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Resposta imune celular e patologia hepática de camundongos desnutridos, infectados com Schistosoma mansoni / Cellular immune response and hepatic pathology in undernourished mice, infected with Schistosoma mansoniSilva, Fabiana Letícia da January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O estado nutricional do hospedeiro parece ser importante cofator no agravamento da esquistossomose mansônica. O presente trabalho avaliou as características da resposta imune celular e a patologia hepática em camundongos isogênicos C57BL/6 desnutridos e infectados pelo Schistosoma mansoni, comparando-os com eutróficos infectados da mesma linhagem. A metodologia abordou produção das citocinas IFN-gama, IL-4 e IL-13 em sobrenadante de cultura de esplenócitos (fases aguda, intermediária e crônica da infecção), estado nutricional, carga parasitária, macroscopia do fígado e do baço, estudo histopatológico do fígado, morfometria dos granulomas hepáticos periovulares e mensuração bioquímica e morfométrica do colágeno hepático. Os animais desnutridos desenvolveram peso corporal inferior, comparados aos eutróficos. O estudo parasitológico revelou maior quantidade de parasitos no grupo eutrófico. Na relação percentual entre os pesos dos animais e dos órgãos (fígado e baço), os camundongos infectados apresentaram taxas superiores às dos animais sem infecção, caracterizando organomegalia típica dos estágios avançados da doença. A histopatologia revelou maior quantidade e tamanho dos granulomas nos animais eutróficos e intensa resposta inflamatória nos espaços-porta, com abundante infiltração eosinofílica nas fases aguda e intermediária, em ambos os grupos. Na fase crônica, 40 por cento dos eutróficos desenvolveram fibrose periportal, não sendo observada essa lesão nos desnutridos. A morfometria dos granulomas e a quantificação do tecido fibroso não revelaram diferenças entre os grupos. A imunidade celular dos animais eutróficos mostrou níveis mais elevados de IL-13 do que IFN-gama, na fase aguda, indicando perfil Th2. Essa resposta Th2 permanece nas fases intermediária e crônica da infecção, embora em níveis mais baixos. A cinética da produção de citocinas nesses animais evoluiu conforme descrito na literatura / Os camundongos desnutridos, todavia, produziram, na fase aguda, níveis mais elevados de IFN-gama do que IL-13, caracterizando um perfil Th1. Na fase intermediária o componente Th1 diminuiu e foram observados altos níveis de IL-13 e IL-4 (perfil Th2), que se reduziram com a cronicidade da infecção. Pode-se especular que essa cinética diferente dificulte a atuação das citocinas fibrogênicas, sendo uma das razões pelas quais camundongos desnutridos não conseguem desenvolver fibrose periportal murina
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Influência de fatores ambientais e socioculturais relacionados com os processos de transmissão da Esquistossomose mansoni em área de baixa endemicidade no estado do Ceará / Influence of environmental and sociocultural factors related to the processes of transmission of schistosomiasis mansoni in area of low endemicity in the State of CearáLima, Shirlene Telmos Silva de January 2013 (has links)
LIMA, Shirlene Telmos Silva de. Influência de fatores ambientais e socioculturais relacionados à manutenção da equistossomose mansoni em área de baixa endemicidade do Estado do Ceará. 2013. 105 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-06T16:27:30Z
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Previous issue date: 2013 / Schistosomiasis mansoni is presented as a parasitic disease of public health importance, not only for its wide distribution in the world, but also the impacts caused by it in the activities of the infected population. Schistosomiasis should be analyzed as a process dependent on the interaction of various factors, such as environmental, social and economic importance to reduce transmission of the disease and to stop the cycle of the parasite. The aim of the study was to evaluate the influence of environmental and sociocultural factors in the transmission of schistosomiasis in low endemic area in the state of Ceará, in the locality of the Planalto do Cajueiro- Maranguape-Ce, through the analysis of questionnaires applied in 2009 and 2012. The study was conducted in two stages. The first consists of a cross-sectional study, which analyzed 167 questionnaires from patients who provided material for the realization of the serological ELISA, which served as a screen. The second stage consists of a case-control study where questionnaires were applied and analyzed in 54 individuals ELISA reactive and nonreactive who delivered fecal sample for analysis. The analysis of the questionnaires of 167 people showed that most of them were young adults (19.76% in the age group of 15 to 25years and 29.94% between 26-46 years), female (67.66%) and 29% were not natives of Maranguape. Around 52.5% of patients reported using water from the river, had reactive ELISA result for schistosomiasis. In the second stage, it was observed that the difference between male and female sexes was negligible in cases positive for schistosomiasis. With regard to education, the majority (68.32%) had only elementary education. Associations between environmental variables and positive for the disease, it was observed that 34.2% of subjects reported not to have contact with water collections and 37.5% said they had contact. This point is still under further investigation. The community of Planalto do Cajueiro, Maranguape-Ce maintains environmental characteristics similar to rural communities (even as peri-urban) and schistosomiasis transmission is greatly influences behavioral factors. / A esquistossomose mansoni apresenta-se como uma doença parasitária de importância para a saúde pública, não só por sua ampla distribuição no mundo, mas também pelos impactos causados por ela nas atividades da população infectada. A esquistossomose deve ser analisada como um processo dependente da interação de vários fatores, como fatores ambientais, sociais e econômicos, importantes para reduzir a transmissão da doença bem como para interromper o ciclo do parasito. O objetivo do estudo foi avaliar a influência de fatores ambientais e socioculturais na transmissão da esquistossomose em área de baixa endemicidade no Estado do Ceará, na localidade do Planalto do Cajueiro, através da análise de questionários aplicados no ano de 2009 e em 2012. O estudo foi desenvolvido em duas etapas. A primeira consiste em um estudo transversal, onde foram analisados 167 questionários dos pacientes que forneceram material sorológico para a realização do método ELISA, que serviu como triagem. A segunda etapa consiste em um estudo de caso controle, onde foram aplicados e analisados questionários em 54 indivíduos ELISA reativo e não reativo que entregaram amostra fecal para análise. As análises dos questionários das 167 pessoas mostraram que a maioria delas eram adultos jovens (19,76% na faixa etária de 15 a 25anos e 29,94% entre 26 a 46 anos), do sexo feminino (67,66%) e que 29% não eram naturais de Maranguape. Em torno de 52,5% dos pacientes que afirmaram utilizar água do rio, tiveram resultado Elisa reativo para esquistossomose. Na segunda etapa, observou-se que a diferença entre os sexos masculinos e femininos era insignificante, nos casos positivos para esquistossomose. Com relação à escolaridade, a maioria (68,32%) possuía apenas o ensino fundamental incompleto. Nas associações entre variáveis ambientais e resultado positivo para a doença, observou-se que 34,2% dos indivíduos responderam não ter contato com coleções hídricas e 37,5% disseram que tiveram contato. Este ponto ainda está em análise mais aprofundada. A comunidade do Planalto do Cajueiro em Maranguape-CE mantém características ambientais semelhantes à de comunidades rurais (mesmo sendo peri-urbana) e a transmissão da esquistossomose sofre grande influencia dos fatores comportamentais.
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Terapêutica Experimental e Clínica na Esquistossomose mansoni / Experimental and Clinical Therapy in Schistosomiasis mansoniKatz, Naftale January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Este trabalho sobre quimioterapia da esquistossomose mansoni foi dividido em dois capítulos. No primeiro é feita uma revisão sobre as principais contribuições, no que se refere a manutenção do ciclo do Schistosoma mansoni no laboratório, técnicas e metodologia de avaliação de possíveis agentes com atividade anti-esquistossomótica e foi dado ênfase as drogas curativas (especialmente oxamniquina e praziquantel), mas também drogas com ação profilática ou supressora (isto é, que interrompem a postura do S. mansoni). No segundo, sobre terapêutica clínica na esquistossomose mansoni foram considerados os estudos clínicos com oxamnquine, praziquantel e derivados da artemisinina, isto é, drogas que estão sendo usadas atualmente em diversos países. Foram ainda discutidos importantes problemas que surgiram após o uso destas drogas, como aqueles relacionados à resistência às drogas esquistossomicidas, a associação das mesmas e o papel importante que tem a quimioterapia específica no controle da endemia esquistossomótica. Como conclusão, embora seja reconhecida que tanto a oxamniquina como o praziquantel sejam bem tolerados e apresentam atividade terapêutica boa, os problemas relacionados a resistência ou baixa susceptibilidade de cepas de S. mansoni encontradas em muitos pacientes em diferentes regiões, indicam a necessidade urgente de investimentos para descobrimento de novos agentes esquistossomicidas. Neste sentido deve-se destacar os pesquisadores, brasileiros que junto com órgãos internacionais especialmente a Organização Mundial de Saúde, associados às indústrias farmacêuticas, poderiam em conjunto proporcionar o encontro desses novos esquistossomicidas. Por outro lado, a intensificação do uso da quimioterapia em larga escala nas populações residentes em áreas endêmicas, que ajuda na prevenção das formas hepatoesplênica da esquistossomose mansoni e na diminuição da prevalência nessas áreas, associadas às medidas de saneamento básico, modificações do meio e com o auxílio da educação para a saúde das populações, podem controlar esta endemia, descoberta há 100 anos no nosso país e que ainda acomete milhões de brasileiros
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Aspectos funcionais e fenotípicos de Linfócitos T CD4+ de pacientes portadores da forma crônica intestinal da esquistossomose mansoni na ausência ou presença de co-infecções por geo-helmintos / Functional and phenotipic aspects of CD4+ T lymphocytes from patients with cronic intestinal clinical form of schistosomiasis in the absence or presence of geohelminthes coinfectionsOliveira, Luciana Maria de January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Infecções helmínticas representam uma das mais prevalentes doenças parasitáriasdo mundo, sendo as co-infecções freqüentemente observadas em áreas endêmicas.Têm-se postulado que as infecções helmínticas podem aumentar a susceptibilidadea outras infecções ou agir de maneira sinérgica na ativação dos mecanismos imunesprotetores. Neste contexto, a resposta imune celular específica e o perfil deexpressão de citocinas, fatores importantes na ativação de mecanismos protetores jáforam avaliados. Entretanto, pouco se sabe sobre os fatores e mecanismos quelevam à imunidade protetora ou que contribuem para a persistência dos parasitosem humanos co-infectados por Schistosoma mansoni e geo-helmintos. Neste estudonós avaliamos a resposta imune celular de linfócitos T (LT) CD4+ de pacientes comesquistossomose intestinal na ausência (XTO) ou presença (CO) de co-infecçõespor geo-helmintos. Células mononucleadas do sangue periférico (PBMC) foramestimuladas por antígenos brutos de ovos (SEA) ou de vermes adultos (SWAP) deS. mansoni. Análises da incorporação de BrdU (fase S do ciclo celular) e do fenótipocelular (tais como CD4 e marcadores de ativação) foram realizadas por citometria defluxo. Nossos resultados demonstram maior envolvimento de LT CD3+ comparadosaos linfócitos B (LB) CD19+. Após estimulação in vitro com SWAP, o percentualmédio de LB CD19+ dos pacientes do grupo XTO foi maior comparado com aqueleobservado em indivíduos não infectados. Entretanto, nenhuma diferença significativana freqüência e reatividade das subpopulações de LT CD3+ foi observada entre osgrupos. Contudo, observamos uma subpopulação de LT expressando altos níveis damolécula CD4 (CD4HIGH) que apresentou diferentes perfis de reatividade apósestimulação in vitro. Nas culturas estimuladas com SWAP foi observada uma maiorfreqüência de LT CD4HIGH reativos em pacientes do grupo XTO comparada àquelaobservada no grupo CO, mas semelhante ao grupo NI. Análises de marcadores deativação/memória demonstraram maior percentual médio de LT CD4HIGH CD69+,CD25+, HLA-DR+ e CD45RO+ comparado à subpopulação de LT CD4+convencionais. Estes dados estão de acordo com a literatura que descreve os LTCD4HIGH como células antígeno-específicas, recentemente ativadas que apresentamfenótipo de memória e que podem estar relacionadas à estimulação antigênicacrônica.
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Indicadores de risco para esquistossomose mansoni na Localidade de carne de vaca, Goiana, Pernambuco: análise do padrão espacial / Indicators of risk for schistosomiasis mansoni in the City of beef, Goiana, Pernambuco: analysis of the spatial patternParedes, Helen January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A esquistossomose continua a ser um problema de Saúde Pública no Nordeste do Brasil. O Estado de Pernambuco apresenta perfil epidemiológico de elevadas prevalências na região rural e casos recentes de infecção aguda no litoral. Com o objetivo de descrever aspectos epidemiológicos da esquistossomose mansoni, características dos domicílios e padrões de contato com a água pela população humana com base em análise espacial no nível de localidade, procedeu-se à análise dos dados secundários de levantamentos parasitológicos e epidemiológicos da localidade deCarne de Vaca. Estes dados foram coletados durante a execução do projeto Diagnóstico epidemiológico e controle da esquistossomose em focos do litoral de Pernambuco, projeto desenvolvido pelo Departamento de Parasitologia do Centro de pesquisas Aggeu Magalhães, Recife-PE, durante o ano de 2006 e 2007. Foram analisados os dados de 202 entrevistas de indivíduos residentes na Localidade de Carne de Vaca, de ambos os sexos, que no momento estavam no domicílio (uma pessoa por domicílio). Os achados do presente estudo mostram que a localidade de Carne de Vaca pode ser considerada de média endemicidade de esquistossomose, com uma prevalência de 17,3 casos por 100 habitantes. Dos 70 quarteirões da localidade 62,85 por cento encontram-se representados na amostra. Os resultados dos aspectos epidemiológicos obtidos mostram que a prevalência entre os homens e mulheres no período foi de 18,71 e 15,96 casos por 100 habitantes respectivamente, sem diferenças estatísticas entre sexos. A faixa etária mais atingida em homens e mulheres foi de 20-29 e 10-19 anos respectivamente, também sem diferenças estatísticas. A carga parasitária mais freqüente foi de 1-99 ovos por grama de fezes nos dois sexos e em todas as faixas etárias. / Como os quarteirões de Carne de Vaca possuem características sócioeconômicas e do ambiente domiciliar homogêneas, o risco pode ser considerado o mesmo para os indivíduos dos quarteirões, dependendo apenas das condições as quais está submetida a população para as variações nas prevalências. Devido a isso, podemos dizer que a metodologia de análise Bayesiana Empírica Global se aplica nesse estudo, por ser uma técnica que pondera os valores de cada quarteirão pela média global da população. A classificação dos quarteirões segundo o indicador construído mostrou que nenhum local está classificado como sendo de alto risco, o que já era esperado devido à prevalência da doença naquele ano, mas os locais de maiores riscos são também aqueles que ficam próximos a córregos onde habitam moluscos transmissores da doença. Desta forma, o indicador de risco mostrou-se satisfatório, pois, assim como mostra o mapa da prevalência ajustada, aponta a região central do vilarejo como sendo áreas onde o problema é mais relevante.
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Internação hospitalar e mortalidade por esquistossomose mansônica no Estado de Pernambuco, Brasil / Hospitalization and mortality by schistosomiasis mansoni in the State of Pernambuco, BrazilResendes, Ana Paula da Costa January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / (...) Com o objetivo de conhecer as tendências históricas, o perfil epidemiológico da internação hospitalar e mortalidade por esquistossomose e verificar a distribuição espacial da internação hospitalar por esta causa no Estado de Pernambuco, procedeu-se à análise de dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) no período de 1995 - 2000. A análise das séries históricas dos indicadores de internação hospitalar e mortalidade no Estado evidenciou redução no período.(...) Por meio da análise espacial do Estado de Pernambuco pode-se verificar que apesar de ter ocorrido, entre 1995 e 1999, uma maior dispersão das internações (...) para os municípios do Sertão e São Francisco, o nº de municípios com internação hospitalar devido à esquistossomose teve uma redução para o Estado como um todo entre 1995 e 1998, seguido de um aumento para o ano de 1999 e 2000. A análise estatística espacial da Zona da Mata (...) mostrou que a variável mais explicativa da dependência espacial encontrada foi percentual de domicílios por município com rede geral de água, seguida da variável percentual de domicílios por município com rede geral de esgoto. Sabe-se que o Estado de Pernambuco (...) apresenta condições de saneamento básico precárias. Esse fator, aliado a aspectos ligados ao comportamento populacional, condições ambientais propícias à existência do hospedeiro intermediário, a intensa mobilidade das comunidades e a falta de um programa de controle eficaz, criam condições favoráveis para a manutenção da transmissão e a expansão da esquistossomose (...) Utilizamos os dados de um inquérito parasitológico efetuado no Distrito de Porto de Galinhas. Apesar dos dados de Porto de Galinhas não serem ideais, pois são resultantes de uma epidemia ocorrida em 2000, fica registrado aqui a importância dos estudos em nível local. O controle da esquistossomose requer indiscutivelmente a melhoria progressiva das condições de vida da população, apontando também, para a necessidade de políticas de saúde, voltadas para populações residentes em áreas de maior risco, no sentido de progredir no controle da endemia no Estado. Chama-se atenção para a necessidade de implementação de medidas de prevenção e controle que considerem as realidades locais e melhoria na qualidade dos registros dos sistemas de informação em saúde possibilitando um aumento na efetividade das ações de controle
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Alteracoes de enzimas de biotransformacao de xenobioticos na fase inicial da esquistossomose mansonica murinaRocha, Dayse Aline Manhaes. January 2004 (has links) (PDF)
Mestre -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 2004.
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Alterações renais em pacientes com esquistossomose mansoni crônica em área de baixa endemicidade do Estado do Ceará : avaliação da função tubular e glomerular / Changes in Kidney patients in chronic schistosomiasis low endemic areas of Ceará State Brazil : assessement of tubular and glomerular functionsHanemann, Ana Lúcia de Paula January 2012 (has links)
HANEMANN, Ana Lúcia de Paula. Alterações renais em pacientes com esquistossomose mansoni crônica em área de baixa endemicidade do estado do Ceará : avaliação da função tubular e glomerular. 2012. 79 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-03T11:32:16Z
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Previous issue date: 2012 / Renal involvement in schistosomiasis is rarely reported and can be characterized mainly by glomerular and may remain asymptomatic, hence the importance of biomarkers that can detect early changes in renal function. The objective was to characterize renal changes in patients with schistosomiasis mansoni before and after treatment in the intestinal phase, coming from an area of low endemicity in the state of Ceará. This is a cross-sectional study of character evaluation, quantitative and interventionist, including 85 patients with parasitological (Kato-Katz) confirmed schistosomiasis. Patients were divided into three groups: Group I (GI) - control group of 24 uninfected individuals, Group II (G-II) - a group of 30 individuals infected with S. mansoni and Group III (G-III) - group with 31 individuals infected with S. mansoni, processed and evaluated after treatment. Renal function was assessed by renal tubular and glomerular markers, including measurement of urinary pH, estimation of fractional excretion of electrolytes (FE), estimated glomerular filtration rate (eGFR), urinary albumin and urinary MCP-1/CCL2 ( Monocyte chemoattractant protein-1). Data from this study show that most subjects were within the age range around 23,2 ±13 years, 39 (45,88%) men and 46 (54,11%) women. When the renal tubular markers were analyzed it was found that there was no difference between groups. With respect to renal glomerular markers was observed that MCP-1 was the only one that was different, being higher in G-II (178 ± 97pg/mcg-Cr) and G-III (175 ± 87pg/mcg-Cr) when compared with the GI (123 ± 48pg/mcg-Cr), p = 0,009 and p = 0,007, respectively. There was no difference among the groups G-G-II and III (p = 0,892) were compared. Although the albumin excretion did not provide a difference between the three groups, it was correlated with MCP-1 (r= 0,463, p= 0.01). In short there was a significant increase in urinary levels of MCP-1 in patients with schistosomiasis. As this protein plays an important role in the recruitment of monocytes to sites of injury and infection, its increase in urine suggests that there is an inflammation of the kidneys and this is not reversed after treatment of this disease. / O envolvimento renal na esquistossomose mansoni é raramente descrito e pode ser caracterizada principalmente por alterações glomerulares, podendo permanecer assintomática, daí a importância de biomarcadores que possam detectar precocemente alterações da função renal. O objetivo foi caracterizar as alterações renais em pacientes portadores de esquistossomose mansoni, antes e após tratamento na fase intestinal, procedentes de uma área de baixa endemicidade no Estado do Ceará. Trata-se de um estudo transversal, de caráter avaliativo e de natureza quantitativa e intervencionista, incluindo 85 pacientes com diagnóstico parasitológico (Kato-Katz) confirmado de esquistossomose mansoni. Os pacientes foram divididos em três grupos: Grupo I (G-I) - grupo controle com 24 indivíduos não infectados; Grupo II (G-II) - grupo com 30 indivíduos infectados por S. mansoni e Grupo III (G-III) - grupo com 31 indivíduos infectados por S. mansoni, tratados e avaliados após o tratamento. A função renal foi avaliada através de marcadores renais tubular e glomerular, incluindo dosagem do pH urinário, estimativa da fração de excreção dos eletrólitos (FE), estimativa do ritmo de filtração glomerular (eRFG), albumina urinária e MCP-1/CCL2 urinário (proteína quimiotática de monócitos-1). Dados do presente estudo mostram que a maioria dos indivíduos estavam dentro da faixa etária em torno de 23,2 13 anos, sendo 39 (45,88%) homens e 46 (54,11%) mulheres. Quando os marcadores renais tubulares foram analisados verificou-se que não houve diferença entre os grupos. Com relação aos marcadores renais glomerulares foi observado que MCP-1 foi o único que apresentou diferença, sendo maior no G-II (178 ± 97pg/mcg-Cr) e no G-III (175 ± 87pg/mcg-Cr), quando comparado com o G-I (123 ± 48pg/mcg-Cr), p=0,009 e p=0,007, respectivamente. Não houve diferença quando os grupos G-II e G-III (p=0,892) foram comparados. Apesar da albumina urinária não ter apresentado diferença entre os três grupos, ela correlacionou-se com MCP-1 (r=0,463; p=0,01). Em suma foi observado um aumento significativo dos níveis urinários de MCP-1 nos pacientes com esquistossomose mansoni. Como esta proteína desempenha um importante papel no recrutamento de monócitos para os sítios de lesões e infecções, o seu aumento na urina sugere que há uma inflamação renal e isso não se reverteu após o tratamento desta doença.
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Fatores determinantes da manutenção da transmissão da esquistossomose mânsonica em área endêmica do Ceará / Determinants of maintaining the transmission of schistosomiasis in endemic areas of CearáTimbó, Maria José Menezes January 1998 (has links)
TIMBO, Maria Jose Menezes. Fatores determinantes da manutenção da transmissão da esquistossomose mansônica em área endêmica do Ceará. 1998. 130 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 1998. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-06T13:16:42Z
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Previous issue date: 1998 / Schistosomiasis caused by Schistosoma mansoni is a very important disease from a public health perspective. Although, the disease is focused its distribution is worldwide. The infection can determine clinical disease which hamper the laborious capacity of individuals and reduce the quality-adjusted life years. Recently, control programmes based in treatment, sanitation, supply of clean water and chemical control of snails have had a significant impact on the morbidity of this parasitosis, mainly due to reduction of the intensity and prevalence of infection. The endemic area for schistosomiasis in Ceara, was delimited in 1977, and it includes 2,972 villages over 16 municipalities. The control programme has been implemented, systematically and uniformly, in all endemic villages of Ceara for 20 years. Some villages have displayed a dramatic decrease in the intensity and prevalence of infection, although other did not. This study aims to describe the factors involved in the maintenance of transmission of schistosomiasis in an area under pressure of control over 20 years. Specifically, we compared the prevalence of risky behaviors, environmental risk factors, density and natural infection rate of snails from villages with high transmission with those from low transmission villages. We have concluded that some risk factors were more prevalent in high transmission villages, and others had similar prevalence in both group of villages. Moreover, the low transmission villages were in a lower degree of urbanization, in order that the man-water contact were more frequent there. Despite a lower exposure to water in the high transmission area, the likelihood of infection was higher because the environment exposes individual to a higher burden of the parasite expressed by a higher density and natural infection rate of snails in the higher transmission area. / A esquistossomose mansônica é considerada uma doença de grande importância em saúde pública, porque, embora tenha uma distribuição focal, ainda é prevalente em extensas áreas do globo. Nesses focos, a doença pode determinar formas clínicas graves, reduzindo, drasticamente, a capacidade laborativa e os anos de vida, com qualidade, dos indivíduos portadores. Recentemente, medidas de controle, baseadas em tratamento em massa, saneamento e manejo do meio ambiente, fornecimento de água de qualidade e controle químico de caramujos, têm propiciado um impacto significativo na morbidade desta parasitose, primariamente, em virtude de redução na carga de parasitas na população e, secundariamente, pela queda da prevalência. A área endêmica da esquistossomose no Ceará, identificada em 1977, compreendia um total de 2.972 localidades, distribuídas em 16 municípios. Ações de controle foram desenvolvidas, de forma sistemática e uniforme, em todas as localidades endêmicas do Ceará, nos últimos 20 anos. Algumas localidades responderam, de forma espetacular, às medidas de controle, enquanto outras não apresentaram a mesma resposta. Este trabalho teve como objetivo investigar quais os fatores responsáveis pela manutenção da transmissão da esquistossomose, numa área sob o impacto permanente de medidas de controle. Em particular, comparou-se a execução de práticas e de fatores de risco ambientais, da densidade de caramujos e do percentual de infecção natural de caramujos, em localidades de alta e baixa transmissão. Observou-se, que alguns fatores de risco eram mais frequentes nas localidades de alta transmissão e que outros eram distribuídos, igualmente, nos dois grupos de localidades. Adicionalmente, as localidades de baixa transmissão estavam num estágio de urbanização menos avançado que as localidades de alta transmissão, de forma que o contato com a natureza e o consequente risco de exposição aos fatores ambientais era mais frequente entre os indivíduos que viviam nas localidades de baixa transmissão. No entanto, nas localidades de alta transmissão, o ambiente oferecia maior risco pois, tanto a densidade como as estimativas da frequência da infecção natural dos caramujos eram maiores, proporcionando, assim, riscos adicionais para a transmissão da esquistossomose.
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Construção da linha de base dos municípios atingidos pela integração de bacias do rio São Francisco e Eixão das Águas, no estado do Ceará e suas implicações na transmissão da esquistossomose mansônica / Construction of the baseline of the municipalities affected by the integration of the São Francisco river basins and Eixão Waters in the state of Ceará and its implications in the transmission of schistosomiasisGomes, Ricristhi Gonçalves de Aguiar January 2010 (has links)
GOMES, Ricristhi Gonçalves de Aguiar. Construção da linha de base dos municípios atingidos pela integração de bacias do Rio São Francisco e Eixão das Águas no Estado do Ceará e suas implicações na transmissão da esquistossomose mansônica. 2010. 95 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-07T14:08:13Z
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Previous issue date: 2010 / Schistosomiasis is a parasitic disease caused by trematode worms of the genus Schistosoma. It is a worldwide endemic disease, occurring in 74 countries and territories, mainly in South America, the Caribbean, Africa and Eastern Mediterranean, where it reaches the regions of the Nile Delta, along with countries like Egypt and Sudan Among the most widespread parasitic infections in human world, schistosomiasis ranks second (second only to malaria), constituting, in Brazil, one of its most serious public health problems. The transmission of Schistosoma mansoni depends on the inter-relationship between the ecosystem, people and their social conditions. Large engineering projects that cause environmental changes often create good conditions for the emergence of risk factors for introduction and spread of diseases in the affected communities. The objective of this study was to build a baseline of the municipalities affected by two major projects of water infrastructure: The integration of the São Francisco River Basin within the limits of the state of Ceara and Eixão Waters of Ceará, and the implications on the transmission Schistosomiasis mansoni. The municipalities in the Area of Direct Influence of the projects involved were: Alto Santo, Baixio, Barro, Brejo Santo, Cascavel, Caucaia, Chorozinho, Horizonte, Icó, Itaitinga, Jaguaribara, Jaguaribe, Jati, Lavras da Mangabeira, Maracanaú, Mauriti, Missão Velha, Morada Nova, Ocara, Pacajus, Pacatuba, Pena Forte, Russas, São Gonçalo do Amarante e Umari. Indicators were used socio-demographic, socioeconomic, educational, and environmental health. The socio-demographic and socioeconomic analysis revealed that the municipalities close to the Metropolitan Region of Fortaleza were the best indicators. The intermediate host Biomphalaria straminea is widespread in all 25 municipalities of which 6 were cases of schistosomiasis in the period 2001 to 2006.Only eight counties are handled by the State Program for the Control of Schistosomiasis with prevalence ranging from 0.1 to 0.8% with the town of Maracanaú presenting the highest prevalence (0.8%). Five municipalities ADI (area of direct influence) had died of schistosomiasis in the period 2001 to 2009, these three are not operated by the State Program for the Control of Schistosomiasis. The production potential spaces for the transmission of schistosomiasis in the ADI following the implementation of these projects watershed transposition needs to be measured. / A esquistossomose é uma doença parasitária, provocada por vermes trematódeos do gênero Schistosoma. É uma endemia mundial, ocorrendo em 74 países e territórios, principalmente na América do Sul, Caribe, África e Leste do Mediterrâneo, onde atinge as regiões do Delta do Nilo, além de países como Egito e Sudão. Entre as parasitoses humanas mais disseminadas no mundo, a esquistossomose ocupa o segundo lugar (perdendo apenas para a malária), constituindo, no Brasil, um de seus mais graves problemas de saúde pública. A transmissão do Schistosoma mansoni depende do inter-relacionamento entre o ecossistema, as pessoas e suas condições sociais. Grandes projetos de engenharia que causam alterações no meio ambiente costumam criar condições satisfatórias para o aparecimento de fatores de risco de introdução e disseminação de doenças nas comunidades afetadas. O objetivo deste trabalho foi construir uma linha de base dos municípios atingidos por dois grandes projetos de infra-estrutura hídrica: A integração de Bacias do Rio São Francisco nos limites do estado do Ceará e o Eixão das Águas do Ceará, e as implicações sobre a transmissão de Esquistossomose Mansônica. Os municípios pertencentes a Área de Influência Direta dos projetos envolvidos foram: Alto Santo, Baixio, Barro, Brejo Santo, Cascavel, Caucaia, Chorozinho, Horizonte, Icó, Itaitinga, Jaguaribara, Jaguaribe, Jati, Lavras da Mangabeira, Maracanaú, Mauriti, Missão Velha, Morada Nova, Ocara, Pacajus, Pacatuba, Pena Forte, Russas, São Gonçalo do Amarante e Umari. Foram utilizados indicadores sócio-demográficos, sócio-econômicos, educacionais, ambientais e de saúde. A análise dos dados sócio-demográficos e sócio-econômicos revelou que os municípios próximos a Região Metropolitana de Fortaleza apresentaram os melhores indicadores. O hospedeiro intermediário B. straminea encontra-se disseminado em todos os 25 municípios dos quais 6 apresentaram casos de esquistossomose mansônica no período de 2001 a 2006. Somente 8 municípios são trabalhados pelo Programa Estadual de Controle da Esquistossomose com prevalência variando de 0,1 a 0,8 % com o município de Maracanaú apresentando a maior prevalência (0,8%). Cinco municípios da AID apresentaram óbito por esquistossomose no período de 2001 a 2009, destes 3 não são trabalhados pelo PCE. A produção de espaços potenciais para a transmissão da esquistossomose na AID decorrentes da implementação do referidos projetos de transposição de bacias necessita ser mensurado.
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