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O uso de dexametasona na prevenção da falha de extubação em unidade de terapia intensiva pediátrica avaliação e elaboração de um protocolo na UTI Pediátrica do Hospital das Clínicas de Botucatu – Estudo clínico, randomizado e controlado. /Carvalho, Haroldo Teófilo January 2020 (has links)
Orientador: Mário Ferreira Carpi / Resumo: A ventilação mecânica tem contribuído para o aumento da sobrevida em pediatria, e a intubação orotraqueal é fundamental neste tipo de suporte. Contudo, complicações advindas desse método ainda são preocupantes, considerando a gravidade e a possibilidade de sequelas. O uso de corticoides tem se mostrado efetivo na redução do estridor laríngeo e na prevenção da falha de extubação em adultos, porém sua prática continua controversa em pediatria. Trata-se de estudo clínico, prospectivo e randomizado cujo objetivo foi avaliar a eficácia da Dexametasona na redução da falha de extubação em crianças e adolescentes internados em UTIP, submetidos à ventilação mecânica por mais de 48 horas, com pelo menos um dos seguintes fatores de risco: VM ≥ 15 dias, uso de inotrópicos ≥ 48 horas, idade entre 1 e 3 meses, MAP > 8,5 ou IO > 4,5 ou FiO2 > 0,4 imediatamente antes da extubação, doença cardíaca ou pulmonar crônica, insuficiência cardíaca congestiva, hipercapnia, pacientes com mais de um procedimento de IOT durante a internação, IO ≥ 10 em algum momento da VM, choque séptico e outras formas de choque, SDRA. Os pacientes foram aleatorizados em 2 grupos: tratado (GT), receberam dexametasona intravenosa, ataque de 1 mg/kg seguido de doses de 0,25 mg/kg a cada 6 horas, e controle (GC), que não recebeu corticoides antes da extubação. Foram admitidos 383 pacientes e eleitos 85 (22,2%) para o estudo, sem significância estatística entre os grupos quanto à idade, sexo, escore PRISM da admissão, esca... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Mechanical ventilation has contributed to increased pediatric survival, and orotracheal intubation is critical in this type of support. However, complications arising from this method are still worrying considering the severity and the possibility of sequelae. The use of corticosteroids has been shown to be effective in reducing laryngeal stridor and preventing extubation failure in adults, but its practice remains controversial in pediatrics. This is a prospective, randomized clinical study that aimed to evaluate the efficacy of dexamethasone in reducing extubation failure in children and adolescents admitted to the PICU who were mechanically ventilated for more than 48 hours, with at least one of the following factors. risk: MV ≥ 15 days, inotropic use ≥ 48 hours, age between 1 and 3 months, MAP> 8.5 or IO> 4.5 or FiO2> 0.4 immediately before extubation, chronic heart or pulmonary disease, congestive heart disease, hypercapnia, patients with more than one OTI procedure during hospitalization, IO ≥ 10 sometime in MV, septic shock and other forms of shock, ARDS. Patients were randomized into 2 groups: treated (GT), received intravenous dexamethasone, 1 mg / kg attack followed by 0.25 mg / kg doses every 6 hours, and control (CG) who did not receive corticosteroids before extubation. 383 patients were admitted and 85 (22.2%) were elected to the study, with no statistical significance among them regarding age, gender, admission PRISM score, COMFORT scale and intubation time. Mo... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Preditores de desmame na extubaçãoSavi, Augusto January 2012 (has links)
A ventilação mecânica (VM) oferece suporte essencial para vida de pacientes intubados, enquanto o sistema respiratório se recupera da insuficiência respiratória aguda. Entretanto, a VM invasiva está associada a risco aumentado de mortalidade e morbidade. Portanto, desmamar de forma segura o paciente do respirador o mais rápido possível é imperativo. Nos últimos anos, muitos estudos avaliaram uma série de pontos fundamentais para o desenvolvimento desta área, dentre eles a avaliação de preditores de desmame. Os preditores de desmame funcionam como um teste de triagem para identificar quais pacientes podem realizar um teste de ventilação espontânea mais precocemente. Todavia, a avaliação de testes diagnósticos é repleta de dificuldades. Na área do desmame, as questões mais relevantes estão relacionadas à probabilidade pré-teste (que depende de qual momento realizamos a avaliação de um preditor), o viés do teste de referência (que surge quando um teste sob avaliação – preditor de desmame – sofre influência quando o paciente passa pelos testes subsequentes) e pelo viés de espectro, que está diretamente relacionado à população em estudo, isto é, se ela é formada por pacientes menos doentes por exemplo. Todas estas informações devem ser levadas em consideração quando avaliamos um preditor de desmame, e talvez por este motivo esta área apresente resultados tão conflitantes. A falha no desmame é resultado de um desbalanço entre a carga imposta ao sistema respiratório e a capacidade deste sistema. A avaliação de qual paciente tem capacidade de tolerar a retirada do suporte ventilatório é uma área muito complexa e depende de vários fatores, dentre eles o teste de prontidão e a avaliação de índices preditivos. A utilização destes índices é um tema de grande polêmica, com muitos estudos apresentado resultados contraditórios. Diante deste cenário, desenvolvemos uma linha de pesquisa com a finalidade de avaliar o poder de alguns preditores de desmame no momento da extubação. Foram realizados três estudos: o primeiro avaliou a o valor preditivo da saturação venosa central (ScvO2) para detectar a falha da extubação; o segundo avaliou os índices preditivos mais frequentemente utilizados no desmame durante o processo de extubação e o terceiro avaliou o benefício de um protocolo de desmame no sucesso da extubação. A queda da ScvO2 em 4,5% durante o teste de ventilação espontânea obteve uma sensibilidade de 88% e uma especificidade de 95% em predizer a falha de extubação. Em contrapartida, os preditores mais frequentemente utilizados para o desmame como o índice de respiração superficial (IRS), a pressão inspiratória máxima (PImax) e o índice integrativo da Complacência Dinâmica, Frequência Respiratória, Índice de Oxigenação e Pressão Inspiratória Máxima (CROP), não foram preditores de desfecho para a extubação na população geral da UTI. Por fim, a utilização de um protocolo de desmame aumentou a probabilidade de sucesso de extubação em 86.7% no grupo protocolo vs. 69.6% no grupo controle. Podemos concluir que a ScvO2 foi um preditor precoce e independente de falha de extubação; preditores frequentemente utilizados para desmame não parecem acrescentar informações relevantes para a tomada de decisão no processo de extubação e a utilização de um protocolo específico diminuiu a possibilidade de falha de extubação. / Mechanical ventilation (MV) provides essential support for the life of intubated patients, while the respiratory system recovers from acute respiratory failure. However, the invasive MV is associated with increased risk of mortality and morbidity. Therefore, safely weaning the patient from the ventilator as soon as possible is imperative. In recent years, many studies have examined a number of key points for the development of this area, including the assessment of weaning predictors. Weaning predictors serve as a screening test to identify which patients can perform a spontaneous breathing trial as soon as possible. However, the evaluation of diagnostic tests is fraught with difficulties. As part of weaning process, we are faced with the pretest probability (with depends on what time we perform the evaluation of a predictor) the test-referral bias (with arises when a test under evaluation – weaning predictor test – influences which patients undergo either of the two subsequent tests, and spectrum bias, which is directly related to the study population, that is, if it is formed of less severely ill patients. Weaning failure often results from an imbalance between load imposed on respiratory system and the capacity of this system. The evaluation of any patient´s ability to tolerate withdrawal of ventilatory support is a very complex area and depends on several factors, including the readiness test and evaluation of predictors indexes. The use of these indexes is an issue of great controversy, with many studies has shown contradictory results. In this scenario, we developed a research with the aim to assessing the power of some weaning predictors at the extubation time. We performed three studies: the first study evaluate the predictive power of central venous saturation (ScvO2) to detect extubation failure; the second study assessed the most frequently predictive indexes used on weaning process during extubation period; and the third study assessed the benefit of a weaning protocol for extubation outcome. The reduction of ScvO2 by 4.5% during spontaneous breathing trial was an independent predictor of reintubation, with a sensitivity of 88%, and a specificity of 95%. In contrast, the most commonly often used weaning predictors, such as rapid shallow breathing index (RSBI), maximal inspiratory pressure (MIP) and the integrative index of compliance, respiratory rate, oxygenation and maximal inspiratory pressure (CROP) were poor not good predictors of extubation outcome in the overall ICU population. Finally, the use of a weaning protocol increased the likelihood of extubation success at 86.7% in the protocol group vs. 69.6% in the control group. We can conclude that ScvO2 was an early and independent predictor of extubation failure; predictors often used during weaning does not seem to add relevant information for decision making in the process of extubation; and the use of specific weaning protocol decrease the possibility of extubation failure.
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Preditores de desmame na extubaçãoSavi, Augusto January 2012 (has links)
A ventilação mecânica (VM) oferece suporte essencial para vida de pacientes intubados, enquanto o sistema respiratório se recupera da insuficiência respiratória aguda. Entretanto, a VM invasiva está associada a risco aumentado de mortalidade e morbidade. Portanto, desmamar de forma segura o paciente do respirador o mais rápido possível é imperativo. Nos últimos anos, muitos estudos avaliaram uma série de pontos fundamentais para o desenvolvimento desta área, dentre eles a avaliação de preditores de desmame. Os preditores de desmame funcionam como um teste de triagem para identificar quais pacientes podem realizar um teste de ventilação espontânea mais precocemente. Todavia, a avaliação de testes diagnósticos é repleta de dificuldades. Na área do desmame, as questões mais relevantes estão relacionadas à probabilidade pré-teste (que depende de qual momento realizamos a avaliação de um preditor), o viés do teste de referência (que surge quando um teste sob avaliação – preditor de desmame – sofre influência quando o paciente passa pelos testes subsequentes) e pelo viés de espectro, que está diretamente relacionado à população em estudo, isto é, se ela é formada por pacientes menos doentes por exemplo. Todas estas informações devem ser levadas em consideração quando avaliamos um preditor de desmame, e talvez por este motivo esta área apresente resultados tão conflitantes. A falha no desmame é resultado de um desbalanço entre a carga imposta ao sistema respiratório e a capacidade deste sistema. A avaliação de qual paciente tem capacidade de tolerar a retirada do suporte ventilatório é uma área muito complexa e depende de vários fatores, dentre eles o teste de prontidão e a avaliação de índices preditivos. A utilização destes índices é um tema de grande polêmica, com muitos estudos apresentado resultados contraditórios. Diante deste cenário, desenvolvemos uma linha de pesquisa com a finalidade de avaliar o poder de alguns preditores de desmame no momento da extubação. Foram realizados três estudos: o primeiro avaliou a o valor preditivo da saturação venosa central (ScvO2) para detectar a falha da extubação; o segundo avaliou os índices preditivos mais frequentemente utilizados no desmame durante o processo de extubação e o terceiro avaliou o benefício de um protocolo de desmame no sucesso da extubação. A queda da ScvO2 em 4,5% durante o teste de ventilação espontânea obteve uma sensibilidade de 88% e uma especificidade de 95% em predizer a falha de extubação. Em contrapartida, os preditores mais frequentemente utilizados para o desmame como o índice de respiração superficial (IRS), a pressão inspiratória máxima (PImax) e o índice integrativo da Complacência Dinâmica, Frequência Respiratória, Índice de Oxigenação e Pressão Inspiratória Máxima (CROP), não foram preditores de desfecho para a extubação na população geral da UTI. Por fim, a utilização de um protocolo de desmame aumentou a probabilidade de sucesso de extubação em 86.7% no grupo protocolo vs. 69.6% no grupo controle. Podemos concluir que a ScvO2 foi um preditor precoce e independente de falha de extubação; preditores frequentemente utilizados para desmame não parecem acrescentar informações relevantes para a tomada de decisão no processo de extubação e a utilização de um protocolo específico diminuiu a possibilidade de falha de extubação. / Mechanical ventilation (MV) provides essential support for the life of intubated patients, while the respiratory system recovers from acute respiratory failure. However, the invasive MV is associated with increased risk of mortality and morbidity. Therefore, safely weaning the patient from the ventilator as soon as possible is imperative. In recent years, many studies have examined a number of key points for the development of this area, including the assessment of weaning predictors. Weaning predictors serve as a screening test to identify which patients can perform a spontaneous breathing trial as soon as possible. However, the evaluation of diagnostic tests is fraught with difficulties. As part of weaning process, we are faced with the pretest probability (with depends on what time we perform the evaluation of a predictor) the test-referral bias (with arises when a test under evaluation – weaning predictor test – influences which patients undergo either of the two subsequent tests, and spectrum bias, which is directly related to the study population, that is, if it is formed of less severely ill patients. Weaning failure often results from an imbalance between load imposed on respiratory system and the capacity of this system. The evaluation of any patient´s ability to tolerate withdrawal of ventilatory support is a very complex area and depends on several factors, including the readiness test and evaluation of predictors indexes. The use of these indexes is an issue of great controversy, with many studies has shown contradictory results. In this scenario, we developed a research with the aim to assessing the power of some weaning predictors at the extubation time. We performed three studies: the first study evaluate the predictive power of central venous saturation (ScvO2) to detect extubation failure; the second study assessed the most frequently predictive indexes used on weaning process during extubation period; and the third study assessed the benefit of a weaning protocol for extubation outcome. The reduction of ScvO2 by 4.5% during spontaneous breathing trial was an independent predictor of reintubation, with a sensitivity of 88%, and a specificity of 95%. In contrast, the most commonly often used weaning predictors, such as rapid shallow breathing index (RSBI), maximal inspiratory pressure (MIP) and the integrative index of compliance, respiratory rate, oxygenation and maximal inspiratory pressure (CROP) were poor not good predictors of extubation outcome in the overall ICU population. Finally, the use of a weaning protocol increased the likelihood of extubation success at 86.7% in the protocol group vs. 69.6% in the control group. We can conclude that ScvO2 was an early and independent predictor of extubation failure; predictors often used during weaning does not seem to add relevant information for decision making in the process of extubation; and the use of specific weaning protocol decrease the possibility of extubation failure.
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Preditores de desmame na extubaçãoSavi, Augusto January 2012 (has links)
A ventilação mecânica (VM) oferece suporte essencial para vida de pacientes intubados, enquanto o sistema respiratório se recupera da insuficiência respiratória aguda. Entretanto, a VM invasiva está associada a risco aumentado de mortalidade e morbidade. Portanto, desmamar de forma segura o paciente do respirador o mais rápido possível é imperativo. Nos últimos anos, muitos estudos avaliaram uma série de pontos fundamentais para o desenvolvimento desta área, dentre eles a avaliação de preditores de desmame. Os preditores de desmame funcionam como um teste de triagem para identificar quais pacientes podem realizar um teste de ventilação espontânea mais precocemente. Todavia, a avaliação de testes diagnósticos é repleta de dificuldades. Na área do desmame, as questões mais relevantes estão relacionadas à probabilidade pré-teste (que depende de qual momento realizamos a avaliação de um preditor), o viés do teste de referência (que surge quando um teste sob avaliação – preditor de desmame – sofre influência quando o paciente passa pelos testes subsequentes) e pelo viés de espectro, que está diretamente relacionado à população em estudo, isto é, se ela é formada por pacientes menos doentes por exemplo. Todas estas informações devem ser levadas em consideração quando avaliamos um preditor de desmame, e talvez por este motivo esta área apresente resultados tão conflitantes. A falha no desmame é resultado de um desbalanço entre a carga imposta ao sistema respiratório e a capacidade deste sistema. A avaliação de qual paciente tem capacidade de tolerar a retirada do suporte ventilatório é uma área muito complexa e depende de vários fatores, dentre eles o teste de prontidão e a avaliação de índices preditivos. A utilização destes índices é um tema de grande polêmica, com muitos estudos apresentado resultados contraditórios. Diante deste cenário, desenvolvemos uma linha de pesquisa com a finalidade de avaliar o poder de alguns preditores de desmame no momento da extubação. Foram realizados três estudos: o primeiro avaliou a o valor preditivo da saturação venosa central (ScvO2) para detectar a falha da extubação; o segundo avaliou os índices preditivos mais frequentemente utilizados no desmame durante o processo de extubação e o terceiro avaliou o benefício de um protocolo de desmame no sucesso da extubação. A queda da ScvO2 em 4,5% durante o teste de ventilação espontânea obteve uma sensibilidade de 88% e uma especificidade de 95% em predizer a falha de extubação. Em contrapartida, os preditores mais frequentemente utilizados para o desmame como o índice de respiração superficial (IRS), a pressão inspiratória máxima (PImax) e o índice integrativo da Complacência Dinâmica, Frequência Respiratória, Índice de Oxigenação e Pressão Inspiratória Máxima (CROP), não foram preditores de desfecho para a extubação na população geral da UTI. Por fim, a utilização de um protocolo de desmame aumentou a probabilidade de sucesso de extubação em 86.7% no grupo protocolo vs. 69.6% no grupo controle. Podemos concluir que a ScvO2 foi um preditor precoce e independente de falha de extubação; preditores frequentemente utilizados para desmame não parecem acrescentar informações relevantes para a tomada de decisão no processo de extubação e a utilização de um protocolo específico diminuiu a possibilidade de falha de extubação. / Mechanical ventilation (MV) provides essential support for the life of intubated patients, while the respiratory system recovers from acute respiratory failure. However, the invasive MV is associated with increased risk of mortality and morbidity. Therefore, safely weaning the patient from the ventilator as soon as possible is imperative. In recent years, many studies have examined a number of key points for the development of this area, including the assessment of weaning predictors. Weaning predictors serve as a screening test to identify which patients can perform a spontaneous breathing trial as soon as possible. However, the evaluation of diagnostic tests is fraught with difficulties. As part of weaning process, we are faced with the pretest probability (with depends on what time we perform the evaluation of a predictor) the test-referral bias (with arises when a test under evaluation – weaning predictor test – influences which patients undergo either of the two subsequent tests, and spectrum bias, which is directly related to the study population, that is, if it is formed of less severely ill patients. Weaning failure often results from an imbalance between load imposed on respiratory system and the capacity of this system. The evaluation of any patient´s ability to tolerate withdrawal of ventilatory support is a very complex area and depends on several factors, including the readiness test and evaluation of predictors indexes. The use of these indexes is an issue of great controversy, with many studies has shown contradictory results. In this scenario, we developed a research with the aim to assessing the power of some weaning predictors at the extubation time. We performed three studies: the first study evaluate the predictive power of central venous saturation (ScvO2) to detect extubation failure; the second study assessed the most frequently predictive indexes used on weaning process during extubation period; and the third study assessed the benefit of a weaning protocol for extubation outcome. The reduction of ScvO2 by 4.5% during spontaneous breathing trial was an independent predictor of reintubation, with a sensitivity of 88%, and a specificity of 95%. In contrast, the most commonly often used weaning predictors, such as rapid shallow breathing index (RSBI), maximal inspiratory pressure (MIP) and the integrative index of compliance, respiratory rate, oxygenation and maximal inspiratory pressure (CROP) were poor not good predictors of extubation outcome in the overall ICU population. Finally, the use of a weaning protocol increased the likelihood of extubation success at 86.7% in the protocol group vs. 69.6% in the control group. We can conclude that ScvO2 was an early and independent predictor of extubation failure; predictors often used during weaning does not seem to add relevant information for decision making in the process of extubation; and the use of specific weaning protocol decrease the possibility of extubation failure.
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Prevenção de reintubação de crianças com utilização precoce de ventilação mecânica não invasiva após extubação. / Comparison between noninvasive ventilation and standart oxigen therapy in children up to 3 years old with respiratory failure after extubation: a pilot prospective randomized clinical studyRibeiro, Cristiane Franco 13 October 2017 (has links)
Submitted by CRISTIANE FRANCO RIBEIRO null (cristianefranco@yahoo.com.br) on 2017-12-05T17:51:23Z
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Previous issue date: 2017-10-13 / Objetivos: A eficácia da ventilação não invasiva com pressão positiva na prevenção da reintubação por insuficiência respiratória em crianças permanece incerta. Este estudo foi projetado para avaliar a eficácia da VNI comparada com oxigênio inalatório (cateter nasal ou máscara facial), no que diz respeito à taxa de reintubação em 48 horas em crianças que desenvolveram insuficiência respiratória pós-extubação, tempo de internação em UTIP e hospitalar. Desenho: estudo clínico prospectivo randomizado. Local: Hospital das clínicas de Botucatu – UNESP. Pacientes: crianças com idade entre 28 dias e 3 anos submetidas à ventilação mecânica invasiva por mais de 48 horas com insuficiência respiratória após extubação programada. Intervenções: os pacientes foram avaliados prospectivamente e distribuídos aleatoriamente em grupo de ventilação não invasiva de pressão positiva e grupo de oxigênio inalatório após extubação programada de maio de 2012 a maio de 2013. Medidas: tempo de internação em UTIP e hospitalar; índice de oxigenação; gases sanguíneos, frequência cardíaca e frequência respiratória antes e 1 hora após a extubação traqueal; motivo da falha de extubação traqueal; variáveis de ventilação mecânica antes da extubação traqueal. Resultados: Foram incluídos 108 pacientes (grupo de ventilação de pressão positiva não invasiva, n = 55 e grupo de oxigênio inalado, n = 53), com 66 exclusões. Os grupos não diferiram significativamente em termos de sexo, idade, gravidade da doença, risco pediátrico de mortalidade na admissão, intubação traqueal e indicação de ventilação mecânica. Não houve diferença estatisticamente significativa na taxa de reintubação (grupo de ventilação não invasiva de pressão positiva, 9,1%, grupo de oxigênio inalado, 11,3%; p> 0,05) e duração da permanência (PICU) (grupo não invasivo de ventilação com pressão positiva, 3 [1-16], grupo de oxigênio inalado, 2 [1-25], p> 0,05) ou hospital (grupo de ventilação não invasiva de pressão positiva, 19 [7-141], grupo de oxigênio inalado, 17 [8-80]). Conclusões: o estudo indica que um estudo randomizado maior que compara ventilação não invasiva de pressão positiva e oxigenoterapia padrão em crianças com insuficiência respiratória é viável, fornecendo uma base para uma futura tentativa nesta configuração. Nenhuma diferença foi visto entre os grupos. O número de pacientes excluídos foi alto. / Objectives: The efficacy of noninvasive positive pressure ventilation in preventing reintubation due to respiratory failure in children remains uncertain. This study was designed to evaluate the efficacy of NIV compared to inhaled oxygen (nasal catheter or face mask), with regard to the reintubation rate in 48 hours in children who developed post-extubation respiratory failure, length of hospital stay in the PICU and hospital. Design: Prospective randomized clinical study. Setting: PICU at a university-affiliated hospital. Patients: Children aged between 28 days and 3 years undergoing invasive mechanical ventilation for greater than or equal to 48 hours with respiratory failure after programmed extubation. Interventions: Patients were prospectively enrolled and randomly assigned into noninvasive positive-pressure ventilation group and inhaled oxygen group after programmed extubation from May 2012 to May 2013. Measurements: Length of stay in PICU and hospital, oxygenation index, arterial blood gas, and respiratory and heart rates before and 1 hour after tracheal extubation, failure and reason for tracheal extubation, mechanical ventilation variables before tracheal extubation, arterial blood gas, were analyzed. Main Results One hundred eight patients were included (noninvasive positive pressure ventilation group, n = 55 and inhaled oxygen group, n = 53), with 66 exclusions. Groups did not significantly differ for gender, age, disease severity, Pediatric Risk of Mortality at admission, tracheal intubation, and mechanical ventilation indications. There was no statistically significant difference in reintubation rate (noninvasive positive-pressure ventilation group, 9.1%; inhaled oxygen group, 11.3%; p > 0.05) and length of stay (days) in PICU (noninvasive positive-pressure ventilation group, 3 [1–16]; inhaled oxygen group, 2 [1–25]; p > 0.05) or hospital (noninvasive positive-pressure ventilation group, 19 [7–141]; inhaled oxygen group, 17 [8–80]). Conclusions: The study indicates that a larger randomized trial comparing noninvasive positive-pressure ventilation and standard oxygen therapy in children with respiratory failure is feasible, providing a basis for a future trial in this setting. No differences were seen between groups. The number of excluded patients was high.
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Influência da sepse na falha de extubaçãoSilva, Joyce Michele January 2012 (has links)
Introdução: A sepse grave é responsável por 20% das admissões em Unidades de Terapia Intensiva (CTI) sendo a maior causa de morte não cardíaca nas CTIs. Pacientes sépticos frequentemente requerem ventilação mecânica e a falha de desmame está associada ao aumento da mortalidade. Entretanto, não estão bem estabelecidas as diferenças entre sepse e não sepse quanto à ventilação mecânica, nem tampouco quanto à falha de extubação. Objetivo: Comparar a incidência de falha de extubação entre indivíduos admitidos em unidades de terapia intensiva com ou sem o diagnóstico de sepse. Design: Estudo clínico prospectivo observacional. Pacientes: Pacientes de três CTIs de Porto Alegre, Brasil foram arrolados no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2008. Os pacientes deveriam ter idade igual ou maior a 17 anos e terem permanecido em ventilação mecânica por tempo maior que 24hs. Gestantes, traqueostomizados e pacientes que falharam no teste de ventilação espontânea (SBT) ou que não fossem extubados após seis horas do SBT foram excluídos do estudo. Material e Métodos: Pacientes com sucesso no SBT foram extubados e acompanhados por 48hs. Os dados coletados incluem parâmetros ventilatórios, gasometria arterial, radiografia de tórax e índices preditivos de desmame (f/VT, MIP, MEP, PaO2/FiO2, f, e VT) durante a VM e no 1o e 30º minutos do SBT. Resultados: 474 pacientes foram arrolados ao total. A média de idade foi de 57.9 ± 19.1 e a maioria eram homens (52.32%). A falha de extubação (FE) ocorreu em 105 pacientes (22.2%). Pacientes com sepse tiveram maior taxa de falha de extubação (27% vs 18.7%; p = 0.009) e maior tempo de permanência na CTI (16.0 ± 16.7 vs. 12.0 ± 25.0 dias; p = 0.02). Conclusão: Indivíduos internados em CTI em Ventilação Mecânica devido à sepse apresentam maior risco de falha de extubação e maior tempo de permanência na CTI que pacientes não sépticos. Estes achados justificam a realização de estudos visando a identificação de fatores associados a falha de extubação na sepse. / Introduction: Severe sepsis accounts for 20% of all admissions to intensive care unit (ICU) and is the leading cause of death in non-cardiac ICU. Septic patients often require mechanical ventilation and failure of weaning is associated with increased mortality. Nevertheless, it is not well established if there are differences between sepsis or no sepsis reasons for mechanical ventilation (MV) nor chances of extubation. Objective: To compare the influence of the diagnosis of sepsis on the incidence of extubation failure in patients admitted to intensive care units with or without the diagnosis of sepsis. Design: prospective observational clinical study. Patients: Patients were consecutively enrolled at three ICU from Porto Alegre, Brazil from January, 2004 till December, 2008 if they were 17 years or older, on mechanical ventilation for a period greater than 24 hours and. Pregnant, tracheostomized and patients who failed spontaneous breathing trial (SBT) or who were not extubated after six hours of SBT were excluded from the study. Methods and measurements: Patients with successful SBT were followed for 48 hours. Data collection included ventilation parameters, arterial blood gas examination, thorax radiograph and the weaning indexes (f/VT, MIP, MEP, PaO2/FiO2, f, and VT) during MV in the 1st and 30th minutes of SBT. Results: A total of 474 patients were enrolled. The mean age was 57.9 ± 19.15 and most was men (52.32%). Overall, Extubation Failure (EF) occurred in 105 (22.2%). Patients with sepsis had a higher rate of extubation failure (27% vs 18.7%, p = 0.009) and stayed longer at the ICU (16.0 ± 16.7 vs. 12.0 ± 25.0 days, p = 0.02). Conclusion: Individuals at ICU on Mechanical Ventilation due to sepsis are at higher risk of failure of extubation than no septic individuals. These findings justify conducting studies aimed at identifying factors associated with extubation failure in sepsis.
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Influência da sepse na falha de extubaçãoSilva, Joyce Michele January 2012 (has links)
Introdução: A sepse grave é responsável por 20% das admissões em Unidades de Terapia Intensiva (CTI) sendo a maior causa de morte não cardíaca nas CTIs. Pacientes sépticos frequentemente requerem ventilação mecânica e a falha de desmame está associada ao aumento da mortalidade. Entretanto, não estão bem estabelecidas as diferenças entre sepse e não sepse quanto à ventilação mecânica, nem tampouco quanto à falha de extubação. Objetivo: Comparar a incidência de falha de extubação entre indivíduos admitidos em unidades de terapia intensiva com ou sem o diagnóstico de sepse. Design: Estudo clínico prospectivo observacional. Pacientes: Pacientes de três CTIs de Porto Alegre, Brasil foram arrolados no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2008. Os pacientes deveriam ter idade igual ou maior a 17 anos e terem permanecido em ventilação mecânica por tempo maior que 24hs. Gestantes, traqueostomizados e pacientes que falharam no teste de ventilação espontânea (SBT) ou que não fossem extubados após seis horas do SBT foram excluídos do estudo. Material e Métodos: Pacientes com sucesso no SBT foram extubados e acompanhados por 48hs. Os dados coletados incluem parâmetros ventilatórios, gasometria arterial, radiografia de tórax e índices preditivos de desmame (f/VT, MIP, MEP, PaO2/FiO2, f, e VT) durante a VM e no 1o e 30º minutos do SBT. Resultados: 474 pacientes foram arrolados ao total. A média de idade foi de 57.9 ± 19.1 e a maioria eram homens (52.32%). A falha de extubação (FE) ocorreu em 105 pacientes (22.2%). Pacientes com sepse tiveram maior taxa de falha de extubação (27% vs 18.7%; p = 0.009) e maior tempo de permanência na CTI (16.0 ± 16.7 vs. 12.0 ± 25.0 dias; p = 0.02). Conclusão: Indivíduos internados em CTI em Ventilação Mecânica devido à sepse apresentam maior risco de falha de extubação e maior tempo de permanência na CTI que pacientes não sépticos. Estes achados justificam a realização de estudos visando a identificação de fatores associados a falha de extubação na sepse. / Introduction: Severe sepsis accounts for 20% of all admissions to intensive care unit (ICU) and is the leading cause of death in non-cardiac ICU. Septic patients often require mechanical ventilation and failure of weaning is associated with increased mortality. Nevertheless, it is not well established if there are differences between sepsis or no sepsis reasons for mechanical ventilation (MV) nor chances of extubation. Objective: To compare the influence of the diagnosis of sepsis on the incidence of extubation failure in patients admitted to intensive care units with or without the diagnosis of sepsis. Design: prospective observational clinical study. Patients: Patients were consecutively enrolled at three ICU from Porto Alegre, Brazil from January, 2004 till December, 2008 if they were 17 years or older, on mechanical ventilation for a period greater than 24 hours and. Pregnant, tracheostomized and patients who failed spontaneous breathing trial (SBT) or who were not extubated after six hours of SBT were excluded from the study. Methods and measurements: Patients with successful SBT were followed for 48 hours. Data collection included ventilation parameters, arterial blood gas examination, thorax radiograph and the weaning indexes (f/VT, MIP, MEP, PaO2/FiO2, f, and VT) during MV in the 1st and 30th minutes of SBT. Results: A total of 474 patients were enrolled. The mean age was 57.9 ± 19.15 and most was men (52.32%). Overall, Extubation Failure (EF) occurred in 105 (22.2%). Patients with sepsis had a higher rate of extubation failure (27% vs 18.7%, p = 0.009) and stayed longer at the ICU (16.0 ± 16.7 vs. 12.0 ± 25.0 days, p = 0.02). Conclusion: Individuals at ICU on Mechanical Ventilation due to sepsis are at higher risk of failure of extubation than no septic individuals. These findings justify conducting studies aimed at identifying factors associated with extubation failure in sepsis.
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Influência da sepse na falha de extubaçãoSilva, Joyce Michele January 2012 (has links)
Introdução: A sepse grave é responsável por 20% das admissões em Unidades de Terapia Intensiva (CTI) sendo a maior causa de morte não cardíaca nas CTIs. Pacientes sépticos frequentemente requerem ventilação mecânica e a falha de desmame está associada ao aumento da mortalidade. Entretanto, não estão bem estabelecidas as diferenças entre sepse e não sepse quanto à ventilação mecânica, nem tampouco quanto à falha de extubação. Objetivo: Comparar a incidência de falha de extubação entre indivíduos admitidos em unidades de terapia intensiva com ou sem o diagnóstico de sepse. Design: Estudo clínico prospectivo observacional. Pacientes: Pacientes de três CTIs de Porto Alegre, Brasil foram arrolados no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2008. Os pacientes deveriam ter idade igual ou maior a 17 anos e terem permanecido em ventilação mecânica por tempo maior que 24hs. Gestantes, traqueostomizados e pacientes que falharam no teste de ventilação espontânea (SBT) ou que não fossem extubados após seis horas do SBT foram excluídos do estudo. Material e Métodos: Pacientes com sucesso no SBT foram extubados e acompanhados por 48hs. Os dados coletados incluem parâmetros ventilatórios, gasometria arterial, radiografia de tórax e índices preditivos de desmame (f/VT, MIP, MEP, PaO2/FiO2, f, e VT) durante a VM e no 1o e 30º minutos do SBT. Resultados: 474 pacientes foram arrolados ao total. A média de idade foi de 57.9 ± 19.1 e a maioria eram homens (52.32%). A falha de extubação (FE) ocorreu em 105 pacientes (22.2%). Pacientes com sepse tiveram maior taxa de falha de extubação (27% vs 18.7%; p = 0.009) e maior tempo de permanência na CTI (16.0 ± 16.7 vs. 12.0 ± 25.0 dias; p = 0.02). Conclusão: Indivíduos internados em CTI em Ventilação Mecânica devido à sepse apresentam maior risco de falha de extubação e maior tempo de permanência na CTI que pacientes não sépticos. Estes achados justificam a realização de estudos visando a identificação de fatores associados a falha de extubação na sepse. / Introduction: Severe sepsis accounts for 20% of all admissions to intensive care unit (ICU) and is the leading cause of death in non-cardiac ICU. Septic patients often require mechanical ventilation and failure of weaning is associated with increased mortality. Nevertheless, it is not well established if there are differences between sepsis or no sepsis reasons for mechanical ventilation (MV) nor chances of extubation. Objective: To compare the influence of the diagnosis of sepsis on the incidence of extubation failure in patients admitted to intensive care units with or without the diagnosis of sepsis. Design: prospective observational clinical study. Patients: Patients were consecutively enrolled at three ICU from Porto Alegre, Brazil from January, 2004 till December, 2008 if they were 17 years or older, on mechanical ventilation for a period greater than 24 hours and. Pregnant, tracheostomized and patients who failed spontaneous breathing trial (SBT) or who were not extubated after six hours of SBT were excluded from the study. Methods and measurements: Patients with successful SBT were followed for 48 hours. Data collection included ventilation parameters, arterial blood gas examination, thorax radiograph and the weaning indexes (f/VT, MIP, MEP, PaO2/FiO2, f, and VT) during MV in the 1st and 30th minutes of SBT. Results: A total of 474 patients were enrolled. The mean age was 57.9 ± 19.15 and most was men (52.32%). Overall, Extubation Failure (EF) occurred in 105 (22.2%). Patients with sepsis had a higher rate of extubation failure (27% vs 18.7%, p = 0.009) and stayed longer at the ICU (16.0 ± 16.7 vs. 12.0 ± 25.0 days, p = 0.02). Conclusion: Individuals at ICU on Mechanical Ventilation due to sepsis are at higher risk of failure of extubation than no septic individuals. These findings justify conducting studies aimed at identifying factors associated with extubation failure in sepsis.
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Incidência, fatores de risco e consequências da extubação acidental em recém-nascidos prematuros com menos de 1.500 gramas, internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP / Incidence, risk factors and consequences of accidental extubation in premature infants less than 1,500 grams admitted to the Neonatal Intensive Care Unit of the Hospital das Clínicas of the Medical School of Ribeirão Preto - USPPirone, Ana Carolina Eleutério 22 February 2019 (has links)
Os prematuros frequentemente necessitam de ajuda para iniciar a respiração, pois líquido amniótico residual e deficiência de surfactante podem impedir o estabelecimento da CRF. A necessidade de intubação e do uso de ventilação com pressão positiva está relacionada à chamada lesão pulmonar induzida pela ventilação. A intubação endotraqueal é uma ocorrência comum na unidade de terapia intensiva neonatal. A extubação acidental (EA) ou o deslocamento acidental do tubo endotraqueal é um evento inseguro e adverso. Um estudo norteamericano relatou que a EA é o quarto evento adverso mais comum na UTIN. Isso coloca o neonato em risco de morbidade significativa. As hipóteses iniciais para este estudo considerando as características locais do serviço, são que a taxa de extubação acidental deste serviço seria superior ou igual à encontrada na literatura e que as consequências da perda de volume pulmonar causada pela EA geraria uma necessidade de aumento de parâmetros ventilatórios, expondo esses pacientes a um maior risco de desenvolvimento de lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica. O presente estudo teve como objetivo estabelecer a densidade de extubação acidental para cada 100 pacientes-dia e os fatores de risco e as consequências associadas à extubação acidental em uma unidade de terapia intensiva neonatal. A coleta de dados ocorreu o período de fevereiro a dezembro de 2016. Foram elegíveis todos os recém-nascidos intubados com necessidade de ventilação mecânica invasiva e selecionados, para o estudo, os recém-nascidos em assistência ventilatória há pelo menos 12 horas. Nos 10 meses e meio de estudo (318 dias), observou-se uma média de 9,04 pacientes intubados por dia, sendo analisados 2875 pacientes-dia com via aérea artificial. Nos 318 dias de observação ocorreram 45 extubações acidentais, com taxa de EA de 1,57 para cada 100 dias intubação. Os recém-nascidos tinham em média 26,55±35,35 dias de vida na EA, mínimo de 3 dias e máximo de 182 dias. Na amostra estudada, todos os recém-nascidos necessitaram de reintubação após o evento de EA. As características clínicas foram semelhantes nos dois grupos. Assim, os dados apresentados evidenciam que os grupos estudados se apresentaram bastante homogêneos. Foram associados como fatores de risco para EA a utilização de material inadequado para a fixação da cânula orotraqueal (esparadrapo), a carência de pessoal para os cuidados diários (mais de 2 pacientes por funcionário), e mostrou-se ainda a grande importância dos alarmes de saturação sanguínea já que foram responsáveis por 60% diagnóstico da ocorrência do evento. A EA acarretou piora das condições respiratórias com necessidade de aumento do suporte ventilatório ( maior necessidade de oxigênio, pressão inspiratória e PEEP) e recuperação lenta às condições pré- acidente em média 5,7 dias. Concomitante com o aumento da necessidade de suporte respiratório houve maior ocorrência de hiperóxia após o acidente, levantando o temor de efeitos deletérios sinérgicos sobre o pulmão já anteriormente debilitado dos prematuros. É necessária a conscientização da administração e das equipes de profissionais da saúde das UTINs unidades, da enorme importância de se prevenir e diagnosticar precocemente a extubação acidental. / Premature infants often require help in initiating breathing, since residual amniotic fluid and surfactant deficiency may prevent the establishment of functional residual capacity. The need for intubation and the use of positive pressure ventilation is related with ventilator-induced lung injury. Endotracheal intubation is a common occurrence in the neonatal intensive care unit. Accidental extubation (AE) or accidental displacement of the endotracheal tube is an unsafe and adverse event. An American study has reported that EA is the fourth most common adverse event in the NICU. This puts the neonate at risk of significant morbidity. The initial hypotheses for this study considering the local characteristics of the service are that the rate of accidental extubation of this service would be higher than or equal to that found in the literature and that the consequences of loss of lung volume caused by the AE would generate a need for increased ventilatory parameters , exposing these patients to a higher risk of lung injury induced by mechanical ventilation. The present study aimed to establish the accidental extubation density for each 100 patients per day and the risk factors and consequences associated with accidental extubation in a neonatal intensive care unit. Data were collected from February to December 2016. All intubated newborns requiring invasive mechanical ventilation were eligible and the newborns in ventilatory assistance were selected for at least 12 hours for the study. In the 10 and a half months of study (318 days), an average of 9.04 intubated patients per day was observed, with 2875 day-patients with artificial airway being analyzed. In the 318 days of observation, there were 45 accidental extubations, with an AE rate of 1.57 for every 100 days of intubation. The newborns had a mean of 26.55±35.35 days of life in AE, a minimum of 3 days and a maximum of 182 days. In the studied sample, all newborns required reintubation after the AE event. As constitutional aspects were seem in the two groups. Thus, the presented data evidences that the studied groups are quite homogeneous. Risk factors for the use of materials for the fixation of the orotracheal waist (tape), a shortage of personnel for the longest care, and the greater importance of the alarms were included. of blood saturation that was responsible for 60% of the occurrence of the event. AE is one of the largest public health service companies in the world, inspiratory pressure and PEEP, and average recurring expenses an average of 5.7 days. Concomitant with the increased risk of respiratory accident for most cases following the occurrence of an accident, raising the risk of fire and synergy over the previous exercise already weakened of the premature. Immigration is an awareness of NICU management and staff of health professionals, which is important in preventing and early diagnosis of accidental extubation.
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Avaliação do potencial do índice integrativo de desmame como preditor de extubaçãoCorrêa, Viviane Martins January 2012 (has links)
Apesar de ser terapêutica fundamental no paciente com insuficiência respiratória, a ventilação mecânica (VM) é um procedimento invasivo e está associado a uma série de complicações (1). Aproximadamente 90% dos pacientes críticos necessitam de VM (2). A maioria destes pacientes requer alguma forma de desmame para a retirada do suporte ventilatório, cujo processo consome mais de 40% do tempo de VM (2-3). O momento de extubação continua sendo um dos aspectos mais desafiadores da equipe de terapia intensiva (4). O reconhecimento oportuno para o retorno à ventilação espontânea é essencial para reduzir custos e morbimortalidade (5). Vários índices preditivos estão sendo estudados na tentativa de avaliar o desfecho da retirada do suporte ventilatório. Nenhum deles apresentou bons resultados na discriminação do desfecho da extubação, mesmo os mais utilizados na prática clínica, como capacidade vital (CV), volume corrente (Vt), pressão inspiratória máxima (PiMáx), pressão de oclusão das vias aéreas (P0.1) e índice de respiração rápida superficial (IRRS) (6). Recentemente foi criado um novo índice, denominado Integrative weaning índex, índice integrativo de desmame (IWI), mostrando uma acurácia surpreendente na falha de desmame, sendo superior a outros índices. Os autores sugerem que esse índice poderia ser utilizado também na predição do desfecho de extubação (7). O objetivo do estudo é avaliar o potencial do IWI no desfecho da extubação Trata-se de um estudo transversal desenvolvido em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital público de Porto alegre, Brasil, que possui 59 leitos adultos clínico-cirúrgicos. A população final do estudo foi constituída por 153 pacientes com VM há mais de 48 horas e que foram extubados, no período de fevereiro a novembro de 2011. Foram coletados dados demográficos e parâmetros clínicos, além de índices de desmame e extubação, como complacência estática do sistema respiratório (Cst,rs), IRRS, P0.1 e IWI. A falha de extubação foi observada em 23 (15%) pacientes. Os pacientes que falharam a extubação, em comparação com os que não falharam, apresentaram mais balanço hídrico positivo (803,2ml/24hs vs 106,4ml/24hs; p 0,04) , maior grau de anemia (hemoglobina 8,1g/dL vs 9,2g/dL; p 0,013) e de acidose metabólica (bicarbonato 23,9mmol/L vs 26,7mmol/L; p 0,017). Os três resultados do IWI (imediatamente antes e 30 minutos após o teste de respiração espontânea e a diferença entre ambos), não apresentaram boa acurácia na discriminação do desfecho da extubação, com áreas sob as curvas receiver operating characteristic (ROC) de 0,49, 0,57 e 0,63 respectivamente. Os demais parâmetros ventilatórios e índices preditivos também não mostraram associação com tal desfecho. Nós concluímos que o IWI, assim como outros índices preditivos, não apresenta adequada capacidade para prever falha de extubação. / Although mechanical ventilation (MV) is an essential therapy for patients with respiratory failure, it is an invasive procedure and is associated with a number of complications (1). Approximately 90% of the critically ill patients require MV (2). Most of these patients require some form of weaning to remove the ventilatory support, and this process occupies over 40% of the MV time (2- 3). The time of extubation continues to be one of the most challenging aspects for the intensive care team (4). Timely recognition of return to spontaneous ventiliation is essential to reduce costs and morbidity and mortality (5). Several predictive indices are being studied in an attempt to evalute the outcome of weaning from mechanical ventilation . None of them presented good results in discriminating the extubation outcome, even those most used in clinical practices, such as vital capacity (VC), tidal volume (Vt), maximal inspiratory pressure (MIP), tracheal airway occlusion pressure (tracheal P0.1) and rapid shallow breatinh index (RSBI) (6). Recently a new index was created called IWI (integrative weaning index), showing surprising accuracy for weaning failure, and superior to all other indices. The authors suggest that this index could be used also to predict extubation outcome (7). The objective of the study is to evaluate the potential of integrative weaning index in extubation outcome This is a cross sectional study conducted in an intensive care unit (ICU) of a public hospital in Porto Alegre, Brazil, wich has 59 adult medical-surgical beds. Final population was constituted by 153 patients ventilated for more than 48 hours and extubated, during the period between February and November 2011. We collected demographic data and clinical parameters, besides weaning and extubation indeces, such as respiratory static compliance, rapid shallow breathing index, tracheal airway occlusion pressure 0.1s and integrative weaning index. Extubation failure was verified in 23 (15%) patients. Patients with extubation failure, comparing to those with extubation success, presented more positive fluid balance (803.2ml/24h vs 106.4ml/24h; p = 0.04), higher degree of anemia (hemoglobin 8.1 g/dL vs 9.2 g/dL; p = 0.013) and of metabolic acidosis (bicarbonate 23.9 mmol/L vs 26.7 mmol/L; p = 0.017). The three results of IWI (immediately before and 30 minutes after spontaneous breathing trial and the difference between them) did not show accuracy in discriminating extubation outcome, with areas under the receiver operating characteristic curves of 0.49, 0.57 and 0.63, respectively. The others ventilatory parameters and predictive indeces did not present also an association with this outcome. We concluded that IWI, like others predictive indeces, do not show adequate capacity to predict extubation failure.
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