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Estudo fitoquímico, toxicológico e dos efeitos neuroprotetor e tipo antidepressivo do extrato aquoso de Aloysia gratissima (Gill et Hook) Troncoso (erva santa)Zeni, Ana Lúcia Bertarello January 2011 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T04:17:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
294559.pdf: 4439631 bytes, checksum: e276d328f4d17a592b5ff5eeca38e7d4 (MD5) / Aloysia gratissima é uma planta utilizada para tratar sintomas de doenças relacionadas principalmente aos sistemas respiratório e, nervoso central, no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Seu uso popular não vem sendo acompanhado por estudos científicos que poderiam garantir um uso com qualidade, eficácia e segurança. Neste estudo foi investigado o perfil sazonal metabólico do extrato aquoso de Aloysia gratissima (EA) e identificados e quantificados compostos fenólicos (ácido ferúlico, trans-cinâmico e ácido p-cumárico) e carotenoídicos (luteína e trans-ß-caroteno) majoritários, conhecidos pela capacidade antioxidante. A avaliação de toxicidade aguda revelou um uso seguro de EA abaixo de 2000 mg/kg em camundongos. Foram evidenciados os efeitos: antioxidante, neuroprotetor frente à excitotoxicidade glutamatérgica e tipo antidepressivo. Os estudos dos mecanismos envolvidos no efeito neuroprotetor do EA demonstraram o envolvimento de modulação do transporte de glutamato, ativação da via PI3K, diminuição da expressão de iNOS e antagonismo ao receptor NMDA. EA não preveniu o surgimento de convulsões induzidas pelo ácido quinolínico, no entanto foi evidenciado um efeito neuroprotetor através da modulação do transporte de glutamato. A participação do receptor NMDA, da via L-arginina-NO-cGMP e do sistema monoaminérgico foram evidenciados no efeito tipo antidepressivo do EA. O composto majoritário do EA, ácido ferúlico, exerceu um efeito tipo antidepressivo em camundongos, sugerindo a participação do sistema serotoninérgico neste efeito. Desta forma, o EA e o ácido ferúlico demonstraram seu potencial na prevenção ou tratamento de doenças que envolvem os sistemas, serotoninérgico e glutamatérgico. / Aloysia gratissima is a plant used to treat symptoms mainly related to the respiratory and central nervous systems in Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay. It.s popular use has not been accompanied by scientific studies that could provide a contribution to quality, efficacy, and safety. Our study showed a seasonal metabolic profile of Aloysia gratissima.s aqueous extract (AE), which major phenolic (ferulic acid, trans-cinnamic, and p-coumaric acid) and carotenoid (lutein and trans-ß-carotene) compounds were identified and quantified. These compounds are known for their antioxidant capacity. Acute toxicity evaluation of AE in mice demonstrated to be safe in doses below 2000 mg/kg. Our data suggest that AE exerts biological effects such as antioxidant, neuroprotective against the glutamatergic excitotoxicity and antidepressant-like activity. The neuroprotective effect of AE against glutamatergic excitotoxicity involved glutamate transport modulation, PI3K pathway activation, decreasing iNOS expression and possible NMDA receptor antagonism. Although AE did not protect animals against quinolinic acid-induced seizures, it showed neuroprotective effect by glutamate transport modulation. The involvement of NMDA receptor, L-arginine-NO-cGMP pathway, and monoaminergic system were evidenced in the antidepressant-like effect of AE. The major component of AE, ferulic acid, was also able to exert antidepressant-like effect in mice. Serotonergic system participation and a synergistic activity with conventional antidepressants were demonstrated in this effect. Thus, AE and ferulic acid showed their potential use in preventing or treating diseases that involves glutamatergic and serotoninergic systems.
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