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ADAPTAÇÃO PARA O PORTUGUÊS DA ESCALA DE AUTO-EFICÁCIA NO MANEJO DO DIABETES (INSULIN MANAGEMENT DIABETES SELF-EFFICACY)Gastal, Daniela Alves 23 June 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-06-23 / Diabetes is a public health problem. In Brazil, its prevalence is of 7,6% and it is included among the ten major mortality causes. Studies have shown that the appropriate glycemic control may either prevent or delay complications related to the disease, but the lack of adherence to treatment is high. Recently, self-efficacy has been pointed in literature as a predictor of health behaviors, especially for diabetes. Hence, there is an association between adherence to treatment and self-efficacy levels. Due to this reason, it is important to have an instrument adapted and validated for brazilian population, which was the objective of the present study: to adapt and validate IMDSES scale to brazilian reality. The original instrument is American and evaluates self-efficacy in the general management of diabetes, diet, and insulin. The sample comprised 213 patients carrying type 1 diabetes. The analysis of the major components, identified three subscales (diet, insulin and general management) which accounted for 53% of variance. Cronbach s α coefficient, used to evaluate reliability, was, respectively: diet subscale α=0,83,insulin α=0,92 and general management α=0,78. Criteria validity was investigated by two parameters: glycosilated 2
hemoglobin, through which it was possible to show a significant association with self-efficay in the insulin subscale (p=0,04), and adherence variable, that was significantly associated to self-efficacy in two subscales (p<0,05). Temporary stability of the instrument was not verified in a subscale. It was concluded that the instrument possesses appropriate psychometric properties to be used on its proposed goal. / Diabetes é um problema de saúde pública. No Brasil, tem uma prevalência de 7,6% e está entre as dez maiores causas de mortalidade. Estudos mostram que o controle glicêmico adequado, pode prevenir ou retardar complicações relacionadas à doença, mas a taxa de não adesão ao tratamento é elevada. Recentemente, a auto-eficácia vem sendo apontada na literatura, como preditora de comportamentos em saúde, especialmente em diabetes. Assim, existe uma associação entre adesão ao tratamento e os níveis de auto-eficácia. Por esse motivo é importante um instrumento adaptado e validado para a população brasileira, e este é o objetivo do presente estudo: adaptar e validar a escala IMDSES para a realidade brasileira. O instrumento original é de origem americana e avalia a auto-eficácia no manejo geral do diabetes, dieta e insulina. A amostra foi constituída de 213 pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1. Na análise dos componentes principais identificaram-se três subescalas (dieta, insulina e manejo geral) que explicaram 53% da variância. O coeficiente Alfa de Cronbach, utilizado para avaliar a fidedignidade, foi, respectivamente: subescala dieta α=0,83,insulina α=0,92 e manejo geral α=0,78. A validade de critério foi investigada por dois parâmetros: hemoglobina glicosilada, pela qual foi possível demonstrar associação significativa com auto-eficácia na subescala insulina (p=0,04), e a variável adesão que se associou significativamente à auto-eficácia em duas subescalas (p<0,05). A estabilidade temporal do instrumento não foi verificada em uma subescala. Concluiu-se que o instrumento possui propriedades psicométricas adequadas para ser utilizado com a finalidade à qual se propôs.
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