Spelling suggestions: "subject:"funds"" "subject:"fundo""
1 |
DIVERGÊNCIAS ENTRE O CIMI E A FUNAI NA REGIÃO DO ARAGUAIATOCANTINS ENTRE 1972-1985.Sales, Orlando Silva 13 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T11:21:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
ORLANDO SILVA SALES.pdf: 3869962 bytes, checksum: f5e36cdfdcd27ba76988f432f1ccaf96 (MD5)
Previous issue date: 2015-03-13 / The present work discusses the of perception changes about indigenist policies over
the twentieth century. Therefore, follow an objective by the changes that have
occurred in the religious middle starting from middle of last century.Trail by stroked
paths since the II Vatican Council that strongly have influenced the Episcopal
Conferences in Latin America. Parallel, provides an analysis of of governmental
indigenist policies during the beginning of the republican regime in Brazil which
defined the modality of the tutelage with the indigenous peoples. For this, crosses the
long path performed by the to the Indians Protection Service (SPI), and the
sustaining arms that indigenist policies, also known as "rondoniano Indigenism". Is
sought at work show The ways, both by the Catholic Church, as by the Brazilian
State in the structuring of speech in defense of the indigenous cause. We seek to
understand the results of a whole process of taking a position in the area of indigenist
policies. On one side, the religious were structuralized around the Indigenist
Missionary Council - CIMI and kept a position for renewal of missionary practices. On
the other hand, the Brazilian political system that has, to suffer hardening with the
advent of civil-military dictatorship, has put in the shock positions defended by the
State, hereinafter represented by FUNAI, successor to the SPI and organ
responsible for indigenous and CIMI tutelage. This latest has become over the
second decade of 1970, the spokesperson of Indian pastoral of the Catholic Church.
The clash between them was felt in the mass media and especially the Parliamentary
Committee of Inquiry - CPI s Indian and of earth, the National Congress. Lastly the
paper will analyze as happened the involvement of the "Church of the Gospel"
together with indigenous issues in the Araguaia-Tocantins region. Thus, will be trying
to understand the structure of regional CIMI with the indigenous peoples and forms of
resistance held in the region on of the border of the expansion fronts. / O presente trabalho discorre sobre as mudanças de concepção acerca da política
indigenista ao longo do século XX. Para tanto, envereda-se pelas transformações
que ocorreram no meio religioso a partir de meados do século passado. Trilha pelos
caminhos traçados desde o Concílio Vaticano II que influenciaram fortemente as
Conferências Episcopais na América Latina. Paralelamente, desenvolve uma análise
da política indigenista governamental durante o início do regime republicano no
Brasil que definiu a modalidade da tutela junto aos povos indígenas. Para isso,
percorre o longo trajeto desempenhado pelo Serviço de Proteção aos Índios (SPI), e
os braços de sustentação dessa política indigenista, também conhecida por
indigenismo rondoniano . Procura-se no trabalho demonstrar os caminhos trilhados,
tanto pela Igreja Católica, quanto pelo Estado Brasileiro na estruturação do discurso
em defesa da causa indígena. Busca-se compreender os resultados de todo um
processo de tomada de posição no campo da política indigenista. De um lado, os
religiosos se estruturaram em torno do Conselho Indigenista Missionário CIMI e
mantiveram uma posição de renovação das práticas missionárias. De outro lado, o
sistema político brasileiro que, ao sofrer um enrijecimento com o advento da ditadura
civil-militar, colocou em choque as posições defendidas pelo Estado, doravante
representado pela FUNAI, órgão sucessor do SPI e responsável pela tutela indígena
e o CIMI. Este último se tornou ao longo da segunda década de 1970, o porta-voz da
pastoral indigenista da Igreja Católica. O embate entre ambos foi sentido nos meios
de comunicação e, principalmente nas Comissões Parlamentares de Inquérito
CPI s do Índio e da Terra, no Congresso Nacional. Por fim, o trabalho irá analisar
como se deu o envolvimento da Igreja do Evangelho junto às questões indígenas
na região do Araguaia-Tocantins. Dessa forma, buscar-se-á entender a estruturação
dos regionais do CIMI junto aos povos indígenas e as formas de resistência travadas
na região diante das frentes de expansão da fronteira.
|
2 |
Colonialismo, território e territorialidade: a luta pela terra dos Guarani e Kaiowa em Mato Grosso do SulCavalcante, Thiago Leandro Vieira [UNESP] 16 August 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2013-08-16Bitstream added on 2014-06-13T19:46:47Z : No. of bitstreams: 1
cavalcante_tlv_dr_assis.pdf: 3381139 bytes, checksum: bc64f4d3f6376f04a34e19b91beb990b (MD5) / Os Guarani e os Kaiowa são grupos indígenas que tradicionalmente habitam a região sul do estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Sua presença na região é anterior à chegada da colonização ibérica no continente (século XVI). Embora tenham tido contato com missionários jesuítas no século XVII, a pressão colonialista se intensificou sobre eles a partir do final do século XIX. Esta tese analisa, sob uma ótica histórica de longa duração, as continuidades e as rupturas observadas em sua territorialidade desde o século XVI até os dias atuais. Além disso, o foco da pesquisa se direciona para o histórico de esbulho territorial enfrentado pelos Guarani e Kaiowa após o término da guerra entre a Tríplice Aliança e Paraguai (1864-1870), bem como à luta destes indígenas para reaver parte de seu território tradicional. A atitude conservadora do Estado brasileiro permite defender a tese de que este é um Estado colonialista, articulado em torno de ideais de discriminação racial, para a negação dos direitos dos grupos indígenas. Nesse contexto, os Guarani e Kaiowa também são prejudicados pelas dificuldades encontradas no acesso à cidadania e pelos altos índices de violência. A análise contempla as histórias singulares de luta pela terra das comunidades das terras indígenas Panambi - Lagoa Rica e Panambizinho. O texto aborda os limites da metodologia adotada pelo governo brasileiro nas demarcações de terras indígenas realizadas entre 1983 e 2007. Por fim, discute-se a assinatura pela Fundação Nacional do Índio de um Compromisso de Ajustamento de Conduta junto ao Ministério Público Federal, no final de 2007, por meio do qual o órgão indigenista se comprometeu a identificar e delimitar as terras indígenas guarani e kaiowa que se encontravam sem nenhuma providência nesse sentido... / The Guarani and Kaiowa are indigenous groups who traditionally inhabit the southern state of Mato Grosso do Sul, Brazil. Their presence in the region predates the Iberian colonization on the continent (sixteenth century). Although they had contact with Jesuit missionaries in the seventeenth century the colonialist pressure intensified on the late nineteenth century. This thesis examines, from a long-term historical perspective, the continuities and ruptures observed in their territoriality from the sixteenth century to the present. Furthermore, the research focus is directed to the historical territorial dispossession faced by the Guarani and Kaiowa after the war between Paraguay and the Triple Alliance (1864-1870), as well as the struggle of this Indigenous to recover part of their traditional territory. The conservative attitude of the Brazilian state allows defending the thesis that this is a colonialist state, organized around racial discrimination ideals due the denial of their rights. In this context, the Guarani and Kaiowa are also hampered due to the high rates of violence and the difficulties in accessing the citizenship. The aim of the analysis was struggle for the indigenous lands Panambi - Lagoa Rica and Panambizinho. The paper discusses the limits of the methodology adopted by the Brazilian government in the demarcation of indigenous lands held between 1983 and 2007. Finally, we discuss the signing by the National Indian Foundation a Commitment Adjustment of Conduct by the Federal Public Ministry, in the late 2007, by which the Indian Agency committed to identify and demarcate the indigenous lands of Guarani and Kaiowa which yet were not taken any measure. We analyze the methodological innovation, as well as the difficulties in achieving these, arising not only from the strong resistance presented by the ruralists, but also the structural problems of the federal agency itself... (Complete abstract click electronic access below)
|
Page generated in 0.0333 seconds