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Uso cosmético de extratos glicólicos: avaliação da atividade antioxidante, estudo da estabilidade e potencial fotoprotetor / Cosmetic use of glycolic extracts: antioxidant activity evaluation, stability study and photoprotection potentialTatiana Santana Balogh 20 June 2011 (has links)
Extratos vegetais glicólicos são amplamente utilizados em formulações cosméticas devido às várias atividades clínicas atribuídas aos mesmos. O presente trabalho teve por objetivo selecionar os seis extratos comerciais glicólicos não padronizados com maiores teores de polifenóis e flavonoides totais e com maior atividade antioxidante dentre doze extratos [açaí (Euterpe oleracea), acerola (Malpighia glabra L.), castanha da Índia (Aesculus hippocastanum L.), chá verde (Camellia sinensis), erva-mate (Ilex paraguariensis A. St. Hil), framboesa (Rubus idaeus L.), ginco (Ginkgo biloba L.), menta (Mentha piperita L.), morango (Fragaria vesca L.), própolis, romã (Punica granatum L.) e uva (Vitis vinifera L.)] para realização de Estudo da Estabilidade e avaliação in vitro da eficácia fotoprotetora dos mesmos. A dissertação foi dividida em três capítulos. No primeiro capítulo, os doze extratos glicólicos foram avaliados quanto à presença e teor de flavonoides e polifenóis totais, bem como, quanto à atividade antioxidante determinada por DPPH e ORAC. Os extratos de romã, erva-mate, menta, própolis, ginco e chá verde apresentaram os maiores teores de polifenóis e flavonoides totais. Assim, os mesmos foram selecionados para as etapas seguintes do estudo. O capítulo 2 apresentou o estudo da estabilidade, ao longo de 90 dias, dos seis extratos selecionados. Avaliaram-se as características organolépticas, o valor do pH, da viscosidade dinâmica e da densidade absoluta, o teor de polifenóis e flavonoides totais e a atividade antioxidante nas condições geladeira, estufa e temperatura ambiente com proteção da incidência de luz solar e exposta à luz solar indireta. Variações superiores ao intervalo de ± 10,0 % foram observadas em todos os extratos, em pelo menos um parâmetro estudado. O extrato de chá verde apresentou variações no valor de pH, no teor de polifenóis e flavonoides totais e na atividade antioxidante. O extrato de ginco apresentou variações nos mesmos parâmetros que o extrato de chá verde, exceto no valor de pH. Teor de polifenóis totais e atividade antioxidante foram os parâmetros alterados no extrato de menta. Esses três extratos devem ser armazenados em geladeira (5 °C), ao abrigo da luz solar. Teor de flavonoides totais e valor da atividade antioxidante foram os parâmetros alterados no extrato de erva-mate. O extrato de própolis apresentou variações no teor de polifenóis e flavonoides totais. Observou-se que esses dois extratos podem ser armazenados à temperatura ambiente ou em geladeira. O extrato de romã demonstrou alterações no valor da atividade antioxidante e sua estabilidade não foi afetada em temperatura elevada (45 °C). No capítulo 3, avaliou-se a eficácia fotoprotetora in vitro (FPS estimado), por espectrofotometria de reflectância difusa e análise espectrofotométrica de soluções diluídas (método de Mansur), desses seis extratos, incorporados em formulações contendo ou não o filtro solar químico de amplo espectro bisetilexiloxifenol metoxifenil triazina (Escalol® S). Observou-se que o valor de FPS foi proporcional à quantidade de filtro utilizado nos resultados do método de Mansur. Formulações com ou sem adição dos extratos glicólicos e com 2,5% p/p do filtro solar apresentaram FPS variando no intervalo de 3,57 a 4,07; enquanto que, aquelas que continham 5,0% p/p do filtro aditivadas ou não de extrato glicólico apresentaram valores de FPS variando na faixa de 6,13 a 7,57. Os resultados gerados pelo espectrofotômetro de reflectância difusa indicaram FPS variando no intervalo de 6,0 a 7,0 para as formulações com 5,0% p/p de filtro aditivadas ou não de extrato glicólico e 3,0 a 4,5 para aquelas que continham 2,5% p/p do filtro solar com ou sem adição dos extratos. As duas metodologias empregadas revelaram ausência de sinergismo entre os extratos glicólicos e o filtro solar nas proporções utilizadas. / Glycolic botanical extracts have been widely used in cosmetic formulas due to their clinical activities. The objective of this study was to select six glycolic commercial extracts with higher polyphenol and flavonoid content and antioxidant activity in a group with twelve extracts [açaí (Euterpe oleracea), acerola (Malpighia glabra L.), horse chesnut (Aesculus hippocastanum L.), green tea (Camellia sinensis), mate tea (Ilex paraguariensis A. St. Hil), raspberry (Rubus idaeus L.), ginkgo (Ginkgo biloba L.), mint (Mentha piperita L.), strawberry (Fragaria vesca L.), propolis, pomegranate (Punica granatum L.) and grape (Vitis vinifera L.)] to do their stability study and their in vitro evaluation of photoprotection efficacy. The dissertation was divided in three chapters. In the first chapter, it was developed the polyphenolic and flavonoid content assays and the DPPH and ORAC antioxidant activity assays involving all the twelve extracts. The higher values of polyphenolic and flavonoid content were obtained in the extracts of pomegranate, mate tea, mint, propolis, ginkgo and green tea. Thus, they were selected to undergo the other studies. In chapter 2, it was presented the stability study of this six extracts during 90 days. Organoleptic characteristics, pH value, dynamic viscosity and absolute density values, polyphenolic and flavonoid content and the antioxidant activity in the conditions refrigerator, stove and room temperature with and without sun light exposition were evaluated. Variations higher than a range of 10,0 % were observed in all extracts in at least one studied parameter. The green tea extract presented significant variations in the pH value, polyphenolic and flavonoid content and in the antioxidant activity. The ginkgo extract presented variations in the same parameters, except for the pH value. Polyphenolic content and antioxidant activity were altered parameters in the mint extract. The extracts of ginkgo, green tea and mint must be stored in refrigerator (5 °C), protected from the sun light. The flavonoid content and antioxidant activity values were altered parameters in the mate tea extract. The propolis extract presented variations in the polyphenolic and flavonoids content. It was observed that this two extracts can be stored at room temperature or in the refrigerator. The pomegranate extract demonstrated alteration in the antioxidant activity, however the high temperature (45 °C) did not affect its stability. In chapter 3, it was evaluated the in vitro photoprotection efficacy (SPF estimated), by diffuse reflectance spectrophotometry and spectrophotometric analyses of diluted solutions (Mansur methods), of these six extracts, incorporated in formulas containing or not the broad spectrum filter bis-ethylhexyloxyphenol methoxyphenyl triazine (Escalol® S). It was observed that the SPF value was proportional to the amount of filter used in the Mansur method. Formulas with and without the glycolic extracts and with 2,5% w/w of the sun filter presented SPF ranging from 3,57 to 4,07; the formulas with 5,0% w/w of sun filter containing or not extracts presented SPF values in the interval between 6,13 and 7,57. The results of diffuse reflectance spectrophotometry indicated SPF values in the interval of 6,0 to 7,0 for formulas with 5,0% w/w of sun filter with or without extracts and values in the interval of 3,0 to 4,5 for formulas with 2,5 w/w of sun filter containing or not extracts. Both methodologies used indicated lack of synergism between the glycolic extracts and sun filter in the proportions used.
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Preparação de protetores solares com argila: análise da eficácia in vitro da propriedade fotoprotetora.COSTA, Joneuso Tércio Cavalcanti da. 28 June 2018 (has links)
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JONEUSO TÉRCIO CAVALCANTI DA COSTA – DISSERTAÇÃO (UAEMa) 2015.pdf: 1493605 bytes, checksum: 64e995b963519b1073063638b52caeac (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-28T20:35:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
JONEUSO TÉRCIO CAVALCANTI DA COSTA – DISSERTAÇÃO (UAEMa) 2015.pdf: 1493605 bytes, checksum: 64e995b963519b1073063638b52caeac (MD5)
Previous issue date: 2015-08-27 / As radiações não ionizantes (UV-A; UV-B e UV-C) do espectro
eletromagnético do sol causam doenças aos seres humanos e precisam ser
evitadas. O uso adequado do protetor solar minimiza tal risco. Atualmente, a
tendência é introduzir materiais naturais, orgânicos ou inorgânicos, na composição
dos protetores solares (fotoprotetores), no afã de neutralizar possíveis efeitos
colaterais dos materiais sintéticos. Estudos mostraram que argilas (silicatos em
camadas) incorporadas aos protetores solares podem bloquear radiação ultravioleta
no comprimento de onda entre 250 a 400 nm dependendo da composição da argila.
Acompanhando essa linha norteadora é que se baseou a elaboração deste trabalho
onde duas argilas foram empregadas na preparação de fotoprotetores e aferida a
eficácia em laboratório da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
através da avaliação in vitro por espectrofotometria. As argilas testadas foram a
montmorilonita sódica comercial (Cloisite® Na
+
) e a bentonítica Argel 35. As
formulações foram preparadas em três farmácias de manipulação, em três cidades
diferentes, Guarabira, João Pessoa e Campina Grande, no Estado da Paraíba. O
método escolhido para avaliação do Fator de Proteção Solar (FPS) foi o método in
vitro desenvolvido por Mansur em virtude da ótima correlação com método in vivo,
além de apresentar outras vantagens a exemplo do baixo custo e o de se evitar
exposição do ser humano a experimentos que possam causar danos à saúde. Antes
de avaliar o FPS das formulações preparadas com as argilas foi feita a avaliação do
FPS de protetores solares comerciais e foi confirmado que o método in vitro utilizado
foi adequado na determinação do FPS de protetores solares. A introdução de argilas
na composição dos protetores solares, como materiais naturais, em substituição ao
material sintético TiO2 foi eficaz, especialmente para a argila bentonita Argel. A
legitimidade em se estudar o efeito fotoprotetor dos materiais argilosos na
composição dos protetores solares é justificada por grande relevância social, posto
que são de baixo custo, e ainda por serem encontradas com facilidade na natureza. / Non-ionizing radiation (UV-A, UV-B and UV-C) of the sun's electromagnetic spectrum
cause diseases to human and must be avoided. The proper use of sunscreen
minimizes this problem. Currently, the trend is to introduce natural materials, organic
or inorganic, in the composition of sunscreens, in order to neutralize possible side
effects of synthetic materials. Studies have shown that clays (layered silicates)
incorporated in sunscreens can block ultraviolet radiation in 250 to 400 nm
wavelength range depending on the clay composition. Following this guideline, in this
work, two clays were used in the preparation of sunscreen and its effectiveness was
determined at Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) laboratory through
in vitro evaluation by spectrophotomery. The clays tested were Cloisite® Na
+
sodium
montmorillonite and Argel 35 bentonite. The formulations were prepared in
pharmacies in three different cities, Guarabira, Joao Pessoa and Campina Grande, in
Paraíba state. The method chosen to evaluate the Sun Protection Factor (SPF) was
in vitro method, developed by Mansur, due to the excellent correlation with in vivo
method. Besides, there are other advantages like low cost and less damage to health
since the volunteer is not exposed to the experiments. Before the evaluation of SPF
of prepared formulations with the clay, the SPF of commercial sunscreens was
determined and it was confirmed that the in vitro method was proper to define
sunscreen SPF. The introduction of clay in the sunscreens composition, as natural
materials, replacing TiO2 synthetic material was effective, especially for Argel
bentonite clay. The legitimacy of studying the photoprotective effect of clay materials
in the composition of sunscreens is justified by great social relevance, since they are
inexpensive and found easily in nature.
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