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De casa para outras casas: trajetórias socioespaciais de trabalhadoras domésticas residentes em Aparecida de Goiânia e trabalhadoras em Goiânia / House for others houses: sociogeographic trajectories of domestics workers resident in Aparecida of Goiânia and workers in GoiâniaLOPES, Renata Batista 12 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-12 / The origin of female domestic labor in Brazil is linked to the slavery period, in this way; it is marked by racial bias. Despite the remote origin, domestic workers as workers remain stigmatized marginally included in society and the world of work. Negative social representations relating to the origin and nature of the occupation (work servile, degrading, naturalized women, disqualified, "service in black", etc.). Have always been part of the collective imagination and the social life of women, who perform this function, it was expressed covertly in various locations and social situations. For this it is essential question: How social representations on women, and poor domestic worker, crystallized in the social imaginary collective (society sexist, racist and class) influence on the various dimensions of life of this group of women, whether in social, affective, professional ,...? And yet: What are the ties they establish with the local daily basis by which they move? In particular regarding the establishment of the place - "the extent appropriate space and lived through the body? The guiding lines of study are the categories gender, race, corporality, domestic workers, social representations, trajectories sociogeographic, segregation / exclusion and place. Considering the above, the purpose of this study is to analyze the phenomenon of segregation / exclusion socio in view of domestic workers who work and live in Goiânia in the city of Aparecida de Goiânia, trying to identify their sociogeographic trajectories - "Spacely differential" - and understand that the bonds they establish with the local women who attend, and the main elements in the establishment of such ties. The path opened by the Human Geography in the 1970s, with the introduction of new issues on the production of space by mankind, required expansion and diversification of its theoretical and methodological until the "new geographies" current, neglected geographies in fact, taken and informal look at the scientific tradition, that in the contemporary beginning to gain visibility, which this work aims to contribute. The search (multi / trans / inter) disciplinary approach to quality, flexible and multi methodological, had the contribution of workers who daily move from their homes to the workplace whose life stories were recorded by means of semi-structured individual interviews recorded. The content of the interviews sought to seize the items "subjective" account for the displacements and corporality of workers, that is, their condition of poor women, domestic workers, black or white. / A origem do trabalho doméstico feminino no Brasil está vinculada ao período escravagista, deste modo é marcado pelo viés racial. Apesar da origem remota, trabalhadoras domésticas persistem como trabalhadoras estigmatizadas, incluídas marginalmente na sociedade e no mundo do trabalho. Representações sociais negativas relacionadas à origem e natureza da profissão (trabalho servil, aviltante, naturalizadamente feminino, desqualificado, serviço de preto , etc.) sempre fizeram parte do imaginário social coletivo e do cotidiano das mulheres que desempenham esta função, se manifestando dissimuladamente em vários locais e situa-ções sociais. Para tanto é imprescindível questionar: Como as representações sociais sobre a mulher, pobre e trabalhadora doméstica, cristalizadas no imaginário social coletivo (sociedade sexista, racista e de classes) influenciam nas várias dimensões da vida deste grupo de mulhe-res, seja na vida social, afetiva, profissional,...? E ainda: Quais os vínculos que elas estabele-cem com os locais pelos quais quotidianamente se deslocam? Em especial no que diz respeito à constituição do lugar a dimensão espacial apropriada e vivida através do corpo ? Os ei-xos norteadores do estudo são as categorias gênero, raça, corporeidade, trabalhadoras domés-ticas, representações sociais, trajetórias socioespaciais, segregação/exclusão e lugar. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo é analisar o fenômeno da exclusão/segregação socioes-pacial na perspectiva de trabalhadoras domésticas que trabalham em Goiânia e residem na cidade de Aparecida de Goiânia, buscando identificar suas trajetórias socioespaciais espa-cialidade diferencial - e compreender quais os vínculos que estas mulheres estabelecem com os locais que freqüentam, bem como os elementos principais no estabelecimento destes víncu-los. O caminho aberto pela Geografia Humanista na década de 1970, com a introdução de novos temas relativos à produção do espaço pelo homem, exigiu ampliação e diversificação do seu arcabouço teórico e metodológico até chegar as novas geografias atuais, na verdade geografias negligenciadas, tidas como informais pelo olhar científico tradicional, que na con-temporaneidade começam a ganhar visibilidade, ao qual este trabalho pretende contribuir. A pesquisa (multi/trans/inter)disciplinar de abordagem qualitativa, flexível e multimetodológica, contou com a contribuição de trabalhadoras que diariamente se deslocam de suas casas ao local de trabalho cujas histórias de vida foram registradas por meio de entrevistas individuais semi-estruturadas gravadas. No conteúdo das entrevistas buscou-se apreender os elementos subjetivos relativos aos deslocamentos e a corporeidade das trabalhadoras, isto é, a sua con-dição de mulher pobre, trabalhadora doméstica, negra ou branca.
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