171 |
Avaliação de ataques químicos para determinações geoquímicas por espectrofotometria de absorção atômica / not availableGiuliana Ratti 29 April 1980 (has links)
Uma apreciação crítica de determinações geoquímicas por espectrofotometria dee absorção atômica, comumente obtidass em laboratórios de análises, é feita através do estudo de amostras de solos, sedimentos de corrente, rochas sãs e alteradas. Métodos químicos e geoquímicos de análise são discutidos, justificando a escolha de um ataque total e três diferentes parciais para a determinação do teor de 18 elementos, em uma única solução, freqüentemente estimados em trabalhos de prospecção geoquímica. A exatidão analítica dos ataques totais é investigada através da análise de quatro amostrass de padrões internacionais. A comparação dos resultados obtidos por ataques parciais em relação ao teor total leva à avaliação da eficiência das diferentes extrações, enquanto a reprodutibilidade destas determinações geoquímicas é estudada através das variações apresentadas por replicatas. Análises mineralógicas são feitas para o conhecimento da distribuição dos teores encontrados nos materiais ensaiados, indicando as frações mineralógicas concentradoras de elementos-traços que podem permitir análises individuais, melhorando a qualidade da informação analítica para alguns elementos. / not available
|
172 |
Hidrogeoquímica das águas do Rio Paraguai em Corumbá (Estado de Mato Grosso do Sul): caracteristicas fisicas, fisico-quimicas e quimicas / Not available.Gisela Angelina Levatti Alexandre 20 October 1982 (has links)
Não disponível. / Not available.
|
173 |
Geologia, petrografia e geoquimica de duas suites TTG do dominio norte do complexo campos gerais, sudoeste de Minas GeraisBatista, Marcio Jesus 20 August 2004 (has links)
Orientador: Asit Choudhuri / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-04T00:09:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Batista_MarcioJesus_M.pdf: 4085918 bytes, checksum: ad23fba6bde65a0c9531c66b2ad37ebe (MD5)
Previous issue date: 2004 / Resumo: Na região sudoeste de Minas Gerais encontram-se, no mínimo, duas suítes tonalito-trondhjemito-granodiorito (TIO), no Domínio Norte do Complexo Campos Gerais (CCO), distintas por suas diferenças geológicas, petrográficas e geoquímicas.Estas faixas encontram-se alongadas na direção NW/SE- WNW/ESE. Os contatos entre as duas faixas são todos tectônicos e também com as metaultrabásicas associadas ao Grenstone Belt Mono do Ferro, as quais ocorrem somente na Faixa Serra do Dondó (FSD). A FSD mostra uma variação maior de litotipos, com tonalitos porfiríticos, trondhjemitos, granodioritos, gnaisses granodioríticos, protomilonitos e milonitos. A outra suíte aflora na Faixa Cónego das Almas (FCA), a sul da anterior, com tonalitos não-porfiríticos, acompanhados de migmatitos, granitos e milonitos subordinados. As suítes TTG das duas faixas apresentam padrões e intensidades de deformação distintas: os litotipos da FSD encontram-se mais intensamente deformados em relação às rochas da FCA. Na FSD, há intensa milonitização que reorienta uma foliação mais antiga. Já na FCA as rochas encontram-se incipientemente foliadas, podendo-se observar as características ígneas preservadas.A FSD possui tonalitos portifiriticos, com fenocristais de plagioclásio e titanita euedral, e trondhjemitos, ambos sem magnetismo; na FCA encontram-se tonalitos não porfiríticos, levemente magnéticos, com titanitas subedrais. Quando deformadas as rochas mostram-se como protomilonitos e milonitos; podem possuir segregações de leitos quartzo-feldspáticos, formando os granodioritos e gnaisses granodioríticos na FSD e, na FCA, os migmatitos, estes com estrutura estromática, dobrada e schlieren e granitos. Geoquimicamente, as rochas estudadas são classificadas como suítes TTG, cálcio-alcalinas a cálcicas, metaluminosas a peraluminosas, no campo de médio potássio. Os diagramas de variação de Harker mostram conelações, em geral, boas entre a sílica e os elementos maiores e menores; porém não tão satisfatórias para os elementos traço. Observa-se também um espectro de variação composicional mais expandido nos tonalitos porfiríticos e granodioritos da FSD. Nesta faixa também são observados maiores teores de Fe#, Th, Ce, Nb (exceto amostra 102), Rb, Y; e menores teores de Mg#, Sr e Ga. Nos TTG da FSD, para os mesmos teores de sílica, nota-se que os teores de Fe2O3 MnO, P2O5, Zr, V, Zn , La e, em algumas amostras, de KzO, tendem a ser mais altos e os de AlZO3, NazO e Pb, mais baixos, em relação aos tonalitos não-porflI'Íticos da FCA. As análises de ETR mostram os TIO estudados com forte enriquecimento de ETR leves, e fracionamento dos ETR pesados, embora este fracionamento seja um pouco menos intenso nas amostras da FSD; estas também possuem leve anomalia negativa de Eu e Sr. Já os tonalitos não-porfiríticos da FCA não apresentam anomalia de Eu e possuem um padrão de distribuição na forma de um "taco de hockey". A textura porfirítica encontrada nos tonalitos, o maior espectro de distribuição dos elementos químicos e as anomalias negativas de Eu e Sr das amostras da FSD sugerem uma diferenciação ígnea maior do magma original desta faixa, em relação à FCA. Salienta-se que o comportamento dos elementos está condicionado também às modificações tectono-metamórficas que atuaram sobre os litotipos da FSD, em maior intensidade do que nos da FCA / Abstract: South of Passos and Alpinópolis, in the southwestem region of Minas Gerais, there are at least two tonalitetrondhjemite-granodiorite suites (TIG) associated with the Morro do Ferro Greenstone Belt that is a part of the northern domain of the Campos Gerais Complex (CCG). The two TTG suítes studied here belong to the Serra do Dondó and Córrego das Almas belts that stretch in a NW/SE - WNW/ESE direction. The rocks of these two suites are distinct in their geological, petrographic, and geochemical characteristics. The contacts between the two belts, and also with the metaultrabasic rocks of the volcanic sequence which only occur in the Serra do Dondó (FSD) belt, are always tectonic and fault bounded. The FSD shows a greater variation of rock types, with porphyritic tonalites, trondhjemitos, granodiorites, granodioritic gneisses, protomylonites and mylonites.The second suite, Córrego das Almas (FCA), south of FSD, consists of non-porphyritic tonalites, followed by migmatites, subordinate granites and mylonites. The two TIG suites present distinct features and intensities of deformation: the rocks of the FSD are more intensely deformed in relation to the rocks of the FCA. Whereas the rocks of the FSD were affected by intense mylonitization that reoriented an older foliation, the FCA rocks have incipient foliation and preserved igneous features. The FSD consists of porphyritic tonalites, with phenocrysts of oligoclase and euhedra1 titanite, and trondhjemites, both without magnetism; the rocks in the FCA are nonporphyritic tonalites, slight1y magnetic, with subhedra1 titanites. Protomylonites and mylonites with segregations of quartz and feldspar are frequent in the FSD, forming some of the granodiorites and granodioritic gneisses that occur in stream beds. The FCA has migmatites that are stromatic and folded, and granites with schlieren structure. Geochemically, the studied rocks are classified as TIG suites, calc-alka1ine to calcic, meta1uminous to peraluminous, in the medium potassium field. Harker diagrams bring out good correlations between silica and the major and minor elements; however, for trace elements the correlations are not so satisfactory. An expanded range of compositional variation is also observed for the porphyritic tonalites and granodiorites of the FSD. This group shows higher concentrations of Fe#, Th, Ce, Nb (except sample 102), Rb, Y; and less of Mg#, Mr. and Ga compared to FCA. For some of the rocks of the FSD, for the same silica content, Fe2O3, MnO, P2Os, Zr, V, Zn , La and, in some samples, K2O, tend to be higher, and Al2O3, Na20 and Pb, lower, in relation to the non-porphyritic tonalites of the FCA. REE distribution pattems show strong light REE enrichment and fractionated heavy REE, although this is less intense in the samples of the FSD. The latter also show negative anomalies of Eu and Sr. On the other hand, the non-porphyritic tonalites of the FCA do not present anomalies of Eu and Sr, and their "hockey stick" distribution pattern is typical for Archaean tonalites in general. In clear contrast to the rocks of FCA, the porphyritic texture in the tonalites, the larger variation of the chemical elements, and the negative anomalies of Eu and Sr of the FSD are indicative of igneous differentiation. It should also be mentioned that the behaviour of the elements of the FSD is to some degree due to the tectono-metamorphic modifications that affected these rocks more intensely than those of the FCA. / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
|
174 |
Petrologia e geoquímica dos Granitódes do Complexo de Prata a Nordeste de Monteiro PBde Carvalho Melo, Silvana January 1997 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:07:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo9515_1.pdf: 2024084 bytes, checksum: 9b65394a174c52c8d082ce3177db6734 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 1997 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho compreende o estudo das rochas graníticas do Complexo Prata, localizado a nordeste do município de Monteiro (PB).
O complexo Prata é formado por intrusões em forma de diques e stocks de composição granítica, localmente contendo enxames de enclaves máficos. Diques de dacito e basalto de direção NNE e E-W são observados cortando os granitos e os migmatitos encaixantes da Faixa Pajeú-Paraíba. Os enxames de enclaves máficos são sempre observados próximos as bordas do Complexo, seguindo a direção dos diques de rochas basálticas.
Seis fácies petrográficas foram mapeadas no Complexo Prata: Biotita-senoganito porfiríticos (BSGP), hornblenda-biotita-sieno a monzogranitos porfiríticos (HBSMGP), biotita-sienogranitos (BSG), monzodioritos a quartzo-monzonitos (MQM), dioritos e noritos.
As relações petrográficas revelam uma mineralogia comum, quartzo, plagioclásio, microclina, biotita e anfibólio. Porém a fácies norito apresenta olivina reagindo com o líquido para formar hiperistênio.
Os dados de química mineral revelam que os plagioclásios apresentam uma composição variando de oligoclásio a andesina nas rochas graníticas, os K-feldspatos são basicamente ortoclásios e as biotitas e anfibólios são ricos em ferro.
Quimicamente as rochas do Complexo Prata são metaluminosas a peraluminosas, apresentando altos teores de potássio. Nos diagramas Harker observa-se correlações negativas para TiO2, CaO, MgO, P2O5. Al2O3 Na2O permanecem constantes com o aumento de SiO2. Os teores de Nb (26-46 ppm) e Y (36-61 ppm) são elevados, comparados a média observada em granitos cálcio-alcalinos e de afinidades shoshoníticas na Província Borborema.
Três padrões distintos de ETR normalizados em relação ao condrito são observados no Complexo Prata: os padrões de HBSMGP, BSGP e BSG mostram razoes de ETRL/ETRP elevadas (10 a 40) e profundas anomalias negativas de EU/EU* = 0,33 em média.
Os dioritos e MQM mostram padrões semelhantes aos observados em HBSMGP, BSGP e BSG, porem com anomalias negativas de Eu menos profundas. Os noritos apresentam padrões horizontalizados com pequenas anomalias negativas de EU.
Os Spidergramas normalizados em relação ao manto primitivo mostram três padrões distintos: os padrões dos granitos são fracionados com profundas depressões em Ti e Sr, pequenas depressões em Nb, Y e Ba e picos em Rb, K; os dioritos e MQM são caracterizados por padrões semelhantes aos granitos, porem com depressões menores em Ti e Sr; os basaltos mostram pequenas depressões em Nb, Ti e Sr e os dos noritos mostram profundas depressões em Y, Ti, Zr, Sr e Nb. Os dados petrográficos e geoquímicos indicam que o Complexo Prata foi originado por diferentes magmas, que se misturaram parcialmente durante a ascensão.
A idade isocronica Rb/Sr obtida para o Complexo Prata é de (512 + 30 Ma), junto com as evidências geoquímicas, pode caracterizá-lo como uma intrusão anorogênica.
As evidências geoquímicas e petrográficas do Complexo Prata, associadas às similaridades entre este complexo e outros caracterizados como granitóides do tipo A, sugerem magmatismo tipo A para o Complexo Prata
|
175 |
Geologia e metalogenese da porção meridional do craton Luis Alves-SCFornari, Andre 24 July 2018 (has links)
Orientadores: Alfonso Schrank, Asit Choudhuri / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-24T09:50:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Fornari_Andre_D.pdf: 7420185 bytes, checksum: 6afa272cf461c65237ea5ae53efcbfd1 (MD5)
Previous issue date: 1998 / Resumo: No Cráton Luís Alves, forma identificados dois conjuntos litológicos. Um primeiro, composto pelas Associações Máfico-ultramáfica, Enderbítica e Metassedimentar que sofreu metamorfismo em fácies granulito. O segundo, composto pela Suíte Alcalina Braço do Gavião, Suíte Granítica Pomerode e por diques de hornblenditos, posterior ao evento metamórfico granulítico. A porção ígnea que sofreu metamorfismo de alto grau possui uma bimodalidade composicional: a Associação Máfico-Ultramáfica representa parte de um Complexo Máfico-Ultramáfico estratificado e teve sua evolução por cristalização fracionada de um magma toleiítico, enquanto que a Associação Enderbítica, provavelmente, teve sua evolução a partir da fusão parcial de rochas máficas. No Cráton Luís Alves foram identificados três eventos deformacionais bem marcantes: o primeiro, cisalhante dúctil, é definido por uma deformação progressiva desde condições de fácies granulito até anfibolito, com direções de foliação variando de N30°E a N40ºW. Os mergulhos são variáveis com predomínio para NW. As lineações de estiramento mineral possuem caimentos de 30° até subverti cais, com um azimute preferencial para 310°. O segundo evento deformacional ocorre, em faixas de dois metros de largura, no máximo. Sua direção varia de E- W até N300W com mergulhos de 400NW até subverticais. O terceiro evento deformacional possui caráter rúptil, sendo representado por zonas de falhamentos e fraturamentos com direções preferenciais NNE e N-S. A temperatura do metamorfismo granulítico ficou balizada em torno de 800°C utilizando-se o geotermômetro de Berman (1988) e as estimativas de pressão, utilizando-se métodos gráficos, com curvas experimentais, situaram-se em torno de 5 e 6 kbar. A partir das características observadas na região, tais como: bimodalidade composicional, encurtamento crustal e intercalações tectônicas, sedimentos transportados para a crosta média/inferior e amplo predomínio de enclaves de natureza máfica, sugerimos a junção dos modelos de hot spot e de subducção intra-continental para explicar esta diversidade de características. No Complexo Granulítico de Santa Catarina, à semelhança com outros complexos máfico-ultramáficos do mundo, como Bushveld, por exemplo, os magnetititos estão mineralizados em titânio e vanádio ou representam minérios de vanádio / Abstract: In the Luís Alves Cráton, there are two litological groups. The first is composed of mafic-ultramafic associations, enderbites, and metasedimentary units that have undergone granulite facies metamorphism. The second group is made up of the Braço do Gavião Alkaline Suite, Pomerode Granitic Suite, and hornblendites dikes, postdating the granulite Illetamorphic event. The igneous sequences, that suffered high grade metamorphism, possess a bimodal composition: the mafic ultramafic association represents part of a layered complex which evolved by fractional crystallization of a tholeiitic l11agma, while the enderbitic association probably formed by partial l11elting of mafic rocks. In the study area three deformational events could be identified. The first event developed ductile shear zones, and is caracterized by a progressive deformation frol11 granulite facies to anphibolite facies conditions, with a strike varying from N300E to N400W. The dip of foliation is variable with predol11inance to NW. The stretching mineral lineations dips 30° to subvertical, with a preferential azil11uth of 3 I 0°. The second deforl11ational event has left its mark in strips of two meters width, at the most. Its direction varies of E- W to N300W with a plunge of 400NW to subvertical. The third event is brittle in character, being represented by fault zones and fractures with preferential directions NNE and N-S. The temperature of the granulite metamorphism was estimated around 800°C after the method of Berman (1988), and the pressure was estimated graphicaly at 5 to 6 kb, based on experimental curves from the literature. From the characteristics observed in the area, such as bimodal composition, crustal shortening and tectonic mlxing, sediments transported to middle and lower crust, and wide prevalence of mafic enclaves, we suggest a combination of the hot spot and intra-continental subduction models to explain this diversity of characteristics. As in mafic-ultramafic complexes of the world, e.g. Bushveld, the magnetitites in the Santa Catarina Granulite Complex are mineralized in titanium and vanadium and are potential vanadium ores / Doutorado / Metalogenese / Doutor em Geociências
|
176 |
O Granito Passa Tres, PR e as minerações auriferas associadasPiekarz, Gil Francisco 28 February 1992 (has links)
Orientador : Alfonso Schrank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-14T02:45:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Piekarz_GilFrancisco_M.pdf: 7950363 bytes, checksum: a1fb2a4181c02cef56065ca729cc9588 (MD5)
Previous issue date: 1992 / Resumo: O presente trabalho teve como objetivo central estruturar uma proposta metalogenética para as mineralizações auríferas associadas ao Granito Passa Três. Este corpo granítico compreende uma intrusão mesozonal alongada NE-SW, condicionada a uma zona de cisalhamento transcorrente dextral (ZCT) e com área aproximada de 5 km2. Foi intrusi vo em rochas do Grupo Setuva, fazendo contatos tectônicos com as do grupo Açungui. Dados geoquímicos e petrográficos permitem classificá-lo como um quartzo-sienito pouco evoluído, de filiação shoshonítica, cujas prováveis rochas fonte são ígneas máficas contendo granada. As alterações hidrotermais tardi e pós-magmáticas relacionadas à evolução do granito e das mineralizações incluem: potassificação, filitização, argilização, propilitização e silicificação. Os depósitos auríferos ocorrem na forma de veios de quartzo-sulfetos, alojados em zonas de falhas e fraturas internas ao Granito Passa Três. Ocupam posições sintéticas, antitéticas, extensionais e de pressão com relação à ZCT. A paragênese da mineralização é constituída por quartzo, fluorita, pirita, calcopirita, sulfossal de Bi e Cu e ouro. Este último ocorre no estado nativo, situado em fraturas na pirita. O depósito é classificado como plutogênico com estrito controle tectônico pela ZCT. O ouro foi, provavelmente, incorporado ao granito em elsum estágio de sua evolução magmática, concentrando-se em filões, nos estágios finais de desenvolvimento do sistema alteração-mineralização, em temperaturas e pressões em torno de 265-280°C e 1240 bar, respectivamente / Abstract: The proposition of a metallogenetic model to explain the origin and control of gold mineralization that occurs associated to the Passa Três Granite (PR) is the main aim of this work. This granitic body is believed to be a mesothermal NE-SW aligned intrusion wi th about 5 km2, controlled by a dextral strike-slip fault (ZCT). It has been intrusive into the Setuva Group rocks and shows tectonic contacts with younger Acungui Group. Geochemical and petrographical gathered data led it to be classified as a less evolved quartz-syenite with shoshonitic filiation and whose most probable source were garnetiferous mafic igneous rocks. Late to post-magmatic hydrothermal aI teration connected with granitic evolution and mineralization includes: potassic, phyllic, argilic propylitic and silicic alterations. Gold deposits occur as quartz-sulphide veins filling shear zones and fractures inside the Passa Três Granite. They occupy synthetic, antithetic, extensional and pressure positions in relation to the ZCT. Paragenetic assemblage is made up by quartz, fluorite, pyrite, chalcopyrite, Bi and Cu sulphosalts and gold. The latter occurs in pyrite fractures in native state. The deposit can be classified as plutogenic, with strong tectonic control by the effect of the ZCT. Gold was probably incorporated to the granitic body at some stage of its magmatic evolution, been concentrated in the final steps of the alteration-mineralization system, at temperature and pressure ranges around 265-280°C and 1240 bar, respectively / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
|
177 |
Petrogénesis de Diques Lamprofídicos Postectónicos y su Relación con el Magmatismo Shoshonítico Cretácico de la Formación Barros Arana y el Complejo La Pera, Magallanes, XII Región, ChileAnguita Cari, Nicolás Gonzalo January 2010 (has links)
En el presente trabajo se estudiaron diques de lamprófido aflorando en los alrededores de la Cordillera Sarmiento y Riesco, y rocas basálticas pertenecientes a la Formación Barros Arana y andesíticas que forman parte del Complejo La Pera. El objetivo es, mediante un estudio petrográfico, de química mineral, geoquímico, e isotópico, determinar la petrogénesis de los diques de lamprófido, y estudiar si ellos tienen relación genética con el magmatismo shoshonítico representado por estas rocas volcánicas.
Los diques de lamprófido se caracterizan por sus fenocristales de magnesiohastingsita, diopsido, y cristales fantasmas de olivino, inmersos en una masa fundamental de los mismos minerales más plagioclasa y feldespato potásico, lo que los clasifica como espesartitas. Ellas muestran composiciones básicas a ultrabásicas, con afinidades shoshoníticas, y presentan patrones de Tierra Raras, diagramas multi-elemento y valores de εNdt extremadamente similares, lo que permite afirmar que ellos son cogenéticos entre sí, por lo que conforman una unidad intrusiva nueva, no identificada como tal en la región, que se denomino Diques de Lamprófido Riesco. Ellos forman un enjambre de diques de disposición subvertical y tendencia general E-W, delineando una franja N-S de 80 km de largo, cubriendo un área mínima de 2400 km2.
Fragmentos andesíticos de brechas volcanoclásticas que afloran en el Cabo King presentan fenocristales de bitownita, labradorita, pargasita, magnesiohastingsita y diopsido, puestos en una masa fundamental de los mismos minerales mas feldespato potásico y apatito. Ellos presentan afinidades shoshoníticas y se clasifican como shoshonitas y banaquitas. Estas características, sumado a que sus patrones de Tierra Raras y diagramas multielemento, son idénticos a shoshonitas del estero La Pera, y muy similares a absaroquitas de la Formación Barros Arana, permiten afirmar que ambas son formaciones correlacionables, y corresponden al mismo evento magmático, delineando una franja de magmatismo de orientación NNW-SSE, de ~ 150 km de largo, aflorando 40 km al este de los Complejos Ofiolíticos Sarmiento, Capitán Aracena, conformando junto a los Diques de Lamprófido Riesco la Suite Shoshonítica de Última Esperanza.
Las espesartitas son consideradas fundidos parentales para la Suite de Última Esperanza, mostrando altos contenidos de #Mg, MgO, Cr y Ni y un εNdt ~ + 4.0, lo que indica que representan fundidos primarios. Su altas razones LILE/HFSE y LREE/HREE indican una fuente en el manto litosférico subcontinental de peridotita metasomatizada, enriquecido en elementos incompatibles debido a la incorporación de flogopita y/o anfíbolas en forma de vetillas o diseminadas, en un evento relacionado a procesos de subducción. Distintos grados de fusión parcial y cristalización fraccionada son los procesos que controlan la evolución de la suite shoshonítica.
|
178 |
Geoquimica e impacto ambiental do arsenio no Vale do Ribeira (SP-PR)Silva, Robson Henrique Pinto da 07 November 1997 (has links)
Orientador: Bernardino Ribeiro Figueiredo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-23T23:22:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Silva_RobsonHenriquePintoda_M.pdf: 8917100 bytes, checksum: 1d5ec9a0db33d9b6f09747219eae9b1a (MD5)
Previous issue date: 1997 / Resumo: O Vale do Ribeira, dentro da Faixa de Dobramentos Apiai, comporta depósitos de chumbo e zinco, dos tipos Panelas e Perau, cuja atividade de mineração, durante anos, gerou a contaminação dos sedimentos ativos do rio Ribeira de Iguape que drena a região por arsênio. O objetivo deste trabalho foi entender melhor o comportamento geoquímico do arsênio na gênese e alteração dos minérios de chumbo e zinco do Vale do Ribeira, assim como em sedimentos e águas superficiais sob influência desses minérios. Para isto, com o intuito de reconhecer as fases de arsênio presentes nos minérios, foram utilizados métodos petrográficos óticos e análises qualitativa/quantitativa por microssonda/microscopia eletrônica, além de difração de raios-x. O estudo do impacto ambiental do arsênio foi realizado através de análises químicas por espectrometria de absorção atômica em sedimentos de corrente, coluna de sedimentos e águas superficiais, além de rejeitos de mineração. Os resultados evidenciaram o impacto ambiental do arsênio nos sedimentos de correntes do rio Ribeira de Iguape, tendo as suas concentrações alcançando os níveis mais altos nas proximidades das áreas de mineração. A contaminação dos sedimentos mais recentes da coluna de sedimentos indicou a fonte antropogênica como causa provável. Em adição, teores significativos do elemento, entre outros metais, foram encontrados nos rejeitos de mineração. Nas águas do rio Ribeira os teores de arsênio estiveram abaixo dos limites recomendados. O estudo dos minérios revelou a presença de minerais de arsênio, tais como, arsenopirita e a solução sólida tennantita-tetraedrita, principalmente nos depósitos tipo-Panelas, refletindo uma influência da própria gênese dos minérios. A alteração dos minérios mostrou minerais como piromorfita e óxidos de ferro como prováveis "fixadores" do arsênio. Observou-se também nas rochas encaixantes do minério alteradas uma alta correlação do arsênio com o fósforo. Isto sugere que o arsênio que é eventualmente liberado da alteração de suas fases minerais primárias sofre restrições na sua liberação para o ambiente superficial. Portanto, é possivel que a contaminação por arsênio presente nos sedimentos de corrente do rio Ribeira de Iguape esteja relacionada com a descargas adicionais de arsênio enriquecido nos subprodutos resultantes da atividade de mineração ocorrida na região / Abstract: The sedimentary and volcanic rocks of the Ribeira Valley, in the Apiaf FoId Belt, host a variety of PbZn deposits, which were formed by singenetic (Perau-type) and epigenetic (Panelas-type) models. Long-term mining activities originated a toxic contamination by arsenic in the stream sediments of the Ribeira de Iguape river that drains the region. The purpose of this work was to determinate the geochemical behavior of arsenic in the genesis ore and subsequent supergenic alteration of the Pb-Zn ore bodies of the Ribeira Valley as well as in the stream sediments and surface water in areas adjacent to mineralized zones. The study of the arsenic-bearing minerais ore was carried out by conventional petrography, X-ray diffratometry and qualitative and quantitative analyses using scannig electron microscopy and electron microprobe. The chemical investigation of stream sediments, sediment columns, suface water and mining wastes was performed by using atomic absorption photo spectrometry. The results indicated the contamination of the stream sediments of the Ribeira de Iguape river for arsenic, mainly in sectors close to mining areas. The arsenic concentrations found in the younger sediments of the sediment columns is related to a problable anthropogenic 5ource. In addition, significants concentrations of arsenic, among other metais, were found in the mining and tailings wastes. The concentrations of arsenic in the Ribeira river water were below the recommended limits. The study of the primary ore revealed the presence of arsenic-bearing minerais such as arsenopyrite and the tennantite-tetrahedrite 50lid 5OlOOon, mainly in the Panelas deposit-type. In the supergenic zone comprises piromorphite and iron oxides as the most problable arsenic phases. The wheathered wallrocks are marked by a high correlation between As and P suggesting the existence of chemical restrictions for the liberation of arsenic to the environment. These data indicate that the contamination of the sediments for arsenic in the Ribeira Valley is associated with additional discharge of arsenic rich byproducts derived from the past mining activities in the region / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
|
179 |
A Evolução Geológica e Tectônica do Batólito Pelotas no Rio Grande do Sul / Not available.Ruy Paulo Philipp 24 September 1998 (has links)
O Batólito Pelotas, situado na porção leste do Escudo Sul-rio-grandense, apresenta um arcabouço definido por um expressivo complexo plutônico multintrusivo e polifásico. Possui uma extensão de cerca de 400km e uma largura entre 80 e 120km. O batólito é composto quase totalmente por suítes e plútons de rochas granitóides, sendo reconhecidas ainda exposições de rochas básicas e septos dos metamorfitos encaixantes. Sua evolução temporal de aproximadamente 70 Ma(620-550) é resultante da adição de distintos processos tectônicos. Com base na constituição interna e na subdivisão estratigráfica do batólito, foram individualizadas seis suítes graníticas. Suíte Intrusiva Pinheiro Machado (SIPM), Suíte Intrusiva Erval (SIE), Suíte Intrusiva Viamão (SIV), Suíte Intrusiva Encruzilhada do Sul (SIES), Suíte Granítica Cordilheira (SGC) e Suíte Granítica Dom Feliciano (SGDF). Associados às rochas graníticas da SIV, SIES e SGDF, ocorrem pequenos corpos de rochas ígneas inermediárias a básicas (Diorito Capim Branco, Gabros Passo da Fabiana e outros corpos não denominados). Destaca-se, ainda, a ocorrência de rochas vulcânicas e subvulcânicas ácidas constituindo pequenos platôs de rochas piroclásticas e enxames de diques. A construção definitiva do Batólito Pelotas é o resultado do desenvolvimento de três ciclos magmáticos principais. Esta evolução iniciou com o magmatismo cálcio-alcalino médio a alto-K da SIPM, com a cristalização de uma associação expandida de dioritos a monzogranitos, relacionada ao Neoproterozóico (620 a 605 Ma). Um segundo ciclo magmático, com evolução temporal vinculada ao fim do Neoproterozóico (595-580 ma), é definido pela formação dos granitos sin a tardi-transcorrência (\'D IND.2\'), representados pela SIE, SIV, SIES e SGC. A contemporaneidade da SIV e SIES contrasta com a natureza geoquímica dos seus magmas, que caracterizam uma zonação definida por granitos de afinidade alcalina (SIES), situados mais a oeste, com uma suíte cálcio-alcalina alto-K (SIV) localizada mas a leste. A SGC, de afinidade cálcio-alcalina e natureza peraluminosa, é constituída por leucogranitos a duas micas, gerados por fusão crustal. Um terceiro ciclo magmático é definido pelos maciços graníticos da SGDF e por manifestações subvulcânicas e vulcânicas tardias. Esta última associação, de idade cambriana (570-550 Ma) representa a evolução final do batólito, e se caracteriza por granitos de afinidade cálcio-alcina alto-K, com proporção reduzida de granitos alcalinos. Manifestações de natureza alcalina e peralcalina são representadas por diques riolíticos e pelo Granito Bela Vista. Os dados isotópicos, caracterizados por razões \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT.86\' elevadas e valores de \'\'epsilon\' IND. Nd\' negativos, indicam que as suítes que constituem o batólito foram geradas dominantemente por retrabalhamento crustal, com participação reduzida de material mantélico juvenil. A justaposição destas associações graníticas em grande parte, mantém relações com a formação de extensas zonas de cisalhamento dúctil e rúptil-dúctil. As unidades que compõem o batólito foram afetadas, até sua construção definitiva, por três eventos deformacionais - dois de deformação dúctil (\'D IND.1\' e\'D IND.2\') e um de deformação dúctil-rúptil (\'D IND.3\') A SIPM é afetada pela deformação mais antiga (\'D IND.1\'), caracterizada por zonas de cisalhamento suborizontais, com lineação de estiramento oblíqua indicando movimento de topo para E-SE. As demais suítes foram afetadas somente pelos eventos \'D IND.2 \' e \'D IND.3\' caracterizados pela formação de zonas de cisalhamento dúctil de alto ângulo, com rejeito direcional e deslocamento lateral esquerdo dominante. A evolução estrutural desta região é compatível com um modelo tectônico transpressivo relacionado à convergência oblíqua de placas, ocorrendo um forte encurtamento horizontal, com estiramento vertical no plano de cisalhamento, que propiciou o desenvolvimento de estruturas em flor, positivas (transpressão) ou negativas (transtensão). O modelo transpressivo proposto pode ser dividido em 2 estágios: o primeiro, em que predominaram movimentos suborizontais, e o segundo, onde a movimentação foi direcional. A passagem de um estágio para o outro pode ser explicada através da partição da deformação, implicando a mudança do quadro cinemático regional, onde a ascensão dos magmas graníticos seria favorecida pela componente vertical induzida pela transpressão. Neste sentido, os magmas graníticos ascendem na crosta e são simultânea ou posteriormente deformados num regime com predominância de movimentação transcorrente. / The Pelotas Batholith, situated in the eastern part of the Sul-rio-grandese shield, is a 400 km long, 80-120 km-wide framework of multi-intrusive, poliphasic plutonic rocks. It is mostly constituted by granitic plutons and suites, with minor occurrence of basic rocks and remnants of metamorphic host rocks. The time span of 70 Ma (620-550 Ma) involved in its evolution results from successive and distinct tectonic processes. Based on its internal constitution and stratigraphy, six intrusive suites have been described, namely the Pinheiro Machado Intrusive Suite (PMIS), the Viamão lntrusive Suite (VIS), the Encruzilhada do Sul Intrusive Suite (ESIS), the Cordilheira Granitic Suite (CGS) and the Dom Feliciano Granitic Suite (DFGS) Associated with granitic rocks from the Viamão, Encruzilhada do Sul and Dom Feliciano suites, small intrusions of basic to intermediate rocks have been described (the Capim Branco Diorite, Passo da Fabiana Gabbros and other non-denominated intrusions). Aditionally, acid volcanic and subvolcanic rocks are found as small, pyroclastic rock plateaus and dike swarms. The final assembly of the Pelotas Batholith results from three main magmatic cycles. The first one is related to the Neoproterozoic (620 to 605 Ma), represented by the medium to high-K, calc-alkaline magmatism which formed the PMIS through the crystallization of an expanded association of diorites to monzogranites. During the second magmatic cycle, referred to late Neoproterozoic (595-580 ma), syn-to late-transcurrence (\'D IND.2\') granites have formed, which are represented by the Erval, Viamão, Encruzilhada and Cordilheira suites. The contemporary character of the Viamão and Encruzilhada suites, as opposed to the contrasting geochemical nature of their magmas, establishes a zonation from calc-alkaline affinity granitoids (ESIS) in the west to a high-K, calc-alkaline magmatism (VIS) in the eastern part of the batholith. The Cordilheira Granitic Suite, of calc-alkaline affinity and peraluminous nature, is constituted two-mica leucogranites attributed to crustal-melting processes. The third magmatic cycle is represented in the granite massives of the Dom Feliciano Granitic Suite and late volcanic to subvolcanic episodes. This association, of cambrian age (570-550 Ma), reflects the final evolution period of the batholith, and is composed of high-K, calc-alcaline rocks, with minor amounts of alkaline granitoids. Alkaline and peralkaline terms are represented by the Bela Vista Granite and rhyolite dikes. Isotopic data, namely high \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT.86\' rations and negative \'e IND. Nd\' values, indicate that the granitic suites which constitute the Pelotas Batholith have originated mainly though crustal reworking, with minor participation of mantelic sources. The successive emplacement of granitic rock associations is largely related to the activity of extensive, ductile to brittle-ductile shear zones. The constituent suites within the batholith have been aftected by three successive deformational events, from which the first two are ductile (\'D IND. 1\' and \'D IND. 2\') and one is ductile-brittle to brittle (\'D IND. 3). Granitoids from the Pinheiro Machado Intrusive Suite register the oldest deformation event (\'D IND.1\'), which is characterized by flat-lying shear zones with oblique stretching lineations indicating top-to-ESE movement. The remaining suites have been subjected only to \'D IND.2\' and \'D IND.3\', with the formation of steeply-dipping, left-lateral strike-slip shear zones. The structural evolution determined for this region is compatible with a transpressive tectonic model related to oblique plate convergence, giving rise to horizontal crustal shortening and vertical stretching within the main shear plane, thus developping positive (transpressive) and negative (transtenssive) flower structures. The proposed transpressive model may be further dismembered in two stages, the first being dominated by subhorizontal movements and the last by directional ones. The transition from one stage to another may be attributed to deformation partitioning, implying a change in the regional kinematic picture, where the ascention of granitic magmas would be favoured by the vertical component induced by transpression. The granitic magmas would then ascend through the crust and be simultaneous or subsequently deformed in a dominantly transcurrent regime.
|
180 |
Estudo sedimentológico e geoquímico do permo-triássico da Bacia do Maranhão / Not available.Armando Márcio Coimbra 18 November 1983 (has links)
A Bacia do Maranhão, também chamada Bacia do Parnaíba ou Meio Norte, ocupa uma área de aproximadamente 600.000 Km2 e abrange quase toda a superfície dos Estados do Piauí e Maranhão e parte dos Estados de goiás e Ceará. É essencialmente uma bacia paleozóica, cujos sedimentos atingem espessura máxima de 3.000 metros, dos quais 2.500 metros correspondem a sedimentos paleozóicos. O Permo-Triássico desta Bacia, objeto de estudo deste trabalho, é representado pelas Formações Pedra de Fogo, Motuca e Sambaíba. O estudo integrado de diferentes critérios sedimentológicos e geoquímicos (análise granulométrica, conteúdo mineralógico das frações leve, pesada e argila, estudo geoquímico e isótopo, análise petrográfica e determinação de paleocorrentes deposicionais) propiciou, além da caracterização das unidades acima citadas, a identificação dos ambientes geradores destas rochas e ainda uma análise do comportamento tectônico da Bacia nesta época. A sedimentação inicia-se sob condições continentais (flúvio-lacustre e eólica) e marinha epicontinental sob condições de aridez climática durante a deposição da Formação Pedra de Fogo. A regressão do mar permiano e aumento da aridez climática levam à deposição dos \"red beds\" da Formação Motuca, onde as intercalações de evaporitos são respostas aos mares interiores remanescentes. No Triássico, sob condições nitidamente continentais áridas, ocorre a deposição dos arenitos eólicos das antigas dunas do deserto Sambaíba, sob influência a de paleoventos oriundos de leste. Associado a esta evolução, temos o aparecimento da feição tectônica positiva, definida neste trabalho e chamada de arqueamento de Alto Parnaíba. Tal arqueamento, inexustente antes do Permiano, tem, neste período, influência discreta na sedimentação da Formação Pedra de Fogo, aparecendo como área menos negativa, separando as fácies de origem continental das de origem marinha litorânea. Durante a sedimentação da Formação Motuca, esta feição adquire caráter nitidamente positivo, limitando a deposição desta unidade apenas ni setor norte da Bacia. Esta feição positiva, adquirindo característica de sela, influiu no padrão regional dos paleoventos triássicos, formadores das areias da Formação Sambaíba. / The Maranhão Basin, also Known as the Parnaíba or Meio Norte Basin, occupies an area of approximately 600,000 Km², covering the States of Piauí and Maranhão almost entirely and parts of the States of Goiás and Ceará and Ceará as well. It is essentially a Paleozoic basin with a maximum thickness of 3,000 m, of which 2,500 m represent Paleozoic strata. The Permo-Triassic of this basin, the object of this thesis, is represented by the Pedra de fogo, Motuca, and Sambaíba Formations. The integrated study of sedimentologic and geochemical criteria (grain-size analysis; mineral content of the light , heavy, and clayey fractions; petrographic analysis; and paleocurrent determinations) have permitted not only the characterization of these formations and their depositional environments but also the analysis of the tectonic behaviour of the basin during this time. Sedimentation of the Pedra de Fogo Formation began under continental (fluvial-lacustrine and eolin) and epicontinental marine conditions within an arid climate. The withdrawal of the Permian sea and the increased aridity of the climate led to the deposition of the red-beds and intercalated evaporates (deposited from the waning inland seas) of the Motuka Formation. In the Triassic, eolian arenites of the Sambaíba Formation were laid down as desert dunes under distinctly arid, continental conditions by paleowinds coming from the east. Associated with this geological evolution, a positive tectonic feature appeared in the Permian which is herein defined and denominated as the Alto Parnaiba Arch. This arch exerted a mild influence upon sedimentation of the Pedra de fogo formation, separating the continental facies from the shallow marine facies. During the sedimentation of the Motuca Formation, this feature acquired a distinctly positive character, thereby limiting deposition of this unit to the northern portion of the basin and,during the Triassic, influencing the regional pattern of the paleowinds responsible for depositing the Sambaíba Formation.
|
Page generated in 0.0463 seconds