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Predição de acidemia ao nascimento em gestações com dopplervelocimetria anormal e fluxo diastólico positivo das artérias umbilicais / Predicting acidemia at birth in pregnancies with abnormal but present end-diastolic flow velocity in umbilical arteryRenata Lopes Ribeiro 09 September 2009 (has links)
No setor de Vitalidade Fetal na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foi conduzido estudo caso-controle com seguimento prospectivo com quarenta e seis pacientes. O objetivo desse estudo foi identificar a associação dos testes de avaliação de vitalidade fetal e acidemia ao nascimento em gestações acometidas com dopplervelocimetria anormal e fluxo diastólico positivo das artérias umbilicais. Da mesma maneira, objetivou-se avaliar a relação entre os resultados antenatais, do parto, e neonatais com a ocorrência de pH fetal inferior a 7,20. A evolução para fluxo diastólico ausente ou reverso durante o seguimento foi critério de exclusão. Os casos foram classificados em dois grupos de acordo com a presença (grupo 1), ou ausência (grupo 2) de acidemia ao nascimento (pH inferior a 7,20), por meio da gasometria arterial de cordão imediatamente após o parto. As seguintes variáveis foram submetidas à análise univariada, comparando-se os grupos 1 e 2: idade materna, síndrome hipertensiva, uso de corticóde antenatal para maturação pulmonar, idade gestacional no momento do parto e testes de avaliação de vitalidade fetal do dia do parto. As modalidades dopplervelocimétricas analisadas foram: índice de pulsatilidade do território arterial (representado pela artéria umbilical e artéria cerebral média) e venoso (índice de pulsatilidade para veias do ducto venoso). Os seguintes parâmetros das atividades biofísicas fetais foram estudados: cardiotocografia (normal e anormal), presença de desaceleração tardia, presença de desaceleração (desaceleração tardia, ou desaceleração variável de mau prognóstico, ou desaceleração prolongada), ausência ou não de movimentos respiratórios, presença ou não de oligoâmnio e classificação do escore do perfil biofísico fetal (normal quando maior que 6, e anormal quando menor ou igual a 6). As variáveis clinicamente relevantes e estatisticamente significativas foram analisadas pela regressão logística. A série compôs-se de 46 pacientes classificadas nos grupos 1 (24 casos) e 2 (22 casos) e as seguintes variáveis foram estatisticamente relacionadas à ocorrência de acidemia no nascimento (p0,05): idade materna, síndrome hipertensiva, cardiotocografia anormal, presença de desaceleração, e ausência de movimentos respiratórios. Na regressão logística, a presença de desaceleração foi preditora de acidemia (p=0,024; OR=8,2; IC95%=1,2-52). Os presentes achados sustentam que a presença de acidemia ao nascimento em fetos com dopplevelocimetria anormal e fluxo diastólico positivo das AU está associada principalmente à anormalidade nos parâmetros agudos da avaliação da vitalidade fetal. A presença de desaceleração no traçado cardiotocográfico foi preditora de acidemia ao nascimento. / A longitudinal prospective study was conducted on 46 pregnancies with umbilical artery abnormal pulsatility index and positive diastolic flow velocity. Patients were evaluated at the Fetal Surveillance Unit/ Obstetrics Clinics of the University of São Paulo Medical School General Hospital (HCFMUSP) between February 2007 and March 2009. The objective of this study was to identify a potential association between fetal antenatal surveillance tests and acidemia at birth, in pregnancies with umbilical artery abnormal Doppler velocimetry and positive diastolic flow. In the same context, this research aimed to establish the correlation of data of birth, and neonatal outcome with umbilical cord pH below 7,20. The development of reversed or absent end- diastolic flow velovity in the umbilical artery was an excluision criteria. The cases were divided in two groups, according to the presence (Group 1) or absence (Group 2) of acidemia at birth (pH below 7.20), based on umbilical cord blood gas measurement immediately after birth. The following variables were submitted to univariate analysis comparing Groups 1 and 2: maternal age, hypertensive syndrome, corticosteroid use (for lung maturation), gestational age at birth, and fetal vitality assessments on the day of delivery. The Doppler parameters analysed were: pulsatility index of the umbilical artery, middle cerebral artery and the pulsatility index for veins for the ductus venosus. The following variables of the fetal biophysical profile were obtained: cardiotocography or nonstress test ( normal/ abnormal), presence of late deceleration, presence of deceleration (late or severe variable decelerations, or prolonged bradycardia), absence of fetal breathing movements, presence of oligohydramnios and biophysical profile score (considered normal when the score was higher than 6). Clinically relevant and statistically significant variables were analyzed by logistic regression. The series included 46 patients divided in Group 1 (n=24 with acidosis) and Group 2 (n=22 without acidosis), and the following variables were statistically correlated to acidemia at birth (p0.05): maternal age, hypertensive syndrome, abnormal cardiotocographic findings, deceleration (late deceleration, or variable deceleration with poor prognosis, or prolonged deceleration), and absence of respiratory movements. On logistic regression, the presence of deceleration was predictive of acidemia (p=0,024; OR=8,2; CI95%=1,2-52). In conclusion, we believe that the presence of acidemia at birth in fetuses with umbilical artery positive diastolic flow and abnormal Doppler velocimetry is mainly associated with abnormality of acute parameters of fetal well-being. The finding of deceleration on cardiotocographic assessments was predictive of acidemia at birth. ____________________
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Avaliação dos fatores epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos associados à gemelaridade e o impacto dos mesmos sobre os resultados neonatais / Evaluation of the epidemiological, diagnostic and therapeutic factors associated with the twins and their impact on the neonatal outcomesColtro, Rodrigo Soler 15 September 2017 (has links)
Introdução: as gestações gemelares estão associadas a elevadas taxas de morbimortalidade tanto maternas quanto perinatais. Algumas intervenções tem o potencial de reduzir essas cifras, tais como a administração de corticosteroides pré- natal, a idade gestacional (IG) de resolução e a via de parto. Porém, a magnitude com que isso ocorre ainda se mantém incerta. Objetivos: comparar os resultados neonatais das gestações gemelares (GG) com os de gestações únicas (GU), levando-se em consideração características demográficas maternas, aquelas relacionadas à gestação atual, bem como sua idade e forma de resolução. Métodos: trata-se de um estudo caso-controle retrospectivo que incluiu 864 gestantes e seus 1298 filhos (430 únicos e 868 gemelares). As pacientes foram pareadas segundo IG de resolução da gestação, de modo que para cada gestação gemelar foi selecionada uma paciente com gestação única, de mesma IG, no mesmo período. O desfecho primário considerado foi resultado adverso perinatal. Características demográficas maternas, antecedentes obstétricos, intercorrências gestacionais, administração de corticosteroides, via de parto e corionicidade foram avaliados como fatores de risco para índices de Apgar no 1º e 5º minutos, morbidade neonatal composta, óbito fetal, óbito neonatal, hipoglicemia e icterícia neonatal. Resultados: tanto nas gestações únicas como nas gemelares, prematuridade foi fator de risco para todos os resultados adversos neonatais, especialmente em IG< 32 semanas. Sofrimento fetal agudo (SFA) aumentou o risco de Apgar de 1º e 5º minuto<7 nas GU. A corticoindução reduziu o risco de índices de Apgar<7, tanto no 1º como no 5º minuto nas GG e apenas no 1º minuto nas GU. Por outro lado, parto vaginal (PV) reduziu o risco de Apgar<7 no 1º minuto nas GU, mas aumentou o risco para os dois resultados adversos na GG. Esse efeito relacionado ao PV não ocorreu sobre a morbidade composta, mas SFA e a monocorionicidade entre os gemelares aumentou o risco desse resultado. SFA também aumentou o risco de óbito neonatal no grupo de GG. Em ambas as populações de RN, o PV foi protetor contra hipoglicemia neonatal. A monocorionicidade, corticoindução e a prematuridade aumentaram o risco de icterícia nos RN de GG. A ausência de doenças maternas protegeu os RN dos resultados adversos considerados. Conclusões: estratégias que visam reduzir prematuridade, doenças maternas e situações de hipoxemia fetal aguda contribuirão para melhores resultados obstétricos, assim como o uso do corticóide pré-natal, tanto nas GU quanto nas GG. A via de parto adequada na gemelaridade permanece controversa. / Introduction: The twin pregnancies are associated with high rates of morbidity and mortality in both mothers and perinatal deaths. Some interventions have the potential to reduce these figures, such as the administration of corticosteroids prenatal care, gestational age (GA) of resolution and the delivery route. However, the magnitude with which this occurs still remains uncertain. Objectives: To compare the neonatal results of the pregnancies of twins (TP) with those of singleton gestations (SG), taking into account maternal demographic characteristics, those related to the current pregnancy, as well as their age and form of delivery. Methods: This was a retrospective case-control study that included 864 pregnant women and their 1298 children (430 single and 868 twins). The patients were paired according to GA for a resolution of the pregnancy, so that for each twin pregnancy, a patient was selected with single pregnancy, of the same GA, during the same period. The primary outcome was considered perinatal adverse result. Demographic characteristics of the mother, obstetric history, complications of pregnancy, administration of corticosteroids, delivery route and chorionicity were evaluated as risk factors for Apgar scores at 1 and 5 minutes, neonatal morbidity composed, fetal death, neonatal death, hypoglycemia and neonatal jaundice. Results: In both pregnancies, prematurity was a risk factor for all adverse results, especially in GA< 32 weeks. Acute fetal distress (AFD) increased the risk of an Apgar score of 1 and 5 minute<7 in SG. The corticoindution reduced the risk of higher Apgar scores<7, both on the 1st and 5th minute in TP and only in the 1st minute in SG. On the other hand, vaginal delivery (VD) reduced the risk of an Apgar score<7 in the 1st minute in SG, but increased the risk for the two adverse results in TP. This effect is related to the VD did not occur on morbidity composed, but AFD and monochorionicity between the twins increased the risk of that result. AFD also increased the risk of neonatal death in the group of TP. In both populations of newborn (NB), the VD was protective against neonatal hypoglycemia. The monochorionicity, corticoindution and prematurity increased the risk of jaundice in NB of TP. The absence of maternal diseases protected the NB of adverse results considered. Conclusions: Strategies that aim to reduce prematurity, maternal diseases and situations of acute fetal hypoxemia will contribute to better outcomes, as well as the use of corticosteroids antenatal care, both in SG and in TP. The delivery route in multiple births remains controversial.
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Avaliação dos fatores epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos associados à gemelaridade e o impacto dos mesmos sobre os resultados neonatais / Evaluation of the epidemiological, diagnostic and therapeutic factors associated with the twins and their impact on the neonatal outcomesRodrigo Soler Coltro 15 September 2017 (has links)
Introdução: as gestações gemelares estão associadas a elevadas taxas de morbimortalidade tanto maternas quanto perinatais. Algumas intervenções tem o potencial de reduzir essas cifras, tais como a administração de corticosteroides pré- natal, a idade gestacional (IG) de resolução e a via de parto. Porém, a magnitude com que isso ocorre ainda se mantém incerta. Objetivos: comparar os resultados neonatais das gestações gemelares (GG) com os de gestações únicas (GU), levando-se em consideração características demográficas maternas, aquelas relacionadas à gestação atual, bem como sua idade e forma de resolução. Métodos: trata-se de um estudo caso-controle retrospectivo que incluiu 864 gestantes e seus 1298 filhos (430 únicos e 868 gemelares). As pacientes foram pareadas segundo IG de resolução da gestação, de modo que para cada gestação gemelar foi selecionada uma paciente com gestação única, de mesma IG, no mesmo período. O desfecho primário considerado foi resultado adverso perinatal. Características demográficas maternas, antecedentes obstétricos, intercorrências gestacionais, administração de corticosteroides, via de parto e corionicidade foram avaliados como fatores de risco para índices de Apgar no 1º e 5º minutos, morbidade neonatal composta, óbito fetal, óbito neonatal, hipoglicemia e icterícia neonatal. Resultados: tanto nas gestações únicas como nas gemelares, prematuridade foi fator de risco para todos os resultados adversos neonatais, especialmente em IG< 32 semanas. Sofrimento fetal agudo (SFA) aumentou o risco de Apgar de 1º e 5º minuto<7 nas GU. A corticoindução reduziu o risco de índices de Apgar<7, tanto no 1º como no 5º minuto nas GG e apenas no 1º minuto nas GU. Por outro lado, parto vaginal (PV) reduziu o risco de Apgar<7 no 1º minuto nas GU, mas aumentou o risco para os dois resultados adversos na GG. Esse efeito relacionado ao PV não ocorreu sobre a morbidade composta, mas SFA e a monocorionicidade entre os gemelares aumentou o risco desse resultado. SFA também aumentou o risco de óbito neonatal no grupo de GG. Em ambas as populações de RN, o PV foi protetor contra hipoglicemia neonatal. A monocorionicidade, corticoindução e a prematuridade aumentaram o risco de icterícia nos RN de GG. A ausência de doenças maternas protegeu os RN dos resultados adversos considerados. Conclusões: estratégias que visam reduzir prematuridade, doenças maternas e situações de hipoxemia fetal aguda contribuirão para melhores resultados obstétricos, assim como o uso do corticóide pré-natal, tanto nas GU quanto nas GG. A via de parto adequada na gemelaridade permanece controversa. / Introduction: The twin pregnancies are associated with high rates of morbidity and mortality in both mothers and perinatal deaths. Some interventions have the potential to reduce these figures, such as the administration of corticosteroids prenatal care, gestational age (GA) of resolution and the delivery route. However, the magnitude with which this occurs still remains uncertain. Objectives: To compare the neonatal results of the pregnancies of twins (TP) with those of singleton gestations (SG), taking into account maternal demographic characteristics, those related to the current pregnancy, as well as their age and form of delivery. Methods: This was a retrospective case-control study that included 864 pregnant women and their 1298 children (430 single and 868 twins). The patients were paired according to GA for a resolution of the pregnancy, so that for each twin pregnancy, a patient was selected with single pregnancy, of the same GA, during the same period. The primary outcome was considered perinatal adverse result. Demographic characteristics of the mother, obstetric history, complications of pregnancy, administration of corticosteroids, delivery route and chorionicity were evaluated as risk factors for Apgar scores at 1 and 5 minutes, neonatal morbidity composed, fetal death, neonatal death, hypoglycemia and neonatal jaundice. Results: In both pregnancies, prematurity was a risk factor for all adverse results, especially in GA< 32 weeks. Acute fetal distress (AFD) increased the risk of an Apgar score of 1 and 5 minute<7 in SG. The corticoindution reduced the risk of higher Apgar scores<7, both on the 1st and 5th minute in TP and only in the 1st minute in SG. On the other hand, vaginal delivery (VD) reduced the risk of an Apgar score<7 in the 1st minute in SG, but increased the risk for the two adverse results in TP. This effect is related to the VD did not occur on morbidity composed, but AFD and monochorionicity between the twins increased the risk of that result. AFD also increased the risk of neonatal death in the group of TP. In both populations of newborn (NB), the VD was protective against neonatal hypoglycemia. The monochorionicity, corticoindution and prematurity increased the risk of jaundice in NB of TP. The absence of maternal diseases protected the NB of adverse results considered. Conclusions: Strategies that aim to reduce prematurity, maternal diseases and situations of acute fetal hypoxemia will contribute to better outcomes, as well as the use of corticosteroids antenatal care, both in SG and in TP. The delivery route in multiple births remains controversial.
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Cardiovascular Fetal Programming in Quail (Colinus virginianus), An Avian Comparative ModelFlores Santin, Josele R. 12 1900 (has links)
The consequences of early embryonic insults and how they affect subsequent life reflects the emerging concept of "fetal programming". The aim of this project is to study the effects of embryonic insults as they subsequently manifest themselves in adults, with emphasis on the heart and vasculature. My experiments establish that fetal programming operates on the bobwhite quail inducing similar changes as those observed in mammalians and other birds. The quail's fast development provides reliable data in a short period of time than other avian models (e.g. domestic chicken). Data on quail showed a correlation between egg mass and hatchling mass; where small eggs produce small hatchlings but a high mortality made it impractical as a stressor for this study. Hypoxia was used as a stressor during embryonic incubation, where it induced a low hatching weight in quail that was not observable in adult birds. Morphological measurements demonstrated an increased ventricular collagen content and reduced ventricular lumen in birds in adults incubated in hypoxia consistent with hypertension. The hematological analyzes showed few differences indicating organ remodeling instead of hematopoietic compensation. The assessment of vascular reactivity pointed out an impaired endothelium dependent relaxation commonly associated to hypertension in birds and mammals. Fetal programming could be a widespread response to an adverse prenatal environment in endotherms and the resulting data from this work contributes to our understanding of fetal programming in vertebrates and its long term consequences.
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