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Os amonóides da Bacia da Paraíba: implicações cronoestratigráficas, paleoecológicas e paleobiogeográficasda Conceição Santos Sobral, Anderson 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A Bacia da Paraíba desempenha um papel importante para elucidar a história do Atlântico
Sul, uma vez que, integra o sistema de bacias marginais do leste sul-americano e foi à última
porção a se separar durante fragmentação do Gondwana. O presente trabalho tem como
objetivo o estudo dos amonóides da Bacia da Paraíba sob aspectos cronoestratigráficos,
paleobiogeográficos e paleoecológicos. A metodologia empregada durante a realização da
pesquisa foi divida nas seguintes etapas: levantamento do acervo paleontológico da coleção
científica do DGEO-CTG-UFPE; trabalhos em laboratório, para preparação, identificação,
classificação e catalogação do material; revisão taxonômica dos amonóides da bacia. Foram
registradas para a formação quatro ordens de amonóides típicas do Cretáceo, sete gêneros e
nove espécies: PHYLLOCERATINA Hypophylloceras (Neophylloceras) surya Forbes, 1846;
LYTOCERATINA, Gaudryceras varicostatum van Hoepen, 1921; AMMONITINA,
Hauericeras Grossouvre, 1894, Pachydiscus (Pachydiscus) jacquoti Seunes, 1890;
Pachydiscus (Pachydiscus) neubergicus von Hauer, 1858; Sphenodiscus lobatus Tuomey,
1854; ANCYLOCERATINA, Axonoceras cf. compressum Stephenson, 1941; Axonoceras
pingue Stephenson ?; Diplomoceras cylindraceum Defrance, 1816. Os amonóides da Bacia da
Paraíba apresentam idades que vão do Campaniano superior ao Maastrichtiano. A espécie
Pachydiscus (Pachydiscus) neubergicus é registrada pela primeira vez para a bacia. A
paleofauna estudada apresenta freqüência que varia entre comum e raro, indica ambiente
nerítico profundo de plataforma continental entre 100 e 200m para a bacia e 60% são
cosmopolitas sendo registradas em todas as paleoprovíncias, apresenta também uma maior
relação com a fauna sul americana e tetiana
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Ostracodes da transição entre as formações Itamaracá e Gramame Bacia Paraíba: taxonomia, implicações paleoecológicas, paleoambientais e bioestratigráficasRegina Moura, Cleide January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis / Os ostracodes cretáceos marinhos ocorrem de forma relativamente abundante nas
bacias sedimentares marginais brasileiras, e estão sendo alvo de diversos trabalhos que
permitirão estudos mais acurados em paleoecologia, interpretações paleoambientais,
paleobigeografia e na bioestratigrafia.
Neste trabalho foram estudados ostracodes marinhos de vinte amostras do testemunho
IG03PE do Projeto Fosfato (CPRM) localizado na cidade de Igarassu-PE, no intervalo de
transição entre a Formação Itamaracá e Gramame. O material também foi descrito do ponto
de vista faciológico, contribuindo com as interpretações paleoambientais juntamente com os
ostracodes que foram identificados, descritos e ilustrados.
A faciologia foi feita de modo a discutir as formações Itamaracá e Gramame no
testemunho, assim como suas respectivas relações com a microfauna das amostras analisadas.
Na Formação Itamaracá foram individualizadas quatro fácies com altos valores de raio gama
representando as camadas ricas em fosfato (A1, A2, A3 e C1), caracterizadas por siliciclastos
com cimento dolomítico, variando das fácies A1 a A3 de arenitos grossos a finos e a fácies C1
que representa um wackstone. Na Formação Gramame foi identificada apenas uma fácies
caracterizada por um mudstones/wackstones, bastante bioturbado.
Foram identificadas 12 espécies, do total de 178 espécimes, todas pertencentes à
Formação Gramame, na Formação Itamaracá não foi encontrado ostracode marinho. A
maioria dos exemplares classificados pertence ao gênero Cytherella representando sete tipos
diferentes de espécies, sendo a Cytherella aff. ovoidea mais abundante. Além destes ocorrem
também Paracosta, Loxoconch, Protobutonia e Cythereis ? como formas mais raras.
A presença dos ostracodes, associados aos outros microfósseis principalmente
foraminíferos, forneceram dados paleoecológicos, paleoambientais e bioestratigráficos, que
sugerem que as camadas fosfáticas da Formação Itamaracá foram depositadas em um
ambiente marinho raso de alta energia, de idade Maastrichtiana, estando o nível do mar
aumentando relativamente até a transição com a Formação Gramame. A Formação Gramame
é constituída por uma fauna exclusivamente marinha, cuja associação microfossílifera indica
um ambiente marinho relativamente profundo de zona nerítica externa de idade
Maastrichtiana superior
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Análise geológica-geomorfológica das depressões fechadas e dolinas em sedimentos da formação barreiras na região de João Pessoa (PB)VITAL, Saulo Roberto de Oliveira 28 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-28 / CAPES / Na Bacia da Paraíba ocorrem formas de relevo que chamam a atenção por serem frequentes e por apresentarem características que remetem a depressões originadas por processos cársticos, porém ocorrendo sobre sedimentos areno-argilosos. São depressões fechadas de aspecto circular a semicircular para onde converge o escoamento superficial, constituindo, em alguns casos, lagoas. No intuito de elucidar as características destas feições, foi realizado um estudo geológico-geomorfológico buscando investigar uma possível relação com um sistema cárstico subjacente estabelecido ao longo das formações carbonáticas da Bacia Sedimentar da Paraíba ou dissolução nos próprios sedimentos areno-argilosos. Para tanto, foram utilizados dados do SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission) e cartas topográficas para a extração das drenagens e das curvas de nível do terreno, visando identificar as depressões e delimitar seus divisores, além de obter dados morfométricos referentes à área, perímetro, profundidade, elipsidade, simetria interna, relação profundidade/diâmetro, eixo maior e eixo menor. A análise morfoestrutural objetivou estabelecer relações genéticas entre os lineamentos e as depressões fechadas a partir de dados do SRTM, mapas existentes na literatura e trabalhos de campo. As informações litoestratigráficas foram coletadas por meio de descrições de poços tubulares e do mapeamento geológico do estado da Paraíba, além de observações de campo. Foram realizadas modelagens com os dados dos poços, visando identificar depressões soterradas a partir da detecção de variações do topo dos calcários da Formação Gramame e da espessura da Formação Barreiras. Os dados do SRTM se mostraram eficientes na extração de drenagens centrípetas, na delimitação das bacias fechadas e na caracterização morfométrica em oposição às cartas topográficas. A partir dos dados morfométricos percebeu-se que as depressões se apresentaram bastante amplas e rasas, expondo divisores sinuosos, formas elípticas, com eixos maiores bem orientados segundo direções preferenciais de estruturas regionais e locais. Os dados morfoestruturais apresentaram ampla relação entre as direções dos eixos maiores das depressões, seus alinhamentos e os lineamentos, havendo predominância das direções N30-40W e N10-20E. Direções análogas também foram identificadas em afloramentos de calcários correspondentes à Formação Gramame, medidas a partir da bússola geológica. Os dados litoestratigráficos revelam que estas feições não se encontram restritas à zona de domínio da Formação Gramame. No entanto, na zona de domínio dos calcários, foram encontradas amplas relações entre as depressões superficiais e depressões soterradas, tanto a partir da modelagem como a partir dos trabalhos de campo, onde foram detectadas feições de dissolução associadas a ocorrência de Epicarste. As características morfométricas e estruturais apontam para uma forte participação do condicionamento estrutural na gênese das mesmas, reforçando a hipótese de dissolução nos planos de descontinuidades. O fato de não estarem restritas aos domínios da Formação Gramame abre espaço o entendimento de que o processo de dissolução e carstificação também tem se desenvolvido nos calcarenitos da Formação Itamaracá e/ou nos próprios sedimentos areno-argilosos. / The relief forms found in Paraiba Basin are remarkable for being frequent and for having characteristics that lead to depressions caused by karst processes, but occurring over sandy-clay sediments. They are closed depressions with shape that varies from circular to semicircular, to where the superficial runoff converge, constituting, in some cases, small lakes. In order to elucidate the characteristics of these features, a geological and geomorphological study was carried out, seeking to investigate a possible relationship with an underlying karst system, set up along the carbonate formations of sedimentary basin of Paraiba or caused by dissolution of the sandy-clay sediments. Therefore, SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission) data and topographic maps for the extraction of drainage and terrain contours were used to identify depressions and define their divisors, besides getting morphometric data on the area, perimeter, depth, ellipticity, internal symmetry, depth/diameter ratio, major axis and minor axis. The morphostructural analysis aimed to establish genetic relationships between the guidelines and closed depressions from SRTM data, existing maps in the literature, and field work. The lithostratigraphic information was collected through descriptions of wells, geological mapping of the state of Paraiba, and field observations. Modeling was performed with the data from wells to identify buried depressions, through the detection of the limestone top variations of Gramame Formation and the thickness of the Barreiras Formation. The SRTM data were efficient in extracting centripetal drainages, in the delimitation of enclosed bays and morphometric characterization in opposition the topographic maps. From the morphometric data, it was noticed that the depressions were fairly broad and shallow, exposing winding dividers, elliptical shapes, with major axes oriented along preferential directions of regional and local structures. The morphostructural data showed broad relationship between the directions of the major axes of the depressions, their alignments and guidelines, with predominance of N30-40W and N10-20E directions. Similar directions were also identified in outcrops of limestone corresponding to Gramame Formation, measured from the geological compass. The lithostratigraphic data reveal that these features are not restricted to the zone of Gramame Formation domain. However, in the limestones domain zone, extensive relations between surface depressions and buried depressions were found, both from modeling and from field work, where dissolution features associated with the occurrence of Epicarste were detected. The morphological and structural features point to a strong participation of structural conditioning in their genesis, reinforcing the event of dissolution in discontinuities plans. The fact that they are not restricted to Gramame Formation domains make us understand that the process of dissolution and karstification has also developed in the Itamaracá Formation calcarenite and/or in their own sandy-clay sediments.
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Evolução da Bacia Paraíba durante o Maastrichitano-paleoceno - formações Gramame e Maria Farinha, NE do BrasilBARBOSA, José Antonio January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / O presente trabalho traz novas informações a respeito da evolução da Bacia Paraíba durante o
Maastrichtiano-Paleoceno, o que abrange as formações Gramame e Maria Farinha, unidades
carbonáticas que ocorrem nesta bacia. O trabalho teve como principal objetivo aprimorar o
conhecimento existente a respeito das unidades citadas. Foram utilizados dados de afloramento,
dados de poços de água e dados de perfilagem e testemunhagem do Projeto Fosfato executado
pelo CPRM. Uma pesquisa bibliográfica detalhada permitiu o estudo integrado dos dados
existentes com o que fora adquirido neste trabalho. Com isso, verificou-se a possibilidade de
interpretar, com maior detalhe, as condições de deposição das unidades, e da evolução da bacia
durante o período envolvido. Os dados reunidos foram interpretados sob a ótica dos modernos
conceitos de interpretação de seqüências estratigráficas. A partir do estudo realizado, foi proposta
a divisão da bacia em três sub-bacias (Olinda, Alhandra e Miriri). Verificou-se que a variação do
preenchimento sedimentar parece ter sido controlado por eventos tectônicos durante o Cretáceo
Superior, eventos estes ainda sem uma datação conclusiva. Verificou-se que a transgressão que
iniciou o domínio marinho na bacia parece ter vindo da Bacia Potiguar, sendo a região da Subbacia
Olinda a última a ser invadida. Porém, os efeitos da regressão ocorrida a partir do final do
Maastrichtiano, parecem ter sido menos atuantes nesta sub-bacia, sendo muito mais intensos nas
duas outras sub-bacias ao norte (Alhandra e Miriri). Foram caracterizados aspectos deposicionais
das unidades, como paleobatimetria e ambientes de deposição. Também foram verificados três
importantes eventos biológicos: uma colonização da fauna marinha ao início da transgressão;
uma redução da fauna durante o Maastrichtiano Superior; e uma recolonização durante o
Paleoceno
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