Spelling suggestions: "subject:"drug?poros"" "subject:"drug?soros""
1 |
Influ?ncia da altitude na hist?ria de vida de morcegos Phyllostomidae (Chiroptera, Mammalia) na Floresta Atl?ntica / Influence of altitude on the life story of Phyllostomidae bats (Chiroptera, Mammalia) in the Atlantic ForestCarvalho, William Douglas de Carvalho 09 December 2015 (has links)
Submitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2017-01-26T12:52:36Z
No. of bitstreams: 1
2015 - William Douglas de Carvalho.pdf: 2195014 bytes, checksum: b6deab05010b9d498b671e9f59a39141 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-26T12:52:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015 - William Douglas de Carvalho.pdf: 2195014 bytes, checksum: b6deab05010b9d498b671e9f59a39141 (MD5)
Previous issue date: 2015-12-09 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Many world hotspots for conservation are located in mountains, which are considered priority
areas for preservation of plants and vertebrates species. Species that occur in these locations
have functional traits that favor the colonization of forests in high areas. Furthermore, we know
little about the biology of these species along elevational gradients, for example, reproductive
rate. Thus, the objectives of this thesis were divided into two sections, namely: (1) verify how
the species and the different Phyllostomidae guilds vary in richness along an altitudinal gradient
and identify the functional traits that facilitate the colonization of forests in high areas, and (2)
determine if the reproductive rate of fruit bats Phyllostomidae varies locally and if this variation
can be explained by local responses to variations in the abundance of resources. For this, we
compiled studies in the Atlantic Forest of southern and southeastern Brazil through database
(Capes bank of thesis; Scielo; Web of Science), journals and the database of Laborat?rio de
Diversidade de Morcegos (LADIM) of Instituto de Biologia of Universidade Federal Rural do
Rio de Janeiro (UFRRJ). After the selection of 35 different species of Phyllostomidae bats of
45 different locations, where the altitude varies between 60 and 2.450 m.a.s.l., 10 functional
traits for each species were selected: trophic guild (GT), trophic level (NT), relative wing load
(CRA), aspect ratio (AA), degree requirement forest habitat (GEHF), using natural cavities
(UCN), southern latitudinal limit (LLS), body mass (MC), forearm size (TA) and body size
(TC). The selected functional traits were related to an altitudinal index, calculated for each
species, and those with greater correlation were chosen to be the best model to describe and
determine the main functional traits that lead the species to colonize forests in high areas.
Furthermore, we considered species with over 300 captures (Carollia perspicillata, Sturnira
lilium e Artibeus spp.) to verify the effect of altitude on their reproductive rate. We found that
there was a decline in the abundance and richness of Phyllostomidae species in high altitudes,
with a decline in the abundance of fruit bats and increase of hematophagous species. The
nectarivorous bats, gleaners and omnivore bats were not affected by altitude. The results also
indicated that the forest habitat requirements degree was the main functional trait that leads the
species to colonize forests in high areas, and the use of natural cavities and southern latitudinal
limit could be relevant to colonize. All bat species had a higher reproductive rate in months of
major rainfall (October to March). Sturnira lilium was the species that has the highest
reproductive rate in high altitudes, which coincides with the area where there is a greater wealth
and abundance of Solanum sp. Artibeus sp. had a higher reproductive rate in medium and low
altitudes, where there is a greater richness of Ficus species and Carollia perspicillata showed
no altitudinal preference for reproduction. At the areas with larger bat abundance, more
reproducing females were observed, as these sites appear to have a higher amount of resources.
The conservation of the whole altitudinal gradient with the possible implementation of
conservation units is necessary, because bat species occur in greater abundance at different
altitudes and reproduce at different altitudes. / Em ?reas montanhosas localizam-se muitos hotspots mundiais para conserva??o, sendo que
esses locais s?o considerados ?reas priorit?rias para preserva??o de esp?cies de plantas e
vertebrados. Esp?cies que ocorrem nesses locais possuem tra?os funcionais que propiciam a
coloniza??o de florestas em ?reas elevadas. Al?m disso, pouco ? conhecido sobre a biologia
dessas esp?cies em gradientes altitudinais, como por exemplo sua taxa reprodutiva. Sendo
assim, os objetivos da presente tese foram divididos em dois cap?tulos, sendo eles: (1) verificar
como as esp?cies e as diferentes guildas de Phyllostomidae variam ao longo de um gradiente
altitudinal e identificar que tra?os funcionais facilitam a coloniza??o de florestas em ?reas
elevadas e (2) determinar se a taxa reprodutiva de morcegos Phyllostomidae frug?voros varia
localmente e se esta varia??o pode ser explicada pelas respostas locais ? varia??o na abund?ncia
de recursos. Para isto, compilamos estudos realizados na Floresta Atl?ntica do sul e sudeste do
Brasil atrav?s de banco de dados (banco de teses da CAPES; Scielo; Web of Science), revistas
especializadas, e do banco de dados do Laborat?rio de Diversidade de Morcegos (LADIM) do
Instituto de Biologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Ap?s a sele??o
de 35 diferentes esp?cies de morcegos Phyllostomidae de 45 diferentes localidades, onde a
altitude variou entre 60 e 2.450 m de altitude, selecionamos 10 tra?os funcionais para cada
esp?cie: guilda tr?fica (GT), n?vel tr?fico (NT), carga relativa da asa (CRA), aspecto da asa
(AA), grau de exig?ncia de habitat florestal (GEHF), utiliza??o de cavidades naturais (UCN),
limite latitudinal sul (LLS), massa corporal (MC), tamanho do antebra?o (TA) e tamanho
corporal (TC). Os tra?os funcionais selecionados foram relacionados com um ?ndice altitudinal,
representando a altitude em que a esp?cie ? mais abundante, e aqueles tra?os funcionais que
apresentaram maior correla??o foram submetidos a escolha de melhor modelo para descrever
quais foram os principais tra?os funcionais que levam as esp?cies a colonizarem florestas em
?reas elevadas. Al?m disso, consideramos as esp?cies com mais de 300 capturas (Carollia
perspicillata, Sturnira lilium e Artibeus spp.) para verificar o efeito da altitude sobre sua taxa
reprodutiva, relacionando a propor??o de animais em reprodu??o com a altitude. Encontramos
uma queda na abund?ncia e riqueza de esp?cies de Phyllostomidae em altitudes elevadas, com
queda na abund?ncia de frug?voros e aumento de esp?cies de h?bitos hemat?fagos. As guildas
de nectar?voros, catadores e on?voros n?o foram influenciadas pela altitude. Nossos resultados
tamb?m indicaram que o grau de exig?ncia de habitat florestal foi o principal tra?o funcional
que leva as esp?cies a colonizarem florestas em ?reas elevadas, sendo que a utiliza??o de
cavidades naturais e o limite latitudinal sul tamb?m podem ser relevantes para a coloniza??o.
Todas as esp?cies de morcegos apresentaram maior taxa reprodutiva nos meses em que
historicamente ocorrem maiores precipita??es (de outubro a mar?o). Sturnira lilium foi a
esp?cie que apresentou maior taxa reprodutiva em altitudes elevadas, sendo esta taxa
coincidente com a ?rea onde h? maior riqueza e abund?ncia de Solanum sp. Artibeus sp.
apresentou maior taxa reprodutiva em m?dias e baixas altitudes, locais onde h? maior riqueza
de esp?cies de Ficus e Carollia perspicillata n?o apresentou prefer?ncia altitudinal para a
reprodu??o. Naquelas localidades onde a abund?ncia de morcegos foi maior, mais f?meas
estavam reproduzindo-se, sendo que estes locais parecem ter maiores quantidades de recursos.
Mostra-se necess?rio a conserva??o de todo o gradiente altitudinal com a poss?vel implanta??o
de unidades de conserva??o, pois determinadas esp?cies de morcegos ocorrem em maior
abund?ncia em altitudes diferentes, al?m de se reproduzirem em altitudes diferentes
|
2 |
Influ?ncia de Planta??es de Banana na assembleia de morcegos (Chiroptera) e na dieta e dispers?o de sementes / Influence of banana plantations in bats (Chiroptera) assemblage, diet and seed dispersal.Luz, J?lia Lins 29 February 2012 (has links)
Submitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2017-04-05T12:02:33Z
No. of bitstreams: 1
2012 - Julia Lins Luz.pdf: 1276196 bytes, checksum: 90a4bf9cffa0df2d66d28e4e7c42b80b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-05T12:02:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012 - Julia Lins Luz.pdf: 1276196 bytes, checksum: 90a4bf9cffa0df2d66d28e4e7c42b80b (MD5)
Previous issue date: 2012-02-29 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Modification of the landscape for food production and other facilities for human consumption
is the most common and severe threat to global biodiversity. The aims of this study were to
analyze how banana plantations affect bats assemblages, to check whether the planting of
bananas causes a decrease in the dispersion of seeds, to verify if the abundance of nutritional
resources have some influence on bat abundance and richness in areas of banana plantation, to
verify if bats move between plantations and forest fragments or if they show site fidelity to
the areas. A total of 12 banana plantations in Rio de Janeiro State were sampled. Each month,
from November 2008 to October 2010, two capture nights were conducted, being one night in
a banana plantation area and another in an adjacent forest fragment. Bats were sampled with
mist nets, totaling 142,560 m2.h of sampling effort. Bats were identified, marked, remained in
cloth bags to obtain fecal samples, and released after it. The seeds obtained in fecal samples
were counted and classified. The availability of food resources in banana plantation areas was
estimated in five 100 m2 plots, where the number of banana trees, flowers and fruits was
counted. A total of 2,369 captures and recaptures of bats of 27 species were recorded. In
banana plantations 22 species were recorded (four of which were exclusive to such habitat),
and in fragments 23 (with five exclusive). The capture frequency was higher in plantations
than in fragments. Richness, diversity and evenness were similar between habitats. Artibeus
lituratus, Carollia perspicillata, Glossophaga soricina and Phyllostomus hastatus were more
abundant in the banana plantations. The abundance of frugivores, nectarivores and omnivores
was higher in plantation areas while insectivores were more abundant in forest areas. The
estimated richness for each environment suggests that forest fragments are richer than the
banana plantations. A non-metric multidimensional scaling (NMDS) indicated separation
between banana plantations and forest fragments based on species abundance, using Braycurtis
similarity. We analyzed 1,127 fecal samples from 20 species that had 33 morphotypes
of seeds of 12 plant families. There was presence of banana pulp in fecal samples from 10
species. The richness and abundance of seeds dispersed in the two environments did not
differ, however the abundance of seeds per fecal sample was lower in banana plantations. The
abundance of Sturnira lilium was correlated negatively with the abundance of banana and
fruits. The abundance of G. soricina, A. lituratus, nectarivorous and frugivorous bats showed
positive relationship with the abundance of food resource. We obtained 102 recaptures of 99
individuals of 10 species. The most recaptured species were C. perspicillata, A. lituratus and
P. hastatus. Twenty-eight individuals moved between environments, 68 remained in the same
environment of the capture. In all analyzed cases, the proportion of individuals recaptured in
the same location of capture was higher than the recapture proportion in different
environments. These results reinforce the potential of bats as regenerators in habitats modified
by humans, since banana plantations maintain a diverse assemblage. The ability of bats to
disperse pioneer plants species and the use of different environments assure that nature
services of forest regeneration are continued / A modifica??o da paisagem para a produ??o de alimentos e outras comodidades para
consumo humano representa a mais severa e comum amea?a ? biodiversidade global. Os
objetivos deste trabalho foram analisar como o plantio de bananas afeta a comunidade de
morcegos, analisar se o plantio de bananas diminui a dispers?o de sementes, verificar se a
abund?ncia de recurso alimentar influencia a abund?ncia e a riqueza de morcegos em ?reas de
planta??o de banana, verificar se os morcegos se deslocam entre ?reas de planta??es e
fragmentos florestais e se mant?m fidelidade ? ?rea de captura. Foram selecionadas 12 ?reas
de planta??o do estado do Rio de Janeiro. Mensalmente, entre novembro de 2008 e outubro de
2010, foram realizadas duas noites de coleta, sendo uma em ?rea de planta??o de banana e
outra em um fragmento florestal adjacente. As coletas foram realizadas com redes de neblina,
totalizando 142.560 m2.h de esfor?o amostral. Os morcegos foram identificados,
permaneceram em sacos de pano para obten??o de amostras fecais, e soltos ap?s receberem
marca??o. No laborat?rio, as sementes foram classificadas em morfotipos e contadas. A
disponibilidade de recurso alimentar nas ?reas de planta??o de banana foi estimada atrav?s de
cinco plots de 100 m2 , nos quais era contabilizado o n?mero de bananeiras, infrutesc?ncias e
infloresc?ncias de banana. Um total de 2.369 capturas e recapturas de 27 esp?cies foi
registrado. Nos bananais, foram capturadas 22 esp?cies, sendo quatro exclusivas; nos
fragmentos, 23, sendo cinco exclusivas. A frequ?ncia de captura nos bananais foi maior do
que nos fragmentos. A riqueza, a diversidade e a equitabilidade mostraram-se similares. As
esp?cies significativamente mais abundantes nos bananais foram Artibeus lituratus, Carollia
perspicillata, Glossophaga soricina e Phyllostomus hastatus. A abund?ncia de frug?voros,
nectar?voros e on?voros foi maior em ?reas de plantio, enquanto a de inset?voros foi maior em
?reas de floresta. A riqueza estimada para cada ambiente sugere que os fragmentos florestais
s?o mais ricos do que as ?reas de plantio. Uma an?lise de escalonamento multidimensional
(NMDS) indicou separa??o entre os bananais e os fragmentos florestais baseado no n?mero
de capturas por esp?cie, atrav?s da dist?ncia Bray-curtis. Foram analisadas 1.127 amostras
fecais de 20 esp?cies, que apresentaram sementes de 33 morfotipos de 12 fam?lias de plantas.
Foi poss?vel verificar a presen?a de polpa de banana em amostras fecais de 10 esp?cies. A
riqueza e abund?ncia de sementes dispersadas nos dois ambientes n?o diferiram. No entanto, a
abund?ncia de sementes por amostra fecal foi menor em ?reas de planta??o de banana. A
abund?ncia de Sturnira lilium foi inversamente proporcional ? abund?ncia de bananeiras e
infrutesc?ncias de banana. A abund?ncia de G. soricina, A. lituratus, morcegos nectar?voros e
frug?voros foi diretamente proporcional ? abund?ncia de recurso alimentar. Foram obtidas 102
recapturas de 99 morcegos de 10 esp?cies. As esp?cies mais recapturadas foram C.
perspicillata, A. lituratus e P. hastatus. Vinte e oito indiv?duos transitaram entre os
ambientes, 68 permaneceram no mesmo ambiente da captura e tr?s foram recapturados duas
vezes, uma em cada ambiente. Em todos os casos analisados, a propor??o de indiv?duos
recapturados no mesmo local da captura foi maior do que a propor??o de indiv?duos
recapturados em ambientes diferentes. Em ?reas de planta??o de banana, a ordem Chiroptera
foi capaz de manter uma comunidade diversa, a capacidade de dispers?o de esp?cies pioneiras
de plantas e a capacidade de deslocamento. Esses resultados refor?am o potencial dos
morcegos como regeneradores de habitats modificados pelo homem.
|
Page generated in 0.1237 seconds