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[en] SCIENCE AND PSYCHOSIS: THE END OF EMPTINESS / [pt] CIÊNCIA E PSICOSE: SOBRE O FIM DO VAZIO

RAQUEL HORTA FIALHO DO AMARAL 01 June 2010 (has links)
[pt] Esta dissertação pretende estabelecer uma analogia entre ciência e psicose através das operações de foraclusão do sujeito e do Nome-do-Pai, respectivamente, buscando encontrar na clínica da psicose orientações para a posição da psicanálise diante do discurso da ciência na cultura. Discorreremos sobre o sujeito da ciência, a partir de Koyré, para localizá-lo como ponto seminal para o nascimento do sujeito da psicanálise. Em seguida, elencarmos o que Lacan especificou como próprio do sujeito da psicanálise, aproximando este sujeito da noção de vazio. Ponderaremos sobre o destino que a ciência moderna reserva ao sujeito tal como ele é concebido pela psicanálise alcançando a noção de foraclusão do sujeito. Analisaremos a foraclusão através da sua incidência na psicose e elencaremos os seus efeitos observáveis nessa clínica ressaltando neles a possibilidade de organização no mundo sem o parâmetro do Pai. Cotejaremos a foraclusão do Nome-do-Pai com a foraclusão do sujeito no intuito de notar as proximidades e distinções entre ciência e psicose. Como ilustração dos fenômenos decorrentes do discurso científico na cultura, lançaremos mão da sociedade ‘líquido-moderna’ visando definir os impasses, mas também esboçar as possibilidades de intervenção na cultura pela psicanálise. / [en] This dissertation intends to estabilish an analogy between science and psychosis, by verifying that both share a common operation of forclusion, of the subject and of Name-of-the-Father, respectively. We intend also to find in the clinical picture of psychosis orientations for the psychoanalist s position towards the scientific discourse present in today s culture. We will discuss about the scientific subject, from Koyré, as the seminal conception for the birth of the psychoanalitic subject, and then indicate what Lacan has specified as this psychoanalitic subject, approaching it to the notion of emptiness. We will reflect about the destiny that modern science reserves to the subject - as it is conceived by psychoanalysis-, that is, the subject s forclusion. This operation will be considered in regard to its incidence on psychosis, where it constitutes a possibility of organization of the world without the Father s parameter. Both the subject s and the Name-of-the-Father s foraclusion will be compared, in their similarities and discriminations, in order to put science and psychosis side to side. As an ilustration of the phenomena of the scientific discourse, we will make use of the modern-liquid society, defining dillemas, but also outlining possibilities of some intervention in culture.
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[en] THE UNCONCIOUS BY THE BOOK: A LACANIAN READING OF THE PHENOMENA OF LANGUAGE IN PSYCHOSIS / [pt] O INCONSCIENTE AO PÉ DA LETRA: UMA LEITURA LACANIANA DOS FENÔMENOS DE LINGUAGEM NA PSICOSE

ALEXANDRA AVELAR TAVARES 17 November 2016 (has links)
[pt] Os fenômenos de linguagem na psicose são a prova da incontestável relação entre a linguagem e o inconsciente. É o que nos demonstra a análise do caso Schreber. Essa dissertação preocupa-se em demonstrar a importância da linguagem para a fundamentação da psicanálise. Dizemos que a linguagem sempre esteve presente nos trabalhos de Freud, mesmo antes de a psicanálise se constituir como tal. Seguimos a pista deixada por Freud quando ele nos diz que a realidade da psicose tem um significado simbólico que nos cabe descobrir. O simbólico lacaniano é formulado com o empréstimo de uma série de conceitos da linguística e da antropologia. A partir da releitura que Lacan faz dos mesmos é possível definir o inconsciente como uma linguagem que se articula discursivamente. O inconsciente é o discurso do Outro que opera pela realização da metáfora paterna. De posse dessa compreensão pode-se avançar no trato da questão das psicoses, definindo-a como uma estrutura distinta da neurose, pela foraclusão do significante Nome-do-Pai. / [en] The language phenomena in psychosis are proof of the undeniable relationship between language and unconscious. That is what the analysis of Schreber case show us. This dissertation is concerned to demonstrate the importance of language for the reasoning of the psychoanalysis. We say that language has always been present in the work of Freud, even before psychoanalysis was constituded as such. From the moment that Freud takes it as a symbolic is easy to establish the relationship between the symbolic, as one of three instances theorized by Lacan, and the Freud symbolic. We followed the trail left by Freud when he says that the reality of psychosis has a symbolic meaning that we must discover. The lacanian symbolic is formulated with the loan of a number of concepts from linguistics. Upon rereading that Lacan makes of them, it is possible to define the unconscious by the book, as a language that articulates discursively. Armed with this understanding it can proceed in dealing with the question of Psychosis, defining it as a distinct structure of neurosis since a mechanism wich is itself subjective.

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