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Descompressão dos segmentos timpânico e labiríntico do nervo facial via fossa craniana média / Decompression of the tympanic and labyrinthine segments of the facial nerve via middle cranial fossaPereira, Marcos Alexandre da Franca 17 February 2016 (has links)
Introdução: A paralisia facial periférica caracteriza-se pela interrupção, definitiva ou temporária, do funcionamento da musculatura facial. Decorre de lesão ou mau funcionamento das fibras do nervo facial. É uma enfermidade que causa enorme impacto estético e funcional. O topodiagnóstico e o tratamento da paralisia facial periférica pode requer abordagem médica e fonoaudiológica; ser exclusivamente medicamentoso ou associado à terapia de reabilitação, ou ainda, medicamentoso e cirúrgico, seguido da reabilitação da mímica facial. A via FCM tem sido usada para a descompressão do NF quando a audição precisa ser preservada. Esse acesso pode ser realizado de forma isolada, ou combinado à via transmastóidea. Objetivo: Descrever uma técnica inovadora para a descompressão do nervo facial via fossa craniana média que permite a exposição direta dos segmentos labiríntico e timpânico do nervo facial, com a preservação da função da orelha interna. Métodos: Vinte cabeças extraídas de cadáveres adultos de ambos os gêneros, sem sinais de malformação, traumatismo, doença ou manipulação cirúrgica prévia foram usados neste estudo. Os pontos de referência utilizados foram a artéria meníngea média, o nevo petroso superficial maior, a eminência arqueada, o seio petroso superior, e o plano meatal seguido no ápice petroso a partir da sua porção mais anterior e medial. Foi feita a dissecação do plano meatal, com visualização do meato acústico interno, seguido no ápice petroso a partir da sua porção mais anterior e medial até a região do gânglio geniculado. Foi aberto o tégmen timpânico e identificada a porção timpânica do nervo facial. A dissecação seguiu no sentido retrógrado da porção timpânica do nervo facial em direção ao gânglio geniculado, até a sua porção labiríntica. A aracnoide do meato acústico interno era aberta, e depois de identificado o nervo facial, a bainha deste nervo era aberta em extensão exposta. Resultados: As distâncias médias, entre o canal semicircular lateral e a porção média do cabo do martelo eram similares em ambos os lados (4,0mm±0,5mm). As distâncias médias, da porção timpânica do nervo facial até metade do cabo do martelo foram determinadas e resultaram em 2,0mm ± 0,44mm, e em 2,2mm ± 0,48mm para os lados direito e esquerdo, respectivamente. O segmento timpânico do nervo facial apresentou, em média, comprimento total de 11mm ± 0,67mm para o lado direito, e 11,5mm±0,60mm para o esquerdo. Os comprimentos longitudinais da janela óssea confeccionada no tégmen timpânico foram, em média, 16,8mm±1,67mm para o lado direito, e 16,8mm ± 1,20mm para o lado esquerdo. Já os comprimentos transversais da janela óssea confeccionada no tégmen timpânico foram, em média, 5,5mm ± 1,20mm e 5,0mm ± 1,75mm para os lados direito e esquerdo, respectivamente. O valor médio da área elíptica formada pelos comprimentos longitudinal e transversal da janela óssea confeccionada no tégmen timpânico foram 72,5mm2 ± 22,5mm2 à direita, e 65,9mm2 ± 30,3mm2 à esquerda. Conclusão: A técnica proposta pode ser utilizada para a cirurgia de descompressão do nervo facial via fossa craniana média, pois permite acesso aos segmentos timpânico, labiríntico e metal desse nervo, sem impor risco à audição. Pela possibilidade de acessar a porção timpânica do nervo, sem a necessidade da abertura da mastoide, o procedimento permite que se reduza o tempo cirúrgico e os riscos aos pacientes / Background: Peripheral facial palsy is characterized by the permanent or temporary interruption of the functioning of the facial muscles. The middle cranial fossa (MCF) approach has been used for the decompression of the facial nerve (FN) when hearing needs to be preserved. In this work, we describe an innovative technique for the decompression of the FN through the MCF approach that allows the direct exposure of the labyrinthine and entire tympanic segment of the FN, with the preservation of inner ear function. Methods: Twenty cadavers heads were used in this study. The reference landmarks used were the middle meningeal artery, the greater superficial petrosal nerve, the arcuate eminence, the inferior petrosal sinus and the meatal plane following the petrous apex from its most anterior and medial portion. Results: The tympanic segment of the FN presented, on average, a total length of 11 ± 0.67mm to the right, and 11.5 ± 0.60mm to the left. The longitudinal lengths of bone window in the tegmen tympani were 16.8±1.67mm to the right, and 16.8 ± 1.20mm to the left. The cross-sectional lengths of the bone window in the tegmen tympani were 5.5 ± 1.20mm and 5.0±1.75mm to the right and left sides, respectively. The average value of elliptical area formed by the longitudinal and transversal lengths of the bone window made in the tegmen tympani were 72.5 ± 22.5mm2 to the right, and 65.9 ± 30.3mm2 to the left. Conclusion: The proposed technique can be used for the surgical decompression of the tympanic, labyrinthine and meatal segments of the FN through the MCF, without imposing a risk to hearing, in addition to reducing the surgical time and the risk to patients
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A quantitative assessment of infraorbital morphology in Homo: testing for character independence and evolutionary significance in the human midfaceMaddux, Scott David 01 January 2011 (has links)
Features of the infraorbital region, such as infraorbital surface topography, infraorbital surface orientation, and curvature of the zygomaticoalveolar crest, have long played a prominent role in phylogenetic analyses of Homo. However, there is currently considerable debate regarding the phylogenetic reliability of infraorbital characters, as numerous researchers have questioned the degree to which these features are morphologically independent of one another and facial size. These questions largely stem from methodological limitations for accurately quantifying the curvilinear morphology of the infraorbital surface and zygomaticoalveolar crest, which have significantly impeded the ability to discern patterns of infraorbital integration and allometry. In this study, infraorbital surface and zygomaticoalveolar crest morphology are precisely assessed, through geometric morphometric methodologies well-suited for quantifying complex curvilinear structures, in a large sample of fossil (n = 71) and recent Homo (n = 303). Once quantified, measures of infraorbital surface topography, infraorbital surface orientation and zygomaticoalveolar crest curvature are further evaluated for intercorrelation and allometry in order to more fully evaluate the morphological independence of commonly cited infraorbital characters. The results of this study indicate that most aspects of infraorbital surface topography, infraorbital surface orientation and zygomaticoalveolar crest curvature are significantly correlated with facial size across Homo. Moreover, certain aspects of infraorbital shape, such the degree of infraorbital surface depression and the overall curvature of the zygomaticoalveolar crest, appear to show additional, size-independent, intercorrelations, suggesting they form a singular "infraorbital complex." In light of these results, the use of infraorbital characters as separate independent characters in phylogenetic assessments of Homo is called into question, while the importance of facial size in human craniofacial evolution is further highlighted.
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Exploratory work on the effects of rapid maxillary expansion on nasal airway dimensionsGordon, Jillian Madeline. January 2010 (has links)
Thesis (M.Sc.)--University of Alberta, 2010. / A thesis submitted to the Faculty of Graduate Studies and Research in partial fulfillment of the requirements for the degree of Master of Science in Medical Sciences - Orthodontics. Title from pdf file main screen (viewed on November 29, 2009). Includes bibliographical references.
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Numerical modeling of nasal cavities and air flow simulationWang, Kezhou, Denney, Thomas Stewart, January 2006 (has links) (PDF)
Dissertation (Ph.D.)--Auburn University, 2006. / Abstract. Vita. Includes bibliographic references (p.120-127).
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An examination of motor speech function in children treated for posterior fossa tumours /Cornwell, Petrea Lee. January 2003 (has links) (PDF)
Thesis (Ph.D.) - University of Queensland, 2003. / Includes bibliography.
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Volumetria e análise de variações anatômicas da porção anterior do ápice petroso delineada pelo triângulo de kawase por tomografia computadorizadaPérez, Juliano Adams January 2010 (has links)
Objetivo: a abordagem de lesões petroclivais através da petrosectomia anterior tem sido cada vez mais utilizada, demonstrando grande potencial para alguns tipos específicos de tumor. O objetivo deste estudo é examinar através da tomografia computadorizada o volume e variações anatômicas da porção anterior do ápice petroso delineada pelo triângulo de Kawase, que é ressecada durante a petrosectomia anterior. Metodologia: estudo transversal retrospectivo realizado no Serviço de Radiologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foi analisada a região anterior do ápice petroso em pacientes consecutivos acima de dezoito anos a partir de exames de tomografia computadorizada de ossos temporais do arquivo do Serviço de Radiologia. A volumetria foi realizada através de pós-processamento em uma estação de trabalho. Resultados: foram analisados 154 ápices petrosos de 77 pacientes (36 homens). A média do volume da região delineada pelo triângulo de Kawase foi de 1,89 ± 0,52 cm3. A média do volume entre os homens foi de 2,01 ± 0,58 cm3 e entre as mulheres foi de 1,79 ± 0,41 cm3. As concordâncias intra e inter-observador foram consideradas excelentes com pouca variabilidade. Foram verificadas 19 variantes anatômicas, sendo 18 casos de pneumatização e um caso de uma estrutura com características vaso ou nervo da qual não encontramos descrição na literatura. Conclusão: O volume da região delineada pelo triângulo de Kawase apresenta considerável variabilidade, o que pode repercutir durante a abordagem da fossa média. A volumetria desta região pode se tornar uma ferramenta útil no planejamento das petrosectomias anteriores, preparando o cirurgião para eventuais dificuldades de abordagem, além da presença de variações anatômicas. / Objective: anterior petrosectomy has become an increasingly approach for petroclival lesions and demonstrates high potential for specific kinds of lesions. This study measures by computed tomography (CT) the volume and the anatomic variants of the anterior portion of petrous apex outlined by Kawase triangle wich is ressected in anterior petrosectomy. Methods: transversal retrospective study conducted in the Radiology Department of a tertiary care institution (Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Brazil). We analized the anterior petrous apex portion outlined by Kawase triangle in consecutive patients over the age of eighteen from CT scans of temporal bone of the file of the radiology department. The volumetry was performed on a workstation. Results: One hundred fifty four petrosal apex were analyzed in 77 patients (36 men). The average volume of the region outlined by Kawase's triangle was 1.89 ± 0.52 cm3. The volume average in men was 2.01 ± 0,58 cm3 and the average in women was 1.79 ± 0.41 cm3. Intra and interobserver agreement were both excellent and there was little variance. Nineteen petrous apex demonstraded anatomic variations. In 18 cases it was pneumatized and in one case vascular or nerve-like structure was identified wich report we did not find in the literature. Conclusion: the volume of the region outlined by Kawase triangle shows considerable variability, wich may impact on middle fossa approaches. The volume measurement of anterior petrous apex may become an useful tool in planning the surgical approach and preparing the surgeon to potential difficulties, besides the presence of anatomic variants.
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Volumetria e análise de variações anatômicas da porção anterior do ápice petroso delineada pelo triângulo de kawase por tomografia computadorizadaPérez, Juliano Adams January 2010 (has links)
Objetivo: a abordagem de lesões petroclivais através da petrosectomia anterior tem sido cada vez mais utilizada, demonstrando grande potencial para alguns tipos específicos de tumor. O objetivo deste estudo é examinar através da tomografia computadorizada o volume e variações anatômicas da porção anterior do ápice petroso delineada pelo triângulo de Kawase, que é ressecada durante a petrosectomia anterior. Metodologia: estudo transversal retrospectivo realizado no Serviço de Radiologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foi analisada a região anterior do ápice petroso em pacientes consecutivos acima de dezoito anos a partir de exames de tomografia computadorizada de ossos temporais do arquivo do Serviço de Radiologia. A volumetria foi realizada através de pós-processamento em uma estação de trabalho. Resultados: foram analisados 154 ápices petrosos de 77 pacientes (36 homens). A média do volume da região delineada pelo triângulo de Kawase foi de 1,89 ± 0,52 cm3. A média do volume entre os homens foi de 2,01 ± 0,58 cm3 e entre as mulheres foi de 1,79 ± 0,41 cm3. As concordâncias intra e inter-observador foram consideradas excelentes com pouca variabilidade. Foram verificadas 19 variantes anatômicas, sendo 18 casos de pneumatização e um caso de uma estrutura com características vaso ou nervo da qual não encontramos descrição na literatura. Conclusão: O volume da região delineada pelo triângulo de Kawase apresenta considerável variabilidade, o que pode repercutir durante a abordagem da fossa média. A volumetria desta região pode se tornar uma ferramenta útil no planejamento das petrosectomias anteriores, preparando o cirurgião para eventuais dificuldades de abordagem, além da presença de variações anatômicas. / Objective: anterior petrosectomy has become an increasingly approach for petroclival lesions and demonstrates high potential for specific kinds of lesions. This study measures by computed tomography (CT) the volume and the anatomic variants of the anterior portion of petrous apex outlined by Kawase triangle wich is ressected in anterior petrosectomy. Methods: transversal retrospective study conducted in the Radiology Department of a tertiary care institution (Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Brazil). We analized the anterior petrous apex portion outlined by Kawase triangle in consecutive patients over the age of eighteen from CT scans of temporal bone of the file of the radiology department. The volumetry was performed on a workstation. Results: One hundred fifty four petrosal apex were analyzed in 77 patients (36 men). The average volume of the region outlined by Kawase's triangle was 1.89 ± 0.52 cm3. The volume average in men was 2.01 ± 0,58 cm3 and the average in women was 1.79 ± 0.41 cm3. Intra and interobserver agreement were both excellent and there was little variance. Nineteen petrous apex demonstraded anatomic variations. In 18 cases it was pneumatized and in one case vascular or nerve-like structure was identified wich report we did not find in the literature. Conclusion: the volume of the region outlined by Kawase triangle shows considerable variability, wich may impact on middle fossa approaches. The volume measurement of anterior petrous apex may become an useful tool in planning the surgical approach and preparing the surgeon to potential difficulties, besides the presence of anatomic variants.
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Volumetria e análise de variações anatômicas da porção anterior do ápice petroso delineada pelo triângulo de kawase por tomografia computadorizadaPérez, Juliano Adams January 2010 (has links)
Objetivo: a abordagem de lesões petroclivais através da petrosectomia anterior tem sido cada vez mais utilizada, demonstrando grande potencial para alguns tipos específicos de tumor. O objetivo deste estudo é examinar através da tomografia computadorizada o volume e variações anatômicas da porção anterior do ápice petroso delineada pelo triângulo de Kawase, que é ressecada durante a petrosectomia anterior. Metodologia: estudo transversal retrospectivo realizado no Serviço de Radiologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foi analisada a região anterior do ápice petroso em pacientes consecutivos acima de dezoito anos a partir de exames de tomografia computadorizada de ossos temporais do arquivo do Serviço de Radiologia. A volumetria foi realizada através de pós-processamento em uma estação de trabalho. Resultados: foram analisados 154 ápices petrosos de 77 pacientes (36 homens). A média do volume da região delineada pelo triângulo de Kawase foi de 1,89 ± 0,52 cm3. A média do volume entre os homens foi de 2,01 ± 0,58 cm3 e entre as mulheres foi de 1,79 ± 0,41 cm3. As concordâncias intra e inter-observador foram consideradas excelentes com pouca variabilidade. Foram verificadas 19 variantes anatômicas, sendo 18 casos de pneumatização e um caso de uma estrutura com características vaso ou nervo da qual não encontramos descrição na literatura. Conclusão: O volume da região delineada pelo triângulo de Kawase apresenta considerável variabilidade, o que pode repercutir durante a abordagem da fossa média. A volumetria desta região pode se tornar uma ferramenta útil no planejamento das petrosectomias anteriores, preparando o cirurgião para eventuais dificuldades de abordagem, além da presença de variações anatômicas. / Objective: anterior petrosectomy has become an increasingly approach for petroclival lesions and demonstrates high potential for specific kinds of lesions. This study measures by computed tomography (CT) the volume and the anatomic variants of the anterior portion of petrous apex outlined by Kawase triangle wich is ressected in anterior petrosectomy. Methods: transversal retrospective study conducted in the Radiology Department of a tertiary care institution (Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Brazil). We analized the anterior petrous apex portion outlined by Kawase triangle in consecutive patients over the age of eighteen from CT scans of temporal bone of the file of the radiology department. The volumetry was performed on a workstation. Results: One hundred fifty four petrosal apex were analyzed in 77 patients (36 men). The average volume of the region outlined by Kawase's triangle was 1.89 ± 0.52 cm3. The volume average in men was 2.01 ± 0,58 cm3 and the average in women was 1.79 ± 0.41 cm3. Intra and interobserver agreement were both excellent and there was little variance. Nineteen petrous apex demonstraded anatomic variations. In 18 cases it was pneumatized and in one case vascular or nerve-like structure was identified wich report we did not find in the literature. Conclusion: the volume of the region outlined by Kawase triangle shows considerable variability, wich may impact on middle fossa approaches. The volume measurement of anterior petrous apex may become an useful tool in planning the surgical approach and preparing the surgeon to potential difficulties, besides the presence of anatomic variants.
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Descompressão dos segmentos timpânico e labiríntico do nervo facial via fossa craniana média / Decompression of the tympanic and labyrinthine segments of the facial nerve via middle cranial fossaMarcos Alexandre da Franca Pereira 17 February 2016 (has links)
Introdução: A paralisia facial periférica caracteriza-se pela interrupção, definitiva ou temporária, do funcionamento da musculatura facial. Decorre de lesão ou mau funcionamento das fibras do nervo facial. É uma enfermidade que causa enorme impacto estético e funcional. O topodiagnóstico e o tratamento da paralisia facial periférica pode requer abordagem médica e fonoaudiológica; ser exclusivamente medicamentoso ou associado à terapia de reabilitação, ou ainda, medicamentoso e cirúrgico, seguido da reabilitação da mímica facial. A via FCM tem sido usada para a descompressão do NF quando a audição precisa ser preservada. Esse acesso pode ser realizado de forma isolada, ou combinado à via transmastóidea. Objetivo: Descrever uma técnica inovadora para a descompressão do nervo facial via fossa craniana média que permite a exposição direta dos segmentos labiríntico e timpânico do nervo facial, com a preservação da função da orelha interna. Métodos: Vinte cabeças extraídas de cadáveres adultos de ambos os gêneros, sem sinais de malformação, traumatismo, doença ou manipulação cirúrgica prévia foram usados neste estudo. Os pontos de referência utilizados foram a artéria meníngea média, o nevo petroso superficial maior, a eminência arqueada, o seio petroso superior, e o plano meatal seguido no ápice petroso a partir da sua porção mais anterior e medial. Foi feita a dissecação do plano meatal, com visualização do meato acústico interno, seguido no ápice petroso a partir da sua porção mais anterior e medial até a região do gânglio geniculado. Foi aberto o tégmen timpânico e identificada a porção timpânica do nervo facial. A dissecação seguiu no sentido retrógrado da porção timpânica do nervo facial em direção ao gânglio geniculado, até a sua porção labiríntica. A aracnoide do meato acústico interno era aberta, e depois de identificado o nervo facial, a bainha deste nervo era aberta em extensão exposta. Resultados: As distâncias médias, entre o canal semicircular lateral e a porção média do cabo do martelo eram similares em ambos os lados (4,0mm±0,5mm). As distâncias médias, da porção timpânica do nervo facial até metade do cabo do martelo foram determinadas e resultaram em 2,0mm ± 0,44mm, e em 2,2mm ± 0,48mm para os lados direito e esquerdo, respectivamente. O segmento timpânico do nervo facial apresentou, em média, comprimento total de 11mm ± 0,67mm para o lado direito, e 11,5mm±0,60mm para o esquerdo. Os comprimentos longitudinais da janela óssea confeccionada no tégmen timpânico foram, em média, 16,8mm±1,67mm para o lado direito, e 16,8mm ± 1,20mm para o lado esquerdo. Já os comprimentos transversais da janela óssea confeccionada no tégmen timpânico foram, em média, 5,5mm ± 1,20mm e 5,0mm ± 1,75mm para os lados direito e esquerdo, respectivamente. O valor médio da área elíptica formada pelos comprimentos longitudinal e transversal da janela óssea confeccionada no tégmen timpânico foram 72,5mm2 ± 22,5mm2 à direita, e 65,9mm2 ± 30,3mm2 à esquerda. Conclusão: A técnica proposta pode ser utilizada para a cirurgia de descompressão do nervo facial via fossa craniana média, pois permite acesso aos segmentos timpânico, labiríntico e metal desse nervo, sem impor risco à audição. Pela possibilidade de acessar a porção timpânica do nervo, sem a necessidade da abertura da mastoide, o procedimento permite que se reduza o tempo cirúrgico e os riscos aos pacientes / Background: Peripheral facial palsy is characterized by the permanent or temporary interruption of the functioning of the facial muscles. The middle cranial fossa (MCF) approach has been used for the decompression of the facial nerve (FN) when hearing needs to be preserved. In this work, we describe an innovative technique for the decompression of the FN through the MCF approach that allows the direct exposure of the labyrinthine and entire tympanic segment of the FN, with the preservation of inner ear function. Methods: Twenty cadavers heads were used in this study. The reference landmarks used were the middle meningeal artery, the greater superficial petrosal nerve, the arcuate eminence, the inferior petrosal sinus and the meatal plane following the petrous apex from its most anterior and medial portion. Results: The tympanic segment of the FN presented, on average, a total length of 11 ± 0.67mm to the right, and 11.5 ± 0.60mm to the left. The longitudinal lengths of bone window in the tegmen tympani were 16.8±1.67mm to the right, and 16.8 ± 1.20mm to the left. The cross-sectional lengths of the bone window in the tegmen tympani were 5.5 ± 1.20mm and 5.0±1.75mm to the right and left sides, respectively. The average value of elliptical area formed by the longitudinal and transversal lengths of the bone window made in the tegmen tympani were 72.5 ± 22.5mm2 to the right, and 65.9 ± 30.3mm2 to the left. Conclusion: The proposed technique can be used for the surgical decompression of the tympanic, labyrinthine and meatal segments of the FN through the MCF, without imposing a risk to hearing, in addition to reducing the surgical time and the risk to patients
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Cranial Base Anatomy in Children with 22q11.2 Deletion SyndromeCrum, Kissimmee N 01 January 2022 (has links)
22q11.2 deletion syndrome (22q), also known as Velocardiofacial Syndrome or DiGeorge Syndrome, is one of the most common genetic syndromes with an incidence of 1 in 2500 to 1 in 4000 (Wang et al., 2009). It is the most identified human chromosomal microdeletion syndrome to date (Wang et al., 2009). 22q is associated with a wide spectrum of clinical features including various palate, cardiac, and immunological abnormalities (Lynch et al., 1995; Wang et al., 2009). 22q is also the most common genetic cause of velopharyngeal dysfunction (VPD).
Posterior cranial fossa (PCF) and cervical spine variations may influence velopharyngeal (VP) port closure. Although some studies have analyzed PCF size in individuals with 22q, there has not been extensive analysis of skull base anomalies and their correlation to velopharyngeal depth. The purpose of this study was to examine PCF measures and their effects on VP dimensions in children with 22q using a non-sedated imaging protocol.
34 participants, 17 with 22q and 17 with normal VP anatomy (age range: 4-12 years) completed the study. Participants were imaged using a 3D anatomical scan. MRIs were transferred into Amira 6.4 Visualization Volume Modeling software. Linear and angular measures were obtained in the sagittal image plane on the 3D MRI scans. Measures included: distance from the palatal plane to C1, pharyngeal depth, anterior cranial base angle, posterior cranial base angle, length of the clivus, McRae line and supraocciput of the PCF, angle of clivus, and the PCF angle formed by the McRae line and the supraocciput. It is hypothesized that shorter clivus length and smaller PCF angle between McRae line and supraocciput noted in individuals with 22q DS could be related to larger pharyngeal depth, which contributes to hypernasality typically seen in 22q.
Results from this study indicate that children with 22q demonstrate larger pharyngeal depth, a more obtuse anterior cranial base angle (NSB angle), a more acute posterior cranial base angle (SBO angle), shorter length of the clivus, longer supraocciput length, and a more obtuse angle of clivus. The NSB angle was positively correlated with pharyngeal depth while the SBO angle was negatively correlated with pharyngeal depth. The angle of clivus was positively correlated with both pharyngeal depth and resonance severity.
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