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QTLs associados com emocionalidade em fêmeas pósparto de camundongos LG/J x SM/J

Monte, Bruno Gabriel Oliveira do 14 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:21:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4203.pdf: 1547039 bytes, checksum: fbfd6a9b5b93509ee40ca815bcf3a07b (MD5) Previous issue date: 2012-02-14 / Financiadora de Estudos e Projetos / In mammals, newborns need parental care, mostly maternal care, to succeed in development. Mother emotionality may affect development at initial stages or even emotionality of the offspring in adulthood. In the present study we investigate emotionality, in maternal period, by performing the open field test in mice females from SM/J, LG/J inbred lines and generations F1 and F2 from this intercross. F2 females were also tested in nonmaternal phase. We investigate if F2 females emotionality was associated with variation in weight gain and offspring viability. Finally, we perform QTLs analysis (Quantitative Trait Loci) aiming to study genetic architecture of emotionality at postpartum phase. Ethological analysis indicates that LG/J females seem to have higher level of anxiety when compared to SM/J females. F1 and F2 generations did not show significant differences in most of the phenotypes analyzed. In the contrast between maternal and non-maternal phases of F2 females, it seems females were less anxious in non-maternal phase. In the relationship between anxiety and weight gain among F2 females we observed that several ethological data show significant association with weight gain in some period of life of these females. However, the ethological variations do not seem to interfere in the offspring survival. QTL analysis revealed 11 individual QTLs associated to the phenotypes grooming, immobility, activity at center, and motor activity, that accounts between 5 and 9% of emotionality variation. Beside individual QTLs, we found a total of 88 epistatic QTLs involving the five evaluated phenotypes that together with the individual QTLs explain 24 to 53% of emotionality variation in postpartum females. The present study allowed the identification of putative candidate genes, as well as their relative size effects and patterns of gene action affecting mice emotionality. These results reveal that genetic architecture of emotionality of LG/J x SM/J dams is complex, since indicate the existence of many genes, including the interaction among them in a complex network of epistasis. Besides the genetic basis, is worth noted that environment also have a important impact in emotions through epigenetic mechanisms. / Em mamíferos, filhotes recém-nascidos necessitam de cuidados para que tenham sucesso em seu desenvolvimento. Esse sucesso está diretamente relacionado ao cuidado materno, cujas alterações na emocionalidade da mãe podem afetar o desenvolvimento dos filhotes nos estágios iniciais ou mesmo a própria emocionalidade dos filhotes na idade adulta. No presente estudo investigamos a emocionalidade no período materno, utilizando o teste de campo aberto, em fêmeas de camundongos SM/J, LG/J e gerações F1 e F2 deste intercruzamento, sendo a última também testada para fase não materna. Também averiguamos se a emocionalidade em fêmeas F2 estava associada com a variação do ganho em peso nestas fêmeas e com a viabilidade de sua progênie. Finalmente, utilizamos a análise de QTLs (Quantitative Trait Loci) com o intuito de estudar a arquitetura genética da emocionalidade na fase pós-parto. A análise etológica revela indícios de que fêmeas LG/J apresentam um maior nível de ansiedade quando comparadas com fêmeas SM/J. As gerações F1 e F2 não apresentaram diferenças significativas na maioria dos fenótipos analisados e no contraste entre fase materna e não materna para fêmeas F2, as últimas parecem ser menos ansiosa que as primeiras. Na relação entre ansiedade e ganho em peso entre as fêmeas F2, verificamos que vários dados etológicos estão significativamente associados com o ganho em peso em algum período da vida destas fêmeas. No entanto, as variações etológicas parecem não interferir na sobrevivência da progênie. A análise de QTL revelou 11 QTLs individuais associados aos fenótipos groming, imobilidade, atividade no centro e atividade motora, que respondem entre 5 a 9% da variação de emocionalidade. Além dos QTLs individuais, encontramos um total de 76 QTLs epistáticos envolvendo os cinco fenótipos avaliados, que juntamente com os QTLs individuais explicam de 24 a 53 % da variação de emocionalidade em fêmeas pós-parto. Este estudo permitiu a identificação de potenciais genes candidato, bem como o tamanho relativo dos efeitos do gene e os padrões de ação gênica afetando emocionalidade em camundongos. Esses resultados revelam que a arquitetura genética da emocionalidade de mães LG/J x SM/J é complexa, pois indica a existência de muitos genes, incluindo as interações entre eles em uma complexa rede de epistasia. Além da base genética, vale ressaltar que o ambiente também pode apresentar um grande impacto nas emoções por meio de mecanismos epigenéticos.

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