxic effect only with the greatest dose and the longest time.
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Estudo do veneno de crotalus vegrandis e de suas frações com atividade antitumoral / Study of venom Crotalus vegrandis and their fractions with antitumor activity.Fucase, Tamara Mieco 27 October 2011 (has links)
Os venenos de serpentes são complexas misturas com proteínas e peptídeos que apresentam uma variedade de atividades biológicas. Devido à riqueza de seus componentes, várias moléculas encontradas no veneno vêm sendo utilizadas com fins terapêuticos, como agentes anticoagulantes ou analgésicos. Recentemente, diversos estudos têm mostrado que substâncias oriundas do veneno de serpentes são eficazes agentes antitumorais tanto in vivo quanto in vitro. Os estudos referentes ao veneno de C. vegrandis são escassos, o que o torna um interessante objeto de investigação para o isolamento de possíveis biomoléculas com potencial antitumorigênico. No presente trabalho analisamos este veneno com o intuito de isolar novas toxinas com atividade antitumoral. Observamos atividade em varias frações que apresentaram imunoreatividade frente a um anticorpo anti-jararagina, sugerindo a presença de metaloproteinases que, sabidamente, apresentam atividade contra certos tipos de tumores. Pela análise de seqüenciamento de novo foram identificadas sequencias peptídicas idênticas as encontradas na espécie C.durissus durissus. Foi identificada também uma fração ativa de baixo peso molecular que acreditamos ser um análogo à crotoxina que já foi relatada neste veneno. / Snake venoms are complex mixtures with proteins and peptides that have a variety of biological activities. Due to the high diversity of its components, several molecules found in the venom have been used for therapeutic purposes, such as anticoagulants or analgesics. Recently, several studies have shown that substances derived from snake venom are effective antitumor agents both in vivo and in vitro. The studies on the venom of C. vegrandis are scarce, turning it into an interesting object of investigation for the isolation of new biomolecules with potential antitumour potential. In this paper we analyzed this venom in order to isolate new toxins with antitumor activity. Cytotoxicity was detected in various fractions, and the most active showed immunoreactivity against an anti-jararrhagin, suggesting the presence of metalloproteases. Some toxins from this class have already been shown to be active against certain types of tumors. We also identified a low molecular weight active fraction of believed to be analogous to a crotoxin has already been in this venom.
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Estudo do veneno de crotalus vegrandis e de suas frações com atividade antitumoral / Study of venom Crotalus vegrandis and their fractions with antitumor activity.Tamara Mieco Fucase 27 October 2011 (has links)
Os venenos de serpentes são complexas misturas com proteínas e peptídeos que apresentam uma variedade de atividades biológicas. Devido à riqueza de seus componentes, várias moléculas encontradas no veneno vêm sendo utilizadas com fins terapêuticos, como agentes anticoagulantes ou analgésicos. Recentemente, diversos estudos têm mostrado que substâncias oriundas do veneno de serpentes são eficazes agentes antitumorais tanto in vivo quanto in vitro. Os estudos referentes ao veneno de C. vegrandis são escassos, o que o torna um interessante objeto de investigação para o isolamento de possíveis biomoléculas com potencial antitumorigênico. No presente trabalho analisamos este veneno com o intuito de isolar novas toxinas com atividade antitumoral. Observamos atividade em varias frações que apresentaram imunoreatividade frente a um anticorpo anti-jararagina, sugerindo a presença de metaloproteinases que, sabidamente, apresentam atividade contra certos tipos de tumores. Pela análise de seqüenciamento de novo foram identificadas sequencias peptídicas idênticas as encontradas na espécie C.durissus durissus. Foi identificada também uma fração ativa de baixo peso molecular que acreditamos ser um análogo à crotoxina que já foi relatada neste veneno. / Snake venoms are complex mixtures with proteins and peptides that have a variety of biological activities. Due to the high diversity of its components, several molecules found in the venom have been used for therapeutic purposes, such as anticoagulants or analgesics. Recently, several studies have shown that substances derived from snake venom are effective antitumor agents both in vivo and in vitro. The studies on the venom of C. vegrandis are scarce, turning it into an interesting object of investigation for the isolation of new biomolecules with potential antitumour potential. In this paper we analyzed this venom in order to isolate new toxins with antitumor activity. Cytotoxicity was detected in various fractions, and the most active showed immunoreactivity against an anti-jararrhagin, suggesting the presence of metalloproteases. Some toxins from this class have already been shown to be active against certain types of tumors. We also identified a low molecular weight active fraction of believed to be analogous to a crotoxin has already been in this venom.
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Revisão sistemática da literatura de estudos clínicos e experimentais sobre os efeitos antitumorais dos canabinóides / Systematic review of the literature of clinical and experimental studies on the antitumoral effects of cannabinoidsRocha, Francisco Carlos Machado [UNIFESP] 28 April 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-04-28 / Objetivo: Avaliar, através de uma revisão sistemática da literatura, os efeitos antitumorais dos canabinóides em qualquer tipo de neoplasia, utilizando como amostra seres humanos e animais de laboratório com tumores, bem como culturas de células tumorais. Método: A pesquisa incluiu as seguintes bases eletrônicas de dados: PUBMED, EMBASE, LILACS e “The Cochrane Collaboration Controlled Trials Register”. Todos os estudos publicados que envolveram os efeitos antitumorais (mecanismos celulares e moleculares) dos canabinóides foram considerados para esta revisão. Desta forma, foram levados em conta não somente ensaios clínicos (randomizados ou não) como também estudos experimentais in vivo e in vitro. A estratégia de busca bibliográfica compreendeu todas as publicações de cada base de dados até 31 de dezembro de 2009. O exame minucioso de todas as referências bibliográficas dos artigos importantes para esta revisão (incluindo artigos de revisão) foi igualmente realizado com o objetivo de selecionar artigos que não tivessem sido capturados pela estratégia de busca eletrônica. Resultados: De 3.920 artigos inicialmente identificados, 117 preencheram os critérios de inclusão para esta revisão. Todos os estudos incluídos nesta revisão sistemática foram experimentais (in vivo e/ou in vitro), excetuando-se um estudo clinico piloto fase I/II em humanos. Em todos os estudos experimentais incluídos, os canabinóides exerceram atividade antitumoral in vitro e/ou evidência antitumoral in vivo em vários modelos de células tumorais e tumores, respectivamente. As atividades antitumorais incluíram: efeitos antiproliferativos (sequestro do ciclo celular), diminuição da viabilidade e morte celular por toxicidade, apoptose, necrose, autofagia, efeitos antiangiogênicos e antimigratórios. As evidências antitumorais incluíram: diminuição do tamanho tumoral, efeitos antiangiogênicos e antimetastáticos. Adicionalmente, a maioria dos estudos descreveu que os canabinóides apresentaram seletividade na ação antitumoral em vários modelos tumorais. Desta forma, as células normais usadas como controle não foram atingidas. O fator segurança na administração dos canabinóides também foi demonstrado in vivo, em ratos com tumores marcados com células tumorais. O único estudo realizado em humanos, por sua vez, demonstrou segurança na administração intratumoral do delta-9-THC em pacientes com glioblastoma multiforme recorrente. Conclusões: Os vários canabinóides testados em múltiplos modelos de tumores apresentaram efeitos antitumorais in vitro e in vivo. Estes achados indicam que os canabinóides são compostos promissores para o tratamento das neoplasias. No entanto, pesquisas em seres humanos através de ensaios clínicos randomizados, metodologicamente bem conduzidos, devem ser realizadas para a avaliação de eficácia dos mesmos antes que eles possam ser indicados para esta finalidade. Este é o caso do delta- 9-THC e do canabidiol, que já foram testados e aprovados para uso em humanos em outras condições clínicas. Outros canabinóides, no entanto, necessitam ainda de pesquisas farmacocinéticas, farmacodinâmicas e toxicológicas antes de poderem ser testados em seres humanos. / Objective: To evaluate, through a systematic review of the literature, the antitumoral effects of cannabinoids on any type of cancer, involving both human beings and animal samples, as well as cultured tumor cells. Method: Research included the following electronic databases: PUBMED, EMBASE, LILACS and "The Cochrane Collaboration Controlled Trials Register. All published studies involving the antitumoral effects (cellular and molecular mechanisms) of cannabinoids were considered for this review. Thus, not only clinical trials (randomized or not) but experimental studies (both in vivo and in vitro) were taken into account. The bibliography search strategy included all publications of each of these databases until December 31, 2009. The scrutiny of all the references from the relevant articles for this review (which included review articles) was also performed, in order to select items that could not have been captured by the chosen electronic search strategy. Results: From 3,920 initially identified articles, 117 fulfilled the inclusion criteria for this review. All the studies included in this systematic review were experimental (in vivo and/or in vitro), except for a pilot clinical trial phase I/II involving humans. In all experimental studies included, cannabinoids exerted antitumoral activity in vitro and/or antitumoral evidence in vivo in several models of tumor cells and tumors, respectively. The antitumor activity included: antiproliferative effects (cell cycle arrest), decreased viability and cell death by toxicity, apoptosis, necrosis, autophagy, as well as antiangiogenic and antimigratory effects. Antitumoral evidence included: reduction in tumor size, antiangiogenic, and antimetastatic effects. Additionally, most of the studies described that the canabinnoids exercised selective antitumoral action in several distinct tumor models. Furthermore, normal cells used as controls were not affected. The safety factor in the cannabinoids’ administration has also been demonstrated in vivo in rats with tumors which were marked with tumor cells. The sole study in humans demonstrated safety in intratumoral administration of delta-9- THC in patients with recurrent glioblastoma multiforme. Conclusions: The various cannabinoids tested in multiple tumor models showed antitumoral effects both in vitro and in vivo. These findings indicate that cannabinoids are promising compounds for the treatment of cancer. However, methodologically well conducted research on humans through clinical trials has yet to be performed in order to evaluate their effectiveness. This is the case of delta-9-THC and cannabidiol, which have been tested and approved for use in humans in other clinical conditions. In the case of other cannabinoids, however, further pharmacokinetic as well as pharmacodynamic and toxicological studies are required before their being tested in humans. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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