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Lateralização de anormalidades eletrencefalográficas focaisDANTAS, Fábio Galvão 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Embora morfologicamente semelhantes, os hemisférios cerebrais
apresentam diferenças funcionais geneticamente determinadas. As
anormalidades eletrencefalográficas focais deveriam ocorrer
simetricamente numa população geral, embora a literatura tenha
observado um predomínio à esquerda. O objetivo deste trabalho é
relatar o primeiro estudo latino-americano sobre uma grande série
de EEGs, caracterizando possíveis diferenças intra e
interemisféricas, correlacionando ao gênero, às faixas etárias e às
queixas clínicas associadas. Foram estudados retrospectivamente
10.408 EEGs, realizados de abril de 2001 a abril de 2010, os quais
foram classificados de acordo com a presença de anormalidades
focais específicas (descargas) e inespecíficas (ondas lentas focais).
Os EEGs foram divididos de acordo com o gênero e a idade. Dentre
os 1.411 laudos enquadrados no método, descargas ocorreram em
31,9% e ondas lentas focais, em 67,6%. As anormalidades
eletrencefalográficas focais (descargas e ondas lentas) foram mais
prevalentes no hemisfério cerebral esquerdo (p<0,001). Observou-se
uma lateralização mais evidente entre adultos, quando comparados
aos adolescentes e às crianças (p<0,05). Descargas focais foram
mais prevalentes no lobo temporal. À esquerda, nos lobos temporal
e parietal (p<0,001). À direita, no lobo frontal. Dentre os portadores
de ondas lentas à esquerda, observou-se uma maior prevalência de
mulheres. À direita, predominaram os homens. Ondas lentas foram
mais observadas no lobo temporal. À esquerda, elas prevaleceram
nos lobos temporal e parietal. À direita, nos lobos frontal e occipital
(p<0,001). O achado clínico mais associado à presença de
descargas foi epilepsia, em ambos os hemisférios cerebrais. Ondas
lentas focais foram mais associadas a queixa de cefaleia. Epilepsia
foi o achado clínico mais associado à presença ondas lentas à
direita, enquanto que cefaleia predominou entre os que
apresentavam ondas lentas à esquerda. Tais achados sugerem
uma assimetria neurofuncional entre os hemisférios cerebrais,
expressa pelas diferenças neurofisiológicas, e possibilitam uma
ampla discussão acerca de aspectos neuroanatômicos e de
neuroplasticidade cerebral, à luz dos conhecimentos neuroquímicos
e de neuroimagem, atualmente disponíveis
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Localização de Fontes de Descargas Generalizadas em Pacientes com Epilepsia Mioclônica Juvenil / Location of Discharge Sources generalized in Patients with Juvenile Myoclonic EpilepsyGomes, Sidcley Pereira 28 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-28 / One important information for the classification of epilepsy is the cortical
localization of the discharges source. Juvenile myoclonic epilepsy (JME) is an idiopathic
generalized epilepsy (IGE) that typically presents generalized tonic-clonic, myoclonic, or
absence seizures, or a combination of these.
In typical cases of JME, the seizures are usually bilateral and symmetric,
and EEG shows generalized interictal epileptiform discharges and a generalized seizure
pattern that also is bilaterally synchronous. Despite of the generalized pattern of this
type of epilepsy, there are some electroencephalographic and clinical features that suggest
focal origin for the discharges.
In this work, EEG recordings of six patients were analyzed in order to find
evidences for this cortical origin in JME.
The analysis of the signals was based on independent component analysis
(ICA) for separating epileptiform discharges from artifacts and other brain sources; then
the discharge components were used to spatially localize its source.
In the six patients the dipole sources were localized mainly in the frontal region,
what suggests an important participation of the frontal lobe for this kind of epilepsy. / Uma informação importante para a classificação da epilepsia é a localização
cortical das suas fontes de descargas. A epilepsia mioclônica juvenil (EMJ) é uma
epilepsia generalizada idiopática (EIG), que tipicamente apresenta crises tônico-clônicas,
mioclônicas , crises de ausênica ou uma combinação destas.
Em casos típicos de EMJ, as crises são geralmente bilaterais e simétricas, e o
EEG mostra descargas epileptiformes interictais generalizadas em um padrão geralmente
sincrônico. A despeito dos padrões generalizados deste tipo de epilepsia, há algumas
características eletroencefalográficas e clínicas que sugerem uma origem focal para estas
descargas.
Neste trabalho, os registros de EEG de seis pacientes foram analisados, afim
de encontrar evidências para uma origem cortical em EMJ.
O processamento dos sinais foi baseado na técnica de análise de componentes
independentes (ICA), com a finalidade de separar descargas epileptiformes de artefatos e
de outras fontes cerebrais. Após esse processo, as componentes de descargas foram usadas
para localizar espacialmente suas fontes.
Em seis pacientes, as fontes dipolo foram localizadas principalmente nas regiões
frontais, o que sugere uma importante participação do lobo frontal para esse tipo de
epilepsia.
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