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EMBRAFILME : a estrutura de comercialização na gestão Roberto Farias (1974-1979)Santos, Sergio Ribeiro de Aguiar 02 July 2003 (has links)
Orientador: Adilson José Ruiz / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes / Made available in DSpace on 2018-08-03T21:13:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: Esse projeto visa resgatar um período do cinema brasileiro através da EMBRAFILME (Empresa Brasileira de Filmes S.A) no que diz respeito às atividades de comercialização da empresa, criada a partir da gestão do cineasta Roberto Farias (1974-1979) como diretor - geral da Empresa. o trabalho visa resgatar a participação da Empresa no cenário cinematográfico brasileiro como executora da política nacional de distribuição de filmes no Brasil e sua comercialização no exterior, buscando avaliar o âmbito de sua atuação sob o ponto de vista histórico, político e econômico, ou seja, sua contribuição para o desenvolvimento da indústria cinematográfica brasileira. Ao estudar a história da Empresa Brasileira de Filmes, busquei analisar o processo de distribuição de filmes no Brasil a partir de 1974, quando foi dinamizada, durante a gestão do cineasta Roberto Farias, a estrutura de comercialização da empresa, fazendo um levantamento de seu sistema operacional. O projeto também contextualiza antes as primeiras atividades de produção de filmes no Brasil fazendo uma breve abordagem das primeiras instituições cinematográficas que antecederam a Embrafilme, como Instituto Nacional do Cinema Educativo e o Instituto Nacional de Cinema. O projeto tem o intuito de reconstruir o modelo de distribuição de filmes da Empresa através de documentos e depoimentos que atestam as ações da Embrafilme como co-produtora, distribuidora e comercializadora de filmes / Abstract: The proposal of this resarch is to describe a period brazilian cinema, through Embrafilme (Empresa Brasileira de Filmes S.A.), concerning the commercialization activities of de enterprise, created from the administration of the film maker Roberto Farias (1974-1979) as a general maneger of the enterprise / Mestrado / Mestre em Multimeios
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Cinema novo e Embrafilme : cineastas e Estado pela consolidação da industria cinematografica brasileiraJorge, Marina Soler 27 March 2002 (has links)
Orientador : Marcelo Siqueira Ridenti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-31T22:41:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Esta dissertação analisa as relações que os cineastas provenientes do movimento conhecido como CINEMA NOVO estabelecem com a Empresa Brasileira de Filmes S/A - EMBRAFILME - criada pelo Estado Militar em 1969 para o financiamento, a coprodução e mais tarde para a distribuição de filmes brasileiros. Apesar destes cineastas terem participado ativamente do período de efervescência artística e revolucionária prégolpe e posicionarem-se publicamente contra a ditadura estabelecida em 1964, eles exercem grande influência no interior da EMBRAFILME, principalmente a partir de 1974. A ligação de artistas de esquerda com um projeto cultural de um regime autoritário de direita dá a este segmento da indústria cultural brasileira uma especificidade que procuramos compreender e discutir / Abstract: This dissertation deals with the relations between the moviemakers of CINEMA NOVO and EMBRAFILME- Empresa Brasileira de Filmes S/A -, which was created by the Military State in 1969 to finance, produce and later distribute Brazilian films. Although these moviemakers had actively taken part in the artistic and revolutionary effervescence pre-coup d 'état and had also openly declared themselves against the
dictatorship established in 1964, they had great influence in Embrafilme, mainly Erom 1974 onwards. The link between such left-wing artists and a cultural project supported by an authoritarian govemment gives to this segment of the Brazilian cultural industry a specificitythat we try to understand and discuss / Mestrado / Mestre em Sociologia
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Gustavo Dahl e a Embrafilme: discurso e prática / Gustavo Dahl and Embrafilme: practice and discourseRosa, Cayo Candido 03 October 2016 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo estudar a trajetória de Gustavo Dahl com ênfase nos anos de 1960 e 1970, quando atuou, em diferentes medidas, como cineasta, crítico e teórico de cinema e gestor da Embrafilme (Empresa Brasileira de Filmes S/A). Levando em conta o turbulento contexto histórico estudado, que abarca os anos que precedem até mais da metade do que se configurou como o Regime Militar, buscamos delinear como suas ideias e textos escritos ao longo do recorte estudado se configuraram na prática quando era responsável pela área de distribuição da companhia estatal Embrafilme, levando em consideração sua concepção de mercado e suas influências, tanto no campo cinematográfico quanto nas esferas de poder. / This study aims to analyse the life of Gustavo Dahl focusing in the 1960s and 1970s when he acted as a filmmaker, film critic and manager of Embrafilme (Empresa Brasileira de Filmes S/A). Taking into consideration the turbulent historical context ranging from the year before and during the military rule in Brazil, we try to understand how his ideas and articles written throughout the years in questions were put into practice when he was responsible for the distribution of films at the state company also taking into consideration his conception of market and his influences in the cinema fields and also in the high levels of power.
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Gustavo Dahl e a Embrafilme: discurso e prática / Gustavo Dahl and Embrafilme: practice and discourseCayo Candido Rosa 03 October 2016 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo estudar a trajetória de Gustavo Dahl com ênfase nos anos de 1960 e 1970, quando atuou, em diferentes medidas, como cineasta, crítico e teórico de cinema e gestor da Embrafilme (Empresa Brasileira de Filmes S/A). Levando em conta o turbulento contexto histórico estudado, que abarca os anos que precedem até mais da metade do que se configurou como o Regime Militar, buscamos delinear como suas ideias e textos escritos ao longo do recorte estudado se configuraram na prática quando era responsável pela área de distribuição da companhia estatal Embrafilme, levando em consideração sua concepção de mercado e suas influências, tanto no campo cinematográfico quanto nas esferas de poder. / This study aims to analyse the life of Gustavo Dahl focusing in the 1960s and 1970s when he acted as a filmmaker, film critic and manager of Embrafilme (Empresa Brasileira de Filmes S/A). Taking into consideration the turbulent historical context ranging from the year before and during the military rule in Brazil, we try to understand how his ideas and articles written throughout the years in questions were put into practice when he was responsible for the distribution of films at the state company also taking into consideration his conception of market and his influences in the cinema fields and also in the high levels of power.
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(Re) atando políticas: sociedade, Estado e cinema no BrasilEstevinho, Telmo Antonio Dinelli 26 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work aim is to make an analysis of Film Industry Policies in Brazil from the
1960s to the late 1990s. In this period, the main state agencies to support the
Brazilian movie production were created and this specific policy remained basically
constant regardless of political and economic changes in the country. For this, we use
the concepts of historical institutionalism to demonstrate the resilience of a specific
system in these policies and to explain the mechanisms that allowed its deployment
over time. The centralization of the movie production unlinked to its public
distribution, and the implementation of these policies by the educational and cultural
state agencies were constant during more than 30 years what enabled interactions
between the state and influent political sectors of Brazilian Film industry. This shows
the influence of formal and informal Brazilian institutions over the public policy
design and its respective implementation process. National agencies like Instituto
Nacional de Cinema and Embrafilme were important because they meant to be an
opened space in the state in order to make possible the interactions among
filmmakers, producers and politicians. The cultural characteristics of the brazilian
movies were also used for the maintenance and reproduction of these interactions.
The research used a systematic analysis of the film legislation, studies and reports
produced by professional associations and government institutes as well as interviews
with Brazilian filmmakers, producers and politicians / Esta pesquisa tem como objeto uma análise das políticas de cinema no Brasil entre os
anos de 1960 ao final dos anos 1990. Neste período foram criadas as principais
agências estatais de suporte à produção cinematográfica e o desenho da política foi
aqui concebido e permaneceu mais ou menos constante independente das mudanças
nos regimes políticos e das transformações econômicas. Para tanto utilizamos os
conceitos do neoinstitucionalismo histórico para demonstrar a relisiência de um
formato específico nas políticas de cinema implementadas no Brasil e explicar os
mecanimos que permitiram o seu desdobramento através do tempo. A centralidade
conferida a produção de filmes desvinculada de sua difusão ou circulação pública e a
implementação dessas políticas pelos setores educacionais e culturais do Estado
mantiveram-se constantes durante mais de trinta anos permitindo contínuas interações
entre as burocracias estatais e setores politicamente influentes do cinema brasileiro.
Constata-se assim a influência das instituições, sejam elas formais ou informais,
sobre o desenho das políticas de cinema e o seu respectivo processo de
implementação. Assim agências estatais como o Instituto Nacional de Cinema e a
Embrafilme foram importantes porque eram arenas abertas no interior do Estado para
que as interações entre cineastas, produtores e políticos pudessem ocorrer. Os
atributos culturais conferidos ao filme nacional também foram utilizados para a
manutenção e reprodução dessas interações. A pesquisa utilizou uma análise
sistemática da legislação cinematográfica, de estudos e relatórios produzidos por
associações de classe e entidades governamentais bem como entrevistas com
cineastas, produtores e políticos
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Aspectos permissivos e restritivos da relação da ditadura civil-militar com a inserção internacional do cinema brasileiro : a criação da Embrafilme e a atuação da censura de 1964 ao "Pra Frente, Brasil"Ternes, Andressa Saraiva January 2012 (has links)
No início da década de 60, um grupo de jovens cineastas dispostos a mudar os rumos do cinema brasileiro e da própria realidade social e política de seu público despontava de forma inédita no cenário internacional, conquistando a crítica dos festivais de cinema europeus. Durante a década de 70, o grupo que ficou conhecido como Cinema Novo sofreu transformações em decorrência da política cultural do regime instaurado com o golpe de 1964. Com uma proposta de desenvolvimento industrial para o cinema brasileiro, a ditadura civil-militar criou, em 1966, o Instituto Nacional de Cinema (INC) e, em 1969, a Empresa Brasileira de Filmes (EMBRAFILME). Esta tinha como finalidade a divulgação do cinema brasileiro no exterior. Paralelamente, a atividade da censura selecionava o que o público interno deveria ver. Da mesma forma, era a censura que liberava a exibição no exterior das películas brasileiras, através da chancela “Livre para Exportação.” Dispostos a seguir com sua proposta verdadeiramente nacional de cinema brasileiro, determinados diretores do Cinema Novo decidiram-se por buscar o diálogo com o Estado. Como resultado, suas obras alcançaram êxitos internacionais não concedidos à outra ordem de produção cinematográfica. Notou-se que as obras de maior repercussão no exterior não apresentavam nenhuma proximidade com a propaganda oficial do regime empreendida no âmbito interno, como, a princípio, suscita a existência da EMBRAFILME. Ademais, mesmo os filmes sem qualquer vínculo com o Estado em sua produção passavam pelo seu crivo por meio da censura. Dessa forma, surpreende que a imagem do Brasil enquanto produtor de cinema tenha sido construída por películas aparentemente tão distantes das evidentes intenções do regime. Partindo da criação da EMBRAFILME e da atuação da censura em relação a esse conjunto de filmes, este trabalho busca investigar a relação da ditadura imposta em 1964 com a inserção internacional do cinema brasileiro até a obra de Roberto Farias Pra frente, Brasil. / At the dawn of the 60s, a group of young cineastes keen to change the way Brazilian cinema was made and also willing to change the social and political reality of their public was standing out in the international scene, gathering much attention even from European film festivals critics. During the 70s, the group known as Cinema Novo (New Cinema) had to adapt to the regime’s cultural politics established in the 1964 coup d’état. Having a proposal of industrial development to the Brazilian cinema, the military and civil dictatorship created, in 1966, the National Cinema Institute (INC) and, in 1969, the Brazilian Movie Company (EMBRAFILME). Latter, aimed to take Brazilian cinema abroad. At the same time, the censorship selected what people in Brazil should watch. In the same way, it was also the censorship that unleashed the movies abroad by the tag Livre para Exportação (Free to Export). Willing to go on with its truly national Brazilian cinema core, some New Cinema directors tried to dialogue with the government. As a result, their movies reached international achievements not conceded to other cinematographic works. It was noticed that the most successful works in the international market had nothing to do with the official propaganda of the regime widespread in Brazil, as evokes EMBRAFILME`s genesis. Furthermore, even the movies that had no bond with the State on the production had to be approved by censorship. In that sense, it stands out that the image of Brazil as a cinema producer has been built by movies away from the regimes intentions. Starting from the origination of EMBRAFILME and the action of censorship on these movies, this work aims to investigate the relationship of the 1964 imposed dictatorship with the international insertion of Brazilian cinema until the Roberto Farias’s work Pra frente, Brasil.
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(Re) atando políticas: sociedade, Estado e cinema no BrasilEstevinho, Telmo Antonio Dinelli 26 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:55:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014-09-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work aim is to make an analysis of Film Industry Policies in Brazil from the
1960s to the late 1990s. In this period, the main state agencies to support the
Brazilian movie production were created and this specific policy remained basically
constant regardless of political and economic changes in the country. For this, we use
the concepts of historical institutionalism to demonstrate the resilience of a specific
system in these policies and to explain the mechanisms that allowed its deployment
over time. The centralization of the movie production unlinked to its public
distribution, and the implementation of these policies by the educational and cultural
state agencies were constant during more than 30 years what enabled interactions
between the state and influent political sectors of Brazilian Film industry. This shows
the influence of formal and informal Brazilian institutions over the public policy
design and its respective implementation process. National agencies like Instituto
Nacional de Cinema and Embrafilme were important because they meant to be an
opened space in the state in order to make possible the interactions among
filmmakers, producers and politicians. The cultural characteristics of the brazilian
movies were also used for the maintenance and reproduction of these interactions.
The research used a systematic analysis of the film legislation, studies and reports
produced by professional associations and government institutes as well as interviews
with Brazilian filmmakers, producers and politicians / Esta pesquisa tem como objeto uma análise das políticas de cinema no Brasil entre os
anos de 1960 ao final dos anos 1990. Neste período foram criadas as principais
agências estatais de suporte à produção cinematográfica e o desenho da política foi
aqui concebido e permaneceu mais ou menos constante independente das mudanças
nos regimes políticos e das transformações econômicas. Para tanto utilizamos os
conceitos do neoinstitucionalismo histórico para demonstrar a relisiência de um
formato específico nas políticas de cinema implementadas no Brasil e explicar os
mecanimos que permitiram o seu desdobramento através do tempo. A centralidade
conferida a produção de filmes desvinculada de sua difusão ou circulação pública e a
implementação dessas políticas pelos setores educacionais e culturais do Estado
mantiveram-se constantes durante mais de trinta anos permitindo contínuas interações
entre as burocracias estatais e setores politicamente influentes do cinema brasileiro.
Constata-se assim a influência das instituições, sejam elas formais ou informais,
sobre o desenho das políticas de cinema e o seu respectivo processo de
implementação. Assim agências estatais como o Instituto Nacional de Cinema e a
Embrafilme foram importantes porque eram arenas abertas no interior do Estado para
que as interações entre cineastas, produtores e políticos pudessem ocorrer. Os
atributos culturais conferidos ao filme nacional também foram utilizados para a
manutenção e reprodução dessas interações. A pesquisa utilizou uma análise
sistemática da legislação cinematográfica, de estudos e relatórios produzidos por
associações de classe e entidades governamentais bem como entrevistas com
cineastas, produtores e políticos
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Aspectos permissivos e restritivos da relação da ditadura civil-militar com a inserção internacional do cinema brasileiro : a criação da Embrafilme e a atuação da censura de 1964 ao "Pra Frente, Brasil"Ternes, Andressa Saraiva January 2012 (has links)
No início da década de 60, um grupo de jovens cineastas dispostos a mudar os rumos do cinema brasileiro e da própria realidade social e política de seu público despontava de forma inédita no cenário internacional, conquistando a crítica dos festivais de cinema europeus. Durante a década de 70, o grupo que ficou conhecido como Cinema Novo sofreu transformações em decorrência da política cultural do regime instaurado com o golpe de 1964. Com uma proposta de desenvolvimento industrial para o cinema brasileiro, a ditadura civil-militar criou, em 1966, o Instituto Nacional de Cinema (INC) e, em 1969, a Empresa Brasileira de Filmes (EMBRAFILME). Esta tinha como finalidade a divulgação do cinema brasileiro no exterior. Paralelamente, a atividade da censura selecionava o que o público interno deveria ver. Da mesma forma, era a censura que liberava a exibição no exterior das películas brasileiras, através da chancela “Livre para Exportação.” Dispostos a seguir com sua proposta verdadeiramente nacional de cinema brasileiro, determinados diretores do Cinema Novo decidiram-se por buscar o diálogo com o Estado. Como resultado, suas obras alcançaram êxitos internacionais não concedidos à outra ordem de produção cinematográfica. Notou-se que as obras de maior repercussão no exterior não apresentavam nenhuma proximidade com a propaganda oficial do regime empreendida no âmbito interno, como, a princípio, suscita a existência da EMBRAFILME. Ademais, mesmo os filmes sem qualquer vínculo com o Estado em sua produção passavam pelo seu crivo por meio da censura. Dessa forma, surpreende que a imagem do Brasil enquanto produtor de cinema tenha sido construída por películas aparentemente tão distantes das evidentes intenções do regime. Partindo da criação da EMBRAFILME e da atuação da censura em relação a esse conjunto de filmes, este trabalho busca investigar a relação da ditadura imposta em 1964 com a inserção internacional do cinema brasileiro até a obra de Roberto Farias Pra frente, Brasil. / At the dawn of the 60s, a group of young cineastes keen to change the way Brazilian cinema was made and also willing to change the social and political reality of their public was standing out in the international scene, gathering much attention even from European film festivals critics. During the 70s, the group known as Cinema Novo (New Cinema) had to adapt to the regime’s cultural politics established in the 1964 coup d’état. Having a proposal of industrial development to the Brazilian cinema, the military and civil dictatorship created, in 1966, the National Cinema Institute (INC) and, in 1969, the Brazilian Movie Company (EMBRAFILME). Latter, aimed to take Brazilian cinema abroad. At the same time, the censorship selected what people in Brazil should watch. In the same way, it was also the censorship that unleashed the movies abroad by the tag Livre para Exportação (Free to Export). Willing to go on with its truly national Brazilian cinema core, some New Cinema directors tried to dialogue with the government. As a result, their movies reached international achievements not conceded to other cinematographic works. It was noticed that the most successful works in the international market had nothing to do with the official propaganda of the regime widespread in Brazil, as evokes EMBRAFILME`s genesis. Furthermore, even the movies that had no bond with the State on the production had to be approved by censorship. In that sense, it stands out that the image of Brazil as a cinema producer has been built by movies away from the regimes intentions. Starting from the origination of EMBRAFILME and the action of censorship on these movies, this work aims to investigate the relationship of the 1964 imposed dictatorship with the international insertion of Brazilian cinema until the Roberto Farias’s work Pra frente, Brasil.
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Aspectos permissivos e restritivos da relação da ditadura civil-militar com a inserção internacional do cinema brasileiro : a criação da Embrafilme e a atuação da censura de 1964 ao "Pra Frente, Brasil"Ternes, Andressa Saraiva January 2012 (has links)
No início da década de 60, um grupo de jovens cineastas dispostos a mudar os rumos do cinema brasileiro e da própria realidade social e política de seu público despontava de forma inédita no cenário internacional, conquistando a crítica dos festivais de cinema europeus. Durante a década de 70, o grupo que ficou conhecido como Cinema Novo sofreu transformações em decorrência da política cultural do regime instaurado com o golpe de 1964. Com uma proposta de desenvolvimento industrial para o cinema brasileiro, a ditadura civil-militar criou, em 1966, o Instituto Nacional de Cinema (INC) e, em 1969, a Empresa Brasileira de Filmes (EMBRAFILME). Esta tinha como finalidade a divulgação do cinema brasileiro no exterior. Paralelamente, a atividade da censura selecionava o que o público interno deveria ver. Da mesma forma, era a censura que liberava a exibição no exterior das películas brasileiras, através da chancela “Livre para Exportação.” Dispostos a seguir com sua proposta verdadeiramente nacional de cinema brasileiro, determinados diretores do Cinema Novo decidiram-se por buscar o diálogo com o Estado. Como resultado, suas obras alcançaram êxitos internacionais não concedidos à outra ordem de produção cinematográfica. Notou-se que as obras de maior repercussão no exterior não apresentavam nenhuma proximidade com a propaganda oficial do regime empreendida no âmbito interno, como, a princípio, suscita a existência da EMBRAFILME. Ademais, mesmo os filmes sem qualquer vínculo com o Estado em sua produção passavam pelo seu crivo por meio da censura. Dessa forma, surpreende que a imagem do Brasil enquanto produtor de cinema tenha sido construída por películas aparentemente tão distantes das evidentes intenções do regime. Partindo da criação da EMBRAFILME e da atuação da censura em relação a esse conjunto de filmes, este trabalho busca investigar a relação da ditadura imposta em 1964 com a inserção internacional do cinema brasileiro até a obra de Roberto Farias Pra frente, Brasil. / At the dawn of the 60s, a group of young cineastes keen to change the way Brazilian cinema was made and also willing to change the social and political reality of their public was standing out in the international scene, gathering much attention even from European film festivals critics. During the 70s, the group known as Cinema Novo (New Cinema) had to adapt to the regime’s cultural politics established in the 1964 coup d’état. Having a proposal of industrial development to the Brazilian cinema, the military and civil dictatorship created, in 1966, the National Cinema Institute (INC) and, in 1969, the Brazilian Movie Company (EMBRAFILME). Latter, aimed to take Brazilian cinema abroad. At the same time, the censorship selected what people in Brazil should watch. In the same way, it was also the censorship that unleashed the movies abroad by the tag Livre para Exportação (Free to Export). Willing to go on with its truly national Brazilian cinema core, some New Cinema directors tried to dialogue with the government. As a result, their movies reached international achievements not conceded to other cinematographic works. It was noticed that the most successful works in the international market had nothing to do with the official propaganda of the regime widespread in Brazil, as evokes EMBRAFILME`s genesis. Furthermore, even the movies that had no bond with the State on the production had to be approved by censorship. In that sense, it stands out that the image of Brazil as a cinema producer has been built by movies away from the regimes intentions. Starting from the origination of EMBRAFILME and the action of censorship on these movies, this work aims to investigate the relationship of the 1964 imposed dictatorship with the international insertion of Brazilian cinema until the Roberto Farias’s work Pra frente, Brasil.
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