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Frequência das contrações uterinas em gestações gemelares assintomáticas em uso de progesterona natural: estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado / Uterine contractions frequency in asymptomatic twin pregnancies under natural progesterone use: a randomized, double-blind, placebo-controlled studyOliveira, Lilia Araujo Moura Lima de 10 June 2015 (has links)
Objetivos: O presente estudo teve como objetivo comparar a frequência das contrações uterinas em gestações gemelares em uso da progesterona natural e de placebo. Método: Estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado, realizado no período de 01 de junho de 2007 a 31 de outubro de 2013. Participaram do estudo 341 gestantes, com 170 randomizadas no grupo progesterona e 171 no grupo placebo. Todas as gestantes realizaram exame de tocografia no período de 24 a 34 semanas e 6 dias, com duração de trinta minutos, a cada três semanas. A contração uterina foi definida como uma elevação da linha de base com amplitude acima de 5 mm e duração mínima de trinta segundos. Na comparação da frequência das contrações uterinas entre os grupos, nas diferentes idades gestacionais, utilizou-se o teste t de Student. O modelo de análise GEE - modelo generalizado de equações de estimação - foi utilizado na comparação, entre os grupos, da frequência das contrações uterinas em relação à idade gestacional no parto, e também na avaliação da interação da frequência das contrações uterinas com a medida do colo uterino e a corionicidade. Resultados: As características epidemiológicas e gerais das gestantes foram semelhantes nos dois grupos. A frequência média das contrações uterinas diferiu entre os grupos apenas na 34ª semana (P = 0,005), com frequência maior de contrações no grupo progesterona (4,81±3,24) em relação ao grupo placebo (2,73 ± 2,06). Não houve diferença significativa na comparação da frequência média das contrações uterinas e a idade gestacional no parto (< 28 sem, < 32 sem, < 34 sem e < 37 semanas) entre os grupos. Não foi observada interação da frequência das contrações uterinas com a medida do colo uterino ou com a corionicidade da gestação, em relação aos grupos progesterona ou placebo. Conclusão: O uso da progesterona natural não interfere na frequência das contrações uterinas nas gestações gemelares abaixo de 34 semanas gestacionais / Objectives: The aim of this study was to comparate uterine contraction frequency in twin pregnancies in use of natural progesterone and placebo. Methods: Randomized, double-blind, placebo-controlled study, conducted between June 1, 2007 to October 31, 2013. The study included 341 twin pregnancies, with 170 randomized in the progesterone group and 171 in the placebo group. All pregnancies had uterine contraction registration by tocodinamometry every three weeks, during 30 minutes between 24 to 34 weeks and 6 days. Uterine contraction was defined as an amplitude greater than 5 mm, from baseline registration, and a duration longer than 30 seconds. Comparison of contraction frequency between the groups at different gestational ages was examined using the parametric student t test. The model GEE - generalized estimating equation model - was used in the comparison, between the groups, the uterine contraction frequency according gestational age at delivery, and also for evaluating the interaction of the frequency contractions with cervical length and chorionicity. Results: Epidemiological and general characteristics of the pregnant woman were similar in both groups. At the 34 weeks, was only gestational age that presented difference (P = 0.005) in the mean uterine contraction frequency between progesterone (4.81 ± 3.24) and placebo (2.73 ± 2.06) groups. No difference in the mean uterine contraction frequency was observed between progesterone and placebo groups in relation to gestational age at delivery. Cervical length measurement and chorionicity did not influence the uterine contraction frequency according to progesterone or placebo. Conclusion: The use of natural progesterone in twin pregnancies does not affect the uterine contraction frequency before 34 weeks gestation
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Fatores preditores de mortalidade em gêmeos monoamnióticos / Prediction of mortality in monoamniotic twinsAffonso, Maria Claudia Nogueira 21 October 2015 (has links)
O presente estudo tem como objetivo descrever a mortalidade fetal e pósnatal em gestações gemelares monocoriônicas monoamnióticas, e analisar fatores preditores do número de crianças vivas no momento da alta hospitalar. Realizado de forma retrospectiva, envolveu pacientes com gestações gemelares monocoriônicas monoamnióticas, com ambos os fetos vivos no primeiro atendimento realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 2004 a 2014. Para a análise da proporção de crianças vivas, de acordo com os subgrupos estudados, foi utilizado o teste chi-quadrado. Regressão ordinal multivariada foi utilizada para investigar os fatores preditores associados. O nível de significância estatística adotado foi de 0,05. Foram incluídas 39 gestantes com idade média de 27,3 + 6,3 anos. Destas, 17 (43,6%) eram nulíparas e 8 (20,5%) apresentavam algum antecedente clínico prévio à gestação. O primeiro exame ultrassonográfico ocorreu em idade gestacional média de 21,7 ± 6,2 semanas (intervalo: 12,7 - 36,1). A incidência de complicações obstétricas e/ou clínicas na gestação foi de 28,2% (n=11), e de intercorrências fetais, 30,7% (n=12), dentre as quais: malformações (n=7), alteração da vitalidade fetal (n=1), feto acárdico (n=2), síndrome da transfusão feto fetal (n=1) e infecção congênita (n=1). O óbito intrauterino ocorreu em 12,8% (n=5) das gestações. A idade gestacional média do parto foi de 32,7 ± 3,7 semanas, e 94,7% foram cesáreas. O peso médio dos nascidos vivos foi de 1832 ± 591 g, com discordância média de peso ao nascer de 7,5 ± 7,2%; 4 (5,9%) fetos apresentavam restrição de crescimento. Excluindo um caso que evoluiu para abortamento, a taxa de óbitos fetais foi de 9,2% (7/76; IC95% 3,8 - 18,1) e o coeficiente de mortalidade até a alta hospitalar foi de 17,9% (12/67, IC95%: 9,6 - 29,2), sendo a mortalidade global de 25% (19/76; IC95% 15,8 - 36,3). A mortalidade no subgrupo sem malformações foi de 16,7% (10/60; IC95% 8,3 - 28,5). O tempo médio de internação das crianças, que foram de alta vivas, foi de 18,1 ± 20,5 dias. Foram fatores significativos para predição do número de crianças vivas: presença de intercorrência fetal (OR 29,3, IC95%: 4,1 - 210; p=0,001) e idade gestacional do parto (OR 0,64, IC95%: 0,49 - 0,83; p=0,001) / The present study, involving monochorionic monoamniotic twin pregnacies, examines fetal e post natal mortality, and investigates predictors of the number of children alive at hospital discharge. It is a retrospective study involving monochorionic monoamniotic twin pregnancies with two live fetuses at the first ultrasound scan at the Department of Obstetrics and Gynecology, São Paulo University Medical School Hospital, between 2004 and 2014. Chi-square test was used for comparison of subgroups according to the number of children alive at hospital discharge. Prediction analysis was performed with multivariate ordinal regression. Significance level was set at 0,05. The study population included 39 women, with mean maternal age of 27,3 ± 6,3 years, 17 (43,6%) were nulliparous and 8 (20,5%) presented a previous disease. The first ultrasound examination was performed at 21,7 ± 6,2 weeks (range: 12,7 - 36,1). The incidence of obstetric and/or clinical complications during pregnancy was 28,2% (n=11), and fetal complications occurred in 30,7% (n=12), including: major fetal abnormalities (n=7), fetal distress (n=1), acardic twin (n=2), twin-to-twin transfusion syndrome (n=1) and congenital infection (n=1). Stillbirth occurred in 5 (12,8%) pregnancies. Mean gestational age at delivery was 32,7 ± 3,7 weeks, and 94,7% were cesarean. The average birthweight was 1832 ± 591g and mean birth weight discordance was 7,5% ± 7,2; 4 (5,9%) neonates were growth restricted. The rate of stillbirth was 9,2% (7/76; 95%CI 3,8 - 18,1) and death before hospital discharge coefficient was 17,9% (12/67, 95%CI 9,6 - 29,2). Overall mortality rate was 25% (19/76; 95%CI 15,8 - 36,3). In the subgroup without fetal structural defects, mortality was 16,7% (10/60; 95%CI 8,3 - 28,5). Mean length of hospital stay was 18,1 ± 20,5 days amongst children that were discharged alive. The number of children alive at hospital discharge was correlated with the occurrence of fetal complications (OR 29,3, 95%CI 4,1 - 210; p=0,001) and gestational age at delivery (OR 0,64, 95%CI 0,49 - 0,83; p=0,001)
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Fatores preditivos de morbimortalidade materna nos partos de gestações gemelares / Risk factors for maternal postpartum complications in twin deliveriesStach, Sonia Christina Leme 06 February 2013 (has links)
A melhor via de parto para o nascimento de gestações gemelares permanece controverso. Existe pouca informação na literatura sobre as complicações puerperais maternas destas gestações. O objetivo deste estudo foi avaliar as complicações puerperais maternas de acordo com a via de partos em gestações gemelares e estabelecer fatores de risco associados. Métodos: trata-se de estudo retrospectivo do parto de gestações gemelares, ocorridas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre 1993 a 2008, com idade gestacional superior a 26 semanas. As vias de parto definidas foram: parto vaginal, cesárea eletiva e cesárea urgente. Gestações com gêmeos unidos ou partos combinados não foram incluídas na análise. A análise multivariada foi realizada para a determinação de fatores preditivos de complicação materna. Os riscos relativos e intervalos de confiança 95% (ic95%) foram calculados. Resultados: foram observadas 90 complicações maternas em 56/ 817 (6.9%) partos, sendo: 7/131 (5,3%) após parto vaginal, 10/251 (4,0%) após cesárea eletiva e 10/251 (9,0%) após cesárea urgente (p=0,03) . As complicações maternas foram significativamente associadas com gestações de alto risco (r=0,16, p<0.001), idade gestacional do parto (r=-0,09, p=0.01) e via de parto (r=0.05, p=0.13). A melhor fórmula foi descrita como 0.286 + (0.018 * via de parto) - (0.008 * idade gestacional do parto) + (0.104 * gestação de alto risco) (r=0.20). A predição de complicações maternas pela idade gestacional de nascimento mostrou uma área sob a curva ROC de 0,61 (ic95%=0,51- 0,71). A análise de risco relativo revelou que foram significativos os partos realizados abaixo de 32sem, com risco relativo(RR) de 1,82 (IC95%: 1,03- 3,29) , abaixo de 33sem, RR 1,82 (IC95%:1,06-3,08) e a gestação de alto risco ,RR= 3,29 (IC95%: 1,99-5,36). A presença de complicações puerperais foi maior após uma cesárea urgente, quando comparada com a cesárea eletiva , RR= 2,34 (IC95%:1,21-4,57). Conclusão: complicações puerperais maternas estão relacionadas com gestação de alto risco, partos em idade gestacional precoce e cesarianas urgentes / The optimal route of delivery of twin gestations is a matter of controversy.There is a lack of data in literature regarding maternal delivery complications in these pregnancies. The objective of this study is to examine maternal postpartum complications according to delivery mode in twin pregnancies and investigate associated factors. Methods: retrospective review of all twin pregnancies, with more than 26weeks gestational age, that delivered between 1993 and 2008 at Hospital das Clínicas, São Paulo University Medical School. Delivery mode subgroups were defined as: vaginal, elective and emergency cesarean sections. Pregnancies with conjoined twins and combined deliveries were not included in the analysis. Stepwise regression analysis was used to investigate significant predictors of maternal postpartum complications. Relative risks and 95% confidence intervals were calculated. Results: Ninety maternal pospartum complications were observed in 56/817 (6.9%) deliveries: 7/131 (5.3%) vaginal, 10/251 (4.0%) elective cesarean sections and 39/435 (9.0%) emergency cesareans (p=0.03). Maternal complications were significantly associated with high-risk pregnancies (r=0.16, p<0.001), gestational age at birth (r=-0.09, p=0.01), and mode of delivery (r=0.05, p=0.13). The best-fit formula was described by 0.286 + (0.018 * mode of delivery) - (0.008 * gestational age at delivery) + (0.104 * high-risk pregnancy) (r=0.20). Prediction of maternal complications according to gestational age at delivery demonstrated an ROC curve area of 0.61 (95% confidence interval CI= 0.51 0.71). The likelihood of complications was increased for deliveries before 32 weeks (RR= 1.86, 95%CI= 1.03 3.29), before 33 weeks (RR= 1.82, 95%CI= 1.06 3.08) and for high-risk pregnancies (RR= 3.29, 95%CI= 1.99 5.36). Occurrence of complications was significantly increased in emergency cesarean compared to elective sections (RR= 2.34, 95%CI= 1.21 4.57).Conclusion: Maternal postpartum complications in twin pregnancies are related to preexisting complications, earlier gestational age and emergency cesarean deliveries
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Frequência das contrações uterinas em gestações gemelares assintomáticas em uso de progesterona natural: estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado / Uterine contractions frequency in asymptomatic twin pregnancies under natural progesterone use: a randomized, double-blind, placebo-controlled studyLilia Araujo Moura Lima de Oliveira 10 June 2015 (has links)
Objetivos: O presente estudo teve como objetivo comparar a frequência das contrações uterinas em gestações gemelares em uso da progesterona natural e de placebo. Método: Estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado, realizado no período de 01 de junho de 2007 a 31 de outubro de 2013. Participaram do estudo 341 gestantes, com 170 randomizadas no grupo progesterona e 171 no grupo placebo. Todas as gestantes realizaram exame de tocografia no período de 24 a 34 semanas e 6 dias, com duração de trinta minutos, a cada três semanas. A contração uterina foi definida como uma elevação da linha de base com amplitude acima de 5 mm e duração mínima de trinta segundos. Na comparação da frequência das contrações uterinas entre os grupos, nas diferentes idades gestacionais, utilizou-se o teste t de Student. O modelo de análise GEE - modelo generalizado de equações de estimação - foi utilizado na comparação, entre os grupos, da frequência das contrações uterinas em relação à idade gestacional no parto, e também na avaliação da interação da frequência das contrações uterinas com a medida do colo uterino e a corionicidade. Resultados: As características epidemiológicas e gerais das gestantes foram semelhantes nos dois grupos. A frequência média das contrações uterinas diferiu entre os grupos apenas na 34ª semana (P = 0,005), com frequência maior de contrações no grupo progesterona (4,81±3,24) em relação ao grupo placebo (2,73 ± 2,06). Não houve diferença significativa na comparação da frequência média das contrações uterinas e a idade gestacional no parto (< 28 sem, < 32 sem, < 34 sem e < 37 semanas) entre os grupos. Não foi observada interação da frequência das contrações uterinas com a medida do colo uterino ou com a corionicidade da gestação, em relação aos grupos progesterona ou placebo. Conclusão: O uso da progesterona natural não interfere na frequência das contrações uterinas nas gestações gemelares abaixo de 34 semanas gestacionais / Objectives: The aim of this study was to comparate uterine contraction frequency in twin pregnancies in use of natural progesterone and placebo. Methods: Randomized, double-blind, placebo-controlled study, conducted between June 1, 2007 to October 31, 2013. The study included 341 twin pregnancies, with 170 randomized in the progesterone group and 171 in the placebo group. All pregnancies had uterine contraction registration by tocodinamometry every three weeks, during 30 minutes between 24 to 34 weeks and 6 days. Uterine contraction was defined as an amplitude greater than 5 mm, from baseline registration, and a duration longer than 30 seconds. Comparison of contraction frequency between the groups at different gestational ages was examined using the parametric student t test. The model GEE - generalized estimating equation model - was used in the comparison, between the groups, the uterine contraction frequency according gestational age at delivery, and also for evaluating the interaction of the frequency contractions with cervical length and chorionicity. Results: Epidemiological and general characteristics of the pregnant woman were similar in both groups. At the 34 weeks, was only gestational age that presented difference (P = 0.005) in the mean uterine contraction frequency between progesterone (4.81 ± 3.24) and placebo (2.73 ± 2.06) groups. No difference in the mean uterine contraction frequency was observed between progesterone and placebo groups in relation to gestational age at delivery. Cervical length measurement and chorionicity did not influence the uterine contraction frequency according to progesterone or placebo. Conclusion: The use of natural progesterone in twin pregnancies does not affect the uterine contraction frequency before 34 weeks gestation
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Fatores preditores de mortalidade em gêmeos monoamnióticos / Prediction of mortality in monoamniotic twinsMaria Claudia Nogueira Affonso 21 October 2015 (has links)
O presente estudo tem como objetivo descrever a mortalidade fetal e pósnatal em gestações gemelares monocoriônicas monoamnióticas, e analisar fatores preditores do número de crianças vivas no momento da alta hospitalar. Realizado de forma retrospectiva, envolveu pacientes com gestações gemelares monocoriônicas monoamnióticas, com ambos os fetos vivos no primeiro atendimento realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 2004 a 2014. Para a análise da proporção de crianças vivas, de acordo com os subgrupos estudados, foi utilizado o teste chi-quadrado. Regressão ordinal multivariada foi utilizada para investigar os fatores preditores associados. O nível de significância estatística adotado foi de 0,05. Foram incluídas 39 gestantes com idade média de 27,3 + 6,3 anos. Destas, 17 (43,6%) eram nulíparas e 8 (20,5%) apresentavam algum antecedente clínico prévio à gestação. O primeiro exame ultrassonográfico ocorreu em idade gestacional média de 21,7 ± 6,2 semanas (intervalo: 12,7 - 36,1). A incidência de complicações obstétricas e/ou clínicas na gestação foi de 28,2% (n=11), e de intercorrências fetais, 30,7% (n=12), dentre as quais: malformações (n=7), alteração da vitalidade fetal (n=1), feto acárdico (n=2), síndrome da transfusão feto fetal (n=1) e infecção congênita (n=1). O óbito intrauterino ocorreu em 12,8% (n=5) das gestações. A idade gestacional média do parto foi de 32,7 ± 3,7 semanas, e 94,7% foram cesáreas. O peso médio dos nascidos vivos foi de 1832 ± 591 g, com discordância média de peso ao nascer de 7,5 ± 7,2%; 4 (5,9%) fetos apresentavam restrição de crescimento. Excluindo um caso que evoluiu para abortamento, a taxa de óbitos fetais foi de 9,2% (7/76; IC95% 3,8 - 18,1) e o coeficiente de mortalidade até a alta hospitalar foi de 17,9% (12/67, IC95%: 9,6 - 29,2), sendo a mortalidade global de 25% (19/76; IC95% 15,8 - 36,3). A mortalidade no subgrupo sem malformações foi de 16,7% (10/60; IC95% 8,3 - 28,5). O tempo médio de internação das crianças, que foram de alta vivas, foi de 18,1 ± 20,5 dias. Foram fatores significativos para predição do número de crianças vivas: presença de intercorrência fetal (OR 29,3, IC95%: 4,1 - 210; p=0,001) e idade gestacional do parto (OR 0,64, IC95%: 0,49 - 0,83; p=0,001) / The present study, involving monochorionic monoamniotic twin pregnacies, examines fetal e post natal mortality, and investigates predictors of the number of children alive at hospital discharge. It is a retrospective study involving monochorionic monoamniotic twin pregnancies with two live fetuses at the first ultrasound scan at the Department of Obstetrics and Gynecology, São Paulo University Medical School Hospital, between 2004 and 2014. Chi-square test was used for comparison of subgroups according to the number of children alive at hospital discharge. Prediction analysis was performed with multivariate ordinal regression. Significance level was set at 0,05. The study population included 39 women, with mean maternal age of 27,3 ± 6,3 years, 17 (43,6%) were nulliparous and 8 (20,5%) presented a previous disease. The first ultrasound examination was performed at 21,7 ± 6,2 weeks (range: 12,7 - 36,1). The incidence of obstetric and/or clinical complications during pregnancy was 28,2% (n=11), and fetal complications occurred in 30,7% (n=12), including: major fetal abnormalities (n=7), fetal distress (n=1), acardic twin (n=2), twin-to-twin transfusion syndrome (n=1) and congenital infection (n=1). Stillbirth occurred in 5 (12,8%) pregnancies. Mean gestational age at delivery was 32,7 ± 3,7 weeks, and 94,7% were cesarean. The average birthweight was 1832 ± 591g and mean birth weight discordance was 7,5% ± 7,2; 4 (5,9%) neonates were growth restricted. The rate of stillbirth was 9,2% (7/76; 95%CI 3,8 - 18,1) and death before hospital discharge coefficient was 17,9% (12/67, 95%CI 9,6 - 29,2). Overall mortality rate was 25% (19/76; 95%CI 15,8 - 36,3). In the subgroup without fetal structural defects, mortality was 16,7% (10/60; 95%CI 8,3 - 28,5). Mean length of hospital stay was 18,1 ± 20,5 days amongst children that were discharged alive. The number of children alive at hospital discharge was correlated with the occurrence of fetal complications (OR 29,3, 95%CI 4,1 - 210; p=0,001) and gestational age at delivery (OR 0,64, 95%CI 0,49 - 0,83; p=0,001)
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Fatores preditivos de morbimortalidade materna nos partos de gestações gemelares / Risk factors for maternal postpartum complications in twin deliveriesSonia Christina Leme Stach 06 February 2013 (has links)
A melhor via de parto para o nascimento de gestações gemelares permanece controverso. Existe pouca informação na literatura sobre as complicações puerperais maternas destas gestações. O objetivo deste estudo foi avaliar as complicações puerperais maternas de acordo com a via de partos em gestações gemelares e estabelecer fatores de risco associados. Métodos: trata-se de estudo retrospectivo do parto de gestações gemelares, ocorridas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre 1993 a 2008, com idade gestacional superior a 26 semanas. As vias de parto definidas foram: parto vaginal, cesárea eletiva e cesárea urgente. Gestações com gêmeos unidos ou partos combinados não foram incluídas na análise. A análise multivariada foi realizada para a determinação de fatores preditivos de complicação materna. Os riscos relativos e intervalos de confiança 95% (ic95%) foram calculados. Resultados: foram observadas 90 complicações maternas em 56/ 817 (6.9%) partos, sendo: 7/131 (5,3%) após parto vaginal, 10/251 (4,0%) após cesárea eletiva e 10/251 (9,0%) após cesárea urgente (p=0,03) . As complicações maternas foram significativamente associadas com gestações de alto risco (r=0,16, p<0.001), idade gestacional do parto (r=-0,09, p=0.01) e via de parto (r=0.05, p=0.13). A melhor fórmula foi descrita como 0.286 + (0.018 * via de parto) - (0.008 * idade gestacional do parto) + (0.104 * gestação de alto risco) (r=0.20). A predição de complicações maternas pela idade gestacional de nascimento mostrou uma área sob a curva ROC de 0,61 (ic95%=0,51- 0,71). A análise de risco relativo revelou que foram significativos os partos realizados abaixo de 32sem, com risco relativo(RR) de 1,82 (IC95%: 1,03- 3,29) , abaixo de 33sem, RR 1,82 (IC95%:1,06-3,08) e a gestação de alto risco ,RR= 3,29 (IC95%: 1,99-5,36). A presença de complicações puerperais foi maior após uma cesárea urgente, quando comparada com a cesárea eletiva , RR= 2,34 (IC95%:1,21-4,57). Conclusão: complicações puerperais maternas estão relacionadas com gestação de alto risco, partos em idade gestacional precoce e cesarianas urgentes / The optimal route of delivery of twin gestations is a matter of controversy.There is a lack of data in literature regarding maternal delivery complications in these pregnancies. The objective of this study is to examine maternal postpartum complications according to delivery mode in twin pregnancies and investigate associated factors. Methods: retrospective review of all twin pregnancies, with more than 26weeks gestational age, that delivered between 1993 and 2008 at Hospital das Clínicas, São Paulo University Medical School. Delivery mode subgroups were defined as: vaginal, elective and emergency cesarean sections. Pregnancies with conjoined twins and combined deliveries were not included in the analysis. Stepwise regression analysis was used to investigate significant predictors of maternal postpartum complications. Relative risks and 95% confidence intervals were calculated. Results: Ninety maternal pospartum complications were observed in 56/817 (6.9%) deliveries: 7/131 (5.3%) vaginal, 10/251 (4.0%) elective cesarean sections and 39/435 (9.0%) emergency cesareans (p=0.03). Maternal complications were significantly associated with high-risk pregnancies (r=0.16, p<0.001), gestational age at birth (r=-0.09, p=0.01), and mode of delivery (r=0.05, p=0.13). The best-fit formula was described by 0.286 + (0.018 * mode of delivery) - (0.008 * gestational age at delivery) + (0.104 * high-risk pregnancy) (r=0.20). Prediction of maternal complications according to gestational age at delivery demonstrated an ROC curve area of 0.61 (95% confidence interval CI= 0.51 0.71). The likelihood of complications was increased for deliveries before 32 weeks (RR= 1.86, 95%CI= 1.03 3.29), before 33 weeks (RR= 1.82, 95%CI= 1.06 3.08) and for high-risk pregnancies (RR= 3.29, 95%CI= 1.99 5.36). Occurrence of complications was significantly increased in emergency cesarean compared to elective sections (RR= 2.34, 95%CI= 1.21 4.57).Conclusion: Maternal postpartum complications in twin pregnancies are related to preexisting complications, earlier gestational age and emergency cesarean deliveries
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Resultados perinatais de fetos gemelares com discordância de peso e dopplervelocimetria da arteria umbilical com fluxo diastólico presente / Perinatal outcome of fetal weight discordance with positive end-diastolic flow in umbilical artery Doppler in twin pregnancyGaravazzo, Sckarlet Ernandes Biancolin 06 December 2017 (has links)
OBJETIVOS: Comparar resultados perinatais entre gemelares, com dopplervelocimetria da artéria umbilical (AU) com fluxo diastólico presente (FDP), discordantes (GD) e concordantes (GC) em relação ao peso estimado fetal (PEF) e de acordo com a corionicidade. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, caso-controle, desenvolvido na Clínica Obstétrica HCFMUSP entre janeiro 2005 e dezembro 2015. Para cada GD, foram selecionados 2 controles de GC, pareados pela idade gestacional do parto (IG) e corionicidade. Critérios de inclusão: discordância PEF >= 20%, Doppler da artéria umbilical (AU) com fluxo diastólico presente, ausência de malformação ou cromossomopatias, diamniótica, fetos vivos na primeira avaliação, ausência de complicações da monocorionicidade, parto na instituição. Resultados perinatais considerados: peso no nascimento, IG no parto, internação na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal, tempo de internação na UTI, suporte ventilatório (VM), hemorragia periventricular (HIPV), hipoglicemia (HG), icterícia (Ic), enterocolite necrosante (EN), sepse (Sp), óbito perinatal. Foram comparados os resultados perinatais dos fetos maiores e menores entre os grupos GD e GC. O resultado perinatal do feto menore foi comparado de acordo com a presença ou ausência de restrição de crescimento fetal (RCF). RESULTADOS: Selecionados 14 GD e 28 GC monocoriônicos (MC), e 38 GD e 76 GC dicoriônicos (DC). Fetos menores MC GD apresentaram maior TI (30,60 ± 20,19 vs 10,68 ± 11,64 dias, P<0,001), maior frequência de Ic (78,6% vs 28,6%; P=0,003; RC=9,17) e Sp (21,4% vs 0%; P=0,032; RC=23,42) em comparação com fetos menores GC. Nos DC, fetos menores GD apresentaram maior frequência de Sp (10,5% vs 1,3%; P=0,042; RC=8,82), HG (15,8% vs 3,9%; P=0,003; RC=4,56), EN (5,3% vs 0%; P=0,044; RC=20,63) e Ic (57,9% vs 28,9%, P=0,003; RC=3,38) comparado com fetos menores GC. Dentre os fetos menores MC, 10 (71,4%) tem RCF e dentre os DC menores, 21 (55,3%). Os gemelares menores sem RCF apresentaram frequência de morbidade neonatal similar entre os GD e GC, exceto pelo menor peso no nascimento do feto GD DC (2167,35 vs 2339,68g, P=0,026). CONCLUSÃO: Na presença do Doppler AU com FDP, o feto menor GD apresenta maior frequência de morbidades perinatais comparado aos fetos menores GC, independentemente da corionicidade. A presença da RCF, e não apenas a discordância de peso entre os fetos, parece ser responsável pela piora dos parâmetros de morbidade neonatal dentre os fetos GD / OBJECTIVE: The aim of this study was to compare the perinatal outcome between fetal weight discordance (FwD) with fetal weight concordant (FwC) twins, with umbilical artery (UA) Doppler with positive end-diastolic flow, according to chorionicity. METHODS: This was a retrospective case-control study of twin pregnancy over an 11-year period in a tertiary referral center. For each FwD, it was selected 2 controls of FwC matched for gestational age at delivery and chorionicity. The inclusion criteria were: estimated fetal weight (EFW) discordance >= 20%, UA Doppler with positive end-diastolic flow, absence of fetal malformation or chromosomal abnormalities, known chorionicity, diamniotic pregnancies, both fetuses alive at the first assessment, absence of monochorionic (MC) complications, delivery in our institution. The perinatal outcomes considered were: birth weigh (BW), length of hospital stay (LOS), admission to the neonatal intensive care unit (NICU), length of NICU stay, need for ventilator support, intraventricular hemorrhage (IVH), hypoglycemia (Hp), jaundice (JD), necrotizing enterocolitis (NE), sepsis (SP), intrauterine and neonatal death. Perinatal outcome of the smaller and larger twin comparisons between FwD with FwC were analyzed according to chorionicity. In addition, perinatal outcome from smaller twin was compared between FwD with FwC with and without fetal growth restriction (FGR). RESULTS: A total of 14 pregnancies with FwD and 28 with FwC of MC twin and 38 pregnancies with FwD and 76 with FwC of dichorionic (DC) twin were selected. According to chorionicity, in MC FwD group, the smaller twin presented presented longer LOS (30.60 ± 20.19 vs 10.68 ± 11.64 days, P < 0.001), higher frequency of SP (21.4% vs 0%; P=0.032; OR=23.42) and JD (78.6% vs 28.6%; P=0.003; OR=9.17) compared to smaller FwC twin; whereas in DC FwD group, smaller twin presented higher frequency of SP (10.5% vs 1.3%; P=0.042; OR=8.82), Hp (15.8% vs 3.9%; P=0.003; OR=4.56), NE (5.3% vs 0%; P=0.044; RC=20.63) and JD (57.9% vs 28.9%, P=0.003; OR=3.38) compared to smaller FwC twin. FGR in the smaller MC twin was observed in 71.4% (n=10) and in the smaller DC twin, 55.3% (n=21). Twin pregnancies without FGR had similar frequency of neonatal morbidity in discordant and concordant groups, excepted for the lower BW in FwD DC twins (2167.35 vs 2339.68g, P=0.026). CONCLUSION: Regardless chorionicity, perinatal morbidity is increased in the smaller discordant twin with UA Doppler with positive end-diastolic flow, compared to concordant smaller twin. Probably the FGR is responsible to complicate the perinatal outcome of smaller discordant twin
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Expressão de células natural killer e suas citocinas em gestações gemelares complicadas com pré-eclâmpsia / Expression of natural killer cells and their cytokines in twin pregnancies with preeclampsiaAgra, Isabela Karine Rodrigues 11 April 2018 (has links)
OBJETIVOS: Comparar a expressão placentária de células natural killer deciduais (dNK), e a expressão sérica e placentária de suas citocinas reguladoras em gestações gemelares com pré-eclâmpsia (grupo pré-eclâmpsia, GPE) e sem comorbidades (grupo-controle, GC). MÉTODOS: Estudo transversal do tipo caso-controle, desenvolvido na Clínica Obstétrica do HC-FMUSP no período de julho de 2015 a junho de 2017. Foram obtidas amostras das regiões deciduais placentárias, para avaliação, por meio de técnica de imuno-histoquímica, da expressão de células dNK e suas interleucinas (IL) 10, 12 e 15, em pacientes que contemplaram os critérios de inclusão e concordaram em participar do estudo. Além disso, estas pacientes tiveram amostra sérica colhida no terceiro trimestre para dosagem de IL-10, IL-12 e IL-15 - por meio de kit comercial Milliplex®, que utiliza a tecnologia Luminex® xMAP®, da EMDMillipore (Merck Millipore Co., Alemanha) - e de fatores relacionados à angiogênese, como soluble fms-like tyrosine kinase-1 (sFlt-1) e placental growth factor (PlGF) - por meio de ensaio com imunoanalisador COBAS e411 (Roche Diagnostics, Alemanha). Os valores obtidos para as análises placentárias e séricas foram comparados entre o GPE e o GC, e a significância estatística estabelecida foi p < 0,05. RESULTADOS: Foram selecionadas 30 pacientes, sendo 20 no GC e 10 no GPE. Não se observaram diferenças significativas com relação às características maternas, gestacionais e de desfechos perinatais entre os dois grupos, exceto pela idade gestacional de início do pré-natal, menor no GPE (12,5 vs. 20,0 semanas, p = 0,015). Quanto à avaliação placentária, houve maior expressão de IL-15 no GPE (p = 0,001), e não houve diferença entre os grupos quanto à expressão placentária local de células dNK (p = 0,999), IL-10 (p = 0,063) e IL-12 (p = 0,135). Com relação às interleucinas séricas maternas, demonstrou-se aumento significativo nos níveis de IL-10 (22,7 vs. 11,9 pg/mL, p = 0,024) e IL-15 (15,9 vs. 7,4 pg/mL, p = 0,024) no GPE com relação ao GC, sem diferença entre os grupos para IL-12 (102,5 vs. 61,5 pg/mL, p = 0,373). A dosagem dos fatores relacionados à angiogênese demonstrou maiores níveis séricos maternos de sFlt-1 (15920 vs. 7978 pg/mL, p = 0,009) e da razão sFlt-1/PlGF (88,71 vs. 24,63, p = 0,002), e menores valores de PlGF (193,0 vs. 340,6 pg/mL, p = 0,036) no GPE. CONCLUSÃO: Observou-se maior concentração sérica materna tanto de fatores pró quanto anti-inflamatórios no GPE, quando comparado ao GC. Entretanto, não foram observadas diferenças entre os grupos quanto à expressão placentária de IL-10, importante fator anti-inflamatório. Estes achados podem sugerir que a tentativa sérica materna de equilibrar estas interleucinas não alcançou resposta localmente na placenta, contribuindo para o desenvolvimento da doença no GPE / OBJECTIVES: To compare the placental expression of decidual natural killer cells (dNK) and serum and placental expression of their regulatory cytokines in twin pregnancies with preeclampsia (preeclampsia group, PEG) and uncomplicated twin pregnancies (control group, CG). METHODS: This was a case-control study, developed in a tertiary referral center, from July 2015 to June 2017. Samples of the placental decidual region were obtained and analyzed by immunohistochemistry technique for the expression of dNK cells and interleukins (IL) 10, 12 and 15, in patients who met the inclusion criteria. In addition, maternal serum sample was collected in the third trimester for the dosage of IL-10, IL-12 and IL-15 - by means of a commercial Milliplex® kit using Luminex® xMAP® technology from EMDMillipore (Merck Millipore Co., Germany) - and angiogenesis factors, such as soluble fms-like tyrosine kinase-1 (sFlt-1) and placental growth factor (PlGF) - by COBAS e411 immunoassay (Roche Diagnostics, Germany). The values obtained for the placental analyzes and maternal circulating factors were compared between PEG and CG and the statistical significance was set at p < 0.05. RESULTS: Thirty patients were selected, 20 in CG and 10 in PEG. There were no significant differences in maternal, gestational and perinatal outcomes between the two groups, except for the gestational age at the onset of prenatal care, which was lower in PEG (12.5 vs. 20.0 weeks, p = 0.015). PEG showed strong immunostaining for IL-15 (p = 0.001) when compared to CG, with no difference between the groups concerning the placental expression of dNK (p = 0.999), IL-10 (p = 0.063), and IL -12 (p = 0.135). Relating to maternal circulating interleukins, a significant increase in IL-10 (22.7 vs. 11.9 pg/mL, p = 0.024) and IL-15 (15.9 vs. 7.4 pg/mL, p = 0.024) was observed in PEG, with no difference between the groups for IL-12 (102.5 vs 61.5 pg/mL, p = 0.373). We also demonstrated higher maternal levels of sFlt-1 (15920 vs. 7978 pg/mL, p = 0.009) and sFlt-1/PlGF ratio (88.71 vs. 24.63, p = 0.002) and lower levels of PlGF (193 vs. 340.6 pg/mL, p = 0.036) in PEG. CONCLUSION: A higher maternal serum concentration of both pro- and anti-inflammatory factors was observed in the PEG. However, no difference was found between the groups regarding the placental expression of IL-10, an important anti-inflammatory factor. These findings may suggest that the maternal serum attempt to balance these interleukins did not reach local placental response, which contribute to the development of the disease in the PEG
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Expressão de células natural killer e suas citocinas em gestações gemelares complicadas com pré-eclâmpsia / Expression of natural killer cells and their cytokines in twin pregnancies with preeclampsiaIsabela Karine Rodrigues Agra 11 April 2018 (has links)
OBJETIVOS: Comparar a expressão placentária de células natural killer deciduais (dNK), e a expressão sérica e placentária de suas citocinas reguladoras em gestações gemelares com pré-eclâmpsia (grupo pré-eclâmpsia, GPE) e sem comorbidades (grupo-controle, GC). MÉTODOS: Estudo transversal do tipo caso-controle, desenvolvido na Clínica Obstétrica do HC-FMUSP no período de julho de 2015 a junho de 2017. Foram obtidas amostras das regiões deciduais placentárias, para avaliação, por meio de técnica de imuno-histoquímica, da expressão de células dNK e suas interleucinas (IL) 10, 12 e 15, em pacientes que contemplaram os critérios de inclusão e concordaram em participar do estudo. Além disso, estas pacientes tiveram amostra sérica colhida no terceiro trimestre para dosagem de IL-10, IL-12 e IL-15 - por meio de kit comercial Milliplex®, que utiliza a tecnologia Luminex® xMAP®, da EMDMillipore (Merck Millipore Co., Alemanha) - e de fatores relacionados à angiogênese, como soluble fms-like tyrosine kinase-1 (sFlt-1) e placental growth factor (PlGF) - por meio de ensaio com imunoanalisador COBAS e411 (Roche Diagnostics, Alemanha). Os valores obtidos para as análises placentárias e séricas foram comparados entre o GPE e o GC, e a significância estatística estabelecida foi p < 0,05. RESULTADOS: Foram selecionadas 30 pacientes, sendo 20 no GC e 10 no GPE. Não se observaram diferenças significativas com relação às características maternas, gestacionais e de desfechos perinatais entre os dois grupos, exceto pela idade gestacional de início do pré-natal, menor no GPE (12,5 vs. 20,0 semanas, p = 0,015). Quanto à avaliação placentária, houve maior expressão de IL-15 no GPE (p = 0,001), e não houve diferença entre os grupos quanto à expressão placentária local de células dNK (p = 0,999), IL-10 (p = 0,063) e IL-12 (p = 0,135). Com relação às interleucinas séricas maternas, demonstrou-se aumento significativo nos níveis de IL-10 (22,7 vs. 11,9 pg/mL, p = 0,024) e IL-15 (15,9 vs. 7,4 pg/mL, p = 0,024) no GPE com relação ao GC, sem diferença entre os grupos para IL-12 (102,5 vs. 61,5 pg/mL, p = 0,373). A dosagem dos fatores relacionados à angiogênese demonstrou maiores níveis séricos maternos de sFlt-1 (15920 vs. 7978 pg/mL, p = 0,009) e da razão sFlt-1/PlGF (88,71 vs. 24,63, p = 0,002), e menores valores de PlGF (193,0 vs. 340,6 pg/mL, p = 0,036) no GPE. CONCLUSÃO: Observou-se maior concentração sérica materna tanto de fatores pró quanto anti-inflamatórios no GPE, quando comparado ao GC. Entretanto, não foram observadas diferenças entre os grupos quanto à expressão placentária de IL-10, importante fator anti-inflamatório. Estes achados podem sugerir que a tentativa sérica materna de equilibrar estas interleucinas não alcançou resposta localmente na placenta, contribuindo para o desenvolvimento da doença no GPE / OBJECTIVES: To compare the placental expression of decidual natural killer cells (dNK) and serum and placental expression of their regulatory cytokines in twin pregnancies with preeclampsia (preeclampsia group, PEG) and uncomplicated twin pregnancies (control group, CG). METHODS: This was a case-control study, developed in a tertiary referral center, from July 2015 to June 2017. Samples of the placental decidual region were obtained and analyzed by immunohistochemistry technique for the expression of dNK cells and interleukins (IL) 10, 12 and 15, in patients who met the inclusion criteria. In addition, maternal serum sample was collected in the third trimester for the dosage of IL-10, IL-12 and IL-15 - by means of a commercial Milliplex® kit using Luminex® xMAP® technology from EMDMillipore (Merck Millipore Co., Germany) - and angiogenesis factors, such as soluble fms-like tyrosine kinase-1 (sFlt-1) and placental growth factor (PlGF) - by COBAS e411 immunoassay (Roche Diagnostics, Germany). The values obtained for the placental analyzes and maternal circulating factors were compared between PEG and CG and the statistical significance was set at p < 0.05. RESULTS: Thirty patients were selected, 20 in CG and 10 in PEG. There were no significant differences in maternal, gestational and perinatal outcomes between the two groups, except for the gestational age at the onset of prenatal care, which was lower in PEG (12.5 vs. 20.0 weeks, p = 0.015). PEG showed strong immunostaining for IL-15 (p = 0.001) when compared to CG, with no difference between the groups concerning the placental expression of dNK (p = 0.999), IL-10 (p = 0.063), and IL -12 (p = 0.135). Relating to maternal circulating interleukins, a significant increase in IL-10 (22.7 vs. 11.9 pg/mL, p = 0.024) and IL-15 (15.9 vs. 7.4 pg/mL, p = 0.024) was observed in PEG, with no difference between the groups for IL-12 (102.5 vs 61.5 pg/mL, p = 0.373). We also demonstrated higher maternal levels of sFlt-1 (15920 vs. 7978 pg/mL, p = 0.009) and sFlt-1/PlGF ratio (88.71 vs. 24.63, p = 0.002) and lower levels of PlGF (193 vs. 340.6 pg/mL, p = 0.036) in PEG. CONCLUSION: A higher maternal serum concentration of both pro- and anti-inflammatory factors was observed in the PEG. However, no difference was found between the groups regarding the placental expression of IL-10, an important anti-inflammatory factor. These findings may suggest that the maternal serum attempt to balance these interleukins did not reach local placental response, which contribute to the development of the disease in the PEG
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Resultados perinatais de fetos gemelares com discordância de peso e dopplervelocimetria da arteria umbilical com fluxo diastólico presente / Perinatal outcome of fetal weight discordance with positive end-diastolic flow in umbilical artery Doppler in twin pregnancySckarlet Ernandes Biancolin Garavazzo 06 December 2017 (has links)
OBJETIVOS: Comparar resultados perinatais entre gemelares, com dopplervelocimetria da artéria umbilical (AU) com fluxo diastólico presente (FDP), discordantes (GD) e concordantes (GC) em relação ao peso estimado fetal (PEF) e de acordo com a corionicidade. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, caso-controle, desenvolvido na Clínica Obstétrica HCFMUSP entre janeiro 2005 e dezembro 2015. Para cada GD, foram selecionados 2 controles de GC, pareados pela idade gestacional do parto (IG) e corionicidade. Critérios de inclusão: discordância PEF >= 20%, Doppler da artéria umbilical (AU) com fluxo diastólico presente, ausência de malformação ou cromossomopatias, diamniótica, fetos vivos na primeira avaliação, ausência de complicações da monocorionicidade, parto na instituição. Resultados perinatais considerados: peso no nascimento, IG no parto, internação na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal, tempo de internação na UTI, suporte ventilatório (VM), hemorragia periventricular (HIPV), hipoglicemia (HG), icterícia (Ic), enterocolite necrosante (EN), sepse (Sp), óbito perinatal. Foram comparados os resultados perinatais dos fetos maiores e menores entre os grupos GD e GC. O resultado perinatal do feto menore foi comparado de acordo com a presença ou ausência de restrição de crescimento fetal (RCF). RESULTADOS: Selecionados 14 GD e 28 GC monocoriônicos (MC), e 38 GD e 76 GC dicoriônicos (DC). Fetos menores MC GD apresentaram maior TI (30,60 ± 20,19 vs 10,68 ± 11,64 dias, P<0,001), maior frequência de Ic (78,6% vs 28,6%; P=0,003; RC=9,17) e Sp (21,4% vs 0%; P=0,032; RC=23,42) em comparação com fetos menores GC. Nos DC, fetos menores GD apresentaram maior frequência de Sp (10,5% vs 1,3%; P=0,042; RC=8,82), HG (15,8% vs 3,9%; P=0,003; RC=4,56), EN (5,3% vs 0%; P=0,044; RC=20,63) e Ic (57,9% vs 28,9%, P=0,003; RC=3,38) comparado com fetos menores GC. Dentre os fetos menores MC, 10 (71,4%) tem RCF e dentre os DC menores, 21 (55,3%). Os gemelares menores sem RCF apresentaram frequência de morbidade neonatal similar entre os GD e GC, exceto pelo menor peso no nascimento do feto GD DC (2167,35 vs 2339,68g, P=0,026). CONCLUSÃO: Na presença do Doppler AU com FDP, o feto menor GD apresenta maior frequência de morbidades perinatais comparado aos fetos menores GC, independentemente da corionicidade. A presença da RCF, e não apenas a discordância de peso entre os fetos, parece ser responsável pela piora dos parâmetros de morbidade neonatal dentre os fetos GD / OBJECTIVE: The aim of this study was to compare the perinatal outcome between fetal weight discordance (FwD) with fetal weight concordant (FwC) twins, with umbilical artery (UA) Doppler with positive end-diastolic flow, according to chorionicity. METHODS: This was a retrospective case-control study of twin pregnancy over an 11-year period in a tertiary referral center. For each FwD, it was selected 2 controls of FwC matched for gestational age at delivery and chorionicity. The inclusion criteria were: estimated fetal weight (EFW) discordance >= 20%, UA Doppler with positive end-diastolic flow, absence of fetal malformation or chromosomal abnormalities, known chorionicity, diamniotic pregnancies, both fetuses alive at the first assessment, absence of monochorionic (MC) complications, delivery in our institution. The perinatal outcomes considered were: birth weigh (BW), length of hospital stay (LOS), admission to the neonatal intensive care unit (NICU), length of NICU stay, need for ventilator support, intraventricular hemorrhage (IVH), hypoglycemia (Hp), jaundice (JD), necrotizing enterocolitis (NE), sepsis (SP), intrauterine and neonatal death. Perinatal outcome of the smaller and larger twin comparisons between FwD with FwC were analyzed according to chorionicity. In addition, perinatal outcome from smaller twin was compared between FwD with FwC with and without fetal growth restriction (FGR). RESULTS: A total of 14 pregnancies with FwD and 28 with FwC of MC twin and 38 pregnancies with FwD and 76 with FwC of dichorionic (DC) twin were selected. According to chorionicity, in MC FwD group, the smaller twin presented presented longer LOS (30.60 ± 20.19 vs 10.68 ± 11.64 days, P < 0.001), higher frequency of SP (21.4% vs 0%; P=0.032; OR=23.42) and JD (78.6% vs 28.6%; P=0.003; OR=9.17) compared to smaller FwC twin; whereas in DC FwD group, smaller twin presented higher frequency of SP (10.5% vs 1.3%; P=0.042; OR=8.82), Hp (15.8% vs 3.9%; P=0.003; OR=4.56), NE (5.3% vs 0%; P=0.044; RC=20.63) and JD (57.9% vs 28.9%, P=0.003; OR=3.38) compared to smaller FwC twin. FGR in the smaller MC twin was observed in 71.4% (n=10) and in the smaller DC twin, 55.3% (n=21). Twin pregnancies without FGR had similar frequency of neonatal morbidity in discordant and concordant groups, excepted for the lower BW in FwD DC twins (2167.35 vs 2339.68g, P=0.026). CONCLUSION: Regardless chorionicity, perinatal morbidity is increased in the smaller discordant twin with UA Doppler with positive end-diastolic flow, compared to concordant smaller twin. Probably the FGR is responsible to complicate the perinatal outcome of smaller discordant twin
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