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A noção de excessus em Tomás de Aquino (STh. q. 84, a. 7 ad 3) sobre a crítica de Cornelio Fabro a Karl RahnerSousa, Luis Carlos Silva de 30 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-30 / Faculdade Católica de Fortaleza / The aim of the thesis is to examine the notion of excessus in the Suma de Teologia (Ia, q. 84, a. 7 ad 3) by Thomas Aquinas, through Cornelius Fabro s critique of Karl Rahner. With the analysis of the notion of excessus we tackle the problem concerning the possibility knowing of God. The hypothesis we raised initially with Cornelio Fabro is that Rahner's interpretation of notion of excessus as anticipation (Vorgriff) does not preserve the transcendence of God. Karl Rahner's commitment to the anthropocentric change would distort the original meaning of excessus as an overtaking or transcendence, which comes from Dionysus, in the line of the "negative theology": the mediation of the transcendental subjectivity that would eventually immanentalize the esse of God in thought. It is not our intention to analyze, however, if Fabro s "principle of immanence" applies or not to Rahner, but only to certify that Rahner reinterprets Sto. Thomas. In fact, Fabro and Rahner part from different perspectives when they approach the text of Thomas Aquinas, the real "touchstone" of our investigation.We do not intend to examine whether Karl Rahner, in his own way (that is, with features including those that were not extracted from Thomas Aquinas text), in fact preserves the divine transcendence. From the historical point of view (which is ours), Fabro is right to stress that the notion of excessus in Thomas Aquinas comes from Dionysus, but it is wrong not to recognize the legitimate role that the negative judgement exerts on the nonquiddidative knowledge of God. We conclude with a critique of the critique of Fabro, because, in criticizing what he understands by pseudo-Thomism in Rahner, he eventually affects Thomas Aquinas himself / O objetivo da tese consiste em analisar a noção de excessus na Suma de Teologia (Ia,
q. 84, a. 7 ad 3) de Tomás de Aquino, através da crítica de Cornélio Fabro a Karl Rahner. O
problema de fundo se refere à possibilidade do conhecimento de Deus. Argumentamos que a
noção de excessus como ultrapassamento ou transcendência em Tomás de Aquino provém de
Dionísio, na linha da tradição da teologia negativa . A hipótese que levantamos, inicialmente
com Cornelio Fabro, é a de que o repensamento da noção de excessus como antecipação
(Vorgriff), tal como Rahner a interpreta, não preservaria a transcendência de Deus. O
compromisso de Karl Rahner com a reviravolta antropocêntrica deturparia o sentido original
de excessus como transcendência, porque a mediação da subjetividade transcendental acabaria
por imanentizar o esse de Deus no pensar. Não é nossa intenção analisar, porém, se o
princípio de imanência , proposto por Fabro, se aplica ou não a Rahner, mas apenas
constatar que Rahner reinterpreta Sto. Tomás. Na verdade, Fabro e Rahner partem de
perspectivas diferentes quando se aproximam do texto de Tomás de Aquino, a pedra de
toque da nossa investigação. Não pretendemos examinar se Karl Rahner, a seu modo (isto é,
com recursos inclusive não extraídos do texto de Tomás de Aquino), de fato preserva a
transcendência divina. Do ponto de vista histórico (que é o nosso), Fabro tem razão em
acentuar que a noção de excessus em Tomás de Aquino provém de Dionísio, mas está
equivocado por não reconhecer o papel legítimo que o juízo negativo exerce no conhecimento
não-quididativo de Deus. Concluímos com uma crítica à crítica de Fabro, porque, ao criticar o
que ele entende por pseudo-tomismo em Rahner, acaba por atingir o próprio Tomás de
Aquino
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