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Filogeografia molecular de poaia (Psychotria ipecacuanha (Brot.) Stokes) / Molecular phylogeography of poaia (Psychotria ipecacuanha (Brot.) Stokes)

Barros, Willian Silva 01 March 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:42:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 356646 bytes, checksum: 31c2db8a58fce836ddf6bdc994c3d2d3 (MD5) Previous issue date: 2004-03-01 / Universidade Federal de Pelotas / Psychotria ipecacuanha is a medicinal species of the Rubiaceae family, popularly known as poaia, which grows in perennial aggregates denominated clumps, in moist and shady areas of the tropical forests of the American continent. The present work aimed at an investigation of the phylogeography of Psychotria ipecacuanha. The sequence of the chloroplast gene trnT-trnL from 40 individuals of 15 natural populations was obtained for this purpose. Nine of these populations were identified in the southeast and six in the central-western area of Brazil. A total of 959 bases were obtained by the sequence data. These aligned sequences showed the existence of 13 polymorphic sites among them, which differentiated eight haplotypes. All individuals sampled in the central-western area had a single haplotype, while the individuals of the southeast area were each allocated in one of the seven remaining haplotypes. The analysis of the data via nested clade analyses made the achievement of a single net possible and it was inferred that the components of this net are grouped at the level of a total cladogram in agreement with the geographical area of origin. The separation among the populations of the southeast and of the center-west follows a pattern that suggests allopatric fragmentation, while certain populations limited to the southeast suffer restriction of gene flow through isolation by distance. In the elaboration of a program of genetic conservation, the populations from the Rio Doce State Park, from Itaperuna, and from Guaraciaba can be indicated as priority because besides presenting variation within the haplotype number of the population, they also have five private haplotypes. Furthermore, these three populations together hold 75% of the variability of the lineages of the trnT-trnL gene. / Psychotria ipecacuanha é uma espécie medicinal da família Rubiaceae, conhecida popularmente como poaia e que se desenvolve em agregados perenes, denominados reboleiras, em áreas úmidas e sombrias do sub-bosque das matas tropicais do continente americano. O presente trabalho visou investigar a filogeografia da poaia. Para isto, seqüenciou-se o gene cloroplastídico trnT-trnL de 40 indivíduos originários de 15 populações naturais. Nove destas populações foram identificadas na região Sudeste e seis na região Centro-Oeste do Brasil. Os dados de seqüenciamento possibilitaram a obtenção de um total de 959 bases. O alinhamento destas seqüências mostrou a existência de 13 sítios polimórficos entre elas, que diferenciaram oito haplótipos. Todos os indivíduos amostrados na região Centro-Oeste possuíam um único haplótipo, enquanto cada um dos indivíduos da região Sudeste foi alocado em um dos sete haplótipos restantes. A análise dos dados via nested clade analyses possibilitou a obtenção de uma rede única e se inferiu que os componentes desta rede estão agrupados em nível de cladograma total, de acordo com a região geográfica de procedência. A separação entre as populações do Sudeste e do Centro-Oeste segue um padrão que sugere fragmentação alopátrica, enquanto certas populações restritas ao Sudeste estão sofrendo restrição ao fluxo gênico por isolamento à distância. Na elaboração de um programa de conservação genética, as populações do Parque Estadual do Rio Doce, Itaperuna e Guaraciaba podem ser indicadas como prioritárias, pois além de apresentarem variação no número de haplótipos dentro da população, possuem também cinco haplótipos privativos. Além disso, as três populações detêm juntas, 75% da variabilidade das linhagens do gene trnT-trnL.
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Filogeografia da febre amarela na América do Sul / Phylogeography of the Yellow Fever in South America

Souza, Renato Pereira de 11 April 2013 (has links)
Os Flavivírus são vírus de 40 50 nm de diâmetro, com formas esféricas e RNA de fita simples, com sentido positivo e aproximadamente 11 kb de comprimento. O Vírus da Febre Amarela, protótipo do grupo, é o agente causador da Febre Amarela, uma antiga doença que causou epidemias generalizadas na África, Américas do Norte e do Sul e Europa do século XVII ao início do século XX, e depois ressurgiu nas últimas décadas na África sub- saariana e América do Sul tropical. O presente trabalho busca a reconstrução da transmissão da Febre Amarela na América do Sul, no tempo e espaço, em especial, considerando a provável influência das populações humanas, primatas não humanos e mosquitos, na evolução e distribuição das linhagens genéticas de Febre Amarela, aplicando modelos de inferência Bayesiana para análises filogenéticas e filogeográficas e testando hipóteses de distribuição geográfica com modelagem de nicho ecológico. Os dados dão poucas evidências de que as estratégias de vacinação vigentes tenham efetivamente colaborado para a diminuição da ocorrência de Febre Amarela, indicando possíveis erros na estratégia de vacinação. A partir da análise Coalescente da população viral de Febre Amarela, a população viral apresentou um decréscimo importante iniciado em meados dos anos 90. A análise filogeográfica sugere um padrão geral de transmissibilidade Source-Sink destacando a região amazônica como fonte de diversidade para as outras áreas estudadas, com uma estrutura filogeográfica secundária em ondas. Assim, as introduções do vírus em áreas fora da amazônia tem ocorrência aleatória e podem ser ligadas temporalmente e geograficamente ao norte da America do Sul. Os modelos de distribuição geográfica corroboram esse padrão e indicam uma área possível para circulação da Febre Amarela ampla, englobando diversos ecótonos. Os resultados indicam um possível efeito em longo prazo da vacinação atuando diretamente sobre a evolução e dinâmica filogenética da Febre Amarela e sugere que monitorar a evolução do vírus da Febre Amarela é uma estratégia válida para compreender sua distribuição geográfica e evidenciar mecanismos complexos de transmissão e introdução. Por sua vez, os modelos de Nicho Ecológico mostraram ser ferramentas adequadas para calcular o risco da doença em determinadas áreas, sem sua ocorrência prévia, contribuindo como um modelo preditivos para orgãos de Vigilância prepararem suas estratégias de prevenção e controle no caso de possível introdução de patógenos / The flaviviruses are viruses of 40-50 nm in diameter, with spherical shaped and single-strand RNA with positive sense and approximately 11 kb in length. The Yellow Fever virus is the prototype of the group and the causative agent of Yellow Fever, a disease which caused widespread epidemics in Africa, North America, South America and Europe of the seventeenth century to the early twentieth century. The disease reemerged in recent decades in sub-Saharan Africa and tropical South America. This manuscript aims to reconstruct, in time and space, the transmission of yellow fever in South America, through the applying of a Bayesian inference model, considering the probable influence of human populations, nonhuman primates and mosquitoes on the evolution and distribution of Yellow Fever genetic lineages. Distributional pattern hypothesis will be tested by computational modeling of ecological niche. The data provide little evidence that current vaccination strategies have effectively contributed to reducing the occurrence of Yellow Fever, indicating possible errors in the vaccination strategy. From the analysis of the Yellow Fever population Coalescence, the viral population showed a significant decrease started in the mid-90s. The phylogeographic analysis suggests a general pattern of transmissibility \"Source-Sink\" highlighting the Amazon region as a source of diversity for the other areas studied, with a secondary phylogeographic wave like structure. Thus, the introductions of the virus into areas outside the Amazon has random occurrence and can be linked temporally and geographically to the north of South America The geographical distribution models corroborate this pattern and indicate a broad possible area for Yellow Fever circulation, encompassing many ecotones. The results indicate a possible long-term effect of vaccination acting directly on the evolution and phylogenetic dynamics of Yellow Fever and suggests that monitoring the evolution of the Yellow Fever virus is a valid strategy to understand the geographical distribution and highlight complex transmission mechanisms and spatial movements. In turn Ecological Niche models showed as an appropriate tool to calculate disease risk in certain areas without previous occurrence of the disease, working as a predictive model for Surveillance institutions prepare their strategies for prevention and control in the case of possible pathogen introduction
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Filogeografia da febre amarela na América do Sul / Phylogeography of the Yellow Fever in South America

Renato Pereira de Souza 11 April 2013 (has links)
Os Flavivírus são vírus de 40 50 nm de diâmetro, com formas esféricas e RNA de fita simples, com sentido positivo e aproximadamente 11 kb de comprimento. O Vírus da Febre Amarela, protótipo do grupo, é o agente causador da Febre Amarela, uma antiga doença que causou epidemias generalizadas na África, Américas do Norte e do Sul e Europa do século XVII ao início do século XX, e depois ressurgiu nas últimas décadas na África sub- saariana e América do Sul tropical. O presente trabalho busca a reconstrução da transmissão da Febre Amarela na América do Sul, no tempo e espaço, em especial, considerando a provável influência das populações humanas, primatas não humanos e mosquitos, na evolução e distribuição das linhagens genéticas de Febre Amarela, aplicando modelos de inferência Bayesiana para análises filogenéticas e filogeográficas e testando hipóteses de distribuição geográfica com modelagem de nicho ecológico. Os dados dão poucas evidências de que as estratégias de vacinação vigentes tenham efetivamente colaborado para a diminuição da ocorrência de Febre Amarela, indicando possíveis erros na estratégia de vacinação. A partir da análise Coalescente da população viral de Febre Amarela, a população viral apresentou um decréscimo importante iniciado em meados dos anos 90. A análise filogeográfica sugere um padrão geral de transmissibilidade Source-Sink destacando a região amazônica como fonte de diversidade para as outras áreas estudadas, com uma estrutura filogeográfica secundária em ondas. Assim, as introduções do vírus em áreas fora da amazônia tem ocorrência aleatória e podem ser ligadas temporalmente e geograficamente ao norte da America do Sul. Os modelos de distribuição geográfica corroboram esse padrão e indicam uma área possível para circulação da Febre Amarela ampla, englobando diversos ecótonos. Os resultados indicam um possível efeito em longo prazo da vacinação atuando diretamente sobre a evolução e dinâmica filogenética da Febre Amarela e sugere que monitorar a evolução do vírus da Febre Amarela é uma estratégia válida para compreender sua distribuição geográfica e evidenciar mecanismos complexos de transmissão e introdução. Por sua vez, os modelos de Nicho Ecológico mostraram ser ferramentas adequadas para calcular o risco da doença em determinadas áreas, sem sua ocorrência prévia, contribuindo como um modelo preditivos para orgãos de Vigilância prepararem suas estratégias de prevenção e controle no caso de possível introdução de patógenos / The flaviviruses are viruses of 40-50 nm in diameter, with spherical shaped and single-strand RNA with positive sense and approximately 11 kb in length. The Yellow Fever virus is the prototype of the group and the causative agent of Yellow Fever, a disease which caused widespread epidemics in Africa, North America, South America and Europe of the seventeenth century to the early twentieth century. The disease reemerged in recent decades in sub-Saharan Africa and tropical South America. This manuscript aims to reconstruct, in time and space, the transmission of yellow fever in South America, through the applying of a Bayesian inference model, considering the probable influence of human populations, nonhuman primates and mosquitoes on the evolution and distribution of Yellow Fever genetic lineages. Distributional pattern hypothesis will be tested by computational modeling of ecological niche. The data provide little evidence that current vaccination strategies have effectively contributed to reducing the occurrence of Yellow Fever, indicating possible errors in the vaccination strategy. From the analysis of the Yellow Fever population Coalescence, the viral population showed a significant decrease started in the mid-90s. The phylogeographic analysis suggests a general pattern of transmissibility \"Source-Sink\" highlighting the Amazon region as a source of diversity for the other areas studied, with a secondary phylogeographic wave like structure. Thus, the introductions of the virus into areas outside the Amazon has random occurrence and can be linked temporally and geographically to the north of South America The geographical distribution models corroborate this pattern and indicate a broad possible area for Yellow Fever circulation, encompassing many ecotones. The results indicate a possible long-term effect of vaccination acting directly on the evolution and phylogenetic dynamics of Yellow Fever and suggests that monitoring the evolution of the Yellow Fever virus is a valid strategy to understand the geographical distribution and highlight complex transmission mechanisms and spatial movements. In turn Ecological Niche models showed as an appropriate tool to calculate disease risk in certain areas without previous occurrence of the disease, working as a predictive model for Surveillance institutions prepare their strategies for prevention and control in the case of possible pathogen introduction

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