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"Padrão de consumo de medicamentos em duas áreas da Região Metropolitana de São Paulo, 2001 - 2002" / Pattern of consume of medicines in two regions of the Metropolitan Area of Sao Paulo, 2001-2002Pelicioni, Americo Focesi 02 May 2005 (has links)
OBJETIVO: Analisar o padrão de consumo de medicamentos segundo características demográficas e condições de vida da população de estudo. METODOLOGIA: A pesquisa foi desenvolvida a partir dos dados do projeto Inquérito de Saúde de São Paulo, ISA-SP, estudo transversal com base populacional, que levantou as condições de vida e saúde da população de quatro áreas do Estado de São Paulo. Foi utilizado período recordatório de 3 dias para o uso de medicamentos. A caracterização demográfica da amostra foi feita por meio da idade e sexo, e a sócio-econômica pelas renda familiar e escolaridade do entrevistado e do chefe de família. RESULTADOS: O uso de medicamentos foi declarado por 33,9% e revelou-se maior entre: os grupos de maior idade, o sexo feminino, as famílias com maior escolaridade do chefe, aqueles que se declararam brancos e os que relataram maior renda familiar. Mais de um terço dos que relataram uso de medicamento declarou automedicação, que foi mais freqüente entre jovens e homens. Uma minoria declarou desconhecer o que é medicamento genérico". A média da fração da renda familiar gasta com medicamentos foi de 6,2%, e aumentou com a idade, com a menor renda e com a menor escolaridade. CONCLUSÃO: Essa pesquisa revelou diferenças significativas no consumo, na automedicação e no gasto com medicamentos de diferentes sugrupos populacionais. Os trabalhos sobre perfil de consumo de medicamentos podem contribuir para a discussão sobre a problemática de acesso da população às terapias farmacológicas e podem subsidiar políticas públicas que visem promover acesso universal e uso racional dos medicamentos. / OBJECTIVE: To analyze the pattern of medicine use, according to demographic characteristics and life conditions of the population. METHODS: This study was developed with the databank of the project Health Survey of State of Sao Paulo (ISA-SP)", a population based household survey transversal study, that studied the life and the health condition of the population of four areas in the State of Sao Paulo. The information about drug consume was collected with a recall period of 3 days. The sample was characterized by the sex and the age, as demographic data, and by the years of study of the subject and the head of the family, and the household income, as socioeconomic data. RESULTS: The drug use was declared by 33,9% of the subjects, which revealed to be higher among the elders, the women, the individuals which the head of the family presented more years of study, among the ones who declared to have white skin, and among the subjects with higher household income. More then one third of the individuals who used drugs reported selfmedication, which was more frequent among the youngsters and the men. A minority declared to ignore what does generic medicine" means. The average expense with medicines was 6,2% of the household income, which shows to increase with the age, lower hosehold income and less years of study. CONCLUSION: This research revealed significant differences on consume, selfmedication, and expenses with medicines of different population subgroups. Studies about the pattern of drug use can contribute to the discussion of the problematic involving the access of the population to pharmacological therapies and support public policies which aims the rational use and the universal access to the drugs.
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Medicamentos psicoativos na rede pública de saúde de RibeirãoPreto-SP: perfil de utilização e fatores associados / Psychoactive drugs in the public health system of Ribeirão Preto-SP: use patterns and associated factorsMorello, Manuela Roque Siani 29 September 2014 (has links)
O crescente consumo de medicamentos psicoativos (MPA) pela população brasileira e mundial no século XXI, atrelado ao fato de que algumas dessas substâncias podem gerar dependência física e/ou psíquica nos sujeitos que os utilizam, apontam para a necessidade de desenvolver estudos epidemiológicos que forneçam subsídios para o planejamento de intervenções em saúde que garantam o uso racional desses medicamentos. Este estudo transversal visa estimar a prevalência e caracterizar o perfil de utilização de MPA entre usuários de medicamentos atendidos por todas as farmácias das unidades de saúde do município de Ribeirão Preto-SP, relacionando esses achados com fatores associados ao consumo dessas substâncias. Uma amostra de 1355 usuários de medicamentos (psicoativos ou não) foi entrevistada nas filas das referidas farmácias de setembro a dezembro de 2012. Os pesquisadores coletaram dados sociodemográficos e relacionados à saúde dos indivíduos, além de registrarem todos os medicamentos contidos nas prescrições. Em seguida, três instrumentos foram aplicados para avaliar as variáveis clínicas (i) conhecimento dos indivíduos sobre a farmacoterapia, (ii) adesão à farmacoterapia e (iii) qualidade de vida relacionada à saúde (QdV). A prevalência de uso de MPA foi 31,0% (n=420), sendo que os mais prescritos foram antidepressivos (53,5%) e benzodiazepínicos (24,6%). A maioria dos usuários de MPA era do gênero feminino (81,9%), vivia com companheiro (52,6%), não trabalhava (70,7%), possuía plano de saúde privado (69,2%) e renda per capita de até um salário mínimo (54,0%), não realizava acompanhamento com psicólogo (93,3%), não praticava atividade física regular (78,3%), consumia café diariamente (81,0%), não consumia álcool (86,7%), não fumava (81,4%) e não encontrava-se em polifarmácia (62,4%). A idade média foi 54,5 (DP 13,9) e a escolaridade média correspondeu ao Ensino Fundamental incompleto. Pouco mais da metade dos usuários de MPA exibiram conhecimento satisfatório sobre a farmacoterapia e foram considerados aderentes (57,8% e 53,0%, respectivamente) e a maioria não apresentou QdV satisfatória (73,1%). Houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre usuários de MPA e não usuários para as variáveis gênero, faixa etária, situação conjugal, moradia, situação profissional, cuidador, acompanhamento com psicólogo, atividade física regular, consumo de álcool, tabagismo, polifarmácia, conhecimento médio sobre a farmacoterapia, adesão média à farmacoterapia, QdV satisfatória, índice médio EQ- 5D e QdV autorreferida média. Os valores de odds ratio (OR) ajustados mostraram que os fatores associados positivamente com o uso de MPA foram gênero feminino (OR = 2,02; IC 95% 1,31; 3,11) e maior idade (ORref./idosos = 0,36; IC 95% 0,13; 0,99). Dentre os usuários de benzodiazepínicos, 51,1% relatou estar em uso desses MPA há dois anos ou mais, dos quais 55,1% eram idosos. Aproximadamente um em cada três indivíduos utilizava pelo menos um MPA no período estudado, sendo que idosos e mulheres apresentaram maiores chances de uso. Os MPA mais prevalentes foram os antidepressivos e os benzodiazepínicos, sendo a maioria dos usuários destes últimos estava em tratamento com esses MPA há mais de dois anos, dos quais mais da metade eram idosos / The increasing consumption of psychoactive drugs (PAD) in Brazil and worldwide, linked to the fact that some of these substances can cause physical and/or psychic dependence in their users, indicate the need to develop epidemiological studies providing support for planning of health interventions so as to ensure the rational use of these medicines. This cross-sectional study aims to estimate the prevalence and characterize the usage profile of PAD among drug users served by all health facilities\' pharmacies in Ribeirão Preto-SP, relating these findings with factors associated with the consumption of these substances. From september to december 2012, a sample of 1355 drug users (psychoactive or not) was interviewed while waiting in the pharmacies to get their medication. The researchers collected sociodemographic and health related data of individuals, in addition to registering all drugs contained in prescriptions. Then, three instruments were applied to assess the clinical variables (i) knowledge of pharmacotherapy, (ii) adherence to the pharmacotherapy and (iii) health related quality of life (QoL). The prevalence of PAD usage was 31,0% (n = 420), and the most prescribed were antidepressants (53,5%) and benzodiazepines (24,6%). Most PAD users were female (81,9%), lived with a partner (52,6%), did not have a job (70,7%), had a private health insurance (69,2%) and income per capita up to the minimum wage (54,0%), did not undergo follow-up with a psychologist (93,3%), did not practice regular physical activity (78,3%), consumed coffee daily (81,0%), did not consume alcohol (86,7%), did not smoke (81,4%) and were not found in polypharmacy (62,4%). The mean age was 54,5 (SD 13,9) and the average schooling corresponded to incomplete primary education. Over half of the users of MPA exhibited satisfactory knowledge about pharmacotherapy and were considered adherent (57,8% and 53,0%, respectively), and most showed no satisfactory QoL (73,1%). There was a statistically significant difference (p <0.05) between PAD users and nonusers for the variables gender, age, marital status, housing, employment status, caregiver, follow up with psychologist, regular physical activity, alcohol consumption, smoking, polypharmacy, average knowledge about pharmacotherapy, mean adherence to pharmacotherapy, satisfactory QoL, mean EQ-5D index and average self-reported QoL. The adjusted odds ratios (OR) showed that the factors positively associated with the PAD use were female gender (OR = 2,02; 95% CI 1,31; 3,11) and age (ORref./elderly = 0,36, 95% CI 0,13; 0,99). Considering benzodiazepines users, 51,1% reported being in use these PAD for at least two years, 55,1% of whom were elderly. Approximately one in three individuals used at least one PAD in the period studied, while the elderly and women were more likely to use. The most prevalent PAD were antidepressants and benzodiazepines, with most users of the latter receiving these MPA for over two years, of which more than half were elderly.
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Utilização de medicamentos por gestantes de alto risco no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - HCFMRP-USP / Use of medicines among high-risk pregnant women at the Clinical Hospital of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto of the University of São Paulo - HCFMRP-USPNagai, Michelly Martins 24 March 2017 (has links)
A gestação de alto risco apresenta maior probabilidade de evolução desfavorável e está relacionada a fatores socioeconômicos, demográficos e de ordem médica. A crescente necessidade de medicamentos por gestantes de alto risco e o potencial teratogênico destes tornam os estudos epidemiológicos indispensáveis para fornecer dados para subisidiar medidas que garantam o uso racional desses medicamentos, prevenindo efeitos indesejáveis. Este estudo pretende descrever o perfil farmacoepidemiológico das gestantes de alto risco no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP) e correlacionar a utilização dos medicamentos com suas características socioeconômicas, demográficas e clínicas. Uma amostra de 386 gestantes foi entrevistada entre maio de 2014 e outubro de 2015. Dados socioeconômicos e demográficos; de acesso a serviços de saúde; sobre a gravidez; hábitos relacionados à saúde e informações sobre medicamentos e correlatos foram coletados. A idade média foi 28,7 anos (DP 6,2) e a mediana da renda per capita foi R$ 600,00 (IQ 550,00). A maioria das mulheres era branca (47,7%), possuía mais de nove anos de estudo (69,7%), não exercia atividade remunerada (54,7%), era casada ou morava com companheiro (76,9%), não possuía plano de saúde privado (87,6%), não planejou a gestação (61,9%), não era primigesta (68,8%), tinha filhos (55,7%), não teve aborto prévio (70,7%), confirmou a gestação (88,6%) e iniciou o pré-natal (86,8%) no primeiro trimestre, não fazia acompanhamento com outro médico além do ginecologista (75,1%) ou com outro professional de saúde (75,6%), recebeu orientações sobre o risco do uso de medicamentos durante a gestação (58%) e não era aderente à farmacoterapia (63%). Os diagnósticos mais prevalentes entre as entrevistadas foram hipertensão arterial (20,5%), diabetes mellitus (19,7%), obesidade (14,8%) e infecção no trato urinário (9,6%). A minoria consumia álcool (6%), fumava (8,8%), tomava café (39,6%), consumia adoçantes (14,2%), utilizava tinturas/produtos químicos capilares (9,6%), plantas medicinais (26%), praticava exercícios físicos (9,3%) e automedicação (12,7%). O consumo de medicamentos foi relatado por 99,7% das entrevistadas, com uma média de 5,1 (DP 2,1) por mulher. Os medicamentos mais utilizados pelas gestantes foram antianêmicos (88,9%), analgésicos (63,2%), antibacterianos de uso sistêmico (26,7%), medicamentos para distúrbios gastrintestinais (20,2%), anti-histamínicos de uso sistêmico (19,7%), anti-hipertensivos (19,4%), medicamentos para desordens relacionadas à acidez (18,1%), antinfecciosos e antissépticos ginecológicos (17,4%) e vitaminas (16,8%). De acordo com as categorias de risco para uso na gestação da Food and Drug Administration (FDA), 2,5% dos medicamentos utilizados são da categoria A, 25% da B, 35% da C, 11,3% da D e 1,2% da X. Segundo a classificação de risco de Briggs; Freeman e Yaffe (2015), a maioria dos medicamentos são classificados nas categorias \"compatível\" (25,6%) e \"dados humanos sugerem baixo risco\" (10,6%). Na categoria \"contraindicado\", encontram-se 10% dos medicamentos. Não foram encontradas evidências de associação entre o número de medicamentos utilizados pelas gestantes e as demais características estudadas. Os dados obtidos neste estudo podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias para melhorar o atendimento e o uso racional de medicamentos pelas gestantes de alto risco, aumentando a qualidade de vida desta população / High risk pregnancy is more likely to be unfavorable and is related to socioeconomic, demographic and medical factors. The increasing need for medicines by high-risk pregnant women and its teratogenic potential make epidemiological studies indispensable to provide data to subsidize measures that guarantee the rational use of these drugs, preventing undesirable effects. This study aims to describe the pharmacoepidemiological profile of high-risk pregnant women at the Clinical Hospital of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto of the University of São Paulo (HCFMRP-USP) and to correlate the use of medicines with their socioeconomic, demographic and clinical characteristics. A sample of 386 high-risk pregnant women was interviewed between May 2014 and October 2015. Socioeconomic and demographic data; access to health services data; pregnancy data; health-related habits data and medicines and correlated data were collected. The mean age was 28.7 years (SD 6.2) and the median per capita income was R$ 600.00 (IQ 550.00). The majority of the women were white (47.7%), had more than nine years of study (69.7%), were not emplyed (54.7%), were married or lived with a partner (76.9%), did not have a private health plan (87.6%), did not plan the pregnancy (61.9%), were not primigravida (68.8%), had children (55.7%), had no previous abortion (70.7%), confirmed gestation (88.6%) and started prenatal care (86.8%) in the first trimester, did not follow up with another physician other than the gynecologist (75.1%) or another health professional (75.6%), received guidance on the risk of using medication during pregnancy (58%) and was not adherent to pharmacotherapy (63%). The most prevalent diagnoses among the interviewees were hypertension (20.5%), diabetes mellitus (19.7%), obesity (14.8%) and urinary tract infection (9.6%). The minority consumed alcohol (6%), smoked (8.8%), drank coffee (39.6%), consumed sweeteners (14.2%), used tinctures/chemical hair products (9.6%), medicinal plants (26%), practiced physical exercises (9.3%) and self-medication (12.7%). Consumption of medicines was reported by 99.7% of the interviewees, with an average of 5.1 (SD 2.1) per woman. The medicines most used by pregnant women were antianemics (88.9%), analgesics (63.2%), systemic antibacterials (26.7%), medications for gastrointestinal disorders (20.2%), antihistamines (19.7%), antihypertensives (19.4%), medications for acidity-related disorders (18.1%), gynecological anti-infectives and antiseptics (17.4%) and vitamins (16.8%). According to the Food and Drug Administration (FDA) pregnancy risk categories, 2.5% of the drugs used are of category A, 25% of B, 35% of C, 11,3% of D and 1.2% of X. According to Briggs, Freeman and Yaffe\'s risk classification (2015), most medicines are classified in the categories \"compatible\" (25.6%) and \"human data suggest low risk\" (10.6%). In the \"contraindicated\" category, there are 10% of the medicines used. No evidence of association was found between the number of medications used by pregnant women and the other characteristics studied. The data obtained in this study may contribute to the development of strategies to improve care and rational use of medications by high-risk pregnant women, increasing the quality of life of this population
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O perfil de utilização de antimicrobianos em um hospital: uma análise de custos / The profile of antimicrobial use in a hospital: a cost analysisDaniela Paula dos Santos Phelippin 31 October 2016 (has links)
Os progressos na terapêutica medicamentosa têm sido notáveis, porém estudos da sua utilização e dos efeitos desejáveis ou indesejáveis necessitam ser amplamente desenvolvidos. O presente estudo averiguou a utilização de medicamentos, descrevendo o perfil de prescrição e dispensação de antimicrobianos com foco em custos no HCFMRP-USP, revelando a topografia dos gastos conforme sua utilização nos diversos setores e ao longo de um período. Objetivo: Estudar o perfil de utilização de medicamentos antimicrobianos através da análise de dados provenientes de sistema informatizado de prescrição e dispensação do HCFMRP-USP. Metodologia: A partir de banco de dados geral de prescrição e dispensação de itens de medicamentos no HCFMRP-USP, foi criado um banco de dados específico de itens de antimicrobianos (antibacterianos, antifúngicos, antivirais e antiparasitários) prescritos individualmente aos pacientes internados e a eles dispensados, no período de 2013 a 2015. As análises foram realizadas através do programa Excel®, versão 2007, pacote Office, Microsoft. Resultados: Os antimicrobianos representaram, em média, 12% dos itens prescritos totais e 16%, em média, dos itens dispensados. 30 itens antimicrobianos de maior custo do hospital correspondem a 97,48% dos custos e a 20,54% da dispensação; o item que mais custa ao hospital, dentre todas as classes analisadas é a Anfotericina B lipossomal (42,55%); Dos antibióticos, a classe que mais custa ao hospital são os cabapenens (22,94%), seguidos das tetraciclinas (21,69%) e polimixinas (15,85%) e as classes mais dispensadas são as cefalosporinas (30,03%), penicilinas (16,72%) e carbapenens (16,59%). CIDs mais registrados: Z380, I120 e Z383. Em média, 33,5 pacientes são responsáveis pelos gastos com antimicrobianos. Os centros de custos que mais gastam são Enf. Hematologia, pediatria e CTI. Já os que mais dispensam são UETDI, Ortopedia e moléstias infecciosas. Conclusões: O HCFMRP-USP tem como um dos seus maiores custos variáveis os medicamentos, em especial os antimicrobianos. Assim, a geração de informações através de EUM auxilia a tomadas de decisões estratégicas e gerenciais. Este trabalho só foi possível devido à prescrição informatizada, que possibilita o registro de todos os dados de prescrição e dispensação. / Advances in drug therapy have been remarkable, but studies of their use and the desirable or undesirable effects need to be fully developed. The present study investigated the use of drugs, describing the prescription profile and dispensing antimicrobials focusing on costs, at HCFMRP- USP, revealing the topography spending as their use in the various sectors and over a period. Objectives: To study the profile of use of antimicrobial drugs through analysis of data from the computerized system of prescribing and dispensing of HCFMRP- USP. Methodology: From general database of prescription and dispensing of medicines items in HCFMRP- USP, a specific database of antimicrobials items (antibacterial, antifungal, antiviral and antiparasitic) was created, individually prescribed to hospitalized patients and they exempt, from 2013 to 2015. Analyses were performed using Excel®, version 2007, Office suite, Microsoft. Results: The antimicrobial represented, on average, 12% of the total prescribed items and 16% on average of dispensed items. 30 antimicrobials items of higher cost of hospital correspond to 97.48% of the costs and 20.54% of the dispensation; the item that costs more to the hospital, among all analyzed classes is the liposomal amphotericin B (42.55%); From antibiotics, the class that more costs the hospital are cabapenens (22.94%), followed by tetracyclines (21.69%) and polymyxins (15.85%) and the most dispensed classes are cephalosporins (30.03%), penicillins (16.72%) and carbapenems (16.59%). ICDs (International Code Diseases) more registered: Z380, Z383 and I120. On average, 33.5 patients are responsible for spending on antimicrobials. Cost centers that spend more are Enf. Hematology, pediatrics and CTI. But those who dispense more are UETDI, orthopedics and infectious diseases. Conclusions: HCFMRP- USP has as one of its major cost variables medicines, especially antibiotics. Thus, the generation of information and through the use of these medications study aids taken strategic and management decisions. This work was only possible because of the computerized prescription, which allows the registration of all prescription and dispensing data in the system.
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O perfil de utilização de antimicrobianos em um hospital: uma análise de custos / The profile of antimicrobial use in a hospital: a cost analysisPhelippin, Daniela Paula dos Santos 31 October 2016 (has links)
Os progressos na terapêutica medicamentosa têm sido notáveis, porém estudos da sua utilização e dos efeitos desejáveis ou indesejáveis necessitam ser amplamente desenvolvidos. O presente estudo averiguou a utilização de medicamentos, descrevendo o perfil de prescrição e dispensação de antimicrobianos com foco em custos no HCFMRP-USP, revelando a topografia dos gastos conforme sua utilização nos diversos setores e ao longo de um período. Objetivo: Estudar o perfil de utilização de medicamentos antimicrobianos através da análise de dados provenientes de sistema informatizado de prescrição e dispensação do HCFMRP-USP. Metodologia: A partir de banco de dados geral de prescrição e dispensação de itens de medicamentos no HCFMRP-USP, foi criado um banco de dados específico de itens de antimicrobianos (antibacterianos, antifúngicos, antivirais e antiparasitários) prescritos individualmente aos pacientes internados e a eles dispensados, no período de 2013 a 2015. As análises foram realizadas através do programa Excel®, versão 2007, pacote Office, Microsoft. Resultados: Os antimicrobianos representaram, em média, 12% dos itens prescritos totais e 16%, em média, dos itens dispensados. 30 itens antimicrobianos de maior custo do hospital correspondem a 97,48% dos custos e a 20,54% da dispensação; o item que mais custa ao hospital, dentre todas as classes analisadas é a Anfotericina B lipossomal (42,55%); Dos antibióticos, a classe que mais custa ao hospital são os cabapenens (22,94%), seguidos das tetraciclinas (21,69%) e polimixinas (15,85%) e as classes mais dispensadas são as cefalosporinas (30,03%), penicilinas (16,72%) e carbapenens (16,59%). CIDs mais registrados: Z380, I120 e Z383. Em média, 33,5 pacientes são responsáveis pelos gastos com antimicrobianos. Os centros de custos que mais gastam são Enf. Hematologia, pediatria e CTI. Já os que mais dispensam são UETDI, Ortopedia e moléstias infecciosas. Conclusões: O HCFMRP-USP tem como um dos seus maiores custos variáveis os medicamentos, em especial os antimicrobianos. Assim, a geração de informações através de EUM auxilia a tomadas de decisões estratégicas e gerenciais. Este trabalho só foi possível devido à prescrição informatizada, que possibilita o registro de todos os dados de prescrição e dispensação. / Advances in drug therapy have been remarkable, but studies of their use and the desirable or undesirable effects need to be fully developed. The present study investigated the use of drugs, describing the prescription profile and dispensing antimicrobials focusing on costs, at HCFMRP- USP, revealing the topography spending as their use in the various sectors and over a period. Objectives: To study the profile of use of antimicrobial drugs through analysis of data from the computerized system of prescribing and dispensing of HCFMRP- USP. Methodology: From general database of prescription and dispensing of medicines items in HCFMRP- USP, a specific database of antimicrobials items (antibacterial, antifungal, antiviral and antiparasitic) was created, individually prescribed to hospitalized patients and they exempt, from 2013 to 2015. Analyses were performed using Excel®, version 2007, Office suite, Microsoft. Results: The antimicrobial represented, on average, 12% of the total prescribed items and 16% on average of dispensed items. 30 antimicrobials items of higher cost of hospital correspond to 97.48% of the costs and 20.54% of the dispensation; the item that costs more to the hospital, among all analyzed classes is the liposomal amphotericin B (42.55%); From antibiotics, the class that more costs the hospital are cabapenens (22.94%), followed by tetracyclines (21.69%) and polymyxins (15.85%) and the most dispensed classes are cephalosporins (30.03%), penicillins (16.72%) and carbapenems (16.59%). ICDs (International Code Diseases) more registered: Z380, Z383 and I120. On average, 33.5 patients are responsible for spending on antimicrobials. Cost centers that spend more are Enf. Hematology, pediatrics and CTI. But those who dispense more are UETDI, orthopedics and infectious diseases. Conclusions: HCFMRP- USP has as one of its major cost variables medicines, especially antibiotics. Thus, the generation of information and through the use of these medications study aids taken strategic and management decisions. This work was only possible because of the computerized prescription, which allows the registration of all prescription and dispensing data in the system.
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"Padrão de consumo de medicamentos em duas áreas da Região Metropolitana de São Paulo, 2001 - 2002" / Pattern of consume of medicines in two regions of the Metropolitan Area of Sao Paulo, 2001-2002Americo Focesi Pelicioni 02 May 2005 (has links)
OBJETIVO: Analisar o padrão de consumo de medicamentos segundo características demográficas e condições de vida da população de estudo. METODOLOGIA: A pesquisa foi desenvolvida a partir dos dados do projeto Inquérito de Saúde de São Paulo, ISA-SP, estudo transversal com base populacional, que levantou as condições de vida e saúde da população de quatro áreas do Estado de São Paulo. Foi utilizado período recordatório de 3 dias para o uso de medicamentos. A caracterização demográfica da amostra foi feita por meio da idade e sexo, e a sócio-econômica pelas renda familiar e escolaridade do entrevistado e do chefe de família. RESULTADOS: O uso de medicamentos foi declarado por 33,9% e revelou-se maior entre: os grupos de maior idade, o sexo feminino, as famílias com maior escolaridade do chefe, aqueles que se declararam brancos e os que relataram maior renda familiar. Mais de um terço dos que relataram uso de medicamento declarou automedicação, que foi mais freqüente entre jovens e homens. Uma minoria declarou desconhecer o que é medicamento genérico. A média da fração da renda familiar gasta com medicamentos foi de 6,2%, e aumentou com a idade, com a menor renda e com a menor escolaridade. CONCLUSÃO: Essa pesquisa revelou diferenças significativas no consumo, na automedicação e no gasto com medicamentos de diferentes sugrupos populacionais. Os trabalhos sobre perfil de consumo de medicamentos podem contribuir para a discussão sobre a problemática de acesso da população às terapias farmacológicas e podem subsidiar políticas públicas que visem promover acesso universal e uso racional dos medicamentos. / OBJECTIVE: To analyze the pattern of medicine use, according to demographic characteristics and life conditions of the population. METHODS: This study was developed with the databank of the project Health Survey of State of Sao Paulo (ISA-SP), a population based household survey transversal study, that studied the life and the health condition of the population of four areas in the State of Sao Paulo. The information about drug consume was collected with a recall period of 3 days. The sample was characterized by the sex and the age, as demographic data, and by the years of study of the subject and the head of the family, and the household income, as socioeconomic data. RESULTS: The drug use was declared by 33,9% of the subjects, which revealed to be higher among the elders, the women, the individuals which the head of the family presented more years of study, among the ones who declared to have white skin, and among the subjects with higher household income. More then one third of the individuals who used drugs reported selfmedication, which was more frequent among the youngsters and the men. A minority declared to ignore what does generic medicine means. The average expense with medicines was 6,2% of the household income, which shows to increase with the age, lower hosehold income and less years of study. CONCLUSION: This research revealed significant differences on consume, selfmedication, and expenses with medicines of different population subgroups. Studies about the pattern of drug use can contribute to the discussion of the problematic involving the access of the population to pharmacological therapies and support public policies which aims the rational use and the universal access to the drugs.
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Medicamentos psicoativos na rede pública de saúde de RibeirãoPreto-SP: perfil de utilização e fatores associados / Psychoactive drugs in the public health system of Ribeirão Preto-SP: use patterns and associated factorsManuela Roque Siani Morello 29 September 2014 (has links)
O crescente consumo de medicamentos psicoativos (MPA) pela população brasileira e mundial no século XXI, atrelado ao fato de que algumas dessas substâncias podem gerar dependência física e/ou psíquica nos sujeitos que os utilizam, apontam para a necessidade de desenvolver estudos epidemiológicos que forneçam subsídios para o planejamento de intervenções em saúde que garantam o uso racional desses medicamentos. Este estudo transversal visa estimar a prevalência e caracterizar o perfil de utilização de MPA entre usuários de medicamentos atendidos por todas as farmácias das unidades de saúde do município de Ribeirão Preto-SP, relacionando esses achados com fatores associados ao consumo dessas substâncias. Uma amostra de 1355 usuários de medicamentos (psicoativos ou não) foi entrevistada nas filas das referidas farmácias de setembro a dezembro de 2012. Os pesquisadores coletaram dados sociodemográficos e relacionados à saúde dos indivíduos, além de registrarem todos os medicamentos contidos nas prescrições. Em seguida, três instrumentos foram aplicados para avaliar as variáveis clínicas (i) conhecimento dos indivíduos sobre a farmacoterapia, (ii) adesão à farmacoterapia e (iii) qualidade de vida relacionada à saúde (QdV). A prevalência de uso de MPA foi 31,0% (n=420), sendo que os mais prescritos foram antidepressivos (53,5%) e benzodiazepínicos (24,6%). A maioria dos usuários de MPA era do gênero feminino (81,9%), vivia com companheiro (52,6%), não trabalhava (70,7%), possuía plano de saúde privado (69,2%) e renda per capita de até um salário mínimo (54,0%), não realizava acompanhamento com psicólogo (93,3%), não praticava atividade física regular (78,3%), consumia café diariamente (81,0%), não consumia álcool (86,7%), não fumava (81,4%) e não encontrava-se em polifarmácia (62,4%). A idade média foi 54,5 (DP 13,9) e a escolaridade média correspondeu ao Ensino Fundamental incompleto. Pouco mais da metade dos usuários de MPA exibiram conhecimento satisfatório sobre a farmacoterapia e foram considerados aderentes (57,8% e 53,0%, respectivamente) e a maioria não apresentou QdV satisfatória (73,1%). Houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre usuários de MPA e não usuários para as variáveis gênero, faixa etária, situação conjugal, moradia, situação profissional, cuidador, acompanhamento com psicólogo, atividade física regular, consumo de álcool, tabagismo, polifarmácia, conhecimento médio sobre a farmacoterapia, adesão média à farmacoterapia, QdV satisfatória, índice médio EQ- 5D e QdV autorreferida média. Os valores de odds ratio (OR) ajustados mostraram que os fatores associados positivamente com o uso de MPA foram gênero feminino (OR = 2,02; IC 95% 1,31; 3,11) e maior idade (ORref./idosos = 0,36; IC 95% 0,13; 0,99). Dentre os usuários de benzodiazepínicos, 51,1% relatou estar em uso desses MPA há dois anos ou mais, dos quais 55,1% eram idosos. Aproximadamente um em cada três indivíduos utilizava pelo menos um MPA no período estudado, sendo que idosos e mulheres apresentaram maiores chances de uso. Os MPA mais prevalentes foram os antidepressivos e os benzodiazepínicos, sendo a maioria dos usuários destes últimos estava em tratamento com esses MPA há mais de dois anos, dos quais mais da metade eram idosos / The increasing consumption of psychoactive drugs (PAD) in Brazil and worldwide, linked to the fact that some of these substances can cause physical and/or psychic dependence in their users, indicate the need to develop epidemiological studies providing support for planning of health interventions so as to ensure the rational use of these medicines. This cross-sectional study aims to estimate the prevalence and characterize the usage profile of PAD among drug users served by all health facilities\' pharmacies in Ribeirão Preto-SP, relating these findings with factors associated with the consumption of these substances. From september to december 2012, a sample of 1355 drug users (psychoactive or not) was interviewed while waiting in the pharmacies to get their medication. The researchers collected sociodemographic and health related data of individuals, in addition to registering all drugs contained in prescriptions. Then, three instruments were applied to assess the clinical variables (i) knowledge of pharmacotherapy, (ii) adherence to the pharmacotherapy and (iii) health related quality of life (QoL). The prevalence of PAD usage was 31,0% (n = 420), and the most prescribed were antidepressants (53,5%) and benzodiazepines (24,6%). Most PAD users were female (81,9%), lived with a partner (52,6%), did not have a job (70,7%), had a private health insurance (69,2%) and income per capita up to the minimum wage (54,0%), did not undergo follow-up with a psychologist (93,3%), did not practice regular physical activity (78,3%), consumed coffee daily (81,0%), did not consume alcohol (86,7%), did not smoke (81,4%) and were not found in polypharmacy (62,4%). The mean age was 54,5 (SD 13,9) and the average schooling corresponded to incomplete primary education. Over half of the users of MPA exhibited satisfactory knowledge about pharmacotherapy and were considered adherent (57,8% and 53,0%, respectively), and most showed no satisfactory QoL (73,1%). There was a statistically significant difference (p <0.05) between PAD users and nonusers for the variables gender, age, marital status, housing, employment status, caregiver, follow up with psychologist, regular physical activity, alcohol consumption, smoking, polypharmacy, average knowledge about pharmacotherapy, mean adherence to pharmacotherapy, satisfactory QoL, mean EQ-5D index and average self-reported QoL. The adjusted odds ratios (OR) showed that the factors positively associated with the PAD use were female gender (OR = 2,02; 95% CI 1,31; 3,11) and age (ORref./elderly = 0,36, 95% CI 0,13; 0,99). Considering benzodiazepines users, 51,1% reported being in use these PAD for at least two years, 55,1% of whom were elderly. Approximately one in three individuals used at least one PAD in the period studied, while the elderly and women were more likely to use. The most prevalent PAD were antidepressants and benzodiazepines, with most users of the latter receiving these MPA for over two years, of which more than half were elderly.
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Estudo de utilização de medicamentos no ambulatório de saúde mental de uma unidade básica de saúde do município de AracajuOliveira, Carlos Eduardo Araújo de 17 July 2012 (has links)
In the treatment of the mental disorders (MD), the not adhesion to the pharmacotherapy is
observed in about 50% of people and is responsible for countless damage, besides being the
main cause of psychiatric morbidity and rehospitalization. In this work, among other
objectives, it sought to determine the psychoactive medicinal product utilization profile, as
well as to evaluate the adhesion degree to the medical treatment in patients attended in an
Ambulatory of Mental Health in Aracaju s Municipal district SE. For that, it was
accomplished an exploratory, descriptive observational study with transversal delineation,
within the period from August 2011 to November 2011 and conceived in two distinct stages
medical records and interviews analysis. In the study first stage were evaluated medical
records of 244 patient, of which 69.67% belonged to the feminine gender; 79.10% owned age
superior to 35 years (average = 47,4 }13,8 years), and 36.64% of the patients used
antidepressant; 27.22% anticonvulsants; 26.30% antipsychotics and 10.40% anxiolytics. In
the second research stage, it was possible to infer that more than 55% of the sample owned
low education; 41.4% were single and 42.8% presented other health problems, besides MD.
Regarding to the knowledge level on the used medications, this variable presented good
results, since 60% of the patients were classified in the category know well. However, when
the analyzed variable was the adhesion, the results revealed that 49,3 % of the investigated
patients did not adhere to the treatment, having as main causes of not adhesion the
forgetfulness (53%), the medication lack in the units of health (47%) or the lack of financial
resources for the acquisition of the same (45%) all these considered not intentional causes of
not adhesion. By the case it is an unpublished study in the outpatient attention context in
Mental Health in the State, it expects that the results contribute for the evaluation and
planning actions in the component specialized of the Pharmaceutical Assistance and in the
precepts invigoration perspective of the psychiatric reform, having as focus the integral
approach of the attention to the mental health and the rational use of psychotropic
pharmacons. / No tratamento dos transtornos mentais (TM), a não adesão à farmacoterapia é observada em cerca de 50% das pessoas e é responsável por inúmeros prejuízos, além de ser a principal
causa de morbidade psiquiátrica e reinternações. Neste trabalho, dentre outros objetivos, buscou-se determinar o perfil de utilização de psicofármacos, bem como avaliar o grau de
adesão ao tratamento medicamentoso em pacientes atendidos num Ambulatório de Saúde Mental no município de Aracaju SE. Para tanto, foi realizado um estudo do tipo observacional exploratório, descritivo com delineamento do tipo transversal, no período de agosto de 2011 a novembro de 2011 e concebida em duas etapas distintas análise de prontuários e entrevistas. Na primeira etapa do estudo foram avaliados os prontuários de 244 pacientes, dos quais 69,67% eram do gênero feminino; 79,10% possuíam idade superior a 35 anos (média = 47,4±13,8 anos), sendo que 36,64% dos pacientes faziam uso de
antidepressivos; 27,22% de antiepiléticos; 26,30% de antipsicóticos e 10,40% de ansiolíticos. Na segunda etapa da pesquisa, foi possível inferir que mais de 55% da amostra possuíam baixa escolaridade; 41,4% eram solteiros e 42,8% apresentavam outros problemas de saúde, além dos TM. No que se refere ao nível de conhecimento sobre os medicamentos usados, esta variável apresentou bons resultados, já que 60% dos pacientes foram classificados na categoria conhece muito . Entretanto, quando a variável analisada foi a adesão, os resultados revelaram que 49,3 % dos pacientes investigados não aderiam ao tratamento, tendo como principais causas de não adesão o esquecimento (53%), a falta de medicamento nas unidades de saúde (47%) ou a falta de recursos financeiros para a aquisição dos mesmos (45%) todas estas consideradas causas não intencionais de não adesão. Por se tratar de um estudo inédito no contexto da atenção ambulatorial em Saúde Mental no Estado, espera-se que os resultados contribuam para as ações de avaliação e planejamento no componente especializado da Assistência Farmacêutica e na perspectiva do fortalecimento dos preceitos da reforma psiquiátrica, tendo como foco a abordagem integral da atenção à saúde mental e o uso racional de fármacos psicotrópicos.
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