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Desenvolvimento de métodos moleculares baseados em PCR para a detecção de Schistosoma mansoni / Development of PCR-based molecular methods for the detection of Schistosoma mansoniMelo, Fábio Lopes de January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Os primers que apresentam como alvo o gene que codifica o rDNA de SSU foram projetados para amplificar com elevada especificidade DNA de Schistossoma mansoni. Cinco sistemas de PCR foram desenvolvidos: PCR convencional, nested-PCR (NPCR) convencional, single tube nested PCR (STNPCR), hemi-nested PCR (HNPCR) convencional, e single tube hemi-nested PCR (STHNPCR). A nested-PCR é o modelo mais sensível de PCR. Entretanto, o risco da contaminação é muito alto, já que é necessário ajustar a reação em dois tubos diferentes. O objeto principal deste trabalho é o desenvolvimento de um sistema de STNPCR (patente depositada), visando diminuir o risco de contaminação cruzada, embora mantendo a sensibilidade elevada. O sistema de STNPCR compreendeu 60 ciclos em que concentrações limitadas de primers externos participam da PCR sem competir com os primers internos durante os primeiros 15 ciclos da reação, e os primers internos (imobilizados na face interna da tampa do microtubo) fossem introduzidos no sistema de PCR no décimo sexto ciclo por inversão do microtubo. As concentrações dos outros componentes da reação seriam as mesmas usadas em reações padrão de PCR. A avaliação do limite de detecção das PCRs foi realizada utilizando-se quantidades conhecidas de DNA genômico de S. mansoni, que variou de 10 ng a 0,001 fg. O limiar de detecção da PCR simples foi de 10 pg enquanto, a quantidade mínima detectada pelas PCRs nested convencional e STNPCR foram de 0,1 fg e 1 fg de DNA, respectivamente. Por sua vez o limite de detecção da HNPCR convencional também foi de 0,1 fg, e o da STHNPCR foi de 10 fg. Os sistemas desenvolvidos foram testados em pools de caramujos sadios e infectados com S. mansoni, apresentando resultados bastante satisfatórios em relação à especificidade e sensibilidade. A detecção rápida e precisa da infecção do caramujo pelo S. mansoni é de grande importância para o controle da transmissão da esquistossomose, Diante das dificuldades para se realizar esse diagnóstico pelos métodos convencionais. Sendo assim, o presente estudo buscou avaliar a utilidade das abordagens moleculares para identificar focosx de transmissão da esquistossomose por meio da detecção do S. mansoni emm pools de caramujos vetores
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Biomphalaria tenagophila guaibensis (MOLLUSCA: PLANORBIDAE): avaliação da suscetibilidade a Schistosoma mansoni e do status de subespécieBraga, Lidiane Bento January 2012 (has links)
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Mestrado29.06.final (1).pdf: 1136355 bytes, checksum: c198b67f270ca090a0e6d74af62ad693 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-08-21T13:52:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Mestrado29.06.final (1).pdf: 1136355 bytes, checksum: c198b67f270ca090a0e6d74af62ad693 (MD5) / O registro da única subespécie do gênero Biomphalaria no Brasil, Biomphalaria tenagophila guaibensis, foi realizado no sul do país por Paraense (1984). A subespécie foi assim classificada devido a similaridades morfológicas com Biomphalaria tenagophila, especialmente pela presença de uma bolsa vaginal. Esta característica é a principal diferença que distingue esta subespécie de Biomphalaria occidentalis, espécie com a qual apresenta, também, grandes semelhanças. Informações sobre esta subespécie são escassas, inexistem dados de cruzamento de B. t. guaibensis com B. tenagophila e com B. occidentalis e há apenas um experimento demonstrando que esta subespécie não infectou-se quando exposta a cinco miracídios/molusco da cepa SJ de Schistosoma mansoni. Estas lacunas geram dúvidas quanto à classificação taxonômica da subespécie, uma vez que estudos de relação filogenética demonstram uma afinidade maior de B. t. guaibensis e B. occidentalis do que com B. tenagophila. No intuito de ampliar os conhecimentos sobre esta subespécie, esta dissertação teve como objetivos 1) investigar possível cruzamento com as duas espécies crípticas, utilizando o caráter de albinismo e a técnica molecular de PCR-RFLP; 2) verificar a sua suscetibilidade a S. mansoni, com três diferentes cepas AL, SJ, e LE e 50 e 100 miracídios/molusco e 3) verificar a suscetibilidade dos moluscos F1 e F2 de possíveis cruzamentos. No cruzamento B. t. guaibensis X B. tenagophila albino, quatro albinos (27%) geraram F1 pigmentada, e o perfil molecular obtido foi de B. t. guaibensis, enquanto B. t. guaibensis x B. occidentalis não apresentaram evidências de cruzamento. Nos experimentos de exposição a S. mansoni, os moluscos B. t. guaibensis e os moluscos pigmentados F1 e F2 de B. tenagophila albino resultantes do cruzamento com B. t. guaibensis não se infectaram. Esses dados têm importância epidemiológica, uma vez que, afasta a possibilidade de focos da esquistossomose em regiões onde somente essa subespécie está presente. E ainda, foi demonstrado que o posicionamento de B. t. guaibensis como subespécie é válido, uma vez que houve cruzamento comprovado entre a B. t. guaibensis e a espécie B. tenagophila, e que, há isolamento reprodutivo entre B. t. guaibensis e B. occidentalis. / The registration of a single subspecies of the genus Biomphalaria in Brazil, Biomphalaria tenagophila guaibensis, was carried out in the south of the country by Paraense (1984). The subspecies was classified this way because of morphological similarities with Biomphalaria tenagophila, especially by the presence of a vaginal pouch. This feature is the main difference that distinguishes that subspecies of Biomphalaria occidentalis, a species with which also presents strong similarities. Information about this subspecies are scarce, there are no data crossing B. t. guaibensis with B. tenagophila and with B. occidentalis and there is only one experiment demonstrating that this subspecies is not infected when exposed to five miracidia/ mollusk of SJ strain of Schistosoma mansoni. These gaps create doubts about the taxonomy classification of subspecies, since studies of phylogenetic relationship show higher affinity of B. t. guaibensis with B. occidentalis than with B. tenagophila. In order to expand knowledge about this subspecies, this work aimed 1) to investigate possible crosses between the two cryptic species, using the character of albinism and the molecular technique of PCR-RFLP; 2) to verify their susceptibility to S. mansoni, with three different strains AL, SJ, and LE 50 and 100 miracidia/ mollusk and 3) verify the susceptibility of mollusks F1 and F2 of possible crosses. At the crosses B. t. guaibensis X B. tenagophila albino, four albino (27%) generated pigmented F1, and the molecular profile obtained was from B. t. guaibensis, while B. t. guaibensis x B. occidentalis showed no evidence of interbreeding. In the experiments of exposure to S. mansoni, the B. t. guaibensis mollusks and the pigmented mollusks F1 and F2 of B. tenagophila albino resulting from crosses with B. t. guaibensis didn’t become infected. These data have epidemiological importance, since it removes the possibility of outbreaks of schistosomiasis in areas where only this subspecies is present. Furthermore, it was demonstrated that the positioning of subspecies B. t. guaibensis as valid, since there was shown the crosses between B. t. guaibensis and the species B. tenagophila, and there is reproductive isolation between B. t. guaibensis and B. occidentalis.
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Caracterização da resposta imune celular de pacientes portadores da esquistossomose mansônica residentes em áreas endêmicas para doençaAbdala, Renato January 2012 (has links)
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Dissertação Renato Abdala.pdf: 2009448 bytes, checksum: 415669cc9e6a0622d6f58202d33f6488 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-08-21T16:31:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Renato Abdala.pdf: 2009448 bytes, checksum: 415669cc9e6a0622d6f58202d33f6488 (MD5) / CPqRR/FIOCRUZ: Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou
CNPq: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
INCT-DT: Instituto Nacional de Ciência e tecnologia de Doenças Tropicais / Neste estudo foram avaliadas as principais alterações hematológicas e imunofenotípicas em pacientes portadores da fase crônica da esquistossomose (INF), subcategorizados por cargas parasitárias distintas, apresentando menos de 100 ovos por grama de fezes (<100) e mais de 100 ovos por grama de fezes (>100) e indivíduos negativos para ovos residentes (CA) ou não (CT) em áreas endêmicas para a doença. Amostras de fezes e sangue periférico foram coletadas para realização de exame parasitológico pelo método de Kato-Katz e hemograma, respectivamente. Logo após, foi realizado a avaliação do perfil imunofenotípico ex vivo dos leucócitos circulantes e a produção de citocinas em culturas de células mononucleares do sangue periférico, após estimulação antigênica in vitro por 12 horas na ausência ou presença de antígenos solúveis do ovo (SEA), do verme adulto (SWAP) e proteínas recombinantes (Sm22.6 e Sm29) do Schistosoma mansoni. Os resultados mostraram aumento no número absoluto de eosinófilos nos grupos INF e >100. Em relação ao perfil imunofenotípico, foi observado aumento da expressão dos receptores do Tipo Toll-2, CD80, CD86 e CD54 em monócitos dos grupos CA, INF, e >100 em relação ao grupo CT. Foi observado também aumento do receptor CD18 em linfócitos T CD4+ dos grupos CA e <100 em relação ao grupo CT, diminuição do CD18 no grupo >100 em relação ao grupo <100 e aumento da expressão do CD18 no grupo <100 em relação ao grupo CA. Em linfócitos T CD8+ foi observado aumento na expressão do receptor do tipo Toll-2 nos grupos INF, <100 e >100 em relação ao grupo CT, aumento do CD18 nos grupos <100 e CA em relação ao grupo CT e diminuição do CD18 no grupo >100 em relação ao grupo <100. Em linfócitos B, foi observado aumento da expressão do receptor CD80 e CD86 no grupo <100 em relação ao CT e aumento na expressão do CD86 no grupo CA em relação ao grupo CT. A análise após estimulação antigênica revelou, em monócitos, aumento da síntese de TGF-nos grupos INF e >100 estimulados com Sm22.6 e SEA em relação ao CA, redução na síntese de IL-10 e IL-12 no grupo INF em relação ao grupo CA estimulado com Sm22.6 e redução na síntese de IL-1nos grupos CAINF, <100 e >100estimulados com Sm22.6 e SEA em relação ao meio. Houve também, redução de expressão de IL-5 no grupo <100 em relação ao CA estimulado com Sm22.6, aumento na síntese de IFN- nos grupo INF e >100 estimulados com SEA em relação ao meio e aumento na síntese de F-e IL-10 nos grupo INF e >100 estimulados com Sm22.6 e SEAem relação ao grupo CA em linfócitos T CD4+. Além disso, houve aumento da síntese de IL-12 e TNF-no grupo INF em relação ao CA estimulado com SEA, redução de IL-8 no grupo >100 em relação ao grupo <100 estimulados com SEA, SWAP e Sm22.6 e redução de síntese de IL-5 no grupo INF estimulado com SWAP em relação ao CA em linfócitos T CD8+. Após a realização desse trabalho, pode-se concluir que indivíduos portadores da fase crônica e residentes em área endêmica para a doença apresentam forte expressão de moléculas co-estimuladoras, de adesão e de ativação celular em monócitos, linfócitos B, linfócitos T CD4+ e CD8+ do sangue periférico, sugerindo que estes indivíduos possuam intensa atividade das células envolvidas na resposta imune contra a infecção pelo S. mansoni. Além disso, de uma maneira geral, os indivíduos infectados apresentaram, após estimulação antigênica com antígenos recombinantes, redução na síntese de citocinas pró inflamatórias e aumento da síntese de citocinas reguladoras tanto para monócitos quanto para linfócitos. Isto mostra uma enorme capacidade que esses antígenos possuem em induzir uma modulação da resposta imune relacionada à resistência a infecção e a uma menor gravidade da doença. A categorização da população estudada, segundo intensidades de infecção distintas, definiu a contribuição dessa variável para os mecanismos de resistência e susceptibilidade durante a infecção esquistossomótica. / In this study, hematological and immunological features were determined in patients with chronic phase of schistosomiasis (INF), subcategorized by distinct parasitic loads in those with less than 100 eggs per gram of feces (<100) or more than 100 eggs per gram of feces (> 100). Non infected patients resident (CA) or not (CT) in endemic areas for the disease were evaluated as control groups. Stool samples and peripheral blood were collected to perform parasitological exams and hemogram, respectively. Afterwards, it was performed the immunophenotypic profile of circulating leukocytes and cytokine pattern in peripheral blood mononuclear cells cultures after antigenic stimulation in vitro at 12 hours in the absence or presence of soluble egg antigens (SEA), soluble worm antigen preparation (SWAP) and recombinant proteins of Schistosoma mansoni (Sm22.6 and Sm29 ). The results showed an increase in the absolute number of eosinophils in INF and >100 groups. It was also observed an increase in expression of TLR2, CD80, CD86 and CD54 on monocytes from CA, INF, and >100 groups as compared to CT group. It was still observed an increase in the CD18 receptor expression in T CD4+ lymphocytes from CA and <100 groups as compared to CT group. Decreased CD18 expression on >100 as compared to <100 group as well as increased expression of CD18 in <100 group as compared to CA group were also detected. Analyses of T CD8+ lymphocytes demonstrated an increase in the TLR2 expression from INF, <100 and >100 groups as compared to the CT group. Increased CD18 expression in <100 and CA groups as compared to CT group as well as decreased in CD18 expression from >100 as compared to <100 group were still revealed. In B lymphocytes, there was an increase in the both CD80 and CD86 expressions on <100 group as compared to CT group, and an increase in the CD86 expression from CA group as compared to CT group. The analysis after antigenic stimulation revealed in monocytes increased TGF- synthesis from INF and >100 groups stimulated with SEA and Sm22.6 as compared to CA group, and decreased IL-10, IL-12 synthesis from INF group as compared to CA group, and decreased IL-1 syntheses from CA, INF, <100 and >100 groups estimualated with SEA and Sm22.6 as compared to absence of stimulation. There was also reduction in positivity for IL-5 from <100 group stimulated with Sm22.6 as compared to CA group and increase in the IFN- from INF and >100 groups stimulated with SEA as compared to absence of stimulation increase in F- and IL-10 synthesis from INF and >100 groups stimulated with SEA and Sm22.6 as compared to absence of stimulation by T CD4+ lymphocytes besides of increased IL-12 and TNF- from INF group stimulated with SEA as compared to CA group decreased IL-8 syntheses from >100 group stimulated with SEA, SWAP and Sm22.6 as compared to <100 group and decreased IL-5 syntheses from INF group stimulated with SWAP as compared to CA group by T CD8+ lymphocytes. In conclusion, the individuals with chronic phase of schistosomiasis and residents in endemic areas for the disease have strong expression of co-stimulatory, adhesion and cell activation molecules in circulating monocytes, B cells and CD4+ and CD8+ T lymphocytes, suggesting that these individuals have intense cellular activity that might be involved in immune response against S. mansoni infection. Overall, infected individuals presented, after antigenic stimulation in vitro with recombinant specific antigens, reduced syntheses of pro-inflammatory cytokines apart of increased regulatory cytokine synthesis from both monocytes and lymphocytes revealing a great ability of these antigens to induce a modulation of immune response related to the resistance to infection as well as a lower disease severity. The subcategorization of the study population according to distinct intensity of infection better define the contribution of this parameter to resistance or susceptibility during Schistosoma mansoni infection.
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Ação de Esquistossomicidas na Fase Inicial da Esquistossomose ExperimentalVimieiro, Andréa Cássia Simões January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / O tratamento da esquistossomose na fase postural da doença é bem estabelecido e
tem como drogas disponíveis o praziquantel (PZQ) e a oxamniquina (OXA), que geralmente promovem boa resposta terapêutica. Entretanto, o S. mansoni apresenta diferente susceptibilidade a drogas na fase pré-postural, podendo causar falhas
terapêuticas. O PZQ é pouco ativo para esquistossômulos de 2 a 4 semanas, bem
como a OXA na 3º semana de infecção. O Artesunato (ART) tem demonstrado boa
atividade contra esquistossômulos. Para elucidar estas diferenças, foram avaliados
quais estádios evolutivos são mais susceptíveis ao tratamento na fase pré-postural da doença através do schistograma. O tratamento com ART promoveu as maiores alterações no schistograma. Doses de 300 mg/kg ou 600 mg/kg administradas no
15º dpi diminuíram significativamente o número de vermes de 3º e 4º estádios. Dose
de 300 mg/kg no 23º dpi reduziu o número de vermes do 5º e 6º e ART 600 mg/kg
reduziu o número de vermes do 4º, 5º e 6º estádios. Tratamentos com ART 600
mg/kg resultaram em grande número de esquistossômulos com intestino degradado
impedindo sua classificação no schistograma. Estas alterações levaram a diferenças
estatísticamente significativas no número total de esquistossômulos e no percentual
de redução de vermes adultos recuperados aos 42 dpi. Vale ressaltar que parte dos vermes recuperados com 100 dias de infecção, principalmente fêmeas, tratados com ART 600 mg/kg apresentavam aspecto de imaturos. Doses de OXA 200 mg/kg e 400 mg/kg administrados no 15º dpi reduziram o número de esquistossômulos do 4º estádio, enquanto o tratamento no 23º dpi de OXA 200 mg/kg reduziu o número de vermes do 6º estádio e de 5º e 6º estádios quando a dose foi de 400 mg/kg. O tratamento com OXA 400 mg/kg no 23º dpi causou diferenças estatísticamente
significativas no percentual de redução de vermes adultos recuperados. Muitos
vermes recuperados dos tratamentos com OXA 400 mg/kg tiveram seu desenvolvimento comprometido e estas alterações também foram observadas nos grupos recuperados 100 dpi. O schistograma de camundongos tratados com PZQ
400 mg/kg permaneceu inalterado. A dose de 800 mg/kg utilizada no 15º dpi reduziu
o número de esquistossômulos do 4º estádio e no 23º dpi reduziu o número de vermes de 6º estádio. As associações ART 600 + PZQ 800 mg/kg e ART 300 + PZQ 400 mg/kg não diferiram estatísticamente do grupo tratado com ART 600 mg/kg isoladamente. Dados sugerem maior dano no tegumento de vermes tratados com OXA 400 mg/kg, ART 300 e 600 mg/kg e PZQ 800 mg/kg. / O tratamento da esquistossomose na fase postural da doença é bem estabelecido e
tem como drogas disponíveis o praziquantel (PZQ) e a oxamniquina (OXA), que
geralmente promovem boa resposta terapêutica. Entretanto, o S. mansoni apresenta diferente susceptibilidade a drogas na fase pré-postural, podendo causar falhas terapêuticas. O PZQ é pouco ativo para esquistossômulos de 2 a 4 semanas, bem
como a OXA na 3º semana de infecção. O Artesunato (ART) tem demonstrado boa
atividade contra esquistossômulos. Para elucidar estas diferenças, foram avaliados
quais estádios evolutivos são mais susceptíveis ao tratamento na fase pré-postural da doença através do schistograma. O tratamento com ART promoveu as maiores alterações no schistograma. Doses de 300 mg/kg ou 600 mg/kg administradas no
15º dpi diminuíram significativamente o número de vermes de 3º e 4º estádios. Dose
de 300 mg/kg no 23º dpi reduziu o número de vermes do 5º e 6º e ART 600 mg/kg
reduziu o número de vermes do 4º, 5º e 6º estádios. Tratamentos com ART 600
mg/kg resultaram em grande número de esquistossômulos com intestino degradado
impedindo sua classificação no schistograma. Estas alterações levaram a diferenças
estatísticamente significativas no número total de esquistossômulos e no percentual
de redução de vermes adultos recuperados aos 42 dpi. Vale ressaltar que parte dos
vermes recuperados com 100 dias de infecção, principalmente fêmeas, tratados com
ART 600 mg/kg apresentavam aspecto de imaturos. Doses de OXA 200 mg/kg e 400
mg/kg administrados no 15º dpi reduziram o número de esquistossômulos do 4º
estádio, enquanto o tratamento no 23º dpi de OXA 200 mg/kg reduziu o número de
vermes do 6º estádio e de 5º e 6º estádios quando a dose foi de 400 mg/kg. O
tratamento com OXA 400 mg/kg no 23º dpi causou diferenças estatísticamente
significativas no percentual de redução de vermes adultos recuperados. Muitos vermes recuperados dos tratamentos com OXA 400 mg/kg tiveram seu desenvolvimento comprometido e estas alterações também foram observadas nos grupos recuperados 100 dpi. O schistograma de camundongos tratados com PZQ
400 mg/kg permaneceu inalterado. A dose de 800 mg/kg utilizada no 15º dpi reduziu
o número de esquistossômulos do 4º estádio e no 23º dpi reduziu o número de vermes de 6º estádio. As associações ART 600 + PZQ 800 mg/kg e ART 300 + PZQ 400 mg/kg não diferiram estatísticamente do grupo tratado com ART 600 mg/kg isoladamente. Dados sugerem maior dano no tegumento de vermes tratados com OXA 400 mg/kg, ART 300 e 600 mg/kg e PZQ 800 mg/kg.
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Estudo longitudinal do efeito do tratamento, com drogas anti-helmínticas, sobre os níveis de anticorpos IgE anti-Dermatophagoides pteronyssius (Der p1) e anti-antígeno bruto de Ascaris lumbricoides, em indivíduos portadores de infecção por helmintosCoelho, Sabrina Sidney Campolina January 2013 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-10T13:22:20Z
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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / No presente trabalho investigou-se a relação entre infecções por geohelmintos e S. mansoni e os fatores de risco para alergia em duas áreas endêmicas com diferentes prevalências de infecção e co-infecção. A intensidade das infecções, eosinofilia, fatores de risco para alergia, co infecção e os níveis de IgE anti-Der p 1 e anti-Ascaris antes e 2 anos (população 1) e 3 anos (população 2) após o tratamento com drogas anti-helmínticas foram avaliados. Observou-se que na população com baixa prevalência e intensidade de infecção (população 2) apresentou menor contagem de eosinófilos (>600/mm3) e maior contato com animais do que a população com alta prevalência e intensidade de parasitos (população 1). Após o tratamento a intensidade da infecção por S. mansoni diminuiu, mas não foram observadas mudanças nos indivíduos infectados por geohelmintos ou co-infectados. Na população 1, o tratamento anti-helmíntico aumentou os níveis de densidade óptica pelo método de ELISA de IgE anti-Der p1 e anti-Ascaris nos subgrupos que se tornaram negativos para infecção helmíntica independente da condição prévia ao tratamento. Diante disso, avaliou-se o index de reatividade de IgE anti-Der p1, e a razão (após/antes tratamento) foi significativamente maior em pacientes coinfectados antes do tratamento. Por outro lado, nenhuma associação entre o índex de reatividade de IgE anti-Der p1 e a intensidade foram observados. Conclui-se que o tratamento antihelmíntico de indivíduos de áreas endêmicas com alta prevalência para infecções por geohelmintos e S.mansoni aumenta os níveis de IgE anti-Der p1 e que há uma correlação direta entre os níveis de IgE anti-Der p1 com os níveis de IgE e anti- Ascaris, mostrando que altos níveis de IgE anti- Ascaris e não somente a infecção, é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças alérgicas. / In this work were investigated the relationship between Hookworm/S. mansoni infections and allergy related risk factors in two endemic areas with distinct prevalence of infections and co-infection. The intensity of infections, eosinophilia, allergy risk factors, infections status and anti-Der p1 IgE levels before and two years (population 1) and three years (population 2) after anthelmintic treatment, were evaluated. It was observed that the population with lower prevalence and intensity of infection (population 2) had lower eosinophils counts (>600/mm3) and higher animal contact than the population with higher parasites intensity (population 1). After anthelmintic treatment the intensity of S. mansoni single infection decreased, but no changes were observed in Hookworm and co-infected individuals. The anthelmintic treatment also enhanced anti-Der p1 IgE optical density in ELISA on the subgroups that became negative for helminth infection regardless of their previous infection condition in population 1. Facing that, we evaluated the anti-Der p1 IgE reactivity index, and the ratio (after/before treatment) was significantly higher in patients coinfected before treatment. On the other hand, no association between anti-Der p1 IgE reactivity index and the intensity of infections were observed. In conclusion, effective anthelmintic therapy of subjects from endemic areas with high prevalence of Hookworm and S.mansoni infections enhances anti-Der p1 IgE levels and there is a relationship between the anti-Ascaris IgE levels and IgE anti- Der p1, showing that the first one, not only the infection, is a risk factor to allergic disorders development.
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Análise epidemiológica de casos de esquistossomose de formas graves declaradas e presumíveis em Pernambuco / Epidemiological analysis of cases of severe forms of schistosomiasis declared and suspected in Pernambuco State, BrazilLeite, Antonio Flaudiano Bem January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Este estudo tem como objetivo analisar epidemiologicamente os casos ou formas graves, declaradas e presumíveis, de esquistossomose nos municípios do Estado de Pernambuco. O método aplicado foi o exploratório-descritivo-comparativo. As fontes de dados foram os Sistemas de Informação Hospitalar (SIH) e sobre Mortalidade (SIM), no período de 1998 a 2007. O processamento dos dados secundários foi realizado utilizando as variáveis disponíveis nas respectivas fontes de dados. Os instrumentos eletrônicos de registro consultados foram a Autorização de Internação Hospitalar (AIH) e Declaração de Obito (DO), disponíveis no website do DATASUS, tendo como informações auxiliares as estimativas de populações intercensitárias. Os aplicativos utilizados foram Tabwin, R e Terraview, utilizando indicadores estatísticos básicos e geoespaciais como a Taxa Empírica Bayesiana Local (LEBayes) e o Índice de Moran Local (LISA) para a análise de auto-correlação espacial local. Foram processadas, para o período, 6.949 registros de internações hospitalares, das quais 2.397 foram por causas básicas declaradas e 4.552, presumíveis. Para registro de óbitos processou-se 4.920, onde 1.679 eram declaradas e 3.241 eram presumíveis. Os resultados apontam para semelhanças estatísticas de proporção e agregação geográficas entre as variáveis do universo de causas declaradas e presumíveis. Durante o período, quando observada a série temporal de mapas temáticos, houve indicativo de diminuição das taxas de internação hospitalar, porém um aumento da mortalidade específica para ambas as causas. Notou-se, ainda, expansão geográfica da endemia no sentido do Agreste e Sertão de Pernambuco, com diminuição gradual da LEBayes e auto-correlação espacial significante estatisticamente (p < 0.05) para grande maioria dos municípios / Considerando-se as semelhanças estatísticas das análises entre as causas básicas declaradas e presumíveis, é sugestivo que os casos graves de esquistossomose tenham uma força maior do que aquela esperada, quando se consideram somente as declaradas. As informações obtidas posicionam essa doença no palco das reflexões epidemiológicas que, de tamanha relevância para saúde pública, termina por assumir uma singular prioridade devido a sua magnitude potencial e persistente de internações e óbitos, até mais do que outras enfermidades ditas negligenciadas, como é o caso da dengue, doença de chagas, malária, leishrnanioses e outras doenças infectoparasitárias
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Diagnóstico da esquistossomose mansoni em áreas de baixa transmissão: Avaliação de diferentes técnicas (KatoKatz, Gradiente Salínico, PCR-ELISA e qPCR), antes e após intervenção terapêuticaSiqueira, Liliane Maria Vidal January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Laboratório de Triatomíneos e Epidemiologia da Doença de Chagas. Belo Horizonte, MG, Brazil / Este estudo populacional foi realizado em duas localidades endêmicas para a
esquistossomose, Tabuas e Estreito de Miralta, pertencentes ao município de Montes Claros, região norte de Minas Gerais, empregando-se duas técnicas parasitológicas e dois ensaios moleculares para o diagnóstico da esquistossomose mansoni. Uma amostra fecal foi obtida de todos participantes e examinada utilizando a técnica de Kato-Katz (24 lâminas = 1000 mg) e a técnica do Gradiente Salínico, utilizando duas porções de 500 mg, totalizando 1000 mg de fezes. Além disso, os ensaios de PCR-ELISA e qPCR foram realizados em DNA extraído de 1000 mg de fezes. Os resultados obtidos pelas diferentes técnicas foram analisados individualmente e comparativamente entre eles. Todos os indivíduos que apresentaram ovos de Schistosoma mansoni ou outros helmintos foram tratados com praziquantel ou Albendazol, respectivamente. Para avaliação de cura após o tratamento, amostras de fezes dos indivíduos positivos para S. mansoni, foram coletadas 30, 90 e 180 dias após o tratamento, e examinadas pelas técnicas parasitológicas e pelos ensaios moleculares. Na localidade de Tabuas, a taxa de
positividade, obtida pelo exame de duas lâminas pela técnica de Kato-Katz, foi de 15,5% (23/148), pela análise de 24 lâminas de Kato-Katz 20,9% (31/148) e a obtida pela técnica do Gradiente Salínico foi de 29,0% (43/148) (p< 0,05). A prevalência obtida pela combinação dos resultados das duas técnicas parasitológicas foi de 31,0% (46/148). O ensaio de PCRELISA apresentou taxa de positividade de 25,0% (37/148) e ensaio de qPCR, 30,4% (45/148).
Na localidade Estreito de Miralta, a taxa de positividade obtida pelo exame de duas lâminas pela técnica de Kato-Katz foi de 10,5% (15/142). As técnicas de Kato-Katz (24 lâminas) e do Gradiente Salínico revelaram taxas de positividade de 19,7% (28/142) e 18,3% (26/142) (p=0,802), respectivamente. A prevalência obtida pela combinação dos resultados das técnicas parasitológicas foi de 24,6% (35/142). O ensaio de qPCR apresentou taxa de positividade de 18,3% (26/142). Na localidade de Tabuas, as taxas de cura obtidas pelas técnicas
parasitológicas Kato-Katz e Gradiente Salínico, 30, 90 e 180 dias após o tratamento foram 100%, 91,6% e 78,4%, respectivamente. Pelo ensaio de PCR-ELISA as taxas de cura obtidas foram de 89,7%, 88,8% e 67,5% e pelo ensaio de qPCR, as taxas de cura foram 100%, 83,3% e 62,1%, nas mesmas etapas de acompanhamento. Na localidade de Estreito de Miralta, as taxas de cura obtidas pelas técnicas de Kato-Katz e GS foram 93,3%, 96,9% e 96,5% (30, 90
e 180 dias após o tratamento, respectivamente) e pelo ensaio de qPCR foram 93,3%, 93,9% e 96,5% nas mesmas etapas de acompanhamento. Este estudo reforça a necessidade de se combinar técnicas com o objetivo de melhorar a acurácia diagnóstica, aumentando a chance de detectar indivíduos com carga parasitária baixa, reduzindo assim a contribuição destes para a manutenção da transmissão. / This populational study was conducted in two schistosomiasis endemic localities, Tabuas and Estreito de Miralta, municipality of Montes Claros, Minas Gerais state, using two
parasitological techniques and two molecular assays for the diagnosis of schistosomiasis. One fecal sample was obtained from all participants and analyzed according to the Kato-Katz (KK) technique (24 slides = 1000 mg) and by Saline Gradient (SG) technique (using two portions of 500 mg, totalizing 1000 mg of feces). Moreover, the PCR-ELISA and qPCR assays were utilized for testing 1000 mg of feces. The results obtained by means of different techniques were individually analyzed and compared. All individuals who had Schistosoma mansoni eggs or other helminths were respectively treated with praziquantel or albendazol.
For cure evaluation, samples of feces from individuals treated were collected 30, 90 and 180 days after treatment and examined by parasitological and molecular techniques. In Tabuas locality, the positivity rate obtained by the analysis of two and 24 KK slides were 15.5% (23/148) and 20.9% (31/148) respectively, both lower than that obtained by SG technique, 29.0% (43/148) (p< 0.05). The prevalence obtained by the combination of the parasitological techniques (KK + SG) was 31.0% (46/148). By the PCR-ELISA, the positivity rate was 25.0% (37/148), also lower than that obtained by the qPCR, 30.4% (45/148) (p< 0.05). In
Estreito de Miralta locality, the SG and the qPCR showed the same positivity rate, 18.3%
(26/142) and by the KK technique (24 slides) the positivity was 19.7% (28/142), no statistical difference was detected (p= 0.802). The prevalence obtained by the parasitological techniques (KK + SG) was 24.6% (35/142). The cure rates obtained by the KK and SG 30, 90 and 180 days after treatment, in the Tabuas locality, were 100%, 91.6% and 78.4%, respectively. By
the PCR-ELISA assay, the cure rates were 89.7%, 88.8% e 67.5% and by the qPCR assay
were 100%, 83.3% and 62.1% in the same followed-up steps. In Estreito de Miralta, the cure rates obtained by KK and SG were 93.3%, 96.9% e 96.5% (30, 90 and 180 after treatment, respectively) and by the qPCR the cure rates were 93.3%, 93.9% e 96.5% in the same followed-up steps. This study reinforces the need of combining techniques to improve the diagnosis accuracy, increasing from this way the detection of individuals with low parasite burden and for the cure assessment, as an important tool for disease transmission control.
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Estudo da morbidade residual da esquistossomose mansônica através da ultra-sonografia no município de Bananal, São Paulo, Brasil / Study on residual morbidity from schistosomiasis by means of ultrasonography in the municipality of Bananal, São Paulo, BrazilMaria Cristina Carvalho do Espirito Santo 27 November 2006 (has links)
Este estudo desenvolveu-se no município de Bananal, São Paulo, uma área endêmica para esquistossomose com prevalência menor que 10% e baixa carga parasitária dos infectados. Teve como objetivo a identificação de formas clínicas da esquistossomose mansônica entre 109 pacientes diagnosticados parasitoscopicamente e medicados com oxamniquine, durante a realização do Plano de Intensificação das Ações de Controle da Esquistossomose Mansônica (1998-2000). Utilizou-se a ultra-sonografia abdominal e o exame de fezes (Kato-Katz) realizado, em média, quatro anos após o término do plano. Nesta casuística, foram identificados cinco pacientes com imagens ultra-sonográficas abdominais compatíveis com fibrose periportal periférica e central e hipertensão portal que tinham diagnósticos clínicos de esquistossomose na sua forma intestinal. A ultra-sonografia é um método de diagnóstico sensível, incruento, que possibilitou a identificação de casos de esquistossomose com comprometimento hepático mais extenso do que se expressava pelo exame físico. Mesmo considerando uma prevalência baixa de alterações hepáticas e de circulação portal nesta casuística, evidencia-se a importância do emprego do método ultra-sonográfico na avaliação individual dos pacientes esquistossomóticos, por permitir a detecção de alterações morfológicas e funcionais que podem ter conseqüências clínicas relevantes. Deve-se assinalar ainda que, no momento do exame, todos os pacientes tiveram coproscopias negativas, revelando a efetividade das ações de controle no médio prazo. Devemos considerar que a realização do estudo ultra-sonográfico em média quatro anos após o tratamento específico dessa população, provavelmente detectou menos alterações do que aconteceria se o estudo fosse feito no momento do diagnóstico parasitológico, pois se sabe que a involução, ainda que parcial da fibrose e de alterações funcionais conseqüentes a ela, ocorre após tratamento específico. Por fim, apesar do pequeno número de casos avaliados, a estratégia utilizada no presente trabalho começou a preencher a lacuna de avaliação do impacto da esquistossomose sobre a saúde do cidadão bananalense, percebida durante o desenvolvimento do Plano de Intensificação das Ações de Controle da Esquistossomose Mansônica, período de 1998 a 2000. / This study was developed in the municipality of Bananal, São Paulo, an endemic area for schistosomiasis with prevalence of less than 10% and low parasite load among infected individuals. The objective was to identify the clinical forms of intestinal schistosomiasis among 109 patients who had been diagnosed through parasitological tests and medicated with oxamniquine at the time of the Plan for Intensification of Schistosomiasis Control Actions (1998-2000). Abdominal ultrasonography and feces examination (Kato-Katz) were utilized: this was on average done four years after the ending of the plan. In this sample, five patients were identified whose abdominal ultrasound images were compatible with peripheral and central periportal fibrosis and portal hypertension who had had a clinical diagnosis of schistosomiasis in its intestinal form. Ultrasonography is a sensitive noninvasive diagnostic method that enables identification of the extent of liver involvement in schistosomiasis cases better than through its expression in physical examination. Even considering that there was a low prevalence of liver abnormalities and portal circulation in this sample, the importance of utilizing the ultrasound method for individual evaluations on the schistosomiasis patients was demonstrated. Through this, it was possible to detect morphological and functional alterations that could have important clinical consequences. It also should be noted that, at the time of the ultrasound examination, all the patients presented negative coproscopic test results, thus showing the effectiveness of the control actions over the medium term. It needs to be borne in mind that, because the ultrasound study was carried out on average four years after the specific treatment of this population, it is likely that fewer abnormalities were detected than there would have been if this study had been performed at the time of the parasitological diagnosis. This comes from the knowledge that involution occurs following specific treatment, even if only partially with regard to fibrosis and its consequent functional alterations. Finally, despite the small number of cases evaluated, the strategy utilized in the present study has started to fill the gap regarding assessing the impact of schistosomiasis on the health of the citizens of Bananal that was perceived during the development of the Plan for Intensification of Schistosomiasis Control Actions between 1998 and 2000.
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Dilatações vasculares intrapulmonares em portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica: estudo diagnostico empregando ecocardiografia com contrasteSALERNO, Lúcia Maria Vieira de Oliveira 21 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-21 / CNPq / Objetivos: determinar a prevalência de dilatações vasculares intrapulmonares (DVIP) em portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica (EHE) pura, mista (associada a cirrose por álcool e/ou hepatite viral) e em pacientes já submetidos ao tratamento cirúrgico da hipertensão porta, usando ecocardiografia com contraste transtorácica (ETT) e transesofágica (ETE); verificar possíveis diferenças na prevalência entre os grupos e associação de DVIP com manifestações clínicas, laboratoriais e ultrassonográficas. Métodos: Cinquenta e seis pacientes com EHE foram submetidos a ETT e ETE, empregando solução salina como contraste, divididos em três grupos: GI - 23 pacientes na forma pura, GII - 22 pacientes já submetidos à esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda e GIII - 11 pacientes na forma mista (EHE associada a cirrose por álcool e/ou vírus). Resultados: Foram excluídos oito pacientes com forame oval pérvio, sendo analisados 48 pacientes: 23 no GI (idade média 45,8 ± 16,1 anos), 16 no GII (idade média 41,1 ± 15,9 anos) e nove no GIII (idade média 60,8 ± 9,2 anos). A prevalência de DVIP ao ETT foi significantemente maior comparada ao ETE: 83,3% versus 43,8%. Não houve diferença na prevalência de DVIP entre os grupos tanto ao ETT como ETE. O ETE foi considerado padrão ouro para a detecção de DVIP. O ETT apresentou 100% de sensibilidade e valor preditivo negativo, especificidade de 29,6%, valor preditivo positivo de 52,5% e acurácia de 60,4%. Empregando o ETE, não foi encontrada associação significante entre a presença de DVIP com as variáveis clínicas, ultrassonográesquisficas e laboratoriais, exceto por valores médios mais elevados de BT (p<0,05). Os pacientes com DVIP apresentaram médias significantemente menores de SO2 na oximetria (p=0,039), na gasometria arterial (p=0,011), e de PaO₂ (p=0,006) e mais elevados de DA-aO₂ (p=0,022). Conclusão: na amostra estudada, os portadores de EHE puros, mistos e submetidos à descompressão porta apresentaram elevada prevalência de DVIP, sem diferenças significantes entre eles. O ETT é um método sensível comparado ao ETE para a detecção de DVIP, porém, pouco específico. A presença de DVIP ao ETE está associada à diminuição de SO₂, PaO₂ e níveis mais elevados de DA-aO₂, sendo importante a detecção precoce destas alterações no acompanhamento dos portadores de EHE. / Aim: The aim of this study was to determine the prevalence of intrapulmonary vascular dilatations (IPVD) in mansonic schistosomiasis patients with the hepatosplenic form (HSS) pure, associated with cirrhosis due to alcohol use and/or viral hepatitis, and patients who already underwent surgical treatment for portal hypertension, using contrast transthoracic echocardiography (CTTE), and contrast transesophageal echocardiography (CTEE), to verify possible differences in prevalence among groups and associations of IPVD with clinical, laboratory and ultrasonographic manifestations. Methods: Fifty-six patients with HSS underwent CTTE and CTEE using saline solution as a contrast. They were divided into three groups: GI - twenty-three patients with pure HSS; GII - twenty-two patients who already underwent splenectomy and ligature of the left gastric vein, and GIII - eleven patients with HSS associated with cirrhosis due to alcohol use and/or virus. Results: Eight patients were excluded due to patent foramen ovale. Forty-eight patients were analyzed: 23 in GI - mean age 45.8 ± 16.1 years, 16 in GII - mean age 41.1 ± 15.9 years and nine in GIII - mean age 60.8 ± 9.2 years. The prevalence of IPVD using CTTE was significantly higher than when using CTEE: 83.3% versus 43.8%. There was no difference in prevalence of IPVD among the groups by CTTE or CTEE. The CTEE was considered the gold standard for diagnosis of IPVD. The CTTE had a sensibility and a negative predictive value of 100%, a specificity of 29.6%, a positive predictive value of 52.5% and an accuracy of 60.4%. No association was found between the presence of IPVD and clinical, ultrasonographic and laboratory variables when using CTEE, except for an elevated mean dosage of total bilirubin (TB) (p<0.05). Patients with IPVD had a significantly low mean of SaO₂ in the oximeter (p=0.039) and in the arterial gas analyses (p=0.011), a low PaO2₂(p=0.006) and a high AaPO₂ (p=0.022). Conclusion: patients with pure HSS; HSS associated with cirrhosis and who underwent portal decompression had higher prevalence of IPVD, with no difference in prevalence among them. The CTTE is a sensible method, although less specific than CTEE for detection of IPVD. The presence of IPVD in the CTEE is associated with low SaO₂ and PaO₂ and high levels of DA-aO₂. The early detection of these changes is important for the follow-up of patients with HSS.
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Investigação epidemiológica e geoespacial da esquistossomose mansônica em área ocupada por trabalhadores rurais sem terra / Epidemiological and geo spatial research of schistosomiasis mansoni in area occupied by landless workersOliveira, Genilde Gomes de 12 August 2016 (has links)
Introduction: The schistosoniasis mansoni is a disease caused by digenetic trematode Schistosoma mansoni. It is endemic in 78 tropical and subtropical countries. In Brazil it affects the states of Alagoas, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Bahia and Minas Gerais. Landless movement, is a Brazilian movement whose goal is to implement agrarian reform, they invade lands, considered by them as unproductive and settle on properties without ideal conditions of housing, having to use river water for consumption, leisure, household activities and agriculture, enabling the maintenance of the evolutionary cycle of the disease. In the midst of the difficulties to control the disease, there is a tool to assist in controlling and monitoring technology, geo-spatial, and with it the GIS (Geographic Information System) and GPS (Geografic Positioning System). These are facilitating the integration of the land observation, determining environmental parameters with health data for the development of surveillance of diseases and models of control. Goals: Facing this problem, we sought to describe and analyze epidemiological and geo-spatial aspects of schistosomiasis mansoni in landless families in the southern region of Sergipe investigated and treated in the year 2010 with segment in 2015. Method: It is about cross-sectional studies conducted in 2010 and 2015, when13 Landless settlements were investigated. In the year 2010, 601 individuals were included in the research, in 2015, 1139. In both surveys the TF Test ® was used for analysis of faeces and in the second survey, the positives had abdominal echography performed. For the mapping of the area it was used GPS. The collected data were analyzed through the technique of exploratory interpolation, estimate kernel, this technique has generated a surface density for the visual detection of "hot areas" or “hotspots”, understood as a concentration of events that indicates in some way the agglomeration in a spatial distribution. Results: In 2010, we obtained a proportion of parasitological positive for S. mansoni of 4.3%, all of them in the intestines chronic phase. In 2015, 2.6% was infected, and eight of them in hepatointestinal phase. In the second survey, the settlements kept the demographic characteristics of the first one such as the lack of basic sanitation, sewage system, treated water for consumption and education. In both surveys the positives human cases were treated, and the most severe referred to the outpatient clinic of the University Hospital of the Federal University of Sergipe for follow-up. Out of the 13 settlements surveyed in 2010, 08 (61.5%) tested positive for mansoni. In 2015, 11 (84.6%) has positive results. In both surveys, it was demonstrated the occurrence of nine species of helminthes and four of protozoa. The results of spatial analysis indicate the existence of eight areas of main risks situated in the southern region of Sergipe state. Conclusion: The spatial analysis showed that the distribution of the disease was not homogeneous. The prevalence of the disease in the region is low, however the socio demographic characteristics indicate a worrying scenario with outbreaks in 11 out of the 13 settlements. We are all aware of the urgent need for government intervention when it comes to prevention and control of disease. / Introdução: A Esquistossomose mansônica é uma doença causada pelo trematódeo digenético Schistosoma mansoni. É endêmica em 78 países tropicais e subtropicais. No Brasil acomete a população dos estados de Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Bahia Paraíba e Minas Gerais. Movimento de Sem Terras, é um movimento brasileiro cujo objetivo é implantar a reforma agrária. Caracterizam-se pela invasão de terras, que consideram improdutivas, e instalam-se em propriedades sem condições ideais de moradia, tendo que utilizar a água do rio para consumo, lazer, atividades domésticas e agricultura, propiciando a manutenção do ciclo evolutivo da doença. Em meio as dificuldades para controlar a doença, surge uma ferramenta para auxiliar no controle e monitoramento, a tecnologia geo - espacial, e com ela o SIG (Sistema de Informação Geográfica) e GPS (Geografic Positioning System). Estes vêm facilitando a integração de observação da terra, determinando parâmetros ambientais com dados de saúde para o desenvolvimento de vigilância das doenças e modelos de controle. Objetivos: Diante desta problemática, buscou-se descrever e analisar aspectos epidemiológicos e geo espaciais de esquistossomose mansônica em famílias de Sem Terra da região sul de Sergipe investigadas e tratadas no ano de 2010 com segmento em 2015. Método: Trata-se de estudos transversais realizados em 2010 e 2015, quando foram investigados 13 assentamentos de Sem Terras. No ano de 2010, 601 indivíduos foram incluídos na pesquisa, em 2015, 1139. Nos dois inquéritos foi utilizado o TF Test® para análise das fezes e no segundo inquérito, os positivos realizaram ecografia abdominal. Para o mapeamento da área foi utilizado o GPS. Os dados coletados foram analisados por meio da técnica de interpolação exploratória, estimativa de Kernel, esta técnica gerou uma superfície de densidade para a detecção visual de “áreas quentes” ou “hotspots”, entendidas como uma concentração de eventos que indica de alguma forma a aglomeração em uma distribuição espacial. Resultados: Em 2010, obteve-se 4.3% de parasitológicos positivos para S. mansoni todos na fase crônica intestinal. Em 2015, 2,6% estavam infectados, sendo que oito deles na fase hepatointestinal. No segundo inquérito, os assentamentos mantinham as condições sócio demográficas do primeiro, como a falta de saneamento básico, rede de esgoto, água tratada para consumo e escolaridade. Nos dois inquéritos os casos humanos positivos foram tratados e os mais graves encaminhados ao ambulatório do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe para acompanhamento. Dos 13 assentamentos pesquisados em 2010, 08 (61,5%) tiveram casos humanos positivos para S. mansoni. Em 2015, 11 (84,6%) apresentaram resultados positivos. Nos dois inquéritos, foi demonstrada a ocorrência de nove espécies de helmintos e quatro de protozoários. Os resultados da análise espacial apontam a existência de oito principais áreas de riscos situadas na região sul de Sergipe. Conclusão: A análise espacial mostrou que a distribuição da doença não foi homogênea. A prevalência da doença na região é baixa, entretanto as condições sócio demográficas apontam um cenário preocupante com focos em 11 dos 13 assentamentos. É notória a necessidade urgente de intervenção do governo no que concerne a prevenção e controle da doença.
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