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Hilda Hilst: amor, angústia e morte - passagens grotescas de uma arte desarmônica

Santos, Leandra Alves dos [UNESP] 17 April 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-04-17Bitstream added on 2014-06-13T19:48:19Z : No. of bitstreams: 1 santos_la_me_arafcl.pdf: 546329 bytes, checksum: 324c61317bbe9b716489e242fd60c552 (MD5) / Fluxo-Floema, o primeiro livro de ficção de Hilda Hilst, publicado em 1970, apresenta uma narrativa com estilo peculiar em que a pontuação torna difícil identificar, imediatamente, quem fala e com quem falam os personagens no texto. Além disso, a narrativa em prosa mistura enredo e ação, revelando-se como poesia, graças a sua flutuação entre filosofia e ficção e aos efeitos do grotesco, inscritos na escolha das palavras e na organização estratégica do texto. O objetivo deste estudo é demonstrar como o grotesco é construído na narrativa e como seus efeitos provocam a sensação de incerteza e desconforto, expondo o homem em angústia e o seu viver em conflito existencial, construindo a poética grotesca e desarmônica de Hilda Hilst. / Fluxo-Floema, Hilda Hilst's first book of fiction, published in 1970, presents a narrative whith a peculiar style, in which the lack of punctuation makes it difficult to identify, immediatelly, either who speaks or with whom the characters speak in the text. Furthermore, the narrative prose is a mixture of plot and action, revealing itself as poetry, thanks to its fluctuation between philosophy and fiction which is constructed along with the effects of the grotesque inscribed in the choice of words and in the strategic organization of the text. The objective of this study is to show how the grotesque is constructed in the narrative and how its effects provoke the sensation of uncertainty and discomfort exposing man in anguish and his living in an existential conflict, constructing Hilda Hilst's grotesque and inhospitable poetic.
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Hilda Hilst : amor, angústia e morte - passagens grotescas de uma arte desarmônica /

Santos, Leandra Alves dos. January 2006 (has links)
Orientador: Maria das Graças Gomes Villa da Silva / Banca: Karin Volobuef / Banca: Paulo César Cedran / Resumo: Fluxo-Floema, o primeiro livro de ficção de Hilda Hilst, publicado em 1970, apresenta uma narrativa com estilo peculiar em que a pontuação torna difícil identificar, imediatamente, quem fala e com quem falam os personagens no texto. Além disso, a narrativa em prosa mistura enredo e ação, revelando-se como poesia, graças a sua flutuação entre filosofia e ficção e aos efeitos do grotesco, inscritos na escolha das palavras e na organização estratégica do texto. O objetivo deste estudo é demonstrar como o grotesco é construído na narrativa e como seus efeitos provocam a sensação de incerteza e desconforto, expondo o homem em angústia e o seu viver em conflito existencial, construindo a poética grotesca e desarmônica de Hilda Hilst. / Abstract: Fluxo-Floema, Hilda Hilst's first book of fiction, published in 1970, presents a narrative whith a peculiar style, in which the lack of punctuation makes it difficult to identify, immediatelly, either who speaks or with whom the characters speak in the text. Furthermore, the narrative prose is a mixture of plot and action, revealing itself as poetry, thanks to its fluctuation between philosophy and fiction which is constructed along with the effects of the grotesque inscribed in the choice of words and in the strategic organization of the text. The objective of this study is to show how the grotesque is constructed in the narrative and how its effects provoke the sensation of uncertainty and discomfort exposing man in anguish and his living in an existential conflict, constructing Hilda Hilst's grotesque and inhospitable poetic. / Mestre
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Narrativas de constituição do sujeito na antiguidade e atualidade em Bhagavad-Gita e Ramayan 3392 AD

Lenzi, Rafael Giardini 07 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:14:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rafael Giardini Lenzi.pdf: 1494429 bytes, checksum: 55a3d4eb4107b7e0f274a6b49fb760e8 (MD5) Previous issue date: 2014-07-07 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / From the existential conflict between I vs False ego, as enunciated by ancient mythology, this work investigates the interpretation s possibility of this duality nowadays. This way it is examined on these two temporal contexts the conflict between the man element, or even his soul, often designed as I, and his false ego, or false perception of himself. It starts with the analysis of an antiquity s literary source whose narrative explicitly shows this topic, the Bhagavad-Gita, and sequentially it is taken as object a mediatic verbal-visual-spatial text of the present time, the graphic novel Ramayan 3392 AD. By exploring this question on the first text it is aimed to identify it in the graphic novel, therefore examining the theme s continuity, which according to this point of view is originated in antiquity and kept in nowadays media. Thus it is looked forward to prove this interpretation s possibility in mediatic texts, to prove how this opposition can be considered a connection between different mythologies; and to analyze how the duality is structured at the present times, through comic books research. As important points are considered the changes that occur in the value of sacred, whose investment is existent in the ancient mythology connected to religiosity, but not in comic books generality, not explicitly at least. As theoretical basis to this problematic s analysis on the study corpus, it is used the referential of Greimas discursive semiotics and its development on Landowski s socio-semiotics, while for observations regarding mythologies, beyond these semioticists works and others , it is mainly taken this question s approach by Cassirer. It can be pointed that there is dissolution of the value of sacred, represented in ancient mythology by emphasis and detailing of the mystical and religious theme, while the subject hero s characterization by a duty is kept, in a way that the mystical religious value becomes an ethical value in the nowadays text, being kept in both texts the modalization by should as invariable. Furthermore, mediatic texts bring a differentiated appeal to sensible experience, through plastic components, which alongside with the verbal plane add another meaning s dimension to the narrative; a meaning that is also considered from the ancient text s prescription concerning the existential conflict examined, leading to the formation of a chromatic schematization connected to this opposition. As conclusions it is obtained a possible interpretation of the euphoric subjects as attached to cognitive instances, and of the dysphoric subject as associated to the somatic actancial instance precisely, in an assemblage constitutive of a single macro-subject. From myth to media rises the main change which is the passage from the direct holy s revelation to the detachment of aesthesic sensibility as key piece on the subject s formation. This mechanism allows the sensibility s perception as responsible for making feel the new proposition of the existential conflict that is undeniably of all times / A partir do conflito existencial definido como Eu vs Falso ego, conforme enunciado pela mitologia da antiguidade, este trabalho investiga a possibilidade de interpretação desta dualidade em textos midiáticos da atualidade. Desta forma, examina-se nestes dois contextos temporais o confronto entre o elemento homem, ou mesmo sua alma, frequentemente denominado Eu, e seu falso ego, ou falsa percepção de si mesmo. Parte-se da análise de uma fonte literária da antiguidade cuja narrativa apresenta explicitamente este tópico, o Bhagavad-Gita, e em seguida toma-se como objeto um texto midiático verbi-visual-espacial atual, a história em quadrinhos Ramayan 3392 AD. Explorando esta questão na primeira obra, busca-se identificá-la na história em quadrinhos, abordando assim a continuidade do tema, que de acordo com este ponto de vista surge na antiguidade e se mantém nas mitologias e mídias atuais. Procura-se então provar a possibilidade dessa interpretação nos textos midiáticos, provar como esta oposição pode ser considerada uma conexão entre as diferentes mitologias; e analisar como a dualidade é estruturada na atualidade, por meio da pesquisa sobre histórias em quadrinhos. Como ponto importante são consideradas as alterações que ocorrem no valor sacralizador, cujo investimento é presente na mitologia antiga ligada à religiosidade, mas não nas histórias em quadrinhos em sua generalidade, ao menos não de forma explícita. Como base teórica para as análises dessa problemática nos objetos do corpus de estudo é utilizado o referencial da semiótica discursiva de Greimas e o seu desenvolvimento na sociossemiótica de Landowski, enquanto para observações referentes a mitologias, além dos estudos desses e de outros semioticistas, é tomada a abordagem desta questão por Cassirer, principalmente. Pode-se apontar que há a dissolução do valor sagrado, representado na mitologia antiga pelo enfoque e detalhamento do tema místico e religioso, enquanto é mantida a caracterização do sujeito herói por um dever, de forma que o dever místico religioso passa a ser um dever ético no texto atual, sendo em ambos os textos a modalização por dever mantida como invariável. Além disso, os textos midiáticos trazem um apelo diferenciado à experiência sensível, por meio dos componentes plásticos, que junto ao plano verbal conferem outra dimensão de significação à narrativa; significação esta que é considerada também a partir da prescrição do texto antigo em relação ao conflito existencial abordado, levando à formação de uma esquematização cromática ligada a essa oposição. Como conclusões obtém-se uma interpretação possível dos sujeitos eufóricos como ligados às instâncias cognitivas, e do sujeito disfórico como associado à instância actancial somática propriamente, em um conjunto constituidor de um macrossujeito único. A principal alteração que emerge do mito na mídia é a passagem da revelação direta do sagrado ao destacamento da sensibilidade estésica como peça chave na constituição do sujeito. Esse mecanismo possibilita a percepção da sensibilidade como responsável por fazer sentir a nova proposição do confronto existencial que é incontestavelmente de todos os tempos

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