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Flora epífita vascular representativa de bosque montano y de llanura amazónica del Parque Nacional Yanachaga Chemillén (Oxapampa, Pasco)Acuña Tarazona, Margoth Elizabeth January 2012 (has links)
La diversidad y la distribución de las epífitas vasculares fueron estudiadas en un bosque montano y un bosque de llanura amázonica del Parque Nacional Yanachaga Chemillén (Oxapampa-Pasco) en los meses de setiembre-octubre 2009 y abril 2010. Se seleccionaron dos forofitos en cada bosque, para la colecta y evaluación de epífitas en cada forofito se utilizó cuerdas mediante la técnica de impulso corporal modificado, cada forofito fue dividido en las cincos zonas de Johansson, se anotó las especies y el número de individuos. Un total de 204 especies epífitas y 1922 individuos fueron registrados, el bosque montano incluyó 75 especies y 924 individuos, mientras que el bosque de llanura amazónica presentó mayor riqueza, 132 especies y 998 individuos. Orchidaceae, Araceae y Dryopteridaceae fueron las familias con mayor riqueza y abundancia. La diversidad de las epífitas mostró diferencia entre los bosques, el bosque de llanura amazónica presentó la mayor diversidad. El patrón de distribución vertical fue diferente en ambos bosques, las zonas del dosel Z3 y Z4 fueron las áreas más ricas en especies en el bosque montano, mientras que la zona del tronco Z2 y del dosel Z5 fueron las áreas más ricas en especies en el bosque de llanura amazónica. Además las orquídeas fueron más comunes en el dosel en ambos bosques y las aráceas en los troncos del bosque de llanura amazónica. Las principales familias del grupo de Pteridofitas, Dryopteridaceae, Polypodiaceae e Hymenophyllaceae se registraron en las cincos zonas.
Palabras claves: Diversidad, Distribución vertical, Orchidaceae, Araceae, Dryopteridaceae, Perú. / The diversity and distribution of vascular epiphytes were studied in a montane forest and in a lowland forest of Parque Nacional Yanachaga Chemillén (Oxapampa-Pasco) in the months September-October 2009 and April 2010. Two phorophytes were selected and sampled using rope across the “impulso corporal modificado” technique, and each one was divided into five zones following Johansson (1974), were record the species and number of individuals epiphytes. A total of 204 epiphytes vascular and 1922 individuals, the montane forest recorded 75 species y 1923 individuals whereas in the lowland forest were the most specious, 132 species and 998 individuals. Orchidaceae, Araceae and Dryopteridaceae were the most speciose and abundant families. Epiphyte diversity showed difference between forests, lowland forest presented the highest diversity. The vertical distribution patterns was different between forests, the canopy zones Z3 y Z4 were the most speciose in the montane forest and the trunk zone Z2 y canopy zone Z5 were the most speciose and abundant. Also the orchids were most common in canopy zones in both forests whereas the aroids were predominant in trunk zones in the lowland forest. The principal pteridophytes families Dryopteridaceae, Polypodiaceae and Hymenophyllaceae were recorded in five zones.
Key Words: Diversity, Vertical Distribution, Orchidaceae, Araceae, Dryopteridaceae, Perú. / Tesis
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Epífitas vasculares em florestas alagáveis de várzeas e igapós de águas pretas da Amazônia Central: padrões de riqueza, composição, diversidade e distribuição de espécies / Vascular epiphytes in várzeas and black-water igapós flooding forests in Central Amazon: richness, composition, diversity, and species distribution patternsQuaresma, Adriano Costa 28 July 2017 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-08-10T19:04:23Z
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Previous issue date: 2017-07-28 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Vascular epiphytes are important elements of the canopy of tropical forests, however,
studies focused on the epiphytic component are scarce, most of all in Amazonian
flooding forests. This hampers the inclusion of such plant group in conservation action
plans and obscures the understanding on the dynamics of flooding ecosystems. In
várzea and igapó forests in Central Amazon, we investigates 1121 individuals and
approximately 242 arboreal species, from which 343 trees hosted 2922 individuals
belonging to 96 species of vascular epiphytes, classified into 59 genera and 13 families.
The várzea forest was the more diverse and presented more than the double of species
found in igapó forests. Only 15.6% of the species were common to both environments,
demonstrating that várzea and igapó contrast in their epiphytes richness and
composition. The beta diversity in these environments is mainly generated by species
turnover instead of nestedness. The analyses of alpha diversity revealed that tree
diameter is positively correlated with epiphyte diversity in both environments,
meanwhile, the arboreal and epiphytic diversity are not correlated. On the other hand,
distribution analysis showed that, in várzea, epiphytes are horizontally distributed
according to tree diameter, while in igapó the horizontal distribution of epiphytes seems
to be influenced by the preference of epiphytes in colonizing specific tree species. The
analyses of vertical distribution by ecological zones showed that in both várzea and
igapó, the inner canopy presented higher species richness. Analyses of distribution
using epiphyte height in relation to the soil along with tree diameter showed group of
species that have their distribution determined by these two factors and that this pattern
seems to reflect the physiology of each group. Our discoveries also show that,
exclusively in igapó forests, the flooding cycle influences a great part of the patterns of
richness and distribution of epiphytes. The flooding limits the occurrence of species
where the tree is submerged, hampering specialized species to occupy the basal portion
of the tree. Water level also secondarily influences the horizontal distribution of
epiphytes in igapó, because it determines the distribution of trees that are preferred by
epiphytes, it also seems to influence in the vertical distribution as it promotes a vertical
displacement of epiphyte richness to the higher parts of the trees. We discuss that the
epiphytic flora in várzea and igapó have richness patterns similar to the arboreal
component of these environments, with a low similarity and the flooding influencing
patterns of species richness and distribution. We suggest that other studies should be
conducted in other várzea and igapó forests to verify if such patterns are consistent
along the great Amazonian floodplain. Finally, the results we present here shed light on
ecological and biogeographical patterns for epiphytes in the Amazon and will help in
future conservation plans of epiphytes and flooding ecosystems, more and more
threatened by anthropogenic actions. / Epífitas vasculares constituem parte importante do dossel das florestas tropicais, no
entanto, estudos com foco no componente epifítico são escassos, sobretudo em florestas
alagáveis na Amazônia. Isso dificulta a inclusão desse grupo de plantas em estratégias
de conservação e também obscurece o próprio entendimento da dinâmica e
funcionamento dos ecossistemas alagáveis. Em florestas de várzeas e igapós da
Amazônia central, investigamos 1.121 indivíduos e 242 espécies arbóreas, das quais
343 (30,5%) árvores hospedaram 2.922 indivíduos e 96 espécies de epífitas vasculares,
distribuídas em 59 gêneros e 13 famílias. A floresta de várzea foi mais rica e apresentou
mais que o dobro de espécies de epífitas que a floresta de igapó. Apenas 15,6 % das
espécies foram compartilhadas entre os ambientes, evidenciando que ambientes de
várzeas e igapós são contrastantes em sua riqueza e composição de epífitas. As análises
de alpha diversidade revelaram que o diâmetro da árvore se correlaciona positivamente
com a diversidade de epífitas nos dois ambientes e, ao contrário, a diversidade arbórea
não se correlacionou com a diversidade de epífitas. A diversidade beta entre várzea e
igapó é gerada principalmente pela substituição das espécies e não pelo aninhamento.
Por outro lado, as análises de distribuição mostraram que, na várzea, epífitas se
distribuem horizontalmente de acordo com o diâmetro da árvore, ao passo que no igapó,
a preferência de epífitas por espécies arbóreas específicas parece exercer maior
influência na distribuição horizontal das espécies. As análises de distribuição vertical
por zonas ecológicas mostraram que, tanto em várzea como em igapó, a copa interior
das árvores apresenta maior riqueza de espécies. Análises de distribuição utilizando a
altura da epífita em relação ao solo, junto com o diâmetro da árvore, revelaram grupos
de espécies que têm suas distribuições determinadas por esses dois parâmetros, que
parecem se relacionar à fisiologia de cada grupo. Nossos achados também mostram que,
exclusivamente em florestas de igapó, a inundação influencia grande parte dos padrões
de riqueza e distribuição de epífitas, pois limita a ocorrência de espécies na porção onde
a árvore é inundada, impedindo a ocorrência de grupos especializados em ocupar a parte
basal das árvores. Isto influencia secundariamente a distribuição horizontal, pois
determina a distribuição de árvores que são preferidas por epífitas, e parece influenciar a
distribuição vertical promovendo um deslocamento da riqueza de epífitas para as partes
mais altas das árvores. Argumentamos que a flora epifítica entre várzeas e igapós possui
padrões de riqueza similares aos encontrados para a flora arbórea, com uma baixa
similaridade de espécies e com a inundação influenciando seus padrões de riqueza e
distribuição. Sugerimos que outras pesquisas sejam desenvolvidas em mais áreas de
várzeas e igapós para verificar se esses padrões são consistentes ao longo da grande
planície de inundação Amazônica. Finalmente, os resultados apresentados esclarecem
padrões ecológicos e biogeográficos para epífitas na Amazônia e ajudam em futuros
planos de conservação de epífitas e de ecossistemas alagáveis, cada vez mais ameaçados
por ações antrópicas.
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Distribuição espacial de epífitas vasculares na Amazônia CentralSilva, Jefferson José Valsko da 28 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo teve como objetivo caracterizar a distribuição espacial (horizontal e vertical) de epífitas vasculares ao longo duas cotas altitudinais de 57 e 67 metros de altitude ao nível do mar de uma vertente na Floresta Ombrófila Densa na Amazônia Central, situada Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé na zona rural no município de Manaus, à margem esquerda do rio Negro, aproximadamente 25km em linha reta do centro da cidade, a uma altitude média 20m acima do nível do mar. Para a amostragem da área foi utilizado o método de ponto-quadrante, abrangendo 1,076 ha. O componente epifítico foi quantificado em 32 forófitos com (DAP ≥30 cm) com presença de epífitas. Foi classificada como CoA (cota alta com altitude de 67 m) e CoB (cota baixa com altitude de 57m). No estudo da distribuição horizontal as epífitas foram classificadas de acordo com sua característica de fixação ao substrato (hemiepífitas e holoepífitas), também foi analisada seu tipo de dispersão (zoocórica ou anemocórica). Para o estudo da distribuição vertical, os forófitos foram divididos em quatro zonas de estratificação vertical. Para o levantamento das epífitas foi utilizado o método de escalada com o auxílio de equipamento de rapel. O agrupamento vegetativo de uma espécie de epífita foi determinado como 1 indivíduo . Todo o material fertil coletado foi herborizado e depositado no Herbário da Universidade Federal do Amazonas (HUAM). Para verificar se havia diferença da composição de epífitas entre as cotas altimétricas (distribuição horizontal) foi utilizado análises de agrupamento PCA, Two-way Cluster Analysis e Twinspan no programa PCORD 6. Já para a análise de distribuição vertical foi utilizada análise de similaridade (Cluster Analysis) e Análise de Correspondência Retificada ou DCA (Detrended Correspondence Analysis), também pelo PCORD 6. No levantamento total, foram encontradas 36 espécies de epífitas em 9 famílias. Orchidaceae e Araceae foram as que apresentaram maior riqueza, sendo que Codonanthe crassifolia (Gesneriaceae) foi a espécie que obteve maior número de indivíduos. Nesse estudo foi encontrado uma maior porcentagem de epífitas com o hábito holoepifítico (67%) e com dispersão de sementes do tipo anemocórica (53%) Os resultados das análises multivariadas mostram uma distinção das duas cotas altimétricas, dividindo-a em cota alta (CoA) e cota baixa (CoB). A riqueza de epífitas das cotas altimétricas foi de (H = 2,87017) para a CoB e (H = 2,11417) para a CoA. Houve um maior porcentagem de espécies anemocóricas (59%) na CoB e um maior maior porcentagem de espécies zoocóricas (66%) na CoA, confirmando que existe diferença na composição de epífitas em diferentes cotas altimétricas na Amazônia Central. Entretanto na distribuição vertical a zona 3 foi a mais abundante em número de indivíduos e, posteriormente, a ela foi a zona 2, porem com um maior índice de (H =2,83164). Apesar da porcentagem de explicação das análises de similaridade e DCA de ambas as cotas serem baixas, indicou que a CoA apresenta-se uma distribuição vertical mais significativa, podendo estar relacionada com a alta umidade e luminosidade nesse ambiente. Já para a CoB, a análise de similaridade indicou formação de gradiente para a distribuição vertical. Isso pode ter ocorrido pelo fato da pouca entrada de luz nesse ambiente e a alta umidade que parece estar agindo de forma semelhante nas quatro zonas de estratificação, podendo alguns indivíduos estabelecerem em alturas diferentes da sua preferência. Apesar disso, observou-se que as zonas 1 e 2 apresentavam semelhanças, ocorrendo o mesmo para as zonas 3 e 4. Contudo o estudo da distribuição espacial das epífitas na Amazônia Central pode estar relacionado com os fatores abióticos umidade e luminosidade que foi percebido em cada ambiente.
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Comunidade epifítica vascular do Parque Estadual da Serra Furada, sul de Santa CatarinaPadilha, Peterson Teodoro 23 July 2014 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais. / The Atlantic Forest biome is a complex assemblage of tropical ecosystems with a unique importance for harboring a representative part of the Brazilian and global biodiversity. Vascular epiphytes, an almost exclusive category of tropical forests, represent approximately 10% of all vascular plants and may achieve more than 25% of the species in countries with this type of formation. The purpose of this study was to carry out a floristic and structural survey of vascular epiphytes, including spatial distribution, in the Serra Furada State Park (SFSP), a conservation unit located in the South of Santa Catarina State, Southern Brazil. Epiphytic species were sampled along seven transects established along an elevation gradient in the SFSP. Each transect comprised five point-centered quadrants, were the nearest tree with a DBH ≥ 10cm was considered as a sample unit. Each tree was further divided into two vertical zones, trunk and crown, where the presence of epiphytes was registered. Additional sampling was performed by a “walking method” across the forest, in order to provide a more complete floristic list. Absolute and relative frequency on trees, trunks and crowns were estimated as structural parameters, and an importance value was then calculated to provide a general species ordination. Diversity and evenness were estimated by the Shannon and Pielou indexes, respectively. Data analysis comprised a chi-square (χ²) test to compare observed and expected frequency on trunks and crowns, a correlation analysis to compare tree size and epiphytic richness, and a correspondence analysis (CA) to detect the spatial patterns of the seven sampled transects. As a result, 115 species of vascular epiphytes were registered, 85 in the phytosociological survey and 30 in the additional walking method in the forest. Orchidaceae was the richest family, with 38 species, followed by Bromeliaceae and Polypodiaceae, with 23 and 14 species, respectively. The most diversified genera, with five or more species, were Vriesea (10), Epidendrum (6), Peperomia (5) and Tillandsia (5). Ecological categories included 94 species (81.73%) of true epiphytes, while the most frequent pollination and dispersion strategies were entomophilous (66.66%) and anemochorous (56.52%), respectively. Species frequency and richness showed significant differences between trunks and crowns, reflecting higher values in the most favorable crown environment. Correlation coefficients showed a significant increase of species richness according to height and DBH of phorophytes. The Shannon index of diversity of the SFSP epiphytic community was 3.81 and the Pielou index of evenness was 0.85. These values indicate a relative high diversity in comparison to other studies carried out in South Brazil. Correspondence analysis indicated three transect groups according to elevation, but most probably influenced by edge effect and stream proximity and distance. Although the number of studies concerning vascular epiphytes is increasing in recent times, the present study greatly contributes to the knowledge of this life-form in Southern Santa Catarina, where epiphytes have been mostly omitted in floristic studies. / O bioma Mata Atlântica é um conjunto complexo de ecossistemas tropicais com importância ímpar para abrigar uma parte representativa da biodiversidade brasileira e mundial. Os epífitos vasculares, uma categoria quase exclusiva das florestas tropicais, representam aproximadamente 10% de todas as plantas vasculares, podendo atingir mais de 25 % das espécies em países com este tipo de formação. O objetivo deste estudo foi realizar levantamento florístico e estrutural de epífitos vasculares, incluindo a distribuição espacial, no Parque Estadual da Serra Furada (PESF), uma unidade de conservação localizada no sul do Estado de Santa Catarina, sul do Brasil. As espécies epifíticas foram amostradas em seis transectos estabelecidos ao longo de um gradiente de altitude no PESF. Em cada transecto foram demarcados cinco pontos quadrantes centrados, sendo consideradas as árvores mais próximas com DAP ≥ 10 cm como uma unidade amostral. Cada árvore foi dividida em duas zonas verticais, fuste e copa, onde a presença de epífitos foi registrada. Amostragem adicional foi realizada pelo método de caminhamento pela floresta, a fim de fornecer uma lista florística mais completa. Foram estimados, como parâmetros estruturais, as frequências absoluta e relativa em árvores, troncos e copas, e o valor de importância, calculados para fornecer uma ordenação das espécies em geral. A diversidade e equabilidade foram estimados pelos índices de Shannon e Pielou, respectivamente. A análise dos dados incluiu um teste quiquadrado (χ²) para comparar a frequência observada e a esperada em troncos e copas, uma análise de correlação para comparar o tamanho da árvore e a riqueza de epífitos, e uma análise de correspondência (AC) para detectar os padrões espaciais dos seis locais amostrados. Como resultado, 115 espécies de epífitos vasculares foram registrados, 85 no levantamento fitossociológico e 30 no método de caminhamento na floresta. Orchidaceae foi a família mais rica, com 38 espécies, seguido de Bromeliaceae e Polypodiaceae, com 23 e 14 espécies, respectivamente. Os gêneros mais diversos, com cinco ou mais espécies, foram Vriesea (10), Epidendrum (6), Peperomia (5) e Tillandsia (5). As categorias ecológicas incluiram 94 espécies (81,73%) de holoepífitos verdadeiros, enquanto que as estratégias de polinização e dispersão mais frequentes foram entomofilia (66,66%) e anemocoria (56,52%), respectivamente. A frequência e riqueza de espécies mostraram diferenças significativas entre fustes e copas, com valores mais elevados na copa, apontando como ambiente favorável. Os coeficientes de correlação mostraram aumento significativo da riqueza de espécies de acordo com a altura e DAP de forófitos. O índice de diversidade de Shannon da comunidade epifítica do PESF foi 3,81 e o índice de equabilidade de Pielou foi de 0,85. Estes valores indicam alta diversidade relativa quando comparados com outros estudos realizados no Sul do Brasil. A análise de correspondência indicou três grupos dos transectos de acordo com a altitude, mas a maioria provavelmente influenciada pelo efeito de borda e pela proximidade e distância de córregos. Embora o número de estudos com os epífitos vasculares venham crescendo, o presente estudo contribui efetivamente para o conhecimento desta forma de vida no sul de Santa Catarina, onde os epífitos têm sido quase sempre omitidos em estudos florísticos.
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Florística e estrutura do componente epifítico vascular na mata da reserva da Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira", São Paulo, SP. / Floristics and structure of the vascular epiphytic component in the forest of the reserve of the Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira", São Paulo, SP.Dislich, Ricardo 17 June 1996 (has links)
Neste trabalho são estudadas epífitas, aqui consideradas como plantas vasculares usualmente encontradas sobre outras, sem parasitá-las, durante alguma fase do ciclo de vida. O local de estudos, a reserva da Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira" (aproximadamente 46o43W, 23o33S), em São Paulo-SP, é uma ilha de mata secundária em ambiente urbano e representa uma das poucas áreas cobertas por floresta na região. O clima em São Paulo é Cwa, com temperatura média anual de 19,2oC e precipitação de 1207 mm. As famílias de epífitas representadas são Polypodiaceae (9 espécies), Bromeliaceae (8), Orchidaceae (6), Moraceae (5), Araceae (4), Cactaceae (3), Piperaceae (1), Blechnaceae (1) e Araliaceae (1), totalizando 38 espécies, 3 delas exóticas. As epífitas representam 12% do total de espécies vasculares citadas para a reserva. Esta riqueza em espécies é maior do que seria esperada, dada a pequena pluviosidade local. Estão representadas todas as principais formas de vida epifíticas conhecidas. A estrutura do componente epifítico foi estudada em uma área contígua de 2000 m2 no interior da reserva, sobre todas as árvores de perímetro do caule a 1,30 m de altura (PAP) > 40 cm. As árvores foram mapeadas e espécie, altura, PAP e presença ou ausência de lianas foram registradas para cada uma delas. Dos 86 indivíduos arbóreos, 29 são de Alchornea sidifolia, 10 de Croton floribundus e 8 de Piptadenia gonoacantha, as espécies mais abundantes. Pterocarpus rohrii, Rollinia sylvatica e Myrcia tenuivenosa são citações novas para a reserva. Foram reconhecidas 2 subáreas na área amostrada, com base no estádio sucessional das árvores, evidenciando o caráter de mosaico da vegetação. Análises de distribuição de freqüências de DAP indicam o declínio das espécies mais abundantes e prevêem profundas alterações na estrutura da floresta. Foi feito um censo total dos indivíduos epifíticos com mais de 15 cm de comprimento presentes sobre todas as árvores amostradas. Foi considerado como indivíduo cada colônia, ou grupo compacto de plantas distintamente separado de outros da mesma espécie. Foram encontrados 380 indivíduos, sobre 58 árvores (67% do total). Para cada um deles foram registrados altura de fixação, diâmetro do substrato, inclinação, região da árvore (fuste; alta, média e baixa copa), tipo de substrato (bifurcação, cavidade e casca) e espécie. Análises detalhadas de distribuição ao longo das variáveis foram feitas para as 5 espécies mais abundantes: Microgramma squamulosa(75 indivíduos), Rhipsalis baccifera (67), Pleopeltis astrolepis (57), Aechmea bromeliifolia (52) e Polypodium hirsutissimum (45). O tamanho da árvore é positivamente correlacionado com a quantidade de epífitas que suporta. Há grandes variações entre as espécies arbóreas neste sentido. P. rohrii e Casearia sylvestris são as que suportam maiores quantidades de epífitas por indivíduo. As variáveis ligadas à árvore (espécie, DAP, estádio sucessional,subárea, presença ou ausência de lianas) parecem não influir na composição epifítica sobre ela. As epífitas apresentam ampla distribuição vertical e ao longo de diâmetros de substrato, com grande sobreposição entre as espécies e conseqüente ausência de estratificação. A. bromeliifolia apresentou preferência de estabelecimento em cavidades. A baixa copa e o fuste são as regiões das árvores com maior quantidade de epífitas. De forma geral, as epífitas têm preferência por alturas médias dentro da floresta (ca. 8 m), diâmetros grandes (10-30 cm), inclinações horizontais a médias e positivas. R. baccifera demonstrou preferência por P. rohrii como suporte; P. hirsutissimum e P. astrolepis, por A. sidifolia. M. squamulosa é a espécie de maior dispersão considerando-se todas as variáveis. / This work assesses floristics and structure of epiphytes, here defined as vascular plants usually found living on others, without parasitizing them, during at least a part of their life cycles. The study site, the reserve of the Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira" (nearly 46o43W, 23o33S), in São Paulo-SP (Brazil), is a secondary forested area isolated in urban environment and represents one of the few forested areas in this city. The climate type is Köppens Cwa, the mean annual temperature is 19,2 oC and the mean annual precipitation is 1207 mm. Polypodiaceae (9 species), Bromeliaceae (8), Orchidaceae (6), Moraceae (5), Araceae (4), Cactaceae (3), Piperaceae (1), Blechnaceae(1) and Araliaceae (1) are the families of epiphytes found at the study site, making up 38 species, 3 of them being exotic. Epiphytes are 12% of the vascular plant species cited for the reserve. This species richness is larger than expected in face of the little mean annual precipitation. All main epiphytic life forms are represented. The structure of the epiphyte community upon all the trees with girth of trunk at the height of 1,30 m (GBH) with more than 40 cm was studied in a 2000 m2 plot inside the reserve. The trees location inside the plot was mapped and species, height, GBH and presence/absence of lianas were recorded for each of them. From 86 trees, 29 were of Alchornea sidifolia, 10 of Croton floribundus and 8 of Piptadenia gonoacantha, the most abundant species. Pterocarpus rohrii, Rollinia sylvatica and Myrcia tenuivenosa are cited for the first time for the reserve. Two different subareas could be distinguished inside the plot as to the successional stage of the trees, an evidence for the mosaic character of the vegetation. DBH frequency distributions predict the decline of the most abundant species populations and consequent deep changes in the structure of the forest. A total census of the epiphytic stands more than 15 cm long was made upon all sampled trees. A stand was defined as a compact group of plants well separated from conspecifics. 380 stands were found, on 58 trees(67% of total). For each stand, height of attachment, branch or trunk diameter, inclination, height zone (trunk, lower, middle or upper crown), type of substrate (hole, fork or bark) and epiphyte species were recorded. The five more abundant species were analysed as to the distribution along the variables. They were: Microgramma squamulosa (75 stands), Rhipsalis baccifera (67), Pleopeltis astrolepis (57), Aechmea bromeliifolia (52) and Polypodium hirsutissimum (45). Tree height and DBH were positively correlated with number of stands and number of epiphyte species. There is great variability between tree species in these aspects. P. rohrii and Casearia sylvestris are the species with highest numbers of stands per tree. Tree characteristics such as species, DBH, successional stage, successional vegetation stage and presence/absence of lianas dont seem to have influence on epiphyte composition on them. Epiphytes show broad vertical and diameter distributions. Species vertical and diameter distributions overlap largely and, as a consequence, there is no distinct stratification. A. bromeliifolia showed preference for establishment in holes. Lower crown and trunk were the zones with the largest number of stands. Epiphytes as a whole show preference for middle heights in the forest (ca. 8 m), large diameters (10-30 cm), horizontal to middle and positive inclinations. R. baccifera showed preference for P. rohrii as support tree; P. hirsutissimum and P. astrolepis showed preference for A. sidifolia. M. squamulosa is the most ubiquituous epiphytic analyzed species.
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Orchidaceae em ecossistemas de campinaranas: relações entre os padrões de distribuição e composição de espécies epífitas com características de Aldina heterophyllaKlein, Viviane 24 April 2018 (has links)
Submitted by Jorge Cativo (jorge.cativo@inpa.gov.br) on 2018-08-23T17:07:42Z
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Previous issue date: 2018-04-24 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Vascular epiphytes, especially the representatives of Orchidaceae, are referred as
abundant and diversified in the Amazonian white-sand ecosystems (campinaranas).
However, little is known about the influence of phrorophytes structural characteristics
and the mechanisms that structure species composition for this environment. This work
aimed to inventory the Orchidaceae flora present in campinaranas of the Uatumã
Sustainable Development Reserve, and evaluate how patterns of richness, abundance
and composition of epiphytic species can be influenced by host trees characteristics. To
assess these questions, the host tree Aldina heterophylla (Leguminosae) was used as a
model. Sixty individuals of this host tree were selected and all orchids occurring were
collected and identified. Tree age was calculated using a mathematical non-linear
regression model developed for A. heterophylla. Measurements of height, crown
volume and photosynthetic active radiation (PAR) were taken. From a total of 60
species and 30 genera of Orchidaceae found in the studied campinaranas, 36 epiphytic
species and 3.401 individuals occurred on A. heterophylla. Positive correlations were
found between the age of host trees and patterns of richness and abundance of epiphytic
orchids. In addition, it has been found that structural characteristics are altered as host
trees get older and the canopy surface is the main variable influenced by the age of the
trees. The composition of epiphytic orchids is structured by the nested pattern of
species, where older A. heterophylla individuals contain more complex communities of
epiphytic orchids, and young individuals of A. heterophylla comprise subgroups of the
epiphytic communities of older trees. / Epífitas vasculares, sobretudo os representantes de Orchidaceae, são referidas como
abundantes e diversificadas para os ecossistemas de campinaranas da Amazônia.
Entretanto, pouco se conhece sobre a influência de características estruturais das árvores
hospedeiras e dos mecanismos que estruturam a composição de espécies para estes
ambientes. Este trabalho objetivou inventariar a flora de Orchidaceae presente em áreas
de campinaranas da Reserva do Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, e verificar
como padrões de riqueza e abundância e composição de espécies epífitas são
influenciados por características das árvores hospedeiras. Para avaliar essas questões, a
espécie Aldina heterophylla (Leguminosae) foi utilizada como modelo. Sessenta
indivíduos da espécie foram selecionados e todas as orquídeas epífitas presentes sobre
estas árvores foram identificadas e quantificadas. A idade das árvores foi estimada
usando um modelo matemático de regressão não linear elaborado para a espécie.
Medidas de altura, volume de copa e radiação fotossinteticamente ativa (RFA) incidente
foram tomadas. De um total de 60 espécies e 30 gêneros de Orchidaceae presentes na
área estudada, 36 espécies epífitas e 3.401 indivíduos ocorreram sobre A. heterophylla.
Relações positivas foram observadas entre a idade das árvores hospedeiras e os padrões
de riqueza e abundância de orquídeas epífitas. Além disto, verificou-se que à medida
que as árvores envelhecem as características estruturais são alteradas, sendo a volume
de copa a principal variável influenciada pela idade das árvores. A composição de
orquídeas epífitas foi estruturada pelo padrão de aninhamento de espécies, onde,
indivíduos mais velhos de A. heterophylla contêm comunidades mais complexas de
orquídeas epífitas, e em indivíduos jovens as comunidades correspondem a subgrupos
de árvores mais velhas.
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Florística, riqueza e abundância de bromélias epífitas e o manejo de florestas de caixeta, Iguape, São Paulo / Floristic composition, richness and abundance of epiphytes bromeliads and the management in caixeta\'s forests, Iguape - SPCarvalhaes, Mariana Aparecida 10 June 2005 (has links)
Os caixetais, florestas paludosas caracterizadas pela dominância de caixeta (Tabebuia cassinoides), têm hoje no Vale do Ribeira seus maiores remanescentes, mesmo tendo sido a caixeta um importante produto do extrativismo da região. O sistema tradicional de manejo da caixeta é caracterizado pela subutilização de recursos não madeireiros, apesar da riqueza e da abundância de formas de crescimento não arbóreas, especialmente bromélias epífitas de forte apelo ornamental. Estas são danificadas ou mortas durante a colheita de caixeta e deixadas na floresta, constituindo um resíduo da exploração de madeira. A ausência de conhecimento ecológico sobre estas bromélias epífitas, dificulta a sua inclusão no sistema de manejo. Ao mesmo tempo, diferentes espécies de bromélias são extraídas de forma predatória em toda Mata Atlântica e comercializadas apesar da proibição legal, o que juntamente com a ausência da regulação da atividade, aumenta a pressão do extrativismo clandestino destas espécies. O principal objetivo do presente estudo foi conhecer a composição florística e a estrutura das espécies de bromélias epífitas, considerando a distribuição espacial, a riqueza e a abundância em diferentes caixetais no município de Iguape. Foram identificadas 27 espécies de bromélias epífitas. No conjunto de 250 caixetas analisadas em cinco caixetais, as populações de Aechmea nudicaulis, Vriesia rodigasiana, A. coelestis e V. carinata foram as mais abundantes, sendo as três últimas, espécies atualmente comercializadas no setor atacadista de São Paulo. De maneira geral, as maiores abundância e riqueza de bromélias são encontradas em altura intermediária (2 a 6 m) e em caixetas como diâmetro à altura do peito (DAP) > 15 cm. Uma vez que, foi verificado que o manejo da caixeta afeta negativamente a abundância e a riqueza de espécies da sinúsia de bromélias epífitas, são propostos parâmetros e procedimentos de \"bom manejo\" para melhoria do sistema, considerando a inclusão das bromélias no sistema de manejo atual e o manejo exclusivo destas. É imprescindível o monitoramento a longo prazo do impacto da colheita sobre a sinúsia de bromélias, para a definição de práticas de manejo e técnicas silviculturais que devem ser incorporadas para aprimorar o \"bom manejo\" das bromélias epífitas nos caixetais, do ponto de vista biológico. / In southeastern Brazil, there is a peculiar coastal swamp forest ecosystem, characterized by the dominance of caixeta tree (Tabebuia cassinoides), which represents an important product of extractivism for the local population. The traditional management systems of the caixeta forests do not consider the use of non-timber forest resources, ignoring the presence of many species with economic importance as the Bromeliaceae epiphytes with high ornamental value. During the harvesting these ornamental species are destroyed. The lack of ecological knowledge about Bromeliaceae\'s synusia represents an obstacle to its inclusion in the caixeta management system. At the same time, different species of Bromeliaceae are commercialized in a predatory manner not with standing legal prohibition, which along with the absence of regulation of the activity increases the illegal extractivism in the natural ecosystems in brazilian Atlantic Rainforest. The main propose of this study was to analyze the Bromeliaceae epiphytes species floristic composition and the structure, taking in account their spatial distribution, richness and abundance in different caixeta\'s forests. Twenty seven (27) species of Bromeliaceae were identified. In five caixeta forests analyzed the population of Aechmea nudicaulis, Vriesia rodigasiana, A. coelestis e V. carinata were predominant. The three last species have been already commercialized in city of São Paulo. In general, both richness and abundance of the Bromeliaceae epiphytes were mainly found in the intermediary height (2-6 m) and host trees with diameter at breast height (DBH) > 15 cm. As it was observed that traditional caixeta management has a negative effect on bromeliads epiphytes, were suggested conducts of best management practices to improve the caixeta forest management. It was considered the inclusion of bromeliads in the caixeta management system and the exclusive bromeliads management. From the biological point of view, monitoring during a long period the impact of harvest of bromeliads is absolutely essential to establish the best management practices.
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Florística e estrutura do componente epifítico vascular na mata da reserva da Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira", São Paulo, SP. / Floristics and structure of the vascular epiphytic component in the forest of the reserve of the Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira", São Paulo, SP.Ricardo Dislich 17 June 1996 (has links)
Neste trabalho são estudadas epífitas, aqui consideradas como plantas vasculares usualmente encontradas sobre outras, sem parasitá-las, durante alguma fase do ciclo de vida. O local de estudos, a reserva da Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira" (aproximadamente 46o43W, 23o33S), em São Paulo-SP, é uma ilha de mata secundária em ambiente urbano e representa uma das poucas áreas cobertas por floresta na região. O clima em São Paulo é Cwa, com temperatura média anual de 19,2oC e precipitação de 1207 mm. As famílias de epífitas representadas são Polypodiaceae (9 espécies), Bromeliaceae (8), Orchidaceae (6), Moraceae (5), Araceae (4), Cactaceae (3), Piperaceae (1), Blechnaceae (1) e Araliaceae (1), totalizando 38 espécies, 3 delas exóticas. As epífitas representam 12% do total de espécies vasculares citadas para a reserva. Esta riqueza em espécies é maior do que seria esperada, dada a pequena pluviosidade local. Estão representadas todas as principais formas de vida epifíticas conhecidas. A estrutura do componente epifítico foi estudada em uma área contígua de 2000 m2 no interior da reserva, sobre todas as árvores de perímetro do caule a 1,30 m de altura (PAP) > 40 cm. As árvores foram mapeadas e espécie, altura, PAP e presença ou ausência de lianas foram registradas para cada uma delas. Dos 86 indivíduos arbóreos, 29 são de Alchornea sidifolia, 10 de Croton floribundus e 8 de Piptadenia gonoacantha, as espécies mais abundantes. Pterocarpus rohrii, Rollinia sylvatica e Myrcia tenuivenosa são citações novas para a reserva. Foram reconhecidas 2 subáreas na área amostrada, com base no estádio sucessional das árvores, evidenciando o caráter de mosaico da vegetação. Análises de distribuição de freqüências de DAP indicam o declínio das espécies mais abundantes e prevêem profundas alterações na estrutura da floresta. Foi feito um censo total dos indivíduos epifíticos com mais de 15 cm de comprimento presentes sobre todas as árvores amostradas. Foi considerado como indivíduo cada colônia, ou grupo compacto de plantas distintamente separado de outros da mesma espécie. Foram encontrados 380 indivíduos, sobre 58 árvores (67% do total). Para cada um deles foram registrados altura de fixação, diâmetro do substrato, inclinação, região da árvore (fuste; alta, média e baixa copa), tipo de substrato (bifurcação, cavidade e casca) e espécie. Análises detalhadas de distribuição ao longo das variáveis foram feitas para as 5 espécies mais abundantes: Microgramma squamulosa(75 indivíduos), Rhipsalis baccifera (67), Pleopeltis astrolepis (57), Aechmea bromeliifolia (52) e Polypodium hirsutissimum (45). O tamanho da árvore é positivamente correlacionado com a quantidade de epífitas que suporta. Há grandes variações entre as espécies arbóreas neste sentido. P. rohrii e Casearia sylvestris são as que suportam maiores quantidades de epífitas por indivíduo. As variáveis ligadas à árvore (espécie, DAP, estádio sucessional,subárea, presença ou ausência de lianas) parecem não influir na composição epifítica sobre ela. As epífitas apresentam ampla distribuição vertical e ao longo de diâmetros de substrato, com grande sobreposição entre as espécies e conseqüente ausência de estratificação. A. bromeliifolia apresentou preferência de estabelecimento em cavidades. A baixa copa e o fuste são as regiões das árvores com maior quantidade de epífitas. De forma geral, as epífitas têm preferência por alturas médias dentro da floresta (ca. 8 m), diâmetros grandes (10-30 cm), inclinações horizontais a médias e positivas. R. baccifera demonstrou preferência por P. rohrii como suporte; P. hirsutissimum e P. astrolepis, por A. sidifolia. M. squamulosa é a espécie de maior dispersão considerando-se todas as variáveis. / This work assesses floristics and structure of epiphytes, here defined as vascular plants usually found living on others, without parasitizing them, during at least a part of their life cycles. The study site, the reserve of the Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira" (nearly 46o43W, 23o33S), in São Paulo-SP (Brazil), is a secondary forested area isolated in urban environment and represents one of the few forested areas in this city. The climate type is Köppens Cwa, the mean annual temperature is 19,2 oC and the mean annual precipitation is 1207 mm. Polypodiaceae (9 species), Bromeliaceae (8), Orchidaceae (6), Moraceae (5), Araceae (4), Cactaceae (3), Piperaceae (1), Blechnaceae(1) and Araliaceae (1) are the families of epiphytes found at the study site, making up 38 species, 3 of them being exotic. Epiphytes are 12% of the vascular plant species cited for the reserve. This species richness is larger than expected in face of the little mean annual precipitation. All main epiphytic life forms are represented. The structure of the epiphyte community upon all the trees with girth of trunk at the height of 1,30 m (GBH) with more than 40 cm was studied in a 2000 m2 plot inside the reserve. The trees location inside the plot was mapped and species, height, GBH and presence/absence of lianas were recorded for each of them. From 86 trees, 29 were of Alchornea sidifolia, 10 of Croton floribundus and 8 of Piptadenia gonoacantha, the most abundant species. Pterocarpus rohrii, Rollinia sylvatica and Myrcia tenuivenosa are cited for the first time for the reserve. Two different subareas could be distinguished inside the plot as to the successional stage of the trees, an evidence for the mosaic character of the vegetation. DBH frequency distributions predict the decline of the most abundant species populations and consequent deep changes in the structure of the forest. A total census of the epiphytic stands more than 15 cm long was made upon all sampled trees. A stand was defined as a compact group of plants well separated from conspecifics. 380 stands were found, on 58 trees(67% of total). For each stand, height of attachment, branch or trunk diameter, inclination, height zone (trunk, lower, middle or upper crown), type of substrate (hole, fork or bark) and epiphyte species were recorded. The five more abundant species were analysed as to the distribution along the variables. They were: Microgramma squamulosa (75 stands), Rhipsalis baccifera (67), Pleopeltis astrolepis (57), Aechmea bromeliifolia (52) and Polypodium hirsutissimum (45). Tree height and DBH were positively correlated with number of stands and number of epiphyte species. There is great variability between tree species in these aspects. P. rohrii and Casearia sylvestris are the species with highest numbers of stands per tree. Tree characteristics such as species, DBH, successional stage, successional vegetation stage and presence/absence of lianas dont seem to have influence on epiphyte composition on them. Epiphytes show broad vertical and diameter distributions. Species vertical and diameter distributions overlap largely and, as a consequence, there is no distinct stratification. A. bromeliifolia showed preference for establishment in holes. Lower crown and trunk were the zones with the largest number of stands. Epiphytes as a whole show preference for middle heights in the forest (ca. 8 m), large diameters (10-30 cm), horizontal to middle and positive inclinations. R. baccifera showed preference for P. rohrii as support tree; P. hirsutissimum and P. astrolepis showed preference for A. sidifolia. M. squamulosa is the most ubiquituous epiphytic analyzed species.
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Florística, riqueza e abundância de bromélias epífitas e o manejo de florestas de caixeta, Iguape, São Paulo / Floristic composition, richness and abundance of epiphytes bromeliads and the management in caixeta\'s forests, Iguape - SPMariana Aparecida Carvalhaes 10 June 2005 (has links)
Os caixetais, florestas paludosas caracterizadas pela dominância de caixeta (Tabebuia cassinoides), têm hoje no Vale do Ribeira seus maiores remanescentes, mesmo tendo sido a caixeta um importante produto do extrativismo da região. O sistema tradicional de manejo da caixeta é caracterizado pela subutilização de recursos não madeireiros, apesar da riqueza e da abundância de formas de crescimento não arbóreas, especialmente bromélias epífitas de forte apelo ornamental. Estas são danificadas ou mortas durante a colheita de caixeta e deixadas na floresta, constituindo um resíduo da exploração de madeira. A ausência de conhecimento ecológico sobre estas bromélias epífitas, dificulta a sua inclusão no sistema de manejo. Ao mesmo tempo, diferentes espécies de bromélias são extraídas de forma predatória em toda Mata Atlântica e comercializadas apesar da proibição legal, o que juntamente com a ausência da regulação da atividade, aumenta a pressão do extrativismo clandestino destas espécies. O principal objetivo do presente estudo foi conhecer a composição florística e a estrutura das espécies de bromélias epífitas, considerando a distribuição espacial, a riqueza e a abundância em diferentes caixetais no município de Iguape. Foram identificadas 27 espécies de bromélias epífitas. No conjunto de 250 caixetas analisadas em cinco caixetais, as populações de Aechmea nudicaulis, Vriesia rodigasiana, A. coelestis e V. carinata foram as mais abundantes, sendo as três últimas, espécies atualmente comercializadas no setor atacadista de São Paulo. De maneira geral, as maiores abundância e riqueza de bromélias são encontradas em altura intermediária (2 a 6 m) e em caixetas como diâmetro à altura do peito (DAP) > 15 cm. Uma vez que, foi verificado que o manejo da caixeta afeta negativamente a abundância e a riqueza de espécies da sinúsia de bromélias epífitas, são propostos parâmetros e procedimentos de \"bom manejo\" para melhoria do sistema, considerando a inclusão das bromélias no sistema de manejo atual e o manejo exclusivo destas. É imprescindível o monitoramento a longo prazo do impacto da colheita sobre a sinúsia de bromélias, para a definição de práticas de manejo e técnicas silviculturais que devem ser incorporadas para aprimorar o \"bom manejo\" das bromélias epífitas nos caixetais, do ponto de vista biológico. / In southeastern Brazil, there is a peculiar coastal swamp forest ecosystem, characterized by the dominance of caixeta tree (Tabebuia cassinoides), which represents an important product of extractivism for the local population. The traditional management systems of the caixeta forests do not consider the use of non-timber forest resources, ignoring the presence of many species with economic importance as the Bromeliaceae epiphytes with high ornamental value. During the harvesting these ornamental species are destroyed. The lack of ecological knowledge about Bromeliaceae\'s synusia represents an obstacle to its inclusion in the caixeta management system. At the same time, different species of Bromeliaceae are commercialized in a predatory manner not with standing legal prohibition, which along with the absence of regulation of the activity increases the illegal extractivism in the natural ecosystems in brazilian Atlantic Rainforest. The main propose of this study was to analyze the Bromeliaceae epiphytes species floristic composition and the structure, taking in account their spatial distribution, richness and abundance in different caixeta\'s forests. Twenty seven (27) species of Bromeliaceae were identified. In five caixeta forests analyzed the population of Aechmea nudicaulis, Vriesia rodigasiana, A. coelestis e V. carinata were predominant. The three last species have been already commercialized in city of São Paulo. In general, both richness and abundance of the Bromeliaceae epiphytes were mainly found in the intermediary height (2-6 m) and host trees with diameter at breast height (DBH) > 15 cm. As it was observed that traditional caixeta management has a negative effect on bromeliads epiphytes, were suggested conducts of best management practices to improve the caixeta forest management. It was considered the inclusion of bromeliads in the caixeta management system and the exclusive bromeliads management. From the biological point of view, monitoring during a long period the impact of harvest of bromeliads is absolutely essential to establish the best management practices.
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