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O encontro entre o feminino brasileiro e o Islam: caminhos e desencontrosBroti, Mônica Peralli 15 January 2018 (has links)
Submitted by Jaqueline Duarte (1157279@mackenzie.br) on 2018-04-09T23:49:02Z
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Previous issue date: 2018-01-15 / This paper proposes a study on the dynamics of the post-modernism age analyzing the relevance of this historical period with a reference to the articulation of individuality, action and the later results in people’s lifes. This analysis assumes a discussion about contemporaneity and its interconnection with the Brazilian women’s who plans living in the traditional Islamic Community as they adopt a religious identity and a new interpretation to life. Therefore, our master’s thesis hypothesis was to analyze the influence brought by the post-modernity transformation on the personal field. The Brazilian Muslim women had a distinction with the protagonists because of the reassess with the cultural and ocidental heritage and to express the will to the religious conversion to Islam, changing their behaviour, their religion and their life. Therefore, what we did, firstly, in the course of the three chapters, was to approach the post-modernity and its interference in the personal aspect of the person. The second concern was centered in the conception of religion and the Islamic faith comprehension. Finally, we wanted to understand the women’s motivations to the religious conversion and recognize the new cultural and existential meaning in order to understand the being Muslim. / Este trabalho propõe um estudo sobre a dinâmica da era pós-moderna, com o objetivo de analisar a relevância desse período histórico na articulação dos referenciais de ação do indivíduo e o posterior reflexo desse momento nas escolhas de vida do sujeito. Essa análise pressupõe uma discussão sobre a contemporaneidade em sua interconexão com o planejamento de vida das mulheres brasileiras, que optaram pelo convívio em comunidades tradicionais islâmicas, adotando uma identidade religiosa e uma nova reinterpretação à vida. Deste modo, a proposta de dissertação foi analisar a influência das transformações introduzidas pela pós-modernidade sobre as esferas da vida pessoal. As mulheres brasileiras muçulmanas tiveram destaque como protagonistas por reavaliarem a herança cultural ocidental e manifestarem o desejo à conversão ao Islam, com o propósito de mudar de comportamento, a mudar de religião e a mudar de vida. Sendo assim, o que fizemos, primeiramente, no decorrer dos três capítulos que compõem o trabalho, foi abordar a pós-modernidade e as suas interferências aos aspectos mais pessoais do indivíduo. A segunda preocupação ficou centrada na compreensão das concepções da religião e da fé Islâmica. E, por último, reconhecer os novos significados culturais e existências para entender o ser muçulmana.
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Performances Invisíveis: Existências Bruta / Invisible Performances: Raw ExistencesOliveira, Fernanda Carla Machado de 22 April 2019 (has links)
Esta tese é o resultado dos meus quatro anos de investigação e vivências em que meu corpo de pesquisadora performer foi sendo contaminado pelas informações dos ambientes em que circulou. A hipótese está amparada por uma investigação que foi se processando em busca pelas opressões que cerceiam meu corpo, de mulher, mulher negra, feminista, periférica. Essas contaminações encarnearam meu corpo num processo de embrutecimento, que se materializa em Bruta. Destaca-se, neste contexto, o pensamento do Teatro Invisível de Augusto Boal (2009), em diálogo com a performance estudada por autoras como Josette Féral (2015), Ileana Diéguez (2011), Diana Taylor (2013) e Judith Butler (2003 e 2018). Nesses diálogos, meu corpo foi se contaminando também pela Teoria Corpomídia (Katz e Greiner, 2006), num processo criativo em que arte e vida, agir e conhecer, ocupam um mesmo espaço (Bastos, 2017). A metodologia inspira-se nas fases da Lua, enquanto evocação da Mulher nas suas diversas instâncias, das implicações de vivências na elaboração de um discurso. Meu deslocamento dá-se pela via de um relato: uma artista do corpo em suas performances invisíveis, isto é, manifestações de uma experimentação performativa, que emerge da necessidade de compartilhar este processo em que o corpo foi encarneando Existências Bruta. / This thesis is the result of four years of investigation and experiences where my body as a researcher performer was contaminated by information from the environments it circulated. The hypothesis is supported by an exploration in search of the oppressions surrounding my body, that of a woman, of a black woman, of a feminist, a marginalized body. These exposures infleshened my body in a process of brutishness, which culminated in Raw. Highlighted, in this context, is the thinking of the Invisible Theatre from Augusto Boal (2009), in dialogue with performances studied by Josette Féral (2015), Ileana Diéguez (2011), Diana Taylor (2013) e Judith Butler (2003 e 2018). With these dialogues, my body was also exposed to Teoria Corpomídia (Katz e Greiner, 2006), in a creative process where art and life, acting and knowing, occupy the same space (Bastos, 2017). The methodology is inspired by the phases of the moon, as evocation to Woman in their several instances, the implications from experiences to elaboration of a speech. My movement happens through a narration: an artist of the body in her invisible performances, therefore, manifestations of a performative experimentation that emerges from the necessity of sharing this process where the body was infleshning Raw Existences.
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Barafonda: uma dramaturgia contaminada pela cidade / Invisible Performances: Raw ExistencesOliveira, Fernanda Carla Machado de 21 October 2013 (has links)
Esta tese é o resultado dos meus quatro anos de investigação e vivências em que meu corpo de pesquisadora performer foi sendo contaminado pelas informações dos ambientes em que circulou. A hipótese está amparada por uma investigação que foi se processando em busca pelas opressões que cerceiam meu corpo, de mulher, mulher negra, feminista, periférica. Essas contaminações encarnearam meu corpo num processo de embrutecimento, que se materializa em Bruta. Destaca-se, neste contexto, o pensamento do Teatro Invisível de Augusto Boal (2009), em diálogo com a performance estudada por autoras como Josette Féral (2015), Ileana Diéguez (2011), Diana Taylor (2013) e Judith Butler (2003 e 2018). Nesses diálogos, meu corpo foi se contaminando também pela Teoria Corpomídia (Katz e Greiner, 2006), num processo criativo em que arte e vida, agir e conhecer, ocupam um mesmo espaço (Bastos, 2017). A metodologia inspira-se nas fases da Lua, enquanto evocação da Mulher nas suas diversas instâncias, das implicações de vivências na elaboração de um discurso. Meu deslocamento dá-se pela via de um relato: uma artista do corpo em suas performances invisíveis, isto é, manifestações de uma experimentação performativa, que emerge da necessidade de compartilhar este processo em que o corpo foi encarneando Existências Bruta. / This thesis is the result of four years of investigation and experiences where my body as a researcher performer was contaminated by information from the environments it circulated. The hypothesis is supported by an exploration in search of the oppressions surrounding my body, that of a woman, of a black woman, of a feminist, a marginalized body. These exposures infleshened my body in a process of brutishness, which culminated in Raw. Highlighted, in this context, is the thinking of the Invisible Theatre from Augusto Boal (2009), in dialogue with performances studied by Josette Féral (2015), Ileana Diéguez (2011), Diana Taylor (2013) e Judith Butler (2003 e 2018). With these dialogues, my body was also exposed to Teoria Corpomídia (Katz e Greiner, 2006), in a creative process where art and life, acting and knowing, occupy the same space (Bastos, 2017). The methodology is inspired by the phases of the moon, as evocation to Woman in their several instances, the implications from experiences to elaboration of a speech. My movement happens through a narration: an artist of the body in her invisible performances, therefore, manifestations of a performative experimentation that emerges from the necessity of sharing this process where the body was infleshning Raw Existences.
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A territorialização do setor sucroenergético no município de Morrinhos - Goiás: transformações territoriais e (re)existências / The territorialization of the sugar-energy sector in the municipality of Morrinhos - Goiás: transformations of territorial (re) existenceMarcelino, Marcos Antonio 27 April 2016 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2016-12-19T18:28:55Z
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Previous issue date: 2016-04-27 / As stated by Alves (2007), the productive restructuring of capital expresses the social
metabolic reformulation of the capitalist system. In this constant creative action, as Harvey
(2011) expresses, the conditions for adaptation and conjuncture creation are drawn up, by
which capitalism ensures the exploitative hegemony over labor. Meanwhile, the modernizing
action of the Brazilian territory, consisted of geopolitics that guaranteed the capitalist
expansion across the country. Among the various structural crisis of capital, the 1970s crisis
deserves emphasis for its re-articulation of the territories on a global scale. In Brazil, starting
from the late 1980's, the productive restructuring of capital was based on the idea of a
supporting neoliberal government, that, as an ideological background of the restructuring
process, began to attack the practice of market being controled by government, blaming such
practice for the social illness, and implementing the idea of Minimum State by which large
corporations would control the economy. The privatizing policies became the flagship of
Brazilian politics of that period. In this context, the Brazilian countryside is considered
strategic, as happens the strengthening of the actions of large corporations, that start to control
important slices of the Brazilian production, by means of agroindustrial complexes
responsible for the production of commodities to the world market with substantial spatial
developments. Following this line, we investigate the territorialization of capital, from the
modernization of the countryside in the city of Morrinhos - Goiás. We assume that this
activity is the result of the capital productive restructuring in Brazil that occurred in Goiás by
the end of the 1970s. This reality puts Goiás as a strategic point for the productive logic of
capital, and the modernization of the countryside as one of the facets of the process of
appropriation and use of its territories. The city of Morrinhos enters this logic due to the
economic importance that the countryside plays, starting from the arrival of the sugarcane
industry which became one of the main productive activities of the city. In this sense, our
objective is to understand the socio-spatial implications of capital territorialization by the
sugarcane industry in the city of Morrinhos; the new production relations, social and
environmental effects, changes in the dairy industry and others, in the frame of the destructive
and concentrating capital action. To confront the expansionist action of capital in the city of
Morrinhos, we considered the destructive action in the countryside education, the effects in
dairy farming and the (Re)Existence set up by the peasant communities. Therefore, we
researched COOPERFAT - Cooperative of Family Farmers of Tijuqueiro settlement, and the
Morrinhos public policies (PAA and PNAE) that present significant elements of autonomy in
relation to agribusiness. For this, a literature review was done, a fieldwork, data collection and
document research regarding the city, and interviews with a number of subjects involved in the
process of territorialization of sugarcane activity in the city of Morrinhos. Finally, it was
noticed that the peasants/family farmers when they appropriate public policies, they set up
political actions, in view of social reproduction and ensure healthy food, work, income
generation and sustainability. / A reestruturação produtiva do capital expressa a reformulação sociometabólica do sistema
capitalista como é afirmado por Alves (2007). Nessa constante ação criativa, como nos diz
Harvey (2011) são elaboradas as condições de adaptação e criação conjuntural, pelas quais, o
capitalismo garante a hegemonia exploradora do trabalho. Nesse ínterim, a ação
modernizadora do território brasileiro, consistiu na geopolítica que garantiu a expansão
capitalista pelo país. Dentre as várias crises estruturais do capital, a dos anos 1970, ganha
ênfase pela rearticulação dos territórios em escala global. No Brasil a reestruturação produtiva
do capital tem como base sustentadora o Estado neoliberal a partir do final da década de 1980,
que como suporte ideológico da reestruturação produtiva, passou a atacar o controle do
mercado pelo Estado, responsabilizando essa condição pelas mazelas sociais e implantando o
Estado Mínimo, em que, as grandes corporações deviam controlar a economia. As políticas
privatizantes tornam-se o carro chefe da política brasileira a partir desse período. Nesse
contexto, o campo brasileiro é considerado estratégico, pois ocorre o fortalecimento da ação
das grandes corporações, que passam a controlar, importante fatia da produção brasileira, pela
via dos complexos agroindustriais responsáveis pela produção de commodities para o mercado
mundial com desdobramentos espaciais substanciais. Seguindo essa vertente, propôs se o
estudo sobre a territorialização do capital, a partir da modernização do campo no Município
de Morrinhos - Goiás. Partimos do pressuposto que esta atividade é resultado da
reestruturação produtiva do capital no Brasil que se territorializa em Goiás a partir do final da
década de 1970. Tal realidade coloca Goiás como ponto estratégico para a lógica produtiva do
capital, tendo a modernização do campo como uma das faces do processo de apropriação e
uso dos territórios. O Município de Morrinhos entra nessa lógica pela relevância econômica
que o campo desempenha a partir da chegada do setor sucroenergético, se constituindo, em
uma das principais atividades produtivas do Município. Nesse sentido, o objetivo da pesquisa
foi compreender as implicações socioespaciais da territorialização do capital pelo setor
sucroenergético no Município de Morrinhos; as novas relações de produção, os efeitos
socioambientais, as mudanças na pecuária leiteira e outros, sob os moldes da ação destruidora
e concentradora do capital. Para confrontar a ação expansionista do capital no Município de
Morrinhos considerou-se a ação destrutiva na educação no campo, os efeitos na pecuária
leiteira e as (Re)Existências construídas pelas Comunidades Camponesas. Para tanto,
pesquisou-se a COOPERFAT - Cooperativa dos Agricultores Familiares do Assentamento
Tijuqueiro e as políticas públicas (PAA e PNAE) em Morrinhos que apresentam elementos
significativos de autonomia em relação ao agronegócio. Para isso foi feita revisão
bibliográfica, trabalho de campo, levantamento de dados e documentos relativos ao Município
e entrevistas com vários sujeitos envolvidos no processo de territorialização da atividade
canavieira no Município de Morrinhos. Por fim, percebeu-se que os camponeses/agricultores
familiares quando se apropriam das políticas públicas constroem ações políticas, tendo em
vista, a reprodução social e asseguram alimentos saudáveis, trabalho, geração de renda e
sustentabilidade.
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R-existências dos camponeses/as do que hoje é Suape: justiça territorial, pós-desenvolvimento e descolonialidade pela vidaPÉREZ, Mercedes Solá 18 March 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-05-03T15:32:18Z
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Previous issue date: 2016-03-18 / FACEPE / No ano de 1977 o Estado de Pernambuco desapropriou 13.500 ha. - 27 engenhos - de terras de
camponeses/as dos engenhos da Zona da Mata sul de Pernambuco dos municípios de Cabo de Santo
Agostinho e Ipojuca, Brasil, para instalar o complexo industrial portuário Suape – Complexo
Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (CIPS). Conforme as empresas foram construídas e
instaladas no CIPS, os despejos foram intensificados. Identificamos três períodos dessa intensificação,
consequência da implantação de políticas de desenvolvimento no CIPS: 1) no começo da obra em
1977; 2) na década de 1990, período de renovação da normatização dos portos; e, 3) na década de
2000, especificamente durante o período das obras financiadas pelos Programas de Aceleração do
Crescimento (PAC 1, 2007-2011; PAC 2, 2011-2014). Neste último período ocorreram as maiores
expropriações propiciadas pelo Estado devido a duas questões: a instalação de empresas e a destinação
de 55% da área do CIPS para suposta zona de proteção ecológica. Verificamos também que o conflito
e grande parte das r-existências territoriais e de luta pela reprodução da vida que apresentamos são
fruto da instalação do CIPS nas terras tradicionalmente ocupadas dos camponeses/as do que hoje é
Suape. O CIPS se insere na lógica do modelo primário exportador neocolonial como mais um dos
diversos enclaves que sustentam essa engrenagem no Brasil, na América Latina e no sistema mundo
moderno/colonial. Neste sentido, analisamos os processos de r-existência dos camponeses/as frente às
políticas de desenvolvimento de megaprojetos que se instalaram em seus territórios de vida, através do
CIPS, no que hoje é Suape, Região Metropolitana de Recife, litoral sul de Pernambuco, Brasil. À luz
da experiência de r-existências junto aos camponeses/as do que hoje é Suape, também apresentamos a
experiência com os camponeses/as da Zona de Reserva Camponesa Vale do Rio Cimitarra, no
Magdalena Médio, Colômbia, que têm territórios legalmente constituídos. Assim, no primeiro capítulo
trazemos um panorama da escala local de ambos os trabalhos de campo realizados junto aos
camponeses/as do que hoje é Suape, PE-Brasil, e aos camponeses/as da Zona de Reserva Camponesa
do Vale do Rio Cimitarra, Colômbia. No segundo capítulo enfatizamos os conflitos a partir da
apresentação das políticas de desenvolvimento para o que hoje é Suape, o Brasil e a América Latina a
partir da história da instalação da cana-de-açúcar e de toda a lógica dos engenhos, dos diversos
programas para modernização do país, incluindo a instalação do Complexo Industrial Portuário de
Suape e da inserção marginal do Brasil e dos outros países da América Latina no modelo primário
exportador neocolonial. No capítulo três mostramos os marcos legais de reconhecimento e a
constituição de territórios legais no Brasil e Colômbia, transitamos por conjunturas sociais que vêm
emergindo na Abya Yala. Finalmente, no quarto capítulo, abrimos mais uma vez a "caixa de
ferramentas" teóricas e explicamos, com foco permanente no real apreendido: a justiça territorial, o
pós-desenvolvimento e a descolonialidade. Durante os trabalhos de campo buscamos aplicar os
princípios da pesquisa militante relacionando-a com a descolonialidade. Consideramos que a justiça
territorial é um dos caminhos necessários para, atualmente, garantir a vida dos povos agrários do que
hoje é Suape, do Vale do Rio Cimitarra, como também, no Brasil, na Colômbia e na América Latina.
Contudo, identificamos como imprescindível a construção de outras lógicas de ser/fazer/reproduzir
que privilegiem a vida e não mais a mercantilização e a acumulação de capital. Os desafios estão
postos e, ao transitarmos por experiências que nos abrem horizontes para seres/fazeres que não visam
à acumulação de capital, mas sim, valorizam a vida, nós, assim como os camponeses/as e os povos
agrários, seguimos caminhando e à procura de caminhos outros, ensejando traçar, compartilhar
mundos existentes e possíveis. Tudo isso não teria sido possível sem a experiência vivida junto a esses
povos. / En el año de 1977 el Estado de Pernambuco desapropió 13.500 ha. - 27 colonias - de tierras de
campesinos/as de los ingenios de la Zona da Mata sur de Pernambuco de los municipios de Cabo de
Santo Agostinho e Ipojuca, Brasil, para instalar el complejo industrial portuario Suape - Complexo
Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (CIPS). Mientras las empresas se construían y se
instalaban en el CIPS los desalojos fueron intensificados. Identificamos tres periodos de esa
intensificación, consecuencia de la implantación de políticas de desarrollo en el CIPS: 1) al inicio de la
obra en 1977; 2) en la década de 1990, periodo de renovación de la normatividad de los puertos; y, 3)
en la década de 2000, específicamente durante el periodo de las obras financiadas por los Programas
de Aceleración del Crecimiento (PAC 1, 2007-2011; PAC 2, 2011-2014). En este último ocurrieron
las mayores expropiaciones propiciadas por el Estado debido a dos cuestiones: la instalación de
empresas y la destinación de 55% del área del CIPS para supuesta zona de protección ecológica.
Verificamos también que el conflicto y gran parte de las r-existências territoriales y de lucha por la
reproducción de la vida que presentamos son fruto de la instalación del CIPS en las tierras
tradicionalmente ocupadas por los campesinos/as de lo que hoy es Suape. El CIPS se inserta en la
lógica del modelo primario exportador neocolonial como uno más de los diversos enclaves que
sostienen ese engranaje en Brasil, en América Latina y en el sistema mundo moderno/colonial. En este
sentido, analizamos los procesos de r-existência de los campesinos/as frente a las políticas de
desarrollo de megaproyectos que se instalan en sus territorios de vida, a través del CIPS en lo que hoy
es Suape, Región Metropolitana de Recife, costa sur de Pernambuco, Brasil. A la luz de la experiencia
de r-existencias junto a los campesinos/as de lo que hoy es Suape tmabién presentamos la experiencia
de los campesinos/as de la Zona de Reserva Campesina del Valle del Rio Cimitarra, en el Magdalena
medio, Colombia, que tiene sus territorios legalmente constituidos. Así, en el primer capítulo traemos
un panorama de la escala local de ambos trabajos de campo realizados junto a los campesinos de lo
que hoy es Suape, PE-Brasil, y a los campesinos/as de la Zona de Reserva Campesina del Valle del
Rio Cimitarra, Colombia. En el segundo capítulo enfatizamos los conflictos a partir de la presentación
de las políticas de desarrollo para lo que hoy es Suape, Brasil y América Latina a partir de la historia
de la instalación de la caña de azúcar y de toda la lógica de las colonias, de los diversos programas
para modernización del país incluyendo la instalación del Complejo Industrial Portuario de Suape y de
la inserción marginal de Brasil y de los otros países de América Latina en el modelo primario
exportador neocolonial. En el capítulo tres mostramos los marcos legales de reconocimiento y
constitución de territorios legales en Brasil y Colombia, transitamos por coyunturas sociales que
vienen emergiendo en Abya Yala. Finalmente, abrimos una vez más la "caja de herramientas" teóricas
y explicamos con foco permanente en lo real aprehendido: la justicia territorial, el post-desarrollo y la
decolonialidad. Durante los trabajos de campo buscamos aplicar los principios de la investigación
militante relacionándola con la decolonialidad. Consideramos que la justicia territorial es uno de los
caminos necesarios para, actualmente, garantizar la vida de los pueblos rurales en lo que hoy es Suape,
en el Valle del Rio Cimitarra, en Brasil, en Colombia y en América Latina. Sin embargo,
identificamos como imprescindible la construcción de otras lógicas de ser/hacer/reproducir la vida y
no más la mercantilización y la acumulación del capital. Los desafíos están puestos y, al transitar por
expericencias que nos abren horizontes para seres/haceres que no visan la acumulación de capital, pero
sí, valorizan la vida, nosotros, así como los campesinos/as y los pueblos rurales, seguimos caminando
y buscando caminos otros, buscando trazar, compartir mundos existentes y posibles. Todo eso no sería
posible sin la experiencia vivida junto a estos pueblos.
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