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Financeirização, poder corporativo e expansão da soja no estabelecimento do regime alimentar corporativo no Brasil e na Argentina: o caso da Cargill / Financierización, poder corporativo y expansión de la soja el en establecimiento del Regimen Alimentar Corporativo en Brasil y Argentina: el caso de la Cargill

Goldfarb, Yamila 28 February 2014 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de elucidar algumas das transformações ocorridas no campo do Brasil e da Argentina a partir da década de 1970, por meio da análise do estabelecimento do que chamamos regime alimentar corporativo, mais especificamente no que se refere ao segmento de grãos e óleos, e seus impactos no desenvolvimento geográfico desigual do capitalismo em ambos países. Fizemos isso focandonas estratégias de territorialização da Cargill, empresa com forte presença em ambos os países, e buscamos ver o que elas nos revelam acerca da estruturação do regime alimentar corporativo e suas possíveis relações com o advento de uma economia financeirizada. A hipótese geral averiguada foi a de que com o advento do neoliberalismo houve, por um lado, a consolidação e aprofundamento da hegemonia das corporações do setor agroalimentar. Por outro, a forte expansão da soja como um importante determinante das configurações espaciais do campo e, por último, a financeirização da agricultura capitalista, expressa tanto na importância de adquire o mercado de commodities, como nos mecanismos de financiamento de safras. Essas três expressões da consolidação do regime alimentar corporativo se aprofundam a partir da década de 2000, particularmente mais o que diz respeito à financeirização. Analisar essas três expressões e como cada uma se relaciona com o estabelecimento do regime alimentar corporativo, por meio do estudo de caso da atuação de uma empresa pôde nos fornecer importantes contribuições para o desvendamento de como os conglomerados desenvolvem suas estratégias de acumulação e quais as expressões geográficas disso. / Este trabajo tiene el objetivo de traer a la luz algunas de las transformaciones ocurridas en el agro de Brasil y Argentina a partir de la decada del 1970, através del análisis del establecimiento de lo que llamamos regimen alimentar corporativo, más especificamente en lo que se refiere al sector de granos y aceites, y sus impactos en el desarroso geográfico desigual del capitalismo en los dos países. Eso fue hecho con foco en las estratégias de territorialización de la Cargill, empresa con fuerte presencia en las dos naciones y buscamos ver lo que ellas nos muestran con relación al advento de una economia financierizada. La hipotesis general averiguada fue de que con el neoliberalismo hubo, por un lado, la consolidación y profundización de la hegemonia de las corporaciones del sector agroalimentar. Por otro lado, hubo la fuerte expansion de la soja como un importante determinante de las configuraciones espaciales del campo y, por fin, la financerización de la agricultura capitalista, expresa tanto en la importancia que adquiere el mercado de commodities y de sus derivativos, como en los mecanismos que financian las safras. Estas tres expresiones de la consolidacion del regimen alimentar corporativo se profundizan en la decada del 2000, particularmente más en lo que dice respecto a la financerizacion. Analisar esas tres expresiones y como cada una se relaciona con el establecimiento de del regimen alimentar corporativo por medio del estudio de caso de la actuación de una empresa puede fornecernos importantes constribuiciones para entender como los conglomerados desarrollan sus estratégias de acumulación y quales son las estratégias geográficas de eso.
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Financeirização, poder corporativo e expansão da soja no estabelecimento do regime alimentar corporativo no Brasil e na Argentina: o caso da Cargill / Financierización, poder corporativo y expansión de la soja el en establecimiento del Regimen Alimentar Corporativo en Brasil y Argentina: el caso de la Cargill

Yamila Goldfarb 28 February 2014 (has links)
Este trabalho tem o objetivo de elucidar algumas das transformações ocorridas no campo do Brasil e da Argentina a partir da década de 1970, por meio da análise do estabelecimento do que chamamos regime alimentar corporativo, mais especificamente no que se refere ao segmento de grãos e óleos, e seus impactos no desenvolvimento geográfico desigual do capitalismo em ambos países. Fizemos isso focandonas estratégias de territorialização da Cargill, empresa com forte presença em ambos os países, e buscamos ver o que elas nos revelam acerca da estruturação do regime alimentar corporativo e suas possíveis relações com o advento de uma economia financeirizada. A hipótese geral averiguada foi a de que com o advento do neoliberalismo houve, por um lado, a consolidação e aprofundamento da hegemonia das corporações do setor agroalimentar. Por outro, a forte expansão da soja como um importante determinante das configurações espaciais do campo e, por último, a financeirização da agricultura capitalista, expressa tanto na importância de adquire o mercado de commodities, como nos mecanismos de financiamento de safras. Essas três expressões da consolidação do regime alimentar corporativo se aprofundam a partir da década de 2000, particularmente mais o que diz respeito à financeirização. Analisar essas três expressões e como cada uma se relaciona com o estabelecimento do regime alimentar corporativo, por meio do estudo de caso da atuação de uma empresa pôde nos fornecer importantes contribuições para o desvendamento de como os conglomerados desenvolvem suas estratégias de acumulação e quais as expressões geográficas disso. / Este trabajo tiene el objetivo de traer a la luz algunas de las transformaciones ocurridas en el agro de Brasil y Argentina a partir de la decada del 1970, através del análisis del establecimiento de lo que llamamos regimen alimentar corporativo, más especificamente en lo que se refiere al sector de granos y aceites, y sus impactos en el desarroso geográfico desigual del capitalismo en los dos países. Eso fue hecho con foco en las estratégias de territorialización de la Cargill, empresa con fuerte presencia en las dos naciones y buscamos ver lo que ellas nos muestran con relación al advento de una economia financierizada. La hipotesis general averiguada fue de que con el neoliberalismo hubo, por un lado, la consolidación y profundización de la hegemonia de las corporaciones del sector agroalimentar. Por otro lado, hubo la fuerte expansion de la soja como un importante determinante de las configuraciones espaciales del campo y, por fin, la financerización de la agricultura capitalista, expresa tanto en la importancia que adquiere el mercado de commodities y de sus derivativos, como en los mecanismos que financian las safras. Estas tres expresiones de la consolidacion del regimen alimentar corporativo se profundizan en la decada del 2000, particularmente más en lo que dice respecto a la financerizacion. Analisar esas tres expresiones y como cada una se relaciona con el establecimiento de del regimen alimentar corporativo por medio del estudio de caso de la actuación de una empresa puede fornecernos importantes constribuiciones para entender como los conglomerados desarrollan sus estratégias de acumulación y quales son las estratégias geográficas de eso.
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El papel de las megaempresas agropecuarias en la financiarización del régimen alimentario global : los casos del Grupo Los Grobo y El Tejar en Argentina y en Brasil (1996-2015) / Le rôle des mégaentreprises agricoles dans la financiarisation du régime alimentaire global : les cas du Grupo Los Grobo et d'El Tejar en Argentine et au Brésil (1996-2015) / The role of agricultural megacompanies in the financialization of the global food regime : the cases of Grupo Los Grobo and El Tejar in Argentina and Brazil (1996-2015)

Sosa, Andrea Patricia 17 October 2017 (has links)
Dans cette thèse, j’étudie le rôle des méga-entreprises agricoles d’origine argentine dans le processus de financiarisation de l’agriculture qui caractérise la période de transition ouverte à partir de la fin du deuxième régime alimentaire dans les années 1970. L’analyse se situe au niveau des pratiques de ces acteurs, élément implicite dans la bibliographie mais qui n’a toujours pas reçu le traitement qu’il mérite. Or, les pratiques de ces entreprises sont centrales si l’on veut comprendre la financiarisation du secteur agricole régional 1) puisqu’elles véhiculent les capitaux financiers nationaux et internationaux dans la production agricole et 2) parce qu’elles adoptent des comportements financiarisés qui transforment l’organisation du travail et de la production. J’appelle ces deux dimensions, respectivement, financiarisation directe et financiarisation inverse. Toutes deux ont des conséquences sur les dynamiques de changement agraire qui reflètent –et à leur tour contribuent à modeler– les logiques de l’expansion financière dans le secteur agricole. Dans ce cadre, j’analyse les effets de ces deux facettes de la financiarisation dans les processus de concentration de terres et de la production, ainsi que dans la spécialisation et la fragmentation du travail. Enfin, je rends compte des transformations dans l’organisation productive que ces entreprises introduisent et/ou diffusent lors de leur expansion transfrontière –d’ailleurs poussée par des capitaux financiers– et les implications de ces dynamiques d’accumulation pour la question agraire du XXIème siècle. Cette thèse montre la centralité, dans ces processus, du soi-disant « modèle en réseau » déployé par les méga-entreprises étudiées. En Argentine ce dispositif a permis, d’une part, de donner de la flexibilité au processus productif et, d’autre part, de fournir de légitimité aux formes d’accumulation qui combinent des logiques productives et financières. Par ailleurs, il a fait fonction de modèle d’affaires attirant pour des capitaux financiers nationaux et internationaux, qui ont facilité leur expansion translatine. Le « modèle en réseau » approfondit des processus de concentration par le haut (de la terre et du capital) et de fragmentation par le bas (du travail) à travers des mécanismes renouvelés qui combinent dépossession et productivité. / I study the role of agricultural mega-companies of Argentinean origin in the financialization of agriculture, a process that characterizes the transition period opened at the end of the second food regime in the 1970s. The analysis focuses on the practices of these companies, which are central actors in the financialization of agriculture at a regional level since 1) they are a vehicle for national and international financial capital in agricultural production and 2) they adopt financialized behaviors that transform the organization of work and production. I call direct and reverse financialization to these two dimensions. Both have an impact on agrarian change dynamics that reflect (and at the same time help shape) the logic of financial expansion in the agricultural sector. I analyze the effects of these two facets of financialization in the processes of concentration of land and production, as well as specialization and fragmentation of work. Finally, I study the transformations in productive organization that these companies introduce and/or spread during their crossborder expansion and the implications of these dynamics of accumulation for the agrarian question of the XXIst century. This thesis shows the centrality, in these processes, of the so-called "network model" deployed by the mega-companies under study. In Argentina, this model has given flexibility to the production process and provided legitimacy to forms of accumulation that combine productive and financial logics. It has attracted national and international financial capital that facilitated the expansion of mega-companies to other Latin-American countries, and deepened the process of concentration at the top (of land and production) and fragmentation at the bottom (of labor) through mechanisms combining dispossession and productivity. / En esta tesis estudio el papel de las megaempresas agropecuarias de origen argentino en el proceso de financiarización de la agricultura que caracteriza el período de transición abierto con el fin del segundo régimen alimentario en la década de 1970. El análisis se sitúa en el nivel de las prácticas de estos actores, elemento implícito en la bibliografía pero que hasta el momento no mereció suficiente tratamiento. Mi hipótesis principal es que tales empresas son centrales para comprender la financiarización del sector agroalimentario regional en tanto 1) vehiculizan el ingreso de agentes financieros nacionales e internacionales en la producción agropecuaria y 2) adoptan comportamientos financieros que transforman la organización del trabajo y la producción. Denomino respectivamente financiarización directa y financiarización inversa a estas dos dimensiones. Ambas tienen impactos en las dinámicas de cambio agrario –y a su vez contribuyen a moldear– las lógicas de la expansión financiera en el agro. En ese marco, me preocupo por los efectos de estas dos facetas de la financiarización en los procesos de concentración de tierras y de la producción, así como de especialización y fragmentación del trabajo. Por último, doy cuenta de las transformaciones en las formas de organización productiva que introducen y/o difunden estas empresas en su proceso de expansión transfronteras impulsado por capitales financieros, y las implicancias de estas dinámicas de acumulación para la cuestión agraria del siglo XXI. Esta tesis muestra la centralidad del llamado “modelo en red” desplegado por las megaempresas estudiadas en estos procesos. En Argentina, este dispositivo permitió, por un lado, dar flexibilidad al proceso productivo y, por el otro, dotar de legitimación a formas de acumulación que combinan lógicas productivas y financieras. Además, funcionó como un modelo de negocios atractivo para capitales financieros nacionales e internacionales, que facilitaron su expansión translatina. El “modelo en red” facilitó la profundización de los procesos de concentración por arriba (de la tierra y el capital) y fragmentación por abajo (del trabajo) a través de mecanismos renovados que combinan desposesión con productividad.

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