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O impacto da cirurgia bariátrica na função endotelial, variáveis ecocardiográficas e perfil inflamatório / The impact of the bariatric surgery on the endothelial function, echocardiography parameters, and inflammatory profileSaleh, Mohamed Hassan 02 June 2011 (has links)
Introdução: A Obesidade está relacionada ao risco aumentado de numerosas doenças, que podem levar à alteracão da função endotelial, do perfil inflamatório e de aspectos estruturais do coração. O tratamento cirúrgico tem sido a única alternativa para muitos pacientes obesos. Objetivo: Determinar o impacto da perda de peso observada após a cirurgia bariátrica na função endotelial, perfil inflamatório e variáveis ecocardiográficas. Métodos: Estudamos a função endotelial por meio da ultrassonografia de alta resolução, o perfil inflamatório mensurado pela PCR-us e alterações cardíacas avaliadas pelo ecocardiograma com Doppler em 47 pacientes antes e depois de serem submetidos à cirurgia bariátrica. Resultados: O grupo foi contituído por 93,8% de mulheres, com média de 41 anos. O tempo entre a cirurgia e o retorno para reavaliação foi de 10 meses, com perda de 33% de peso neste período (p<0,001). O índice de massa corpórea mediano era de 46,87 e passou para 31,6 (p<0,001). A vasodilatação endotélio-dependente avaliada por meio do ultrassom de alta resolução, mostrou melhora significativa após a cirurgia em população de não diabéticos e sem distúrbios hormonais, que apresentavam valores de média de 7,4% antes da cirurgia, para 18% após o procedimento (p<0,001), com diferença absoluta de 11,4%, mostrando a importância da perda de peso de forma rápida após a cirurgia bariátrica. Houve melhora da função diastólica avaliada pela ecocardiografia em 18 pacientes (72%) que apresentavam disfunção diastólica grau I antes da cirurgia, passaram a ter função diastólica normal no pós-operatório. Ocorreu redução da mediana no espessamento médio-intimal das artérias carótidas de 0,8mm para 0,5mm (p<0,001) após a cirurgia, e também das taxas séricas de PCR-us que passaram da mediana de 0,83mg/dL para 0,18mg/dL (p<0,001). / Introduction: Obesity is related to a high risk of several diseases, which might lead to endothelial dysfunction, inflammatory profile dysfunction as well as structural heart alterations. Surgery has been the only treatment for such patients. Aims: To determine the impact of weight loss after bariatric surgery over the endothelium function, inflammatory profile, and echocardiography parameters. Methods: Endothelial function was assessed by high-resolution ultrasound, inflammatory profile was measured by PCR-us, and heart changes were assessed by Doppler echocardiography in 47 patients before and after bariatric surgery. Results: Forty-seven obese adults were examined before and 10 months after bariatric surgery having lost 33% of their original weight (p<0.001). The BMI (body mass index) was 46.87 (kg/m2) and turned to 31.6 (kg/m2) (p<0.001). Median age of the study population was 41 years old, most of which were women (93%). The flow-mediated dilation assessed by high-resolution ultrasound showed significant improvement after surgery in this non-diabetic population. Measures of FMD (flow-mediated dilation) changed from 7.4% to 18% (p<0.001) after bariatric surgery. The diastolic function was improved in 18 patients (72%), who had level I diastolic dysfunction, as assessed by Doppler echocardiography. There was regression of CIMT (carotid artery intima-media thickness) from 0.8 mm to 0.5mm (p<0.001). The PCR-us rate changed from 0.83mg/dL to 0.18mg/dL (p<0.001).
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Influência do exercício físico nas lipoproteínas e no endotélio de pacientes com síndrome metabólica / Role of exercise in lipoproteins and in the endothelium of patients with metabolic syndromeCasella Filho, Antonio 21 September 2007 (has links)
A disfunção endotelial é um dos componentes básicos tanto da origem como das complicações de algumas doenças cardiovasculares, principalmente aquelas devidas a aterosclerose. Fatores de risco que compõe a Síndrome Metabólica (SMet) interferem na integridade endotelial por causarem marcante estresse oxidativo e conseqüente disfunção endotelial. Os benefícios de um treinamento físico de longa duração sobre o endotélio e sobre a concentração das lipoproteínas já são conhecidos. Entretanto, ainda restam lacunas de conhecimento dos efeitos que um treinamento de curta duração produziria em pacientes portadores de Síndrome Metabólica. Para elucidarmos este assunto, estudamos 40 indivíduos sedentários sendo 30 portadores de SMet e 10 normais para controle. Vinte dos pacientes com SMet (10 mulheres e 10 homens) realizaram treinamento físico (TF) aeróbio de moderada intensidade, em bicicleta ergométrica, por um período de 3 meses. A reatividade vascular e testes funcionais in vitro das lipoproteínas HDL e LDL foram realizados antes e depois do TF. Os resultados indicam melhora na unção endotelial, porém sem mudanças do índice de massa corpórea e dos níveis lipídicos. Houve redução da circunferência abdominal e dos níveis de Triglicérides. Os testes funcionais revelaram que, apesar de não terem ocorrido alterações na concentração, houve melhora funcional das lipoproteínas. Portanto, exercício de curta duração melhora a funcionabilidade endotelial e das lipoproteínas. / Endothelial dysfunction is one of the basic components of origin and complications of some cardiovascular diseases, especially those consequent to atherosclerosis. Risk factors that compose the Metabolic Syndrome (MetS) modify the endothelial integrity causing significant oxidative stress and consequent endothelial dysfunction. The long-term exercise training benefits in lipoproteins concentration and endothelium are already known. However, the effects of short-term training in endothelial function and in LDL, HDL quantitative and functional profile are still doubtful, especially in patients with MetS. To address this issue, we studied 40 sedentary persons, 30 with MetS and 10 controls. Twenty of those with MetS (10 women and 10 men) were subjected to a 3 times/week moderate intensity controlled training load for 3 months on a bicycle ergometer. Vascular reactivity and in vitro HDL, LDL functional laboratorial tests were analyzed before and after the training. The results revealed that exercise training improved the endothelial function. There was no significant change in body mass index, but some reduction in the abdominal circumference was observed. Total cholesterol and lipoprotein concentrations were not affected by exercise, but triglyceride levels were reduced and lipoprotein subfractions functional tests significantly improved. Therefore, short-term exercise improves endothelium and lipoprotein functionability.
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Influência do exercício físico nas lipoproteínas e no endotélio de pacientes com síndrome metabólica / Role of exercise in lipoproteins and in the endothelium of patients with metabolic syndromeAntonio Casella Filho 21 September 2007 (has links)
A disfunção endotelial é um dos componentes básicos tanto da origem como das complicações de algumas doenças cardiovasculares, principalmente aquelas devidas a aterosclerose. Fatores de risco que compõe a Síndrome Metabólica (SMet) interferem na integridade endotelial por causarem marcante estresse oxidativo e conseqüente disfunção endotelial. Os benefícios de um treinamento físico de longa duração sobre o endotélio e sobre a concentração das lipoproteínas já são conhecidos. Entretanto, ainda restam lacunas de conhecimento dos efeitos que um treinamento de curta duração produziria em pacientes portadores de Síndrome Metabólica. Para elucidarmos este assunto, estudamos 40 indivíduos sedentários sendo 30 portadores de SMet e 10 normais para controle. Vinte dos pacientes com SMet (10 mulheres e 10 homens) realizaram treinamento físico (TF) aeróbio de moderada intensidade, em bicicleta ergométrica, por um período de 3 meses. A reatividade vascular e testes funcionais in vitro das lipoproteínas HDL e LDL foram realizados antes e depois do TF. Os resultados indicam melhora na unção endotelial, porém sem mudanças do índice de massa corpórea e dos níveis lipídicos. Houve redução da circunferência abdominal e dos níveis de Triglicérides. Os testes funcionais revelaram que, apesar de não terem ocorrido alterações na concentração, houve melhora funcional das lipoproteínas. Portanto, exercício de curta duração melhora a funcionabilidade endotelial e das lipoproteínas. / Endothelial dysfunction is one of the basic components of origin and complications of some cardiovascular diseases, especially those consequent to atherosclerosis. Risk factors that compose the Metabolic Syndrome (MetS) modify the endothelial integrity causing significant oxidative stress and consequent endothelial dysfunction. The long-term exercise training benefits in lipoproteins concentration and endothelium are already known. However, the effects of short-term training in endothelial function and in LDL, HDL quantitative and functional profile are still doubtful, especially in patients with MetS. To address this issue, we studied 40 sedentary persons, 30 with MetS and 10 controls. Twenty of those with MetS (10 women and 10 men) were subjected to a 3 times/week moderate intensity controlled training load for 3 months on a bicycle ergometer. Vascular reactivity and in vitro HDL, LDL functional laboratorial tests were analyzed before and after the training. The results revealed that exercise training improved the endothelial function. There was no significant change in body mass index, but some reduction in the abdominal circumference was observed. Total cholesterol and lipoprotein concentrations were not affected by exercise, but triglyceride levels were reduced and lipoprotein subfractions functional tests significantly improved. Therefore, short-term exercise improves endothelium and lipoprotein functionability.
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O impacto da cirurgia bariátrica na função endotelial, variáveis ecocardiográficas e perfil inflamatório / The impact of the bariatric surgery on the endothelial function, echocardiography parameters, and inflammatory profileMohamed Hassan Saleh 02 June 2011 (has links)
Introdução: A Obesidade está relacionada ao risco aumentado de numerosas doenças, que podem levar à alteracão da função endotelial, do perfil inflamatório e de aspectos estruturais do coração. O tratamento cirúrgico tem sido a única alternativa para muitos pacientes obesos. Objetivo: Determinar o impacto da perda de peso observada após a cirurgia bariátrica na função endotelial, perfil inflamatório e variáveis ecocardiográficas. Métodos: Estudamos a função endotelial por meio da ultrassonografia de alta resolução, o perfil inflamatório mensurado pela PCR-us e alterações cardíacas avaliadas pelo ecocardiograma com Doppler em 47 pacientes antes e depois de serem submetidos à cirurgia bariátrica. Resultados: O grupo foi contituído por 93,8% de mulheres, com média de 41 anos. O tempo entre a cirurgia e o retorno para reavaliação foi de 10 meses, com perda de 33% de peso neste período (p<0,001). O índice de massa corpórea mediano era de 46,87 e passou para 31,6 (p<0,001). A vasodilatação endotélio-dependente avaliada por meio do ultrassom de alta resolução, mostrou melhora significativa após a cirurgia em população de não diabéticos e sem distúrbios hormonais, que apresentavam valores de média de 7,4% antes da cirurgia, para 18% após o procedimento (p<0,001), com diferença absoluta de 11,4%, mostrando a importância da perda de peso de forma rápida após a cirurgia bariátrica. Houve melhora da função diastólica avaliada pela ecocardiografia em 18 pacientes (72%) que apresentavam disfunção diastólica grau I antes da cirurgia, passaram a ter função diastólica normal no pós-operatório. Ocorreu redução da mediana no espessamento médio-intimal das artérias carótidas de 0,8mm para 0,5mm (p<0,001) após a cirurgia, e também das taxas séricas de PCR-us que passaram da mediana de 0,83mg/dL para 0,18mg/dL (p<0,001). / Introduction: Obesity is related to a high risk of several diseases, which might lead to endothelial dysfunction, inflammatory profile dysfunction as well as structural heart alterations. Surgery has been the only treatment for such patients. Aims: To determine the impact of weight loss after bariatric surgery over the endothelium function, inflammatory profile, and echocardiography parameters. Methods: Endothelial function was assessed by high-resolution ultrasound, inflammatory profile was measured by PCR-us, and heart changes were assessed by Doppler echocardiography in 47 patients before and after bariatric surgery. Results: Forty-seven obese adults were examined before and 10 months after bariatric surgery having lost 33% of their original weight (p<0.001). The BMI (body mass index) was 46.87 (kg/m2) and turned to 31.6 (kg/m2) (p<0.001). Median age of the study population was 41 years old, most of which were women (93%). The flow-mediated dilation assessed by high-resolution ultrasound showed significant improvement after surgery in this non-diabetic population. Measures of FMD (flow-mediated dilation) changed from 7.4% to 18% (p<0.001) after bariatric surgery. The diastolic function was improved in 18 patients (72%), who had level I diastolic dysfunction, as assessed by Doppler echocardiography. There was regression of CIMT (carotid artery intima-media thickness) from 0.8 mm to 0.5mm (p<0.001). The PCR-us rate changed from 0.83mg/dL to 0.18mg/dL (p<0.001).
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Estudo da integridade arterial em pacientes com coarctação da aorta, antes e após aortoplastia com implante de stent / Assessment of arterial integrity in patients with coarctation of the aorta, before and after stentingJesus, Carlos Alberto de 08 April 2015 (has links)
A expectativa de vida após correção cirúrgica da coarctação da aorta (CoAo) permanece menor que a da população geral, sendo que a maioria das mortes tardias se deve a complicações cardiovasculares, tais como: recoarctação, hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença coronária, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC) e morte súbita. Já se demonstrou que pacientes com CoAo têm estrutura e função arterial anormais, o que pode persistir mesmo após correção cirúrgica e ser responsável pela morbi-mortalidade tardias. Há pouca informação na literatura em relação ao possível remodelamento arterial após aortoplastia. O objetivo primário desse estudo foi avaliar os efeitos imediatos e após 1 ano da aortoplastia com implante de stent na reatividade e rigidez arteriais, e na espessura do complexo médiointimal (EMI). O objetivo secundário foi correlacionar os achados evolutivos da reatividade, rigidez e espessura médiointimal arteriais entre si. Vinte e um pacientes com idade mediana de 15 anos (8-39 anos) foram estudados antes da aortoplastia e após a intervenção (1 dia, 6 meses e 1 ano). A dilatação fluxo-mediada (DFM), a dilatação induzida por nitrato na artéria braquial esquerda, a velocidade da onda de pulso (VOP) carotídea, e a EMI carotídea e na artéria subclávia direita foram estudadas por meio do ultrassom. Antes do tratamento percutâneo, os pacientes apresentaram dilatação fluxo-mediada (DFM) (3,50 ± 2,01% vs 17,50 ± 3,20%, p<0,0001) e dilatação induzida por nitrato (12,51±3,66% vs 28,44 ± 6,85%, p<0,0001) prejudicadas, VOP aumentada (5,40 ± 0,79 m/s vs 4,32 ± 0,54 m/s, p<0,0001) e EMI em carótidas (0,59 ± 0,09 mm vs 0,49 ± 0,04mm, p<0,0001) e artéria subclávia direita aumentadas (1,20 ± 0,25mm vs 0,69 ± 0,16 mm, p<0,0001). Um ano após aortoplastia, não houve melhora significativa na DFM (3,61±1,86%), dilatação induzida por nitrato (12,80±3,53%), rigidez arterial (5,25 ± 0,77 m/s), EMI carotídea (0,59 ± 0,11 mm) ou EMI da artéria subclávia direita (1,21 ± 0,28 mm). Não houve correlação linear entre rigidez arterial, EMI e DFM. Pacientes submetidos à aortoplastia com balão e implante de stent não apresentaram melhora da reatividade arterial, rigidez arterial e EMI. Não houve correlação da rigidez arterial, EMI e DFM entre si. / Life expectancy after surgical repair of aortic coarctation (CoA) remains lower than general population and the majority of late deaths are due to cardiovascular complications, such as recoarctation, systemic arterial hypertension (SAH), coronary artery disease, heart failure, stroke and sudden death. It has been shown that patients with CoA have abnormal arterial structure and function, which may persist even after surgery and may be responsible for late morbidity and mortality. There is little information regarding arterial remodeling after angioplasty. The primary objective of this study was to evaluate immediate and one year results after aortic stenting on arterial reactivity and stiffness and intima-media thickness (IMT). The secondary objective was to correlate arterial reactivity, arterial stiffness and IMT. Twenty-one patients with a median age of 15 years (8-39 years) were studied before and after aortic stenting (1 day, 6 months and 1 year). The flow-mediated dilation (FMD) and nitrate-mediated dilation in left brachial artery, pulse wave velocity (PWV), carotid IMT and right subclavian artery IMT were studied by ultrasound. Before the percutaneous treatment, the patients had impaired FMD (3.50 ± 2.01% vs. 17.50 ± 3.20%, p<0.0001) and nitrate-mediated dilation (12.51 ± 3.66% vs. 28.44 ± 6.85%, p<0.0001), increased PWV (5.40 ± 0.79m/s vs. 4.32 ± 0.54m/s, p<0.0001), increased both carotid IMT (0.59 ± 0.09mm vs. 0.49 ± 0,04mm, p<0.0001) and right subclavian artery IMT (1.20 ± 0.25mm vs. 0.69 ± 0 16mm p <0.0001). One year after angioplasty, there was no significant improvement in FMD (3.61 ± 1.86%), nitrate-mediated dilation (12.80 ± 3.53%), arterial stiffness (5.25 ± 0.77 m/s), carotid IMT (0.59 ± 0.11mm) or right subclavian artery IMT (1.21 ± 0.28 mm). There was no linear correlation between arterial stiffness, IMT and FMD. Patients undergoing balloon angioplasty and stenting showed no improvement in arterial reactivity, arterial stiffness and IMT. There was no correlation among arterial stiffness, IMT and FMD.
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Estudo da integridade arterial em pacientes com coarctação da aorta, antes e após aortoplastia com implante de stent / Assessment of arterial integrity in patients with coarctation of the aorta, before and after stentingCarlos Alberto de Jesus 08 April 2015 (has links)
A expectativa de vida após correção cirúrgica da coarctação da aorta (CoAo) permanece menor que a da população geral, sendo que a maioria das mortes tardias se deve a complicações cardiovasculares, tais como: recoarctação, hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença coronária, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC) e morte súbita. Já se demonstrou que pacientes com CoAo têm estrutura e função arterial anormais, o que pode persistir mesmo após correção cirúrgica e ser responsável pela morbi-mortalidade tardias. Há pouca informação na literatura em relação ao possível remodelamento arterial após aortoplastia. O objetivo primário desse estudo foi avaliar os efeitos imediatos e após 1 ano da aortoplastia com implante de stent na reatividade e rigidez arteriais, e na espessura do complexo médiointimal (EMI). O objetivo secundário foi correlacionar os achados evolutivos da reatividade, rigidez e espessura médiointimal arteriais entre si. Vinte e um pacientes com idade mediana de 15 anos (8-39 anos) foram estudados antes da aortoplastia e após a intervenção (1 dia, 6 meses e 1 ano). A dilatação fluxo-mediada (DFM), a dilatação induzida por nitrato na artéria braquial esquerda, a velocidade da onda de pulso (VOP) carotídea, e a EMI carotídea e na artéria subclávia direita foram estudadas por meio do ultrassom. Antes do tratamento percutâneo, os pacientes apresentaram dilatação fluxo-mediada (DFM) (3,50 ± 2,01% vs 17,50 ± 3,20%, p<0,0001) e dilatação induzida por nitrato (12,51±3,66% vs 28,44 ± 6,85%, p<0,0001) prejudicadas, VOP aumentada (5,40 ± 0,79 m/s vs 4,32 ± 0,54 m/s, p<0,0001) e EMI em carótidas (0,59 ± 0,09 mm vs 0,49 ± 0,04mm, p<0,0001) e artéria subclávia direita aumentadas (1,20 ± 0,25mm vs 0,69 ± 0,16 mm, p<0,0001). Um ano após aortoplastia, não houve melhora significativa na DFM (3,61±1,86%), dilatação induzida por nitrato (12,80±3,53%), rigidez arterial (5,25 ± 0,77 m/s), EMI carotídea (0,59 ± 0,11 mm) ou EMI da artéria subclávia direita (1,21 ± 0,28 mm). Não houve correlação linear entre rigidez arterial, EMI e DFM. Pacientes submetidos à aortoplastia com balão e implante de stent não apresentaram melhora da reatividade arterial, rigidez arterial e EMI. Não houve correlação da rigidez arterial, EMI e DFM entre si. / Life expectancy after surgical repair of aortic coarctation (CoA) remains lower than general population and the majority of late deaths are due to cardiovascular complications, such as recoarctation, systemic arterial hypertension (SAH), coronary artery disease, heart failure, stroke and sudden death. It has been shown that patients with CoA have abnormal arterial structure and function, which may persist even after surgery and may be responsible for late morbidity and mortality. There is little information regarding arterial remodeling after angioplasty. The primary objective of this study was to evaluate immediate and one year results after aortic stenting on arterial reactivity and stiffness and intima-media thickness (IMT). The secondary objective was to correlate arterial reactivity, arterial stiffness and IMT. Twenty-one patients with a median age of 15 years (8-39 years) were studied before and after aortic stenting (1 day, 6 months and 1 year). The flow-mediated dilation (FMD) and nitrate-mediated dilation in left brachial artery, pulse wave velocity (PWV), carotid IMT and right subclavian artery IMT were studied by ultrasound. Before the percutaneous treatment, the patients had impaired FMD (3.50 ± 2.01% vs. 17.50 ± 3.20%, p<0.0001) and nitrate-mediated dilation (12.51 ± 3.66% vs. 28.44 ± 6.85%, p<0.0001), increased PWV (5.40 ± 0.79m/s vs. 4.32 ± 0.54m/s, p<0.0001), increased both carotid IMT (0.59 ± 0.09mm vs. 0.49 ± 0,04mm, p<0.0001) and right subclavian artery IMT (1.20 ± 0.25mm vs. 0.69 ± 0 16mm p <0.0001). One year after angioplasty, there was no significant improvement in FMD (3.61 ± 1.86%), nitrate-mediated dilation (12.80 ± 3.53%), arterial stiffness (5.25 ± 0.77 m/s), carotid IMT (0.59 ± 0.11mm) or right subclavian artery IMT (1.21 ± 0.28 mm). There was no linear correlation between arterial stiffness, IMT and FMD. Patients undergoing balloon angioplasty and stenting showed no improvement in arterial reactivity, arterial stiffness and IMT. There was no correlation among arterial stiffness, IMT and FMD.
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